Hybrid: Um demônio em Beacon Hills escrita por LadyWolf


Capítulo 21
Tretas no campo de lacrosse


Notas iniciais do capítulo

Olá, povo brasileiro (tem gente de outros países aqui??)! Tudo bom com vocês?
Como foi a semana? Estão assistindo as Olimpíadas?
Bem, aqui está mais um capítulo de Hybrid prontinho.
Pequeno, mas cheio das tretas prometidas :3



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 Uma mulher teve o pescoço quebrado por um demônio sem esforço nenhum. O desespero tomou conta do campo de lacrosse. As pessoas da arquibancada começaram a correr de um lado para o outro tentando fugir do terrível espetáculo que viam acontecer diante de seus olhos.

 Os olhos de Talita mudaram de verdes para um amarelo vivo e ela rosnou com a boca cheia de grandes dentes afiados para os weredemons. Claramente ela estava muito irritada com a situação e não conseguia segurar seus instintos.

 – Talita, acalme-se! – Derek pôs a mão sobre o ombro da garota.

 – Vamos fazer de acordo com o que combinamos, ok? – disse papai.

 – Ok. – falou o Hale. Seu rosto havia se modificado para algo que parecia um focinho e seus olhos brilhavam em um vermelho intenso.

 – Vocês três – tio Dean apontou para Stiles, o xerife e o diretor Argent. – Tirem as pessoas daqui em segurança. Nós vamos dar cobertura. Ah, isso pode ajudar. – ele jogou uma das armas de água para Stiles que a pegou um pouco confuso. – É água benta, funciona contra demônios.

 – Certo. – falou o Argent pegando sua arma.

 – Stiles, vamos! – exclamou o xerife Stilinski.

 – Alcateia, vamos! – Derek uivou. Liam e Leon automaticamente também se transformaram e todos os lobisomens partiram para cima dos weredemons com força total.

 Os Stilinski e o Argent tentavam guiar as pessoas para fora do campo em meio a confusão. Porém muitos eram atacados pelos demônios e acabavam se ferindo. Stiles começou a atirar água nos mesmos tentando afastá-los, mas mesmo assim muitos resistiam e continuavam a atacar.

 Porém eles não esperavam uma interferência divina. Castiel abriu suas grandes asas e emitiu sua luz celestial para cima dos demônios que recuaram imediatamente assustados com tal poder.

 Enquanto isso papai arrumou uma brecha e correu para a cabine de locução para ver como estavam os locutores depois da visitinha de Crowley. E eu já ia me preparar a ajudá-los quando ouvi uma voz feminina falar atrás de mim.

 – Ora, ora se não é a famosa híbrida. – quando me virei dei de cara com Olívia, que agora não era mais a minha amiga e sim um demônio. – Você é uma lenda no Inferno.

 – Quem é você? – perguntei.

 – Meu nome não interessa. – disse com um sorriso irritante no rosto.  – Esse corpo é da sua amiga, não é? Qual o nome dela mesmo? Olívia? Um ótimo corpo... Eu faria muitas coisas com ele.

 – Cala a boca! – disse correndo para jogá-la no chão, mas fui lançada contra a parede e acabei ficando presa. O demônio se aproximou de mim.

 – Pensei que “a híbrida” fosse mais interessante. Mas vejo que não passa de uma garotinha impulsiva. – ela segurou meu rosto com força e cuspiu. – Desprezível.

 Naquele instante fiquei com muita raiva. Já não me lembrava mais nem que aquele corpo era de uma amiga, só queria acabar com aquele demônio desgraçado. Somente com a força do pensamento o lancei longe e fui em direção ao mesmo com a faca apontada para o pescoço dele.

 – Quem é desprezível agora!? – falei com a voz firme.

 – Sabe que se fizer isso a sua amiga morre né? – disse o demônio sorrindo.

 – E eu não tô nem aí. – enfiei a faca no coração daquele desgraçado, mas quase que no mesmo instante fui atingida por um tiro na barriga.

 Olhei para o lado e vi uma mulher negra com uma arma de alto calibre em mãos se preparando para atirar novamente. Corri em direção a ela furiosa pronta para matá-la. Com quem ela achava eu estava se metendo? Preparei para acerta-la com a faca, mas tio Dean entrou na frente me fazendo parar.

