My Sister's Boyfriend escrita por Skye


Capítulo 4
It's you and me. Forever!


Notas iniciais do capítulo

HELOOOOOOOOOOOO. Gente desculpinha pela demora, eu prometo não ficar tanto tempo assim sem postar. Enfim, vamos falar do capítulo, bem não ta lá muito emocionante, mas é um capitulo crucial pra história porque é a partir daqui, que as coisas vão se complicar um pouquinho.
Não vou dar muito spoiler aqui em cima, então nos vemos lá em baixo.



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POV Katniss Everdeen

Ok eu não vou mentir. Eu passei basicamente a noite inteira em claro pensando no beijo que rolou ontem a noite. Isso provavelmente não vai ser uma resposta que minha irmã queira ouvir enquanto me encara como se ter olheiras fosse a coisa mais absurda do mundo, então eu acho melhor pensar em algo mais convincente e que não acabe com ela me odiando pro resto da vida.

—Kat, olha o que eu achei.—Soph abriu, não, melhor ainda. Sophie quase derrubou a porta do meu quarto, jogando-se em cima da minha cama com um sorriso enorme no rosto.

—O que?—ela ficou ne olhando como se eu fosse louca, e se levantou, indo até o meio do meu quarto e parando, me fazendo analisa-la confusa.

Demorei quase cinco minutos para perceber os corações dourado e prateado entrelaçados, pendurados em uma correntinha prateada em seu pescoço. Sorri com a visão do colar que minha irmã usava, e quase que automaticamente, toquei a correntinha em meu pulso com os mesmos corações entrelaçados. Ganhamos isso do nosso avô quando tínhamos quatro anos, um dos últimos momentos que tivemos juntas em LA. Eu nunca tive coragem de tirar a minha pulseira, tanto que conforme o tempo foi passando, minha mãe tinha que manda-la para um joalheiro aumenta-la para que eu pudesse continuar usando.

—Eu meio que tinha perdido, ai eu convenci o papai a mandar fazer um igual porque eu não queria magoar você, mas não era a mesma coisa, e hoje eu estava esvaziando meu closet, e isso caiu do bolso de um vestido que eu não uso a anos.—ela sorriu feliz.—Desculpa por ter mentido.

—Tudo bem Soph, você não queria me magoar, eu entendo. O que importa que você achou o colar.—Sorri, pulando pra fora da minha cama e indo em direção ao meu guarda roupas, puxando uma calça e a primeira blusa que caiu em cima de mim.

—Você não vai usar isso, vai?—ela me olhou com uma sobrancelha erguida.

—Vou?

—Nope.—ela responde arrancando a calça e a blusa da minha mão.—EU vou vestir você, igual quando nos duas brincávamos de fashionistas quando éramos crianças.

—Ok, mas nada de glitter, nada muito cor-de-rosa, nada com babados, e nada muita extravagante. Ah e sem salto alto!—avisei e vi o sorriso de Sophie murchar um pouco.

—Você basicamente acabou com toda a graça, mas ficaria surpresa com o que eu posso fazer sem glitter, babados e salto alto, vou levar isso com um desafio.

Ela deu uma piscadela pra mim, atravessando o corredor que separava nossos quartos e voltando dez minutos mais tarde com um vestido preto, que marcava bem na cintura, com uma estampa floreada em uma mão, e uma sandália rasteirinha na outra.

—Veste, e solta esse cabelo.—fiz o que ela pediu, revirando os olhos e rindo ao mesmo tempo, Sophie era conhecida pelos amigos como a louca da moda, e ela adorava fazer jus a seu apelido.—Não ficou maravilhoso, mas estamos evoluindo.—e assim ela agarrou minha mão me puxando para as escadas, me soltando apenas quando chegamos na cozinha.

Meu pai, Prim e a namorada dele já estavam na mesa. Meu pai como sempre, prestando atenção em tudo, menos no que Brianna ou Prim falavam, Prim revirando os olhos a cada palavra que Brianna dizia, enquanto a mesma falava algo sobre pontas duplas e a importância do condicionador. Vai ser um loooooonga manhã.

—Bom dia família, e Bitch, quero dizer, Brianna.—Sophie sorriu falsamente, sentando-se de frente para a namorada do nosso pai.

—Eu prefiro que me chame de mamãe.—a sem noção sorriu debilmente.

—E eu prefiro morrer!—Sophie disparou de volta me fazendo engasgar com o copo de água que eu havia pego.

—Não, é sério. Prefiro que me chamem de mamãe, já que é isso que serei de vocês daqui a algumas semanas.

