Hybrid: Um demônio em Beacon Hills escrita por LadyWolf


Capítulo 20
O Jogo de lacrosse


Notas iniciais do capítulo

TRETAS GRÁTIS PRA TODO MUNDOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Fala aí, pessoal. Tudo bom com vocês?
Aqui está mais um capítulo ♥33
Nos vemos nas notas finais, ok?



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 Finalmente o dia da minha primeira partida de lacrosse havia chegado. Eu estava no quarto terminando de arrumar minha mochila ansiosa e também um pouco assustada com o que tinha por vir. Poderia ser uma noite de glória ou uma das piores tragédias que vivenciei na vida.

 Proteções, taco, toalha... Já havia colocado tudo dentro da bolsa. Agora só faltava o mais importante: o uniforme. Ele estava sobre a cama novinho e muito bem passado. Os números zero e sete e o sobrenome Winchester se destacavam em cor branca sobre a cor vinho da camisa.

 Terminei de colocar as roupas na mochila. Já estava quase na hora de sair. Vesti o moletom do time de lacrosse por cima do top preto e fui para frente do espelho. O cabelo preso em duas tranças estilo boxeadora, a maquiagem bem simples. É, eu estava pronta. Peguei a bolsa e desci para a sala.

 – Amanhã? Posso ver. Ok, eu ligo pra confirmar. – disse tio Dean no telefone. – Também estou ansioso pra te ver. Até mais, baby. – ele desligou.

 – Quem era? A Braeden? – perguntei curiosa.

 – Sim, era a Braeden. – respondeu guardando o celular no bolso. – Se tudo der certo hoje amanhã vamos sair amanhã.

 – Tio Dean tá namorando. Tio Dean tá namorando. – cantarolei brincando.

 – Dean está namorando? – perguntou papai descendo as escadas com uma mala.

 – O que? Não! Nós só nos vimos uma vez e... – ele olhou para nós dois e suspirou. – Come on!

 – É só brincadeira, tio. – falei indo até a porta. – Bem, estou indo para a escola.

 – Nós também já vamos. – disse meu pai. – Temos que fazer as armadilhas. E público é o que menos queremos.

 – Vamos logo então. – disse o homem emburrado pegando as chaves sobre a mesinha de centro e saindo pela porta.

 – E o Cas? – perguntei indo logo atrás dele.

 – Vamos encontrá-lo lá. – respondeu papai.

 Nós três saímos de casa e entramos no Impala 67. Meu pai e tio no banco da frente e eu no banco de trás, como sempre. Em poucos minutos chegamos à escola e tivemos que nos separar. Eles foram desenhar símbolos com tinta vermelha por aí e eu fui para o vestiário. Já estava terminando de vestir as proteções quando Olívia entrou pela porta.

 – Hey, chegou cedo. – disse a garota de cabelos verdes.

 – Oi, Livy. – falei sorrindo. – Fiquei com medo de me enrolar com a armadura.

 – Ah, nem me fala. Eu sempre me enrolo. – ela colocou a bolsa sobre o banco e tirou a blusa. – Então, pronta para o seu primeiro jogo?

 – Estou um pouco nervosa, mas acho que vou me sair bem. – respondi me levantando e indo caçar o uniforme na bolsa.

 – Você vai tirar de letra. – falou sorrindo. – Agora vamos nos arrumar logo porque daqui a pouco o treinador Finstock aparece aqui chamando para a reunião.

 – Reunião? – perguntei.

 – É, ele sempre faz uma reunião no vestiário masculino antes do jogo. É meio que um ritual, sabe?

 – Entendi. – disse pondo a blusa.

 E não deu outra. Cerca de dez minutos depois o treinador bateu na porta nos chamando para ir ao vestiário masculino. Olívia e eu colocamos nossas bolsas no lugar, pegamos os capacetes e tacos e fomos lindas e belas encontrar com os garotos. Para a nossa felicidade, alguns ainda estavam sem camisa.

 – Fala aí, Emily. – disse Leon me dando um tapinha no ombro.

