Nova Geração escrita por Ana


Capítulo 6
A nova missão


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora para postar o novo capítulo, eu ando ocupada essa semana. Já deixando avisado, talvez o próximo capítulo demore um pouco, lá por quinta feira será postado. Obrigada pela paciência, aproveitem :)



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Boruto voltou para casa se sentindo esquisito. Sua panturrilha ainda ardia por conta da queimadura que havia levado de Sarada. Nunca havia passado pela mente de que, de alguma forma, ela havia tomado a iniciativa e aprendido jutsu de estilo fogo por conta própria. Ainda doía no seu ego que havia perdido aquela aposta, mas no fundo, ele estava orgulhoso. Sarada estava indo muito bem no seu treinamento, mesmo depois que Konohamaru-sensei se tornou um tanto ausente e por causa do pai dela, Sasuke-sensei, que simplesmente não vivia em casa. Ele sabia que ela sofria muito por causa daquele quesito em específico, mas não sabia o que fazer sobre aquilo. Boruto apenas entendia que, algumas vezes, o sofrimento deve ser deixado para lidar sozinho. É um monstro que só pode ser derrotado com a força de vontade da pessoa e da forma que ela achar melhor.

Enquanto seguia para casa, vários postes de luz tinham um papel colorido, que a princípio ele havia ignorado, mas então a sua insistência e repetição finalmente o conquistou. Boruto se aproximou. Estava com ambas as mãos nos bolsos da calça, que estavam sujas e uma parte rasgada por conta da luta horas antes.

Era um anúncio de um evento festivo que acontecia todos os anos na vila. Boruto o considerava um dos seus festivais favoritos.

O Festival das Flores.

Era um grande evento realizado no início da Primavera, onde todos os habitantes – e muita gente de fora também – faziam a Marcha das Cerejeiras. Todas as cerejeiras da cidade floresciam naquela época e faziam a celebração para comemorar a partida do Inverno. Na época em que esse tipo de comemoração começou, a vila sequer existia. Celebravam que o campo continuava farto e as flores que voltavam alegravam o coração de quem ainda estava ali para contemplá-las. Todos iam usando roupas à caráter e a marcha começava no prédio do Hokage e ia até a beira da floresta, onde as Cerejeiras começavam a se misturar com as árvores normais. Como costume, você colhia uma flor da primeira Cerejeira do seu caminho e, em uma das pétalas, você escrevia um desejo verdadeiro e puro, do fundo do seu coração. Se fosse puro o suficiente, ele seria realizado, mas se fosse com fins ruins ou para praticar o mal, você seria punido pelos céus.

Muita gente acreditava realmente naquilo, mas outras pessoas faziam por diversão. Ele observou mais cuidadosamente o panfleto e viu que haveria uma feira com comidas variadas depois da marcha. Era uma comemoração que duraria três dias e muita gente parecia genuinamente animada.

Boruto também deveria estar animado, afinal de contas, ele e Himawari iam juntos todos os anos e era um dos poucos eventos no qual o pai ia junto e ficava presente o tempo todo. Era a melhor época do ano, desde sempre. Infelizmente não se sentia tão ansioso. Ainda faltava mais de dois meses para o festival, mas a propaganda já era grande e muitas mulheres e homens já haviam começado a encomendar seus trajes.

Depois de mais alguns minutos avaliando o papel, Boruto continuou andando e ansiando por um banho quente e sua cama. Enquanto andava ouviu passos atrás de si. O jovem continuou ignorando, tendo certeza de que era apenas alguma criança travessa ou um cachorro de rua. O som ecoando no chão o incomodava cada vez mais e ele ficou mais alerta quando virou na rua de sua casa e quem quer que estivesse indo atrás dele fez o mesmo. O perseguidor se mantinha nas sombras e contornava os postes de luz, realmente almejando não ser reconhecido.

Boruto ativou seu byakugan, que só conseguia manter por alguns segundos, mas foi suficiente para reconhecer quem estava vindo. O filho do Hokage, antes de costas para o perseguidor, agora o estava encarando.

— Por que está me seguindo, Mitsuki? – a voz de Boruto era cansada e um tanto fraca enquanto perguntava para a escuridão.

Mitsuki, trajando seu uniforme de missão – um sobretudo azul e uma calça folgada preta -, deu alguns passos à frente, o que foi suficiente para ficar quase frente à frente com Boruto. O cabelo dele estava estranhamente curto e azulado.

— Eu fui até a sua casa e Hinata-sama me disse que você não estava. – explicou.

— Então você começou a me seguir?

— Eu te achei e queria saber o que você estava fazendo.

Boruto franziu as sobrancelhas.

— Que tal me perguntar...?

