Segurança Contra O Horror escrita por The Horror Guy


Capítulo 4
Tudo Em Família


Notas iniciais do capítulo

Esse episódio é um pouco mais curto, pois o tema foi tratado rapidamente, dando espaço para os próximos horrores. Neste Capítulo, Os vilões se juntam para bolar um plano de ataque. Sua liberdade parece estar bem próxima. Mas o que isso vai custar para eles?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/693937/chapter/4

Mara estava em seu escritório, olhando fixamente para as 3 televisões. A Garotinha de cabelos prateados, vestindo o sobretudo cinza era a líder de um grupo de crianças que nasceram misteriosamente ao mesmo tempo, na mesma cidadezinha. Numa manhã de domingo, todos os moradores desmaiaram por pelo menos 4 horas. O Exército Americano cercou o perímetro, e qualquer um que entrasse no território da cidade, caia desmaiado imediatamente. Suspeitaram de tudo, Gás tóxico, tudo o que se pode imaginar. Mas até hoje não há nenhuma explicação concreta para o que causou o desmaio coletivo. Ao acordarem, 10 Mulheres de cidade descobriram estar grávidas. A Suspeita de que elas foram fecundadas durante o desmaio se abateu. A Primeira opção, foi o aborto, mas o governo, querendo saber ou talvez estudar o fenômeno, convenceu as moças a darem a luz, por uma quantia de 3 mil mensais. Apenas 9, dos 10 nasceram, uma das bebês não resistiu. Os 9, todos muito parecidos, como se fossem filhos do mesmo pai, causavam dúvida e especulação. As crianças apresentavam não só características físicas muito similares e inconvencionais, como o cabelo prateado, como também habilidades assustadoras, como telecinese, movendo e modificando objetos com a mente. Inteligência extrema, e atividade cerebral desenvolvida em 100%, sendo capazes de ler duas enciclopédias ao mesmo tempo numa contagem de 20 minutos, além disso, possuem também o dom de controlar os movimentos e pensamentos de qualquer ser vivo. Quando um grupo de cristãos da cidadezinha decidiu matá-los, alegando que eles eram "Coisa do Diabo", Mara liderou um massacre. Fazendo com que todos os habitantes que tentassem algo contra eles, cometessem suicídio. Os 9, logo viraram 8, quando um deles, fugiu com a "Mãe", e abandonou o grupo, mostrando comportamento humano e bondoso. Acreditava-se que estavam todos mortos após uma grande explosão durante um confronto contra a população num celeiro, mas cá estão eles. Mara jamais revelou a origem dela e de seus semelhantes. Quem os fez, quem os enviou e o porque. Mas admite que "Sua espécie" não possui características humanas como, Amor, Empatia, e qualquer outro tipo de sentimento. Foram capturados pela organização S.A.H. no final de 1995, mas acabaram ficando por escolha e fascinação sobre genética, ajudando a conter os seres macabros atrás das grades, e curiosamente, o crescimento dessas crianças acabou por ali. Estão todos com tamanho e aparência de 8 anos há mais de uma década. Os "Diabinhos", ou "As crianças de Midwich" como são chamados, agora possuem o controle da S.A.H., E Andrew está totalmente de mãos atadas. Ao menos, eles tem um plano. Ou melhor, Mara tem um plano.

Hannibal Lecter entrou na sala, mas Mara nem reagiu a sua presença.

—Então você já teve o prazer de ver o que está acontecendo lá fora... -Disse Hannibal.
—Sim. Desaparecimentos misteriosos de crianças. Pessoas que são mutiladas por um animal desconhecido em seu próprio quarto. A Polícia local alega que foi ataque de urso. Não conheço nenhum urso que entre numa casa no meio da noite, suba as escadas e mate uma pessoa enquanto dorme sem que ela perceba, o senhor conhece um desses, Doutor Lecter? -Respondeu Mara com Ironia.
—É o garotão, Rake.
—Sim. Isso é certeza. E os desaparecimentos de crianças...
—Slender... -Completou Hannibal.
—Isso está muito estranho.
—Estranho, é onde estamos minha cara.
—Sim. Mas não foi o que eu quis dizer.
—Esclareça.
—Os dois... estão na mesma cidade. Agindo próximos um do outro. Isso não é comum.
—Onde estão?
—Em Burktsville.
—O Lugar onde tem "Aquela" Floresta? -Perguntou Lecter, com ênfase em "Floresta".
—Sim... essa mesmo....
—Então já sabemos o que está havendo.
—Esclareça - disse Mara, replicando a fala de Lecter.

