Nova Geração escrita por Ana


Capítulo 8
A carta de um Uchiha




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Depois que voltara, Neji passava bastante tempo com Hinata e, quando Naruto está presente, com ele também. Grande parte do tempo em casa ou então apenas criando infinitas desculpas para não ter que encontrar Tenten. A última vez que haviam se visto havia tudo ido bem e tudo mais, mas ele não queria correr riscos. Sem contar que sair na rua não era a melhor das opções que ele possuía. Ainda era muito estranho para o jovem andar na rua e buscar características de seus amigos em crianças – e alguns adolescentes – que vagam na rua. Grande parte das pessoas com que ele fizera escola já era casado, tinha filhos e todas as responsabilidades de um adulto.

Neji havia sido deixado para trás. Ele não havia construído a família que todos haviam conquistado. Ele não havia tido tudo o que todos tiveram. Ele perdeu muitas oportunidades. Ele, que a propósito, tinha a mente de um jovem de dezesseis anos e um corpo bem-cuidado de um homem de trinta e poucos.

— No que está pensando, onii-san? – perguntou Hinata do nada, enquanto passava na mesa onde o primo estava sentado, carregando uma bacia de roupas.

— Em nada muito importante. – disse ele. – Não algo que deva te preocupar, pelo menos.

Ela tirou uma mecha de cabelo dos olhos e a colocou atrás da orelha, apoiando a bacia na cintura.

— E então, quando vai ver Tenten novamente? – perguntou Hinata, sendo bem direta.

— Bem, não sei. Por enquanto não, que eu planeje. – disse casualmente, mas sem conseguir pensar que talvez não fosse uma ideia tão catastrófica assim ir encontrar sua antiga parceira de time/algo realmente indefinido e complicado.

— Isso me parece vago, hm?

— É porque eu não planejei nada. – disse ele.

— Você podia ir vê-la. Faz, hm, muitos anos que vocês não põem a conversa em dia. Sem contar que vocês ficaram juntos por menos de vinte minutos da última vez que se viram.

Neji franziu as sobrancelhas enquanto olhava para a prima.

— E você realmente monitorou isso? – Hinata ruborizou.

— De certa forma. – disse baixinho, abraçando as roupas que segurava. – Eu queria tanto que vocês dois ficassem juntos quando você me contou da primeira vez que talvez gostasse dela. Eu comecei a reparar em como agiam quando estava no mesmo ambiente e quis tanto que desse certo.

— Ai eu morri. – Hinata assentiu de forma sombria. – Seus planos foram por água abaixo.

— Aha! Meus planos que haviam ido por água abaixo retornaram junto com você, Neji-oni-san. – ela bateu palmas animadamente. – Eu realmente acredito que os dois, mesmo depois de tanto tempo, ainda podem ser felizes juntos. Os três!

Neji encarou Hinata, que estava totalmente branca do nada.

— Três?

— É, talvez vocês adotem um cachorro, não sei. – ela gaguejava enquanto falava.

— Eu não sei, não gosto muito de.... Espere, eu estou realmente entrando na sua fantasia? Não.

— Mais uma prova de que até você quer que isso se torne realidade.

— Isso não muda o fato de que eu não sei por onde começar. – ele disse. Hinata nunca havia visto o primo ruborizar. Ela não conseguia parar de pensar, que aquele milésimo de segundo em que uma cor correu nas bochechas de Neji foram mágicos e, claro, reveladores do seu ponto de vista.

— O que vocês costumavam fazer antes? – Neji ficou pensativo por alguns momentos.

— Grande parte do relacionamento e contato que tínhamos era durante missões. Não acho que isso seja romântico.

— Depende muito, mas eu concordo mesmo assim.... Ah, já sei. Quando você me disse que começou a gostar da Tenten. Quando foi que você concluiu isso?

— Quando ela me beijou. – Hinata tossiu, surpresa.

— Ela que te beijou?

— Sim. Se fosse depender de mim não ia ter acontecido nada, mas quando ela me beijou, não sei explicar, mas alguma coisa eu senti. Era quente e boa. Parecia o verão, só que não era verão.