E tudo o que aconteceu a seguir, foi em câmera lenta. Meu pai largou o jornal que lia com um sorriso forçado no rosto, Sophie gritou o “COMO É?” mais alto da história, Prim se afogou com pedaço de bolo, eu me engasguei com a água de novo, e Mags, que servia o suco, deixou a jarra cair no chão, ao mesmo tempo em que seu sorriso morria em seu rosto.

Isso não pode estar acontecendo, não mesmo.

—Papai?—olhei para ele em busca de respostas, e o mesmo segurou a mão de Brianna antes de começar a falar.

—Bem, não era bem assim que eu planejava contar a vocês, mas é isso mesmo. Brinanna e eu casaremos em algumas semanas. Eu contaria na minha festa de aniversário hoje a noite, mas acho que ela ficou animada de mais. Não é maravilhoso?

—Super!—Prim falou com cara de tédio.

—Emocionante!—repeti a mesma cara de tédio que ela.

—Yay!—Sophie seguiu em mesmo tom.

—Daqui a algumas semanas seremos todos uma família!—Brianna continuava a sorrir debilmente.

—Eu não teria tanta certeza disso...—ouvi Sophie sussurrar.

—O que?

—Mags, você está bem?—perguntei a encarando preocupada, e tentando mudar de assunto, enquanto a mesma limpava o suco no chão.

—Sim, eu só tropecei na cadeira, vocês sabem como eu sou um desastre de vez em quando, sinto muito.—e assim ela agarrou os cacos de vidro todos juntos, tomando cuidado para não se cortar, e com a ajuda da empregada, saiu correndo de lá.

—Bom Dia Everdeens!

Ah não! Como se já não bastasse meu pai ficando noivo daquela tonta com bronzeado falso, Peeta Mellark tinha que dar o ar de sua graça bem agora. Ótimo, agora só falta a Delly aparecer do nada pra completar o circo dos horrores de que esse dia se transformou.

—Kat, Prim, Peeta, meu quarto, meu quarto agora!—Sophie levantou-se da mesa em um solavanco, assustando meu pai e Brianna, agarrando a mão de Peeta e o arrastando até as escadas como tinha feito comigo mais cedo. Isso já virou fetiche dela.

Assim que Prim e eu adentramos o quarto, vimos uma Sophie andando de um lado para o outro, enquanto Peeta a encarava totalmente confuso. Assim que me viu, ele me lançou um olhar que perguntava mais ou menos “O que está acontecendo?” e eu apenas dei de ombros, esperando minha irmã começar a falar.

—Isso é um desastre!—Sophie gritou encarando todos nos.

—Qual parte? A que o papai vai casar com tonta, ou que você ainda não arrumou um vestido pra usar hoje a noite?—Prim perguntou em tom de gozação, enquanto se jogava na cama da minha gêmea rindo.

Sophie a lançou um olhar fulminante, murmurando um “Cala a boca” e se voltou para Peeta e eu novamente.

—Espera, seu pai e a Brianna vão casar?—Peeta perguntou começando a entender o desespero da minha irmã, ficando meio desesperado também. Ok, agora a confusa sou eu.—Merda, isso acaba com todo nosso plano.

—Que plano?

—Prim, Peeta e eu temos um plano de juntar nosso pai, e a Mags, desde que descobrimos que ela é apaixonada por ele, no ano passado.—Sophie explicou.

—Mags é apaixonada pelo papai?—Uau.

—Não me pergunte porque, mas ela é.

—Isso explica a reação dela.

—Se eu me jogar da janela, o pesadelo acaba?—Sophie perguntou encarando a janela como se realmente estivesse considerando se jogar.

—Provavelmente.—Peeta respondeu dando de ombros.

—Ótimo.

Minha irmã foi em direção da janela, fingindo se jogar contra a mesma. Peeta foi mais rápido que ela, a agarrando pela cintura e puxando a mesma para seu lado, enquanto os dois gargalhavam das bobagens da minha irmã.

—Sabe o que dizem sobre suicídio adolescente. Não cometa!

—Sim senhor. Mas e ai, Mags, vagabunda, e papai? O que a gente vai fazer?

—Não tem muito o que ser feito. O jeito é esperar.

—E deixar meu pai casar com uma mulher que não sabe combinar o sapato com a bolsa? Nem morta.

Ficamos conversando por mais alguns minutos, Prim acabou se cansando de nos olhar e saiu do quarto. Peeta ficava me encarando e eu o encarava e a atmosfera naquele quarto ficava cada vez mais estranha, Sophie era a única que parecia não perceber nada anormal acontecendo, mas eu não a culpo, ela confia de mais em mim pra pensar que eu beijaria o namorado dela enquanto ela praticava saltos mortais no jardim. Que irmã maravilhosa eu sou, não?