— O que você estava fazendo? Apesar de pela sua aparência agora, isso implicaria algo nada agradável. – ele supôs.

— Fiz uma aposta com a Sarada e perdi. Satisfeito?

Mitsuki apenas deu de ombros.

— Você implica com ela, mas sabe que se um dia lutarem uma batalha realmente séria, ambos sairão feridos.

— Besteira! – Boruto continuou andando, mas Mitsuki logo o alcançou e começaram a andar lado à lado. – Porque estava me procurando?

— Como pode perceber, eu voltei mais cedo do treinamento ninja com Orochimaru-sama.

— E daí? Aconteceu alguma coisa?

— Bem, o procuraram falando de algo sobre uma caverna que trouxe um homem morto de volta à vida sem mais explicações. Neji, não é? Queriam que ele investigasse o local, já que meu pai é capaz de usar o Edo-Tensei.

— Por isso ele te mandou de volta?

— Ele queria também que eu levasse você, Sarada e Noriko, para irem junto na investigação, porque foram vocês que o viram pela primeira vez.

Boruto assentiu, mas estava cansado demais para sequer considerar outra missão.

— Eu falei com o Hokage, pedindo autorização para requisitá-los. Ele falou que tudo bem, mas eu teria que falar com os três e pedir. – continuou Mitsuki.

— Esse é o seu pedido? – ele assentiu.

— Ainda não falei com a Sarada-chan nem com a Noriko-chan, mas não acho que se recusariam. Então vim primeiro ver você. É o único que pode reclamar de ter que ir.

Boruto parou de andar e Mitsuki fez o mesmo. Os dois ficaram parados no frio ao lado de um poste que piscava de forma irritante.

— Noriko foi a primeira a ter contato com o Neji. – disse Boruto. – Leve só ela.

— Orochimaru-sama foi bem específico. “Os três”.

— Porque? Mirai-sensei deveria ir também então. Ela era a líder da missão.

— Tenho que repetir? Três. Três. Você, Sarada e Noriko. Nem mais nem menos.

Boruto revirou os olhos de irritação.

— Saco.... Quando partimos? – ele resmungou.

— Daqui a um mês aproximadamente. – respondeu Mitsuki sorrindo.

— Um mês? Se ainda falta tanto tempo, porque está me perguntando se eu vou agora?

Os dois voltaram a andar, sendo que já era possível avistar a residência do Hokage ao longe.

— Eu não podia correr o risco do dia da partida chegar e você simplesmente se recusar a ir. Se eu não te convencesse hoje, eu ainda teria um mês.

Boruto deu de ombros se sentindo quase lisonjeado pelo tempo que Mitsuki perdera planjando sua presença. Ainda assim as dores no corpo realmente o estavam incomodando e sua paciência já estava esgotada. Pelo menos Sarada havia se compadecido e não havia rido da sua cara depois da derrota fatal, mas isso não deixava seu ego menos dolorido.

— Nos vemos amanhã então.

Mitsuki apenas acenou em resposta, e já deu de costas e pulou no telhado do comércio ao lado, talvez indo até Sarada ou Noriko, requisitar a presença delas. Boruto bufou e correu até o portão de casa, apesar das dores que ainda o consumiam.

 

— Sarada. – seu pai e sua mãe disseram seu nome em uníssono, mas cada um com um tom diferente. Sakura falava como se o seu estado físico fosse um ultraje e “eu estive preocupada, mocinha”, mas o tom de Sasuke parecia mais um comprimento. Ela sentia que ele a avaliava de cima a baixo, franzindo a testa ao ver sangue seco em algumas partes de seu corpo.

Logo Sakura já havia levantado e caminhava na sua direção. Do nada, com seus poderes de mãe – e de ninja médica -, ela começou a examinar seu rosto e braços, tudo que conseguia olhar. Seu olhar reprovador e preocupado preocupava Sarada.

— Mãe, eu estou bem. Nada que vá me matar. – disse a menina enquanto a mãe dava voltas ao seu redor olhando suas costas.

— O que aconteceu? Como você chegou a esse estado?

— Não é nada demais, foi apenas uma aposta boba.

— Aposta? – perguntou Sasuke, que esteve quieto até aquele momento.

— Sim, com o Boruto.

Sakura franziu as sobrancelhas, cruzando os braços. Um movimento maternal de alto nível de perigo.

— Boruto? Que tipo de aposta?

— Eu quis comprar uma espada há um tempo atrás, mas o Boruto disse que meu estilo de luta e ela não teriam compatibilidade. Daí surgiu a aposta. Eu tinha até o dia de hoje para aprender a manejar a espada jian, onde lutaríamos até um de nós não conseguir prosseguir.