 – Hey, Leon. Liam. – falei olhando os dois garotos.

 – Senhoras e senhores, um minuto de atenção. – disse Finstock. Mas como quase ninguém deu atenção ele resolveu apitar. Se eu sofri com aquilo, imagina os lobisomens. – Assim é melhor. Bem, esta noite teremos a nossa primeira chance em muito tempo de vencer um jogo no campeonato. Como vocês sabem, enfrentaremos o Colégio Collins, um velho adversário de Beacon Hills. Sim, eles nos derrotaram no ano passado, mas agora não vamos deixar passar! É a nossa chance de esfregar a cara daqueles mauricinhos na grama. Então vamos com força total! E não se esqueçam, passem a bola para a Winchester. Ela é a nossa galinha dos ovos de ouro. VAI BEACON HILLS! – todos gritamos animados. Iríamos vencer a todo custo.

 Olívia, os dois rapazes e eu resolvemos ir para o banco enquanto os outros garotos terminavam de se arrumar. Dei uma olhada na arquibancada e não havia nenhum sinal de papai, tio Dean ou Derek. Eles deveriam estar terminando de montar as armadilhas em algum lugar da escola. Porém Mason estava lá, aparentando estar melhor da catapora.

 – Hey, Mason! – disse Liam acenando para o rapaz que veio em nossa direção.

 – Fala aí, pessoal. – falou com sorriso no rosto.

 – Como você tá, cara? Liam nos disse que você estava com catapora. – disse Leon.

 – Ah, eu tô legal. – respondeu. – Segunda-feira eu já volto pra escola.

 – E nós vamos estar te esperando, irmão. – disse Liam dando um tapinha no ombro do mesmo.

 – Hey, Emily, então realmente você está no time.

 – Meio que obrigada pelo Finstock, mas estou sim. – disse rindo.

 – Dê o seu melhor, ok? Vamos ver se com uma vitória o Finstock não sossega o facho.

 – Ah, tomara que ele fique mais calmo mesmo porque essa semana ele estava o cão chupando manga. – falou Leon de braços cruzados.

 – Liam! – disse uma garota de cabelos castanhos e olhos bem escuros se aproximando.

 – Hayden! – Liam a abraçou por cima da grade e o deu um selinho. Em seguida ele olhou para mim percebendo estar perdida. – Ah, essa é a minha namorada, Hayden.

 – Ah, então essa é a famosa Hayden? – perguntei sorrindo.

 – E você deve ser a Emily. – disse estendendo a mão para mim. – Prazer em conhecê-la.

 – O prazer é todo meu. – falei apertando sua mão.

 – Ain, amorzinho, senti tanto a sua falta. – disse ela voltando a abraçar Liam.

 – A semana foi difícil com o jogo de lacrosse e o Derek no meu pé, mas finalmente estamos juntos. – disse ele a beijando novamente.

 – Falando no demônio... – disse Leon indicando uma direção com a cabeça.

 Derek, papai, tio Dean, Castiel e Talita chegavam a arquibancada. Antes que pudesse ir falar com eles a música que estava tocando parou e os locutores começaram o seu discurso. Papai fez apenas um sinal discreto de positivo, como forma de dizer que estava tudo preparado para um possível ataque de demônios e weredemons. O xerife Stilinski, Stiles e o diretor Argent chegaram logo depois.

 Os rapazes e eu voltamos para o banco. Estava na hora da apresentação das líderes de torcida e os mascotes das escolas. Muita música, danças e acrobacias, até que finalmente o campo foi esvaziado. Os dois times foram chamados para o centro do campo de lacrosse. O grande momento tinha chegado.

 – Quero um jogo limpo, ok? – disse o juiz para Liam e o garoto do Colégio Collins. Eles seriam os que disputariam a bola no início do jogo. O juiz apitou e lançou a bola para o alto iniciando o jogo.

 – VAI LIAM! – ouvi Talita gritar.