Hannibal Sorriu, e continuou:

—Energia.
—Energia?
—Sim. Talvez florestas assombradas ou amaldiçoadas, atraiam esse tipo de seres. Há muita energia ali. Talvez isso os faça se sentir "Em casa".
—Então... Doutor... o senhor está dizendo que nossos monstros que fugiram daqui, estripando todos mundo.... fizeram de Burktsville seu novo parquinho de diversões, por causa que foram atraídos pela atividade paranormal do local?
—Você e Andrew vivem dizendo, que eles sentem quando há "Coisas" por perto. Humanos ficam perto de humanos. Talvez eles se sintam melhor... perto um do outro.
—Você pode ter razão. Eu sabia de devíamos ter ido a Burktsville em 94, quando aqueles 3 jovens desapareceram.
—E Fazer o quê, exatamente? Capturar "A Bruxa de Blair"?
—É Lá que ela vive.
—Tentar pegar um fantasma, não é muito útil, não acha, Mara?
—Não é verdade.
—Como não?
—Temos um fantasma bem aqui - Disse Mara, apontando para a fantasia de Ghostface, pendurada em uma parede de seu escritório, em volta de um plástico.
—Acha que Andrew vai concordar com isso?
—Não. Mas ele terá que ouvir a nossa discussão de qualquer jeito.
—Sei. E Como estão os mutiladores?
—Bem mais calmos.
—Ótimo. Vai pedir para trazê-los até a sala?
—Agora mesmo.
—Certo, Estou indo, te encontro lá.

Hannibal se retirou fechando a porta atrás de si, e Mara estava fixada nas notícias Bizarras. E Se deu conta que como as criaturas estavam espalhando o terror lá fora, e eles ainda nem preparam seus próprios monstros para o ataque. A Hora tinha de ser agora. Pensativa, Mara fechou os olhos, se comunicando por telepatia com seus semelhantes, dando-lhes as ordens para que as criaturas sejam trazidas para "A Sala".

Uma hora se passou, e Andrew acordava assustado. Acorrentado pelos pulsos e tornozelos á uma cadeira. A Sua frente, uma grande mesa oval, com vários assentos que logo seriam ocupados. A Mão pequena de Mara pousou em seu ombro, Andrew tentou a todo custo puxar os braços, as correntes raspavam umas nas outras. A Tentativa foi em vão.

—Que porra você está fazendo, Mara?! -Exclamou Andrew tentando se livrar das correntes.
—Tomando Providências.
—Vai se foder! Me tira daqui!
—Depois... Agora... Calado!

Ouviu-se um destrancar. A Porta de ferro da sala se abria. Andrew Fitava á sua frente de olhos arregalados. Uma mão puxou mais um pouco a porta, que rangeu, e um rosto apareceu. Um senhor de olhos azuis penetrantes. Hannibal Lecter.

—O Que está acontecendo?! -Exclamou Andrew, assustado.

Hannibal colocou o dedo indicador na boca, fazendo sinal de silêncio:

—Xiu, Doutor. Não grite, por favor, não queremos perturbá-los.
—Perturbar quem?!

Hannibal Adentrou a sala, e atrás dele, seguiam também com os pulsos e tornozelos acorrentados, Michael Myers, Sam, Harry Warden, Jason Voorhees, Creeper, Leatherface e Freddy Krueger. Cada um acompanhado de uma das crianças, que controlavam seus movimentos, não os deixando fazer nada além de caminhar em direção de suas cadeiras. Andrew congelou, e virou a cabeça para Mara furioso. As Criaturas se sentaram, havia uma criança atrás de cada um enquanto se posicionavam. Lecter se sentou na outra ponta da grande Mesa oval, encarando Andrew com um sorriso diabólico. Ao menos as aberrações estavam desarmadas. Não que isso fizesse muita diferença. Mas Freddy, ao menos, portava sua luva de navalhas. Batendo as 4 lâminas na mesa, Num batuque contado, como no primeiro dia, encarando Andrew com desprezo.

Mara caminhava em volta da grande mesa lentamente enquanto falava.

