Um amor Silencioso! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 6
Uma ausência sonora!


Notas iniciais do capítulo

Primeiro queria pedir desculpas pela demora, mais as coisas estão fora do controle aqui em casa, é como e uma manada de Unicórnios raivosos estivesse passando em minha vida e tentando levar tudo com eles! Mais desculpas a parte!
Queria agradecer a todos os leitores que se juntaram aos antigos e a todo o amor e carinho nos comentários! Vocês são uns lindo e lindas!
Sem mais delongas uma boa leitura!



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O dia estava ensolarado mamãe decidira passar a tarde na praia, ela planejou isso a semana toda, então no domingo ela acordou cedo e radiante como o sol e acordou eu e meu irmão e fez papai sair da cama mesmo reclamando. Arrumamos sanduiches e frutas, suco e tudo o mais para um lanche.

Papai e Alex arrumaram as cadeiras de praia, guarda sol, toalhas e protetor para todos no carro, estávamos nos divertindo e riamos bastante.

— Meninos quando chegarmos lá, lembrem-se não vão muito fundo, não saiam de nossas vistas e o mais importante não esqueçam do protetor solar.

— Sim mamãe! _ digo sorrindo e corro para o carro.

— Cuida de seu irmão!

— Sim eu cuidarei. _ Alex respondeu com um sorriso meio torto.

Eu tinha onze anos e meu irmão dezesseis, ele era alto pra idade e muito inteligente também as meninas ficavam atrás dele o tempo todo no colégio e mamãe sempre dizia pra ele escolher uma boa moça para namorar e casar e ter filhos, sempre achei a ideia muito estranha, porque alguém na idade dele já estaria pensando em ter filhos, mais nunca me envolvi.

Eu sempre fui um garoto magricela e que pouco era notado na escola, meus pais não tinham um preferido tratavam meu irmão e eu iguais, mesmo amor, mesmo carinho. Eles eram pais amáveis. Papai era alto com cabelos e olhos escuros, magro não como eu ele era mais entroncado, tinha uma voz grave e quando falava ele era notado. Ele era médico e um bom medico pelo que eu ouvia os parentes falando. Mamãe era alta e jovial, cabelos longos e castanhos, corpo bem definido e dava aula no colégio de Alex, a voz dela era agradável e seus alunos a amavam.

Minha família era uma família feliz, tínhamos um cachorro, dois pássaros e um camundongo branco. Sempre saiamos para acampar e para a praia sempre que sobrava um tempo, também íamos a teatro de peças infantis e cinema com eles, íamos a casa de nossos avós e fazíamos churrasco de aniversario em vez de festa.

Mais tudo estava prestes a mudar aquele fim de semana, a descida para a praia foi calma e confortável. Cantamos músicas felizes e demos muitas risadas. O dia estava ensolarado e a viagem era de três horas até o mar. Chegando lá foi tudo muito divertido eu corri para o mar e me joguei nas ondas, minha mãe havia posto aquelas boias de braço que são horríveis e feias, mais eu era uma criança e aquilo não importava.

Meu irmão veio atrás e brincamos com uma bola e corremos na praia, depois paramos para comer e ficamos com nossos pais, fizemos castelos na areia e enterremos Alex, o dia passava rápido e com ele o clima mudava depressa. A praia estava bem vazia e ouvi alguns banhistas dizendo que marcava um temporal para mais tarde, porém o sol e o céu azul desmentiam isso.

No fim da tarde arrumamos nossas coisas e iniciamos o retorno, o tempo havia mudado drasticamente, nuvens escuras se acumularam no céu o sol desapareceu por completo e com menos de meia hora de viagem estávamos sobre um temporal.

A estrada estava deserta e a tempestade evoluía, os para-brisas se agitavam loucamente e eu estava assustado, ouvíamos e víamos relâmpagos e trovoes no céu eu choramingava e Alex me confortou, disse que ficaria tudo bem, mamãe e papai conversavam no volante, o temporal parecia só aumentar, o rádio tocava baixinho uma música que era sucesso na época. Papai estava cogitando parar e esperar o temporal diminuir, a velocidade era constante tentávamos avançar o quanto podíamos, mamãe insistia em seguir em frente.

Tudo foi muito rápido não consigo me lembrar dos fatos, um clarão de luz, um zumbido estranho no fundo dos ouvidos, alguém estava gritando o carro não estava mais na estrada, a chuva entrava e não sei o que estava acontecendo apenas tinha vislumbres curtos então apaguei.

Quando acordei minha boca tinha um gosto estranho, eu estava em uma cama de hospital, podia notar pelo silêncio ao meu redor, haviam duas pessoas no quarto, a luz incomodava meus olhos, minha língua parecia grossa e pesada, queria pedir agua mais antes olhei ao redor, não via meus pais, nem meu irmão, olhei paras as pessoas que estavam ali e vi que estavam falando, vi um carrinho passando pelo corredor repleto de remédios sendo empurrado, mais algo estava estranho, a TV estava ligada, o médico fez sinal para sua colega e atendeu um celular, vi quando ele saiu falando para fora, mais isso tudo era estranho, demorei para descobrir o que era.

A medica percebe que eu estava acordado e se apreçou em tomar meu pulso e ouvir meus pulmões vi ela mover os lábios e olhar com uma cara estranha, então percebi o que faltava. Não havia ruído, barulhos ou vozes, era uma ausência total de som, como se eu tivesse com algo nos ouvidos, levei a mão até eles e comecei a me desesperar, eu comecei a pedir por ajuda, mais não ouvia minha voz, e parecia que as palavras não se formavam como antes, era tudo estranho, o médico entrou na sala de novo e mais outra enfermeira.

Eu estava chorando e estava agitado, eu não ouvia o que eles diziam, não podia gritar, então fui sedado para me acalmar, queria meu pai e minha mãe onde eles estavam.

Depois disso os problemas só aumentaram, Alex teve muita dificuldade em me explicar o que estava acontecendo junto de um médico. Minha família e eu havíamos sofrido um grave acidente no dia da ida a praia, o carro deslizara na pista e sairá da estrada descendo por uma ribanceira batendo em uma arvore no fim da descida.

Papai havia morrido no impacto e mamãe fora internada com ferimentos graves, vindo a entrar em óbito uma semana depois, Alex e eu que estávamos no banco de trás sofremos menos ele ficara com a perna e o braço quebrado e eu com o braço, porém eu ficara em coma por três longos meses e agora estava recebendo toda essa notícia avassaladora para um garoto de onze anos. E o pior de tudo de alguma maneira inexplicável eu não podia ouvir ou falar, os médicos não sabiam atribuir o ocorrido ao acidente ou ao coma, e não descobriram como tratar.

Fomos morar com nossos tios e tive que aprender a falar com sinais e fazer tratamento psicológico para não entrar em depressão.

Hoje estou com 18 anos estou atrasado nos estudo por causa da adaptação que levaram alguns anos, meu irmão Alex está com 23 anos e está casado com uma boa moça seu filho está com cinco anos agora e formamos uma boa família. Estou morando na casa que foi de meus pais e Alex mora na vizinhança, cuido de seu filho quando ele precisa.

Sinto meu celular vibra e olho para o lado e encontro um Andersom muito confuso! Pego o celular para ler a mensagem que ele mandou.

“Está tudo bem? Parece distante!’

“Estou bem” Respondo e depois dou um beijo carinhoso nele.


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Notas finais do capítulo

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