Meu Jeito escrita por Palas Silvermist


Capítulo 32
Capítulo 32 – Votação




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O final de maio e o início de junho trouxeram a expectativa da Votação no Ministério. Isso incluía para os nascidos trouxas, além de se preocupar sobre o resultado, escutar alguns insultos pelos corredores. Por isso, em um dia em que o Capitão da Grifinória estava afixando os horários dos próximos treinos no Quadro de Avisos, Ana apareceu ao lado dele perguntando:

—Tiago, o que está achando dos nossos batedores?

—Bom, não são exatamente geniais, mas acho que estão indo bem, por quê?

—Ótimo, quero ter uma palavrinha com eles a respeito do próximo jogo. Sonserina está me irritando… Mas não conta essa nossa conversa para Lice, tá?

—Pode deixar. – Tiago riu

… … … … … … … …

Três dias depois, os Marotos e Frank ficaram conversando até bem tarde no dormitório, até que todos foram derrotados pelo sono. Todos menos um…

Para matar o tempo e esperar o sono chegar, Sirius pegou o que parecia um pedaço de pergaminho em branco.

Juro solenemente não fazer nada de bom.— ele sussurrou para sua varinha

Linhas começaram a surgir desenhando o mapa dos terrenos de Hogwarts. A grande maioria dos pontinhos legendados permanecia imóvel em seus dormitórios. Filch patrulhava o terceiro andar, Madame Nor-r-ra assombrava o segundo. Dumbledore andava da um lado para o outro em seu escritório.

Sirius esperava ver o Salão Comunal vazio, porém… Resolveu descer.

Uma garota estava sentada no chão próxima à lareira. Seus cabelos se espalhavam pelas costas e caiam ao lado dos braços. Apoiara as costas em uma poltrona e observava as chamas tão atentamente, que ele se espantou que ela não se assustasse com sua chegada.

—Não consegue dormir? – Sirius sentou ao lado dela

Saf apenas indicou com a cabeça que não. Após uma pequena pausa, ela falou com uma voz fraca ainda fitando o fogo:

—A Votação é amanhã ao pôr-do-sol.

—Eu sei… Isso até que é bom, não é? Pelo menos essa história acaba de uma vez. – ele ponderou

—Queria que não tivesse nem começado. – ela abraçou os joelhos

Ele passou a mão pelos cabelos de Saf e viu os olhos dela adquirirem um brilho úmido que ele só tinha visto uma vez antes.

—O que foi? – perguntou gentil

Ela respirou fundo.

—Estou com medo. – sua voz saiu levemente tremida

Sirius passou os braços sobre os dela, em uma espécie de abraço.

—Você está aqui, nada vai acontecer com você. – ele tentou

—Meus pais estão lá fora.

—O Ministério fez um esquema de segurança, não fez?

—Sirius, - ela levantou o rosto – se alguém continua com a idéia de fazer alguma coisa, essas vão ser as últimas horas que vai ter para agir. Não sei o que pode acontecer.

Ele a abraçou mais forte.

—Shh… Vai ficar tudo bem.

Saf encostou a cabeça no ombro dele.

—Obrigada. – disse quase em um sussurro

—Por nada.

—Já está tarde, melhor você ir dormir. – ela falou

—Você também precisa descansar.

—Não sei se vou conseguir dormir essa noite…

—Vai, vai sim. – ele se levantou fazendo-a levantar também. – Te vejo amanhã.

—Está certo, até amanhã. – ela concordou com um pequeno sorriso.

… … … … … … … …

O dia seguinte, uma sexta-feira, se passou mais tranqüilo do que Lílian e Safira haviam previsto.

Um clima de tensão e ansiedade pairava sobre o castelo, mas isso não foi o suficiente para que Sprout não colocasse os alunos do sétimo ano para reenvasar as bromélias-navalha da Pérsia, ou para que McGonagall não desse uma aula de revisão particularmente pesada.

Ao final da aula, Minerva chamou Safira e falou em um tom de voz para que apenas a moça escutasse:

—Senhorita Knight, quando as aulas da tarde acabarem, vá direto para minha sala.

—Aconteceu alguma coisa, professora?

—Apenas medidas de segurança. Durante a Votação ficará comigo na sala do professor Dumbledore.

—Sim, senhora.

Depois do almoço, no caminho para a sala de Feitiços, Saf deu um jeito de contar isso a Lily. Não sabia quanto tempo poderia demorar e não queria que se preocupassem com ela.

A partir da primeira aula da tarde, Lily foi ficando mais nervosa. Perdeu uns bons dez ou quinze minutos do que o professor falava por isso.

—Lily, você está bem? – Tiago sussurrou ao lado dela

—Estou. – ela respondeu, mas vendo o olhar insistente dele acrescentou – Já estive melhor, já estive pior.