— Um tanto confuso, mas acho que compreendo o que quer dizer. Você começou a gostar dela quando viu que Tenten também gostava de você. – Hinata colocou as roupas que ainda tinha no braço no sofá e sentou em frente ao primo. – Aonde isso aconteceu?

— Durante uma missão. Eu te disse, não nos víamos muito fora de missões, mas a partir desse dia isso mudou um pouco.

— Uma missão aonde?

— Uma missão de escolta de um lorde dono de muitas terras que estava sob ataque das tropas de um lorde inimigo. Quando paramos de noite para descansar, a Tenten me chamou para mostrar um lago, que tinha o formato exato da lua. Ficou falando um monte e depois se assustou quando um morcego passou voando perto dela. Quando isso aconteceu, ela se aproximou e ficou me encarando. Então ela sorriu, me beijou e voltou para o acampamento.

— Repentino. – disse Hinata, sorrindo de forma maliciosa.

— Eu quase morri, você não tem ideia. – ele comentou, de forma séria.

— Ela tem bastante iniciativa. Acho que foi uma coisa do momento.

— Não sei bem.

Então a porta se escancarou do nada e Himawari entrou toda esbaforida e suja dentro de casa. Sorria, como sempre, o que era algo que realmente chamava atenção de Neji. Os Hyuuga nunca pareciam felizes, não genuinamente e sempre. A felicidade de Himawari era constante e plena e a melhor parte: verdadeira. Tudo a fazia feliz e isso fazia os outros felizes.

— Tio Neji! – ela gritou assim que o viu.

Sem nem perceber, ele abriu um sorriso. Não o maior que podia exibir, mas o mais verdadeiro que lhe vinha.

— Hima-chan!

Ao prever os próximos movimentos da jovenzinha, Neji abriu os braços, a tempo de receber o abraço de Himawari.

— Tio Neji, que bom que está aqui! – disse ela ainda segurando seu pescoço. Ele não respondeu, apenas sorriu, envolvendo seus braços no corpo de Himawari.

 

Sarada passara a noite inteira lendo, parando somente quando seus olhos pesavam mais que sua vontade de continuar. Havia lido quase todo o livro com o encanto de uma criança que via um parque de diversão pela primeira vez. Toda a história do seu clã, do seu poder e da sua família moravam naquelas palavras que aqueciam seu coração enquanto lia. Sentia uma sensação boa dentro de si a cada palavra que seu cérebro ingeria.

No dia seguinte, todos haviam acordado bem cedo, mas ela havia acordado mais. Uma hora e meia antes de todos estarem de pé, aproximadamente, Sarada já estava novamente na sala particular de leitura do velho Imitsu. O último capítulo do – ela começara a chama-lo assim – diário foi o mais interessante, certamente. Apenas quando o diário está quase no fim, a menina notou que se tratava de um relato pessoal também. Após avaliar novamente algumas partes, ficava óbvia a opinião de alguém expressa em alguns acontecimentos. Sarada não sabia de quem era, não tinha nome, mas ela acreditava que não foi somente uma pessoa que contribuiu com o caderno de acontecimentos. Parecia ter passado pela mão de muita gente do clã e cada um, de alguma forma, fez do diário mais rico com história e técnicas preciosas – que, a propósito, Sarada treinaria assim que voltassem para a vila.

No final – ela não sabia se uma mulher ou homem – colocou na última página do livro, algo que a chamou bastante atenção.

Deixo este diário, finalmente, aos meus dois filhos.

A pessoa, quem quer que fosse, não se deu o trabalho de sequer citar os tais filhos e doeu o coração de Sarada imaginar que esses prováveis filhos provavelmente estão mortos há muitos anos. A data mais presente no livro ainda era mais distante que o dobro de sua idade.

De alguma forma, alguém que não era do clã havia colocado acontecimentos mais recentes, que estavam escondidos em uma aba na contracapa. O envelope encardido caiu no chão enquanto Sarada levantava do sofá.