—Rapazes... como sabem, temos um problema. Há 3 noites, Slender Man, The Rake, Jeff The Killer, e Jack.... escaparam das instalações. Eles se concentram na Floresta de Burktsville, antes conhecida como Blair, em Maryland. Crianças estão sendo rapatadas, pessoas estão sendo mutiladas enquanto dormem...
—Isso me lembra tantas coisas... -Disse Freddy.
—Sim, Freddy. Você foi a principal inspiração para a criação dessas criaturas. Foi por isso que o Doutor Andrew, colocou seu DNA em dois deles. Slender, e Rake.
—Filho da puta.... -Disse Freddy.
—E O DNA de alguns de vocês em outros. Mas a questão é. Essas criaturas.... tomaram consciência própria, como vocês. Não são mais meros instrumentos de estudo, ou armas biológicas/sobrenaturais. Eles representam um risco muito grande. Cada um de vocês, tem um território.... ou uma época para agir. Não estão sempre matando. Vocês são metódicos, teatrais, e organizados, de certa maneira.
—Vai direto ao ponto, Dona -Interrompeu Krueger.
—Já sabem que serão livres de novo. Nós vamos mandá-los para a casa.... com um condição, peguem, ou matem, esses monstros.

A Garotinha que estava atrás de Michael Myers, se pronunciou:

—Michael quer saber, como eles vão ser capazes de encontrá-los.
—Bem... -Respondeu Mara. - Nós vamos secretamente levá-los á Burktsville, e vocês os encontrarão. Esses seres sentem a presença de vocês, e vocês, a deles. Michael você mesmo tem a habilidade de sempre saber onde estão suas vítimas. Você sabia que Laurie Strode era a sua irmã, mesmo ela estando irreconhecível, e sabia onde ela estava. Esse é o meu ponto.
—Ok, vadia - Disse Krueger - Mas nós não temos um plano.
—Eu tenho, Sr. Kureger.-Respondeu Mara.
—Desembucha então, cacete.
—Primeiro, vamos preparar um helicóptero. Mostrarei a Myers depois, fotos dos fugitivos. Com seu instinto, Michael saberá onde eles estão, e lhes guiará fácil até o encontro deles na Floresta. Nosso satélite, que capta energia paranormal, mais o rastreador que cada criatura possui, detectou as 4 presenças numa velha cabana no núcleo da floresta de Blair. Um casebre abandonado há décadas, antes habitado por Sr. Parr, um velho que fora tomado pelo espírito de Ellie Kedward, ou "A Bruxa de Blair" e matou 7 crianças da região num ritual satânico. Eles estão lá, mas á toda hora se movem. Indo para a cidade na calada da noite, ou caçando em toda parte da floresta. A Cabana não é um lugar muito fixo para eles, por isso, podem estar perambulando por aqueles matos em qualquer lugar, á toda hora.

Hannibal se pôs a falar:

—E Quando os encontrarem? Será um massacre, não? Como pretende que eles os capturem? Ou matem? Ao que parece, essas criaturas são impossíveis de matar, assim como eles.
—Não exatamente. Na ALA C, há vários objetos amaldiçoados, inclusive o disfarce de Ghostface.
—Disfarce de quem? -Perguntou Freddy.

Mara deu uns passos até o armário da sala, retirando o plástico em volta da fantasia, e a colocou na mesa. Todos os assassinos a observaram em compreender muito bem.

—Que porra é essa? -Perguntou Freddy.
—Este é Ghostface. Um Serial Killer.
—Parece só um pedaço de pano e uma máscara para mim... sem ofensas Myers, Filhinho da mamãe e Warden. -Respondeu Krueger.
—É Aí que você se engana Freddy. -Continuou Mara. -Este disfarce está impregnado pela persona de um assassino perfeito.
—Possuído? -Perguntou Hannibal.
—Não sabemos ao certo. Só sabemos que se você o veste, ele toma o controle. A Pessoa que coloca a máscara, deixa de ser ela. A Persona do assassino toma conta.
—Então, está dizendo, que a pessoa que vestir a fantasia se torna um assassino?-Questionou Freddy.
—Não. O Assassino está na fantasia. Ele só precisa de um corpo. A Pessoa que a veste, não tem memória, nem controle. A Persona do mascarado tem controle total sobre o corpo embaixo da roupa. A Vítima fica num estado de transe, ou num sono profundo, totalmente desligado.
—E Por que precisamos dele? -Hannibal perguntou.
—Ele é esperto. Rápido. Um mestre em se esconder. Ágil, e sabe bolar planos de ataque e defesa. Este serial Killer, é totalmente ciente do mundo moderno. Nós colocaremos uma escuta em cada um de vocês, e convenceremos Ghostface a lhes dar instruções, e avisá-los de como seguir na captura das criaturas. Além do mais, eu e meus "Irmãos" não podemos ficar lá com vocês, somos Mortais. Podemos ser gravemente feridos e mortos por esses monstros. Ghostface irá chefiar essa missão para nós. Fazer o nosso trabalho. Monitorar vocês.
—E Quem vai vesti-lo? Digo... quem será o corpo embaixo do disfarce? -Perguntou Lecter.
—Andrew. -Respondeu Mara.
—Nem fodendo!!! Não, não, não, Mara você não pode fazer isso comigo! -Gritou Andrew.