 Liam pegou a bola com seu taco e saiu correndo. Seu primeiro lançamento foi para Olívia, que pegou a bola e correu pelo campo pronta para passá-la para outra pessoa quando foi surpreendida por um garoto Collins que a roubou. Ele driblou várias pessoas e quando ia lançar a bola em direção a rede o goleiro pegou a bola habilidosamente.

 – Eu não entendo. – disse Castiel assistindo o jogo confuso. – Qual o objetivo de ficar jogando a bola um para o outro?

 – Ganhar o jogo, talvez. – respondeu Derek.

 – Não faz sentido.

 – Cas, é lacrosse, não precisa fazer sentido. – disse tio Dean.

 O goleiro lançou a bola e Leon a pegou em cheio. Ele correu pelo campo e a passou para um outro rapaz, que veio correndo em minha direção e a jogou para mim. Eu peguei a bola sem muita dificuldade, mas na hora de correr minhas pernas tremeram. Três garotos do Colégio Collins vieram em minha direção prontos para me esmagar quando finalmente reagi e lancei a bola, abrindo o placar do jogo. A torcida foi a loucura.

 – E Winchester marca o primeiro ponto para Beacon Hills. – disse um dos locutores.

 – Essa é a minha garota! – disse papai.

 – VAI EMILY!!!! – berrou Talita.

 – Arrasa, Emily! – gritou Mason.

 – Muito bom, Winchester. – disse o treinador me puxando em um canto do campo. – Agora vá lá e acabe com eles!

  – Pode deixar, treinador. – falei.

 Liam e o garoto do Colégio Collins voltaram para o centro do campo e mais uma vez a bola foi lançada. O jogo correu muito bem. Beacon Hills havia marcado vinte e cinco pontos enquanto Collins, vinte e quatro. Faltava apenas doze segundos para o fim da partida. Era vencer ou empatar.

 Olívia lançou a bola para mim e eu saí correndo em direção ao gol. Como um tiro a esfera branca foi lançada contra a rede, acertando-a e marcando o ponto da vitória. Em uma fração de segundos os rapazes me ergueram e todos gritavam o meu nome.

 Uma alegria intensa tomou conta do meu ser. Eu não acreditava que eu, Emily Winchester, a isolada Emily Winchester estava sendo homenageada por aquela quantidade de pessoas. É, realmente agora eu me sentia alguém importante.

 Mas aquele momento de alegria não durou muito. A atenção de todos foi voltada para a cabine da locução, onde o microfone fez um chiado alto e logo em seguida ouviu-se uma voz masculina com um sotaque bastante familiar.

 – Ladies and gentlemen, boa noite. Desculpem atrapalhar a sua diversão. Eu me chamo Crowley, mas sou mais conhecido por aí como o Rei do Inferno. Mas vocês devem estar se perguntando “o que o Rei do Inferno, um homem tão importante e bonitão, está fazendo nessa pequena cidade chamada Beacon Hills?”. Eu vim ajudar meus novos amigos a fazerem a sua vingança contra aqueles de destruíram a Besta de Gévaudan. – naquele instante ouviu-se barulhos altos de passos e rosnados. – Ah, devem ser eles. Amigáveis, não? Bem, vamos começar a brincadeira.

 Crowley estalou os dedos e desapareceu. Fumaças negras vieram pelos céus aos montes e começaram a entrar nos corpos de diversas pessoas, inclusive dos jogadores. E um deles foi Olívia, que logo ficou com sorriso maligno e os olhos negros. Eram demônios.

 Para piorar mais ainda a situação, dois weredemons apareceram ao lado da arquibancada. Um deles arrancou um pedaço de ferro como se fosse nada e o lançou longe. As pessoas começaram a correr e a gritar desesperadas. O circo estava armado.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Podem falar comigo, eu não mordo ;.;
Se não quiserem mandar a opinião de vocês podem me chamar por mensagem privada que eu respondo com todo o amor do mundo. Quero conhecer vocês, meus leitores! Não tem graça ter um público e não saber o que ele pensa.
Então comentem e mandem mensagens, vão fazer uma escritora feliz ♥