Com cuidado para não rasgasse, ela o abriu e examinou a folha presente ali. Tinha uma letra apressada e descuidada, mas ao mesmo tempo complexa. Ela não sabia muito bem explicar, mas uma sensação de enjoo invadia seu estômago quando tentava ler, e seus olhos doíam, apesar da iluminação suave e satisfatória no local. Depois de tentar repetidas vezes decodificar o que havia escrito ali, nada deu certo. A única coisa que conseguiu, foi adquirir uma dor de cabeça que lhe cobraria caro quando saísse na missão.

Então, minutos depois, a jovem se lembrou do que o velho Imitsu havia lhe dito quando conversaram brevemente no dia anterior. Ele havia comentado que havia alguma parte do documento que provavelmente só poderia ser lida com seu sharingan. Ela havia estranho que não havia achado essa tal parte enquanto lia o diário, mas com o passar das páginas acabou esquecendo do comentário do chefe da vila. Agora fazia sentido. Aquela carta particular havia sido escrita e mantida em sigilo, selada para que somente um legítimo membro do clã Uchiha pudesse lê-la.

“Venho aqui deixar essa carta à Sasuke Uchiha ou seus futuros descentes. Espero que tenha aceitado o que aconteceu da melhor forma possível e, mais ainda, quero que seja feliz. Desejo que tenha uma família, não necessariamente grande, mas completa. Não sei se você era feliz antes, mas eu dei o meu máximo. Infelizmente, eu destruí tudo isso, mas foi para o seu bem, acredito. Não sei se teremos a chance de acertamos as contas algum dia. Não sei também se realmente quero que ache essa carta, talvez escrevê-la não seja a melhor escolha. Mesmo que você me odeie, sempre estarei zelando por você.

Itachi. ”

Era curta e direta, mas tinha o suficiente para fazer seu coração gelar. Começando pelo fato de o nome do seu pai estar na primeira frase. De alguma forma quem quer que tivesse escrito a carta havia dedicado-a à Sasuke, mas sem enviá-la. Quem quer que a tivesse escrito, esperava que não fosse encontrada e, se fosse, deveria ser achada junto com o diário. Outro detalhe que havia chamado sua atenção foi que, a pessoa que escreveu a carta, Itachi, tinha um sharingan, mas havia sobrevivido ao massacre do clã. Sarada havia passado a vida inteira achando que seu pai havia sido o único que restara depois do grande massacre, mas havia tido mais alguém. De alguma forma.

Seu cabelo caía no rosto enquanto encarava o nada e seu óculos escorria pelo nariz, ampliando o vermelho do seu sharingan ativado.

Algumas batidas repentinas dobraram o ritmo do seu coração, que já estava acelerado. Sem esperar resposta, Imitsu entrou, usando sua peculiar toga, com uma estampa diferente naquele dia, de tomates sorridentes que a davam nos nervos.

— Bom dia, minha querida. – disse o velho. – Bela madrugada, sim? O Sol ainda dorme a essa hora.

— S-sim. Belo dia. Hm... madrugada. Maravilhosa. – sua voz tremia. Tinha medo que o senhor resolvesse perguntar o que estava decodificado na carta. Fosse egoísta ou não, mas ela não achava que aquilo dizia respeito à Imitsu. Ele talvez houvesse herdado o diário, mas agora era dela. Aquilo dizia respeito ao seu pai também. – Aconteceu alguma coisa?

Ele coçava animadamente a barba, o olho fechado parecia tremer quando Imitsu fazia isso. A espinha de Sarada se arrepiou ao observar a cena.

— Eu acho realmente lastimável não ter nem um relógio nessa sala, sim? Realmente triste, nunca preciso fiscalizar o tempo enquanto estou aqui dentro, mas eu acho que a mocinha devesse se apressar. Seu horário está correndo rápido e seu pai e dois dos seus colegas já esperam no saguão por você e mais um.