Freddy ria que não se aguentava. E Tornou a falar

—E O que acontece, por exemplo, se o Ghostface for baleado, espancado, e etc?
—O Hospedeiro embaixo da fantasia Fica bem, estará desacordado, não sentirá nada, o problema é se a máscara ou a fantasia for retirada, aí sim o hospedeiro sentirá as dores, e dependendo do ferimento, pode até morrer, enquanto Andrew ficar com a fantasia, estará bem.. Os danos vão direto para o Assassino, que, é como vocês. Não morre.
—Que ironia.... -Disse Freddy achando Graça.

Hannibal ainda tinha uma dúvida:

—Mas, Mara, até agora estou te compreendendo. Ghostface chefiará a missão, e tudo mais. Mas... se essas criaturas forem capturadas, o que vai fazer com elas?
—Essa é a questão. Mandaremos elas para o inferno.
—Como?
—Algum de vocês já estiveram no inferno?...

Houve um silêncio Mórbido.... ninguém respondeu, nem mesmo Freddy.

—Sério, Krueger?? -Perguntou Mara, confusa.
—Eu nunca estive no inferno. -Disse Freddy. -Nunca cheguei tão fundo. "Eles" vieram a mim antes que eu chegasse.
—Caramba... -Mara parecia decepcionada. -E Como vamos invocá-los, Freddy?
—E eu que sei? Eu achei que você já tinha tudo esquematizado, sua anã de circo. E Porra, você pretende invocar quem?
—Existem um seres, pode-se chamar de demônios, mas eles representam algo diferente para cada cultura ou pessoa. Cenobitas. Quando invocados, eles levam a alma de quem os invocou imediatamente. Mas, podemos oferecer a eles, as almas dessas criaturas que fugiram. Tenho que certeza de que iriam adorar.
—E Como se chama esses capirotos? -Perguntou Krueger.
—Com a ......
—Com o quê, Mara? -Exclamou Andrew irritado.
—Com a caixa de Lemarchant!
—E Temos isso aqui nas instalações? -Questionou Hannibal.
—Não.... Mas conhecemos alguém que tem! Alguém que já esteve no inferno, por sinal, e conheceu os Cenobitas....
—Quem, Mulher??? -Gritou Andrew.
—Chucky!
—Não, não, não de jeito nenhum!!! -Andrew estava horrorizado.

Freddy não acreditou:

—Aquele Boneco??
—Sim. Você o conhece Krueger?
—Sim... conheci Charles Lee Ray... digo, Chucky, antes de ele se transferir para aquela coisinha. Foi em Chicago, poucos anos antes de eu ir morar em SpringWood.
—Ótimo -Continou Mara. -A "Esposa" dele, Tiffany, está morando com ele em Los Angeles. Ela tem uma caixa de Lemarchant que conseguiu num leilão em Londres. Ela ficou de nos entregar, seria um item para a ALA C, mas ela e Chucky devem estar aprontando algo, ela não veio no mês passado, como disse que viria.
—Uma pergunta. Por que o Chucky está livre por aí enquanto vocês nos fazem de ratos aqui dentro? -Disse Freddy.
—Bem, ele já foi totalmente estudado e compreendido. E, Ele está com a Tiffany. Em Los Angeles, ela cuida dele. E Ela é uma parte dessa companhia, como eu e Andrew. Vou pedir para que ela venha com a caixa amanhã, e talvez, Chucky também possa ser útil.

Andrew já estava no limite:

—Útil para que? Para matar á todos nós sua louca? Ele faz vudu sua infeliz!
—Exatamente. Com o conhecimento em Vudu de Chucky, podemos pegar esses monstros de um jeito bem mais fácil.
—Ai caralho, era só o que me faltava Mara... Um batalhão do Mal, sério isso?
—Sim. E Você estará nele, Andrew.... então rapazes, todos concordam?

Freddy respondeu:

—Vou sair dessa espelunca? Então sim.

A Crianças, foram lendo as mentes dos outros Brutamontes, respondendo uma a uma:

—Leatherface concorda.
—Sim. -disse o garoto atrás de Harry Warden
—Jason também.
—Sim. -Respondeu a garota atrás de Myers.
—Creeper está dentro. Desde que possa comer em Burktsville.
—Está bem. -Concordou Mara. E o Sam?

