Por um recomeço escrita por Grazielly Oliveira


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer os comentários e ressaltar que estou amando ler histórias Grillows das escritoras mais inteligentes do mundo. Obrigada escritoras Grillows e vamos a mais um capítulo.



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Grillows – Por um recomeço

Acordei deprimida na manhã seguinte, e com muita dor muscular, como se tivesse praticado um grande esforço, o que não deixava de ser. Trabalhava muito e não tinha tempo para vida social, o tempo livre que tinha ficava com Lindsay ou Grissom. Precisava respirar.

Tomei um longo banho, afinal teria que me desculpar com o Gil, detesto admitir mas dessa vez eu exagerei um pouco, só um pouco mesmo. Terminei de me arrumar e segui para o laboratório.

CW: Bom dia. – Falei adentrando a sala de descanso.

GS: Que bom que chegou! Agora pode distribuir os casos.

WB: Quanto antes resolvermos o caso mais cedo vou para casa.

NS: Pode distribuir agora chefinha. – Falou olhando para mim e percebendo que estava com uma expressão confusa.

CW: Mas onde está o Grissom? – Perguntei os encarando.

CE: O supervisor Grissom teve que fazer uma viagem de emergência, então enquanto ele estiver fora, quem manda é você.

CW: Viajou? Como assim? – Perguntei irônica e demonstrando ódio.

CE: Negócios de trabalho. Boa sorte. – Falou no mesmo tom superior de sempre e saiu, me deixando completamente perdida.

CW: Eu vou matar o Grissom!

GS: Adoro te ver assim! – Falou animado, mas logo se retraiu quando o encarei com meu olhar assassino.

SS: Eu sei que te pegaram de surpresa, mas precisamos mesmo trabalhar. – Falou doce.

Peguei os papeis que estavam na mesa e os distribui. Iria trabalhar no mesmo caso que Sara.

SS: Por que está assim hoje? – Perguntou-me a caminho da cena do crime.

CW: Assim como? – Desviei a atenção do volante e a olhei por poucos segundos.

SS: Ah sei lá. Mais estressada.

CW: Como você pode gostar tanto de alguém, estar ao lado dela e mesmo assim não se sentir feliz?

SS: Eu sabia!

CW: O que foi? – Perguntei assustada com o grito que ela deu.

SS: Você está saindo com alguém. – Falou em meio aos risos.

CW: Você me assustou.

SS: Se você não está feliz ao lado dele, ah sei lá, tenta conversar e dizer o que sente, quem sabe ele...

CW: Sendo o Grissom, isso seria impossível. – Falei a interrompendo e querendo engolir as palavras de volta.

Sara começou a me olhar surpresa. Eu corei rapidamente.

SS: Você está com o Grissom? – Perguntou-me quase se atrapalhando na fala.

Neste momento eu adoraria voltar no tempo e não ter dito aquilo. Eu vacilei muito, mas precisava pedir a ela que não contasse a ninguém, e, Sara com toda certeza não contaria. Ela é minha amiga. Então por que não conseguia falar nada? Meu raciocínio estava ótimo, mas minha capacidade de fala havia perdido. Fala alguma coisa Catherine. Fala logo.

CW: Eu...e o Grissom?

SS: Não acredito nisso Cath! Que mulher de sorte você é! – Falou animada demais para o meu gosto.

CW: Do que você está falando?

SS: O Grissom é a pessoa mais complicada da face da Terra e você conseguiu decifrar essa incógnita. Merece os parabéns. – Falou rindo alto.

CW: Para com isso Sara. Por favor, não conte a mais ninguém. Precisamos ser reservados, é a nossa carreira que corre riscos.

SS: Nem precisava pedir Cath. Eu não vou falar, mas dou um super apoio.

Sorri para ela, que retribuiu o sorriso. Descemos do carro e seguimos para a cena do crime.

GS: Até que enfim podemos ir para casa. – Falou Greg quando nos viu entrar na sala de descanso já no fim do turno.

CW: Podem ir. Boa noite pessoal.

Todos responderam juntos e saíram. Pequei uma xícara de café e me aconcheguei na poltrona. Foi um dia cheio, não parei um minuto de pensar em Grissom e onde ele poderia estar, durante o dia tentei ligar várias vezes para o seu celular, mas dava direto na caixa postal. Perguntei a todos que vi no laboratório e nenhum deles sabia de seu paradeiro. Estava começando a me preocupar e precisava vê-lo. Queria muito me desculpar com ele pela noite anterior. Não tirava dos meus pensamentos a possibilidade dele estar chateado comigo, eu estava totalmente dependente desse homem. Eu sei, sou bipolar as vezes, mas as coisas estão ficando claras para mim aos poucos, não sei lidar direito com esse novo sentimento que brotava toda vez que via seus olhos brilhantes a me encarar carinhosamente. É amor. Tinha que admitir, e precisava dizer isso a ele, mas para isso precisava vê-lo.

Segui até a garagem, precisava ir para casa descansar, todos já perceberam minha expressão de desolada e exausta com toda a certeza. Mas antes que pudesse entrar no meu carro, avisto uma pessoa conhecida.


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