Os olhos de Sarada – com sharingan desativado desde que ouvira a batida na porta – se arregalaram e ela correu agilmente em direção a porta, desviando do senhor ainda parado ao lado da porta, agradecendo de forma destrambelhada à Imitsu. Em alguns minutos, ela lavou o rosto, pegou sua mochila de missão, desamassou sua roupa e arrumou o cabelo, chegando ao local de encontro do time junto com Mitsuki.

Sasuke estava conversando com Boruto, enquanto Noriko parecia dormir de pé, aguardando a chegada dos membros remanescentes do grupo.

Boruto foi o primeiro a ver Sarada e Mitsuki, dando um sorriso equivalente à um comprimento.

— Sarada-chan, Mitsuki. – disse ele. – O que estavam fazendo? Estamos prestes a partir.

— Disse certo, Boruto, prestes. Não partiram ainda. – disse Mitsuki, se recolhendo no canto ao lado de uma planta e organizando seu equipamento de forma distraída.

— Eu estava terminando de arrumar minha bolsa. – disse Sarada, mesmo não devendo satisfação. Boruto a encarou, franzindo as sobrancelhas, como se a estivesse avaliando.

— Porque você está vermelha? Parece até que estava treinando.

Aquilo apenas serviu para deixa-la ainda mais vermelha, piorando tudo.

— É só calor, Boruto. – disse, desviando do assunto.

— O seu quarto fica em outro continente, por acaso? Eu quase dormi com duas cobertas e você me diz que isso tudo é calor?

— Me deixa em paz, que coisa mais irritante. Estava quente e pronto, eu fechei todas as janelas e acordei com calor. Satisfeito?

— Hm, não. Tem mais. – disse o rapaz, colocando as mãos na cintura como se estivesse passando um sermão. – Ontem você sumiu. A gente estava indo passear pela cidade e você simplesmente saiu de perto.

— E daí? Me senti cansada e sem fome e fui dormir.

— Não acho que seja isso.

— Ah, é? – a raiva pulsava como leves vibrações dentro de Sarada. – Você parecia bem ocupado com a Ayumi, sequer notou quando eu “sumi”. Não tem nada que ficar falando de mim, sabichão.

— Esse é o problema por acaso?

— Pergunto o mesmo. Você não é meu pai e nem ele age assim. – naquele momento, Sasuke ergueu as sobrancelhas e ficou mais nítido que ele acompanhava a discussão do canto onde estava.

Boruto bufou.

— Isso não muda o fato de que você não avisou quando saiu de perto.

— Estamos realmente discutindo isso? – ela olhou ao redor. – Estão todos prontos? Porque não saímos ainda?

— Desviando de assunto. – resmungou Boruto, se afastando. Sarada franziu as sobrancelhas, mas se recusou a ir atrás dele, com as bochechas queimando e vermelha como um pimentão.

— Imitsu disse que um de seus filhos vai nos acompanhar até a entrada da caverna. – respondeu Sasuke.

— Ayumi? – Sarada teve que se segurar muito para não colocar nenhum tom amargo na voz enquanto falava.

— Não. Na verdade, eles não tem conexão sanguínea, mas é um soldado que foi criado como um filho.

— Ele não foi citado ontem no relato do Imitsu. – retrucou Sarada.

— Sim, ressaltando que não são realmente parentes. Parece que Imitsu fez algo próximo à adoção quando o jovem já tinha mais de treze anos.

— Mais uma coisa... porque ele tem que ir conosco, se eu, Boruto e Noriko já fomos na caverna? Sabemos onde é, porque temos que ter um guia? – Sasuke pensou por um segundo realmente rápido antes de responder.

— Eu conversei com alguns moradores locais ontem, em grande parte caçadores que tem mais contato com a floresta e com o local da caverna. Grande parte deles dizem que há, na verdade, duas entradas para a caverna, não uma, e que as duas não estão ligadas por dentro. Há uma rede de túneis que foi tampado de anos de desabamentos contínuos e as duas entradas para uma caverna acabou virando duas cavernas distintas. Não acho que seja o caso. Mitsuki acredita que a outra entrada tem alguma conexão direta com o que aconteceu e quer dar uma olhada.