Agora eu estava sentada em cima da escrivaninha da minha irmã, enquanto a mesma estava aninhada com Peeta em cima da cama, com o mesmo brincando com os cabelos dela. Porque isso não me incomoda, não mesmo, de boa.

—Eu vou no banheiro, já volto.—Peeta falou, nos deixando sozinhas no quarto.

—O que está acontecendo?—Sophie me perguntou, me pegando totalmente de surpresa, quando ela sentou-se na cama rapidamente me encarando.

—Como assim?

—Você está estranha desde ontem a noite. Aconteceu alguma coisa?

—Nada, não aconteceu nada. Ontem a noite eu estava sozinha, fazendo nada com ninguém.

Sophie ergueu uma sobrancelha, fazendo uma cara divertida. Merda, eu fiquei nervosa e quando eu fico nervosa, eu falo de mais, merda, merda, merda.

—Ok, só quero que saiba que pode me contar qualquer coisa.—ela disse levantando-se da cama e caminhando em minha direção, pegando uma das minhas mãos e apertando.—Somo nos duas até o fim. Nada que você diga ou faça vai mudar isso.—Ah se ela soubesse.

—Nada?

—Nada, nunca. Somos você e eu Katniss. Até o dia em que você...você sabe.—Sophie colocou a mão em cima do corão e fingiu de morta, me fazendo soltar uma gargalhada.—Eu te amo Kitkat.

—Também te amo lindinha.

Nos duas ficamos ali paradas por alguns minutos, apenas encarando uma a outra enquanto nossas mãos ficavam ali unidas. E por alguns minutos, era como se não existissem problemas, como se eu não fosse uma irmã tão horrível assim, como se ainda estivesse uma luz no final do túnel. Era como se algo dentro de mim soubesse que ela me perdoaria se eu contasse a verdade, mas eu não conseguia contar, simplesmente não conseguia.

Depois daquilo o dia passou normalmente, bem, se o normal for ficar trocando olhares com o namorado da sua irmã na cara dura. Ou ir buscar água e topar com o mesmo que havia saído do bainheiro e acabar dentro do mesmo banheiro com ele enquanto se beijam como se o mundo fosse acabar amanhã. Ou se normal é sair do banheiro e agir normalmente depois de concordar que nunca aconteceria novamente, mesmo querendo, e muito, que aconteça.

E foi assim, que chegamos a onde estamos agora. Em um canto menos movimentado do meu jardim, enquanto a festa de aniversário e agora noivado, do meu pai ocorre, sentados no chão com a grama pinicando minha bunda, enquanto nos encaramos.

—Isso não pode mais acontecer Peeta.

—Eu sei, mas eu não consigo evitar, por mais que eu tente. Um segundo eu estou brigando comigo mesmo por ter beijado você, e no próximo eu quero beijar de novo.

—Eu sei, eu venho passado pela mesma coisa desde ontem a noite.

Nos dois suspiramos e continuamos nos encarando.

—E o que fazemos?

—Nos paramos.

—E se não der certo?

—Tem que dar, pela Soph!

—Então, o que acha de nos dois começarmos de novo?

Levantei uma sobrancelha e o encarei. Provavelmente com uma expressão bem confusa estampada no meio da minha cara.

—Como?

—Assim.—ele levantou-se, estendendo a mão pra mim, que peguei um pouco hesitante, e me apoiei nele para me levantar.—Oi, sou o Peeta.—Sorri ao perceber o que ele estava fazendo.

—Prazer, sou a Katniss.

—Legal conhecer você Katniss, acho que podemos ser amigos.

—É, eu acho que podemos.—sorri.

Ser amiga de Peeta seria complicado, mas era melhor do que nada. Era ou isso, ou parar de falar com ele, já que aparentemente, não conseguimos ficar sozinhos sem que algo a mais do que uma simples conversa aconteça.

E eu gosto muito dele pra parar de conversar com ele, então é, amigos seria difícil, mas é a melhor opção por agora. Eu e Peeta continuamos a nos falar e minha irmã continua feliz, todos ganham...pelo menos eu acho.


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Notas finais do capítulo

Agora as coisas vão ficar mais complicadas amores. A partir daqui, Sophie vai começar a perceber coisas, Peeta e Katniss vão começar a construir uma amizade, e bem...tem tanta coisa pra acontecer ainda....
BYYYE



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