O Pequenino levantou a cabeça, balançando-a fazendo sinal de "Sim". Mara se pronunciou:

—Tudo Ok, então, se tudo der certo, amanhã Tiffany e Chucky virão, e começamos. Podem levá-los de volta. Hannibal, me ajude aqui.

Todos os assassinos se levantaram, guiados pelas crianças diabólicas, se retirando da sala, Lecter se aproximou de Andrew...

—O Que está fazendo?! -Exclamou Andrew.

Hannibal lhe deu um soco que o deixou desacordado. Tudo escureceu para Andrew. Minutos depois, Mara e Lecter o fitavam... preso a uma Maca. Porém, Andrew, tecnicamente, não estava lá. Seu corpo, coberto pela capa preta.... Botas, também pretas... a cabeça coberta pelo capuz, e o rosto, embaixo da máscara... Andrew estava em sono profundo, Ghostface agora era sua superfície. Porém, não havia sinal de vida. O "Mascarado" que já devia ter tomado o controle, não se movia. Estava deitado preso á maca, pelos pulsos e tornozelos, aparentemente adormecido. Hannibal se dirigiu á Mara, puxando-a para um canto:

—Mara. Tem certeza que esse era o disfarce certo? Podemos ter cometido um engano e Andrew pode estar lá, embaixo de uma fantasia comum, e acordará com uma dor de cabeça terrível.
—Eu tenho certeza, Lecter, que não nos enganamos. Eu li a ficha. ALA C, porta 01996. O Disfarce é mesmo amaldiçoado.
—Eu não sei não... Você já parou pra pensar que nossos assassinos podem morrer nessa missão, serem derrotados?
—Por isso estão em maior número. Quando Andrew criou Slender Man, ele cometeu o maior erro da vida dele. Será preciso pelo menos uns 3 dos nossos para combater aquela coisa. Não posso arriscar perder essa, por isso estou juntando os melhores.
—E Aquele Baixinho?
—Sam, você diz?
—Sim. Como ele pode ser útil? Sério, até eu poderia chutar aquela coisa.
—Aparências enganam Lecter. Sam é pequeno, mas é muito ágil, extremamente perigoso e imortal. Chucky também é pequeno, mas isso não o desvaloriza em nada.
—É... Nisso você está certa. E eu? O Que vou fazer nisso?
—Hannibal. Sinceramente... Você não precisa fazer nada se não quiser. Quer arriscar sua mortalidade?
—Não temo a Morte, minha cara.
—Eu sei. Mas essa é sua chance de liberdade. Aproveite. Não precisa entrar na briga. Você pode ir embora, aproveitar o resto de sua vida enquanto os outros partem na missão.
—É Realmente uma ideia tentadora...
—Quem você disse que queria tanto visitar, mesmo?
—Uma amiga... Starling. Clarice Starling.
—Então, vá ver Clarice, Não precisa se sujar e sangue e gosma.

Mara se dirigiu a gaveta de arquivos, abrindo-a procurando a ficha de Hannibal para assinar sua soltura, a data seria a do dia da missão. Neste momento, Hannibal percebeu a alta movimentação de enfermeiros e no corredor, e a puxou mais para o fundo da sala, para que não corressem o risco de serem ouvidos caso um funcionário entrasse.

—E Como poderemos confiar em Ghostface?
—Ele é diferente dos outros. Ele tem raciocínio humano. Como você.
—Mas ainda é um assassino.
—Sim. Pelo que sei mata por diversão. Ele sabe o que ele é e gosta disso. Mas, sim, ele possui uma mente bem humana eu diria.

Hannibal então se afastou de Mara soltando um suspiro profundo. Se virando para a porta da sala, aberta, vendo movimento de alguns funcionários no corredor. E disse:

—Sabe, Mara, você estava certa, quanto a uma coisa.
—O Que? -Disse Mara, de costas, pegando o arquivo na gaveta.
—Ele é realmente rápido....

Mara se virou e se deparou com Hannibal encarando a Maca... vazia.... com as amarras soltas. Ghostface já não estava lá. Havia sumido. A Porta estava aberta... ele pode estar em qualquer lugar a esse momento. Lecter então sorriu:

—Um mestre em se esconder, você disse? Isso será divertido....
—Merda! -Exclamou Mara, correndo em direção ao corredor...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais um desafio a ser enfrentado... mais um rastro de caos e mortes está por vir. É hora de espalhar PÂNICO nas instalações S.A.H.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segurança Contra O Horror" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.