 A mulher de cabelos rosas franziu ainda mais as sobrancelhas, bufando.

— O que tinha na sua cabeça? Ambos podiam ter se ferido gravemente. Imagine se algo realmente sério acontecesse? Eu pensava que fosse mais responsável que isso, Sarada. – disse Sakura.

— Pode-se dizer que foi um treinamento, não foi uma tentativa de suicídio.

Sakura deu um passo a frente. Sarada por um momento pensou que fosse levar mais um sermão, mas ao invés disso a mãe envolveu seus braços ao redor da filha, acariciando o alto da sua cabeça.

— Ainda bem que não se machucou. – ao se afastarem, Sakura segurou os ombros de Sarada e a encarou, sorrindo. – Qual dos dois ganhou?

Sarada ruborizou e sorriu.

— Eu ganhei.

—Essa é minha garota. Agora vá se lavar para eu poder cuidar dos seus ferimentos. – Sarada assentiu.

— Eu preciso conversar com você também. – disse Sasuke. – É importante.

Ela assentiu novamente e foi correndo em direção ao banheiro.

 

— Fico feliz que tenha voltado bem. – disse Sarada, sentando no sofá ao lado da mesa onde seu pai e sua mãe conversavam.

— Obrigado. Fiquei surpreso de Naruto ter me chamado tão cedo. Eu ainda não descobri do que se trata meu próprio retorno, ele não foi muito específico quanto a isso, pediu só que eu falasse com você e com Boruto sobre o que aconteceu.

— O Sétimo não explicou na carta? – Sasuke negou. – Foi em uma missão, mas de uma forma mais resumida, um homem que você e o Hokage conhecem voltou dos mortos e encontramos ele na caverna que estávamos investigando. Neji Hyuuga, primo da Hinata-sama.

— Neji? – Sasuke olhou na direção de Sakura e ela apenas assentiu com a cabeça.

— Eu tratei dele no hospital.

— Preciso que me conte mais dessa caverna. Localização exata e um detalhamento preciso.

Sarada passou vários minutos falando da missão, explicando e definindo cuidadosamente cada detalhe que pudesse ser importante e Sasuke a ouvia atentamente, franzindo as sobrancelhas e algumas vezes assentindo. No fim, sua mãe trouxe uma xícara de chá para ela, que caiu bem no clima frio.

— Então Noriko foi a primeira pessoa a vê-lo? – Sarada assentiu. – Entendo. Provavelmente eu terei que ir lá, e preciso do time que estava no resgate do Neji.

— Eu, Noriko e Boruto então.

Sasuke parecia prestes a falar algo mais, mas então alguém bateu na porta e interrompeu a fala. Sakura levantou com uma leveza que sempre impressionava Sarada para atender. Alguns cochichos se seguiram, mas não conseguia discernir o que diziam. Depois de alguns minutos, sua mãe retornou à sala com um olhar confuso encarando o relógio fino de tinha no pulso.

— É para você, Sarada. É o Mitsuki. – ela anunciou.

Sarada levantou e foi andando em direção à porta meio manca, por causa das dores na cintura do corte mal cicatrizado que a mãe não havia visto. Era estranho Mitsuki estar ali, tecnicamente ele deveria estar em um treinamento árduo e longo com Orochimaru e voltasse só dali alguns meses.

Na porta, ele usava uma roupa diferente de treinamento, provavelmente dada pelo seu próprio sense/ pai/ mãe, o que quer que ele fosse. O cabelo parecia ainda mais claro no frio e os olhos amarelos brilhavam na escuridão que o cercava por trás. Sarada sentiu o impacto do calor de dentro de casa e do corredor quando se posicionou na soleira.

— Mitsuki-san. Boa noite. – ela sentia seus dentes prestes a começarem a bater.

— Olá, Sarada-chan. – ele a cumprimentou.

— O que aconteceu? Você não estava treinando com o seu pai?

Mitsuki parecia ruborizado do frio e esfregava as mãos nos bolsos.

— Bem, estava. – ele deu de ombros. – O Hokage mandou uma carta para Orochimaru-sama pedindo que ele desse uma olhada na caverna que o grupo provisório em que você e Boruto estavam investigando.

— Por causa do Neji-san, presumo.  – Mitsuki assentiu.

— Desculpe vir aqui a essa hora, mas eu realmente precisava falar com você. Eu ainda preciso ir falar com Noriko, mas vou só amanhã.

— Virou garoto de recados? Fala de uma vez.

Mitsuki revirou os olhos e respondeu:

— Meu pai pediu que o grupo que teve primeiro contato com Neji-san fosse encontra-lo daqui um tempo.

— Nosso grupo? Você vai junto? – ele assentiu.