Sarada assentiu. Quando tudo ficou silencioso, sua língua coçava e sua mente ribombava com dois nomes. Sasuke e Itachi. Itachi e Sasuke. Um ela conhecia e outro não. Um estava na sua frente, e o outro dentro da sua cabeça. Uma pergunta era o que precisava, mas não sabia se seria ou não respondida, e essa era a questão da coisa toda. Sarada olhava de canto o próprio pai, fazendo uni-duni-tê com as opções mentalmente, com um nó no estômago.

 Então de repente, Sasuke levantou, enquanto olhava para a frente. Todos fizeram o mesmo, quando viram que o homem que iria leva-los havia chegado.

Ele era alto, pouco mais alto que Sasuke, o que pareceu deixa-lo bem incomodado, mas o pai de Sarada até que disfarçou bem o incômodo. O homem era puro músculo e usava uma regata, como se realmente achasse conveniente informar os outros que ele os possuía. O cabelo era preso estilo samurai, com muitos fios escorrendo pelo pescoço e pela testa, a vontade de Sarada era oferece-lo uma faixa de cabelo. O andar dele indicava, expirava e ditava confiança e segurança de si e provavelmente na cabeça do guerreiro as pessoas paravam o que faziam para ver o chão em que ele pisava.

Isso tudo ela concluiu apenas com uma avaliação a distância, o que obviamente implicava que a menina podia certamente estar errada.

Ao se aproximar de Sasuke, o homem se curvou formalmente e então os dois trocaram comprimentos educados. O líder do grupo acenou para os ninjas remanescentes no ambiente e todos foram andando para se reunir ao redor de Sasuke. Exceto Noriko, ela ainda dormia tranquilamente, apoiada somente pela gravidade e pelas próprias pernas. Foi necessário que Sarada a cutucasse para que a menina acordasse, toda vermelha.

Boruto e Sarada ainda não se olhavam, mas mesmo que os dois não soubessem, Sasuke avaliava a situação, como sempre fazia nas que se envolvia e nas que não. Noriko parecia estar focando toda a sua energia em manter os ouvidos abertos, os olhos ela já havia desistido.

Sarada deu uma cotovelada em Noriko.

— O que aconteceu com você? – sussurrou Sarada. Noriko demorou para responder, ainda um tanto grogue.

— Hã? Hm, não sei muito bem. – ela interrompeu sua frase para dar um bocejo longo e que transmitiu seu cansaço aos outros. – Eu fui procurar meu quarto, depois que saímos para comer, mas então eu vi que você havia sumido... eu notei, sabia?  Enfim, eu voltei para te procurar, achei que estivesse precisando de alguma coisa. Eu achei uma sala cheia de pessoas treinando, jovens, adultos e velhos, mas todos no mesmo condicionamento. O treinador deles me viu e me chamou para me juntar a eles. Eu aceitei, mas isso me custou caro, já que tarde da noite eu ainda estava no meio de um duelo.

— Empolgante. – comentou Sarada.

— Sim, mas então eu vi a hora e dormi muito pouco. Isso vai me atrapalhar, estou realmente preocupada.

Sarada pensou por um momento.

— Quer uma pílula de energia? – ofereceu.

— Hm... quando estivermos chegando na caverna você me dá. Obrigada, Sarada-chan. Me salvou. – ela sorriu, mas isso delineou ainda mais suas olheiras. Sarada parou para pensar se sua aparência era mesma, já que também não havia dormido quase nada. Esperava que não, se não teria que explicar o que estava fazendo e isso não seria bom, não queria contar ao pai ainda o que havia encontrado. Tinha medo que ele quisesse ficar com o diário.

Sarada apenas sorriu ao agradecimento de Noriko, no momento exato em que seu guia começou a falar.

— Olá, ninjas de Konoha. – sua voz era grave e imponente, mas seu tom não indicava que fosse esnobe e metido como sua postura indicava, pensou Sarada. – Meu nome é Akegidocai, mas podem me chamar só de Gecai. Serei o guia de vocês até a entrada da Caverna dos Sonhos.


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