 – Emily, não! É a Braeden. – disse entre nós duas. – Braeden, essa é a minha sobrinha, ela não é inimiga.

 – Dean, ela matou uma pessoa! – disse ainda apontando a arma para mim.

 – Emily! – gritou papai correndo em minha direção. – Ai, meu Deus. Você está sangrando. Temos que levá-la para o hospital!

 Naquele instante voltei a mim e percebi que o ferimento causado pela bala doía muito. Para completar estava perdendo muito sangue, o que não era nada bom. Olhei a volta um pouco confusa e vi o corpo de Olívia no chão todo ensanguentado, Castiel segurando os demônios, os lobisomens lutando contra os weredemons...

 – Emily, você está bem!? – perguntou Derek desviando do golpe do weredemon.

 E depois disso eu só consegui ouvir um bando de pessoas falando meu nome. “Emily, Emily, Emily, Emily, Emily”. Soltei um berro e saí correndo dali totalmente atordoada. Eu não podia acreditar que tinha matado alguém a sangue frio. E o pior, não era qualquer pessoa, era Olívia. Minha amiga! Isso mesmo, eu matei uma amiga sem pensar duas vezes.

 Finalmente a face do demônio está começando a se mostrar e aquilo me deixava bastante assustada. Estava me transformando no monstro que sempre temi ser. Qual seria o próximo passo? Matar meu próprio pai? Tio Dean? Derek? Era uma questão de tempo até isso acontecer.

 Corri para dentro da escola sem olhar para trás e entrei em uma sala de aula vazia e escura. Sentei-me no chão no fundo da sala se afogando em lágrimas de dor. O que seria de mim daqui para frente? Nunca mais poderia olhar no rosto de meus pais que sempre confiaram que eu não faria mal a ninguém.

 Estava tudo acabado. Porém eu sabia muito bem que aquela bala não faria nenhum efeito grave em meu corpo, afinal, eu sou meio demônio. Mas eu tinha que retirá-la antes que aquele ferimento cicatrizasse para que não desse problemas mais tarde.

 Tirei a camisa do time agora toda manchada de sangue e encarei o ferimento. Aquilo estava bem feio, mas tinha que fazê-lo. Tirei as luvas, levei a mão até o ferimento, respirei fundo e comecei a cutucá-lo a fim de tirar a bala.

 A dor que sentia era infernal, mas eu não podia gritar porque alguém poderia vir atrás de mim. Depois de muito esforço finalmente consegui tirar a bendita bala... de prata. Parece que não são só os metamorfos e lobisomens que tem problemas com esse metal.

 – Prata? Isso para um híbrido é meio doloroso. – ouvi uma voz dizer. Levantei o rosto ofegante e vi Crowley sentado na mesa do professor.

 – O que você quer? – perguntei pegando a faca no chão enquanto morria de dor. – Já não fez estrago demais hoje?

 – Emily, Emily... – disse se levantando e vindo em minha direção. –Você parece bastante com a sua mãe.

 – Não me compare com aquela vadia. – tentei me levantar, mas não consegui.

 – Está bem, está bem. – Crowley agachou na minha frente e eu comecei a ver tudo cinza. – Esse machucado deve estar doendo, não é? Foi a namorada do seu tio Esquilo quem fez?

 – Sai de perto de mim ou eu te mato! – falei erguendo a faca.

 – Você nem consegue se levantar, quanto mais matar o Rei do Inferno.

 – Cala a boca! – disse tentando me levantar mais uma vez em vão. – Inferno!

 – Emily, eu sei que isso está doendo. Então deixe-me ajudá-la e... – antes que ele pudesse terminar de falar acabei desmaiando de dor. – É, até que foi fácil.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Comentem ♥

AVISO:
Com o fim das Olimpíadas e supostamente da greve da minha faculdade, provavelmente semana que vem eu volto as aulas.
E isso significa que eu provavelmente vou postar capítulo novos com maiores intervalos de tempo.
Mas fiquem tranquilos, ok? Eu não vou abandonar a história.
Posso demorar três meses pra postar, mas eu posto u-u'
Então não abandonem a fanfic, ok?
Amo vocês ♥