— Apesar de eu ter voltado mais cedo do treinamento, eu ainda não terminei. De toda forma, Orochimaru-sama achou importante ressaltar que seria bom para o meu aprendizado ajudar a investigar.

— O que exatamente ele espera que a gente faça? Tudo o que a gente sabe já falamos para o Hokage.

— Não é o que vocês falaram e viram, mas a reação do subconsciente de vocês. Orochimaru-sama tem teorias de que a escolha de quem renasce não é aleatória nem baseada em sacrifício. Ele acha que tem a ver com quem entra na caverna.

— Como assim quem entra? Ele acha que a gente ressuscitou o Neji?

— Não, mas acha que ele possa ter alguma ligação, algum envolvimento com quem entrou lá.

— Mas nenhum de nós o conheceu nem jamais ouviu falar dele.

— Isso não é verdade. Apesar do Boruto não lembrar, ele levava flores para o tio morto, ele realmente já tinha ouvido dele, eles têm uma ligação forte e sanguínea. – retrucou o rapaz.

— Não acho que seja o suficiente para ressuscitá-lo.

— Isso pode não ser, mas a caverna pode ser quem sustenta maior parte do processo, não o indivíduo. Por isso precisamos do mesmo grupo que estava no dia.

— Eu aceito, mas o Boruto talvez não aceite. – lembrou Sarada.

— Eu falei com ele primeiro para que não houvessem riscos. – Mitsuki riu. – Por algum milagre, Boruto aceitou sem ficar me alugando a paciência.

— Menos mau. Bem, eu aceito, mas preciso saber quando vamos.

— Daqui há pouco mais de um mês.

Sarada tossiu, chocada.

— Você está de brincadeira comigo. Pra que essa urgência toda se a missão é só daqui a meses?

— Prevenção.

— Paranóia, isso sim. Vai dormir, Mitsuki, amanhã você me dá mais detalhes, não precisa de mais pressa. Tchau.

Houve tempo somente de ela ver Mitsuki acenando depois fechou a porta. Ao retornar à sala ela ainda tinha em mente a teoria louca de Orochimaru. Uma forte ligação. Uma ligação sanguínea. A caverna que faz grande parte do processo.

Ele parecia se referir como aquele local como se fosse um ser vivo e extremamente consciente. Que escolhe e seleciona quem traz. Mitsuki comentou que não haviam sacrifícios, mas será mesmo que nada era tirado de jogo quando seu ente querido voltava dos mortos?

— O que Mitsuki-san queria? – perguntou Sakura, que havia terminado seu chá, e sentava confortavelmente ao lado de Sasuke, que prestava atenção em tudo.

— Ele veio avisar de uma missão.

— A essa hora? – perguntou Sasuke.

— Sim, algo envolvendo o que você veio investigar.

— O que ele disse?

— A gente vai ajudar Orochimaru-sama a olhar a Caverna dos Sonhos daqui há quase um mês. Eu não entendo porque a pressa de avisar. Parece que foi o próprio Hokage que pediu.

— Você sabe porque ele vai esperar um mês?

— Pelo o que eu entendi, Orochimaru em si não vai esperar um mês. Ele já está investigando sozinho, mas só vai precisar de nós depois.

— Entendo. – Sasuke ficou pensativo por um momento. – Eu ainda preciso de vocês para virem comigo depois de amanhã olhar o vilarejo próximo ao local.

— Precisa ser exatamente o mesmo grupo? – Sasuke assentiu.

— Amanhã eu falarei com o Naruto e pedirei que ele fale formalmente com vocês e os requisite. Não sei quanto tempo demoraremos, mas não mais que um mês, certamente.

— Certo. – Sarada havia ficado animada de estar no time com o pai como capitão, então logo foi dormir para que no dia seguinte as feridas que tinha no corpo se curassem.

 

O sangue de Shi exige sacrifícios.

O bilhete na mesa de Boruto era claro e com caracteres de impressora. Sua mãe estava preocupada e esperava acordada que ele voltasse. Hinata teria dado uma bronca nele pela demora sem aviso se não estivesse cheio de machucados e algumas cicatrizes. Depois de vários curativos lentos e bem feitos e um pequeno surto vindo de Himawari, Boruto finalmente foi para o próprio quarto, onde encontrara o estranho bilhete.

O papel era grosso e rudimentar, com os recortes ao redor mal feitos e as letras eram confusas e por pouco ele entendera o que queriam dizer. Boruto preferia não ter entendido, pois a mensagem não agradara nem um pouco. Ao ler, a sua espinha ficara com calafrios e seus pelos da nuca arrepiaram, como se uma ventania gelada tivesse cruzado seu quarto com as janelas fechadas.

O sangue de Shi exige sacrifícios.


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