—Algum problema, senhorita Evans? – Flitwick chamou atenção

—Não, professor, desculpe. – disse ela corando

Em seguida, a ruiva viu um pergaminho se sobrepor a suas anotações.

Tiago: Votação?

Lily: Sim.

Tiago: Vai ficar tudo bem.

Lily: Espero que sim.

Ana não estava muito diferente, porém com seu jeito mais brincalhão, demonstrasse menos.

Safira estava mais alerta do que de costume, não via a hora de tudo acabar.

A terceira aula sobre criaturas das florestas não foi mais tranqüila do que as outras daquele dia, e os alunos ficaram bastante contentes quando acabou.

—Até mais tarde. – Saf disse a Lily e saiu da sala

Ela atravessou os corredores com alguma pressa até chegar à sala de McGonagall e bater à porta.

—Boa tarde, senhorita Knight. Venha, vamos subir.

As duas atravessaram mais alguns corredores, a professora disse a senha para a gárgula de pedra, subiram a escada em espiral e entraram no escritório do diretor.

—Com licença, Alvo.

—Entre, Minerva, entre. Boa tarde, Safira, como vai?

—Bem, obrigada, professor.

—Fiquem à vontade. Eu já estou de saída. – Dumbledore também participaria da Votação – Até a noite.

Ele tocou um pequeno objeto que lembrava uma chaleira, transformado em uma chave-de-portal, e desapareceu.

… … … … … … … …

Um pouco mais tarde, Sirius começou a ficar inquieto. Faltava alguém à mesa do jantar.

—Saf não vai descer? – ele perguntou a Lily, que estava a seu lado

—Não, - ela respondeu baixo – Saf não está no dormitório. Está na sala de Dumbledore.

—Por quê?

—Ela vai ter de ficar lá durante a Votação por segurança.

O jantar foi mais silencioso aquele dia entre eles. Ninguém achava muito o que dizer que pudesse dissolver um pouco a tensão que pairava. Nem Ana encontrou qualquer coisa a falar sobre seus pseudo-regimes.

Chegando ao dormitório masculino, Sirius precisava confirmar que a amiga estava bem e consultou o Mapa do Maroto. De fato os pontinhos Safira Knight e Minerva McGonagall estavam no escritório do diretor…

… … … … … … … …

Safira tentava passar aquele tempo interminável estudando. Mas eram cinco minutos lendo, dez divagando… mais cinco lendo, mais dez divagando. Alternava as páginas do livro com os barulhos dos inúmeros objetos de Dumbledore nas prateleiras, com sua gravata (que começou a parecer sufocá-la)… com seus pensamentos longe. Como queria que o diretor chegasse logo e dissesse que fora tudo bem e que seus pais estavam bem.

Cansada de ficar sentada, ela se levantou e começou a andar devagar pela sala observando os retratos dos antigos diretores de Hogwarts.

E o tempo passava… cada minuto demorando muito mais do que sessenta segundos.

Reação semelhante ocorria na Torre da Grifiória. Eles sabiam que precisavam estudar, os N.I.E.M.s estavam assustadoramente próximos. Contudo, era tão difícil se concentrar…

Foi ficando cada vez mais tarde, e o Salão Comunal foi esvaziando. Pedro foi dormir cedo; todos os outros ficaram à espera de Safira.

Não havia mais ninguém além deles no aposento, quando, às onze horas, a passagem do retrato se abriu e por ela entrou uma moça de aspecto cansado. Ela lançou ao redor deles um feitiço acústico, que Flitwick tinha ensinado uma semana antes, para ninguém mais pudesse ouvir a conversa e sentou com eles ao lado da janela apoiando sua mochila no chão.

—Acabou. – disse com uma voz cansada – A Votação deveria ter começado por volta das sete. Atrasou uma hora e demorou outras três. – disse entre um fôlego e outro – Mas tudo bem… a decisão foi favorável aos nascidos trouxas.

Lílian e Ana respiraram como não tinham feito o dia todo. Lily abraçou Tiago, e Maia e Alice abraçaram Ana. Tudo tinha voltado ao normal.

Safira assistia à cena com um sorriso discreto no rosto, seus dentes nem chegavam a aparecer. Suas pálpebras estavam caídas como se seus olhos estivessem pesados. Sirius notou que ela se sentou na poltrona um tanto largada, como se não conseguisse se sustentar em uma posição mais reta.

—Saf, você está bem? – ele perguntou

—Estou. – ela respondeu com o mesmo ar cansado – Eu só fiquei um pouco nervosa demais durante essas horas. E quando Dumbledore apareceu e disse que tudo estava bem, que meus pais estavam bem, e a tensão passou, eu fiquei mole e fraca como se estivesse exausta. É só isso, eu estou bem. Estou livre de novo, assim como meus pais. – seus olhos brilharam ao dizer isso

—Então é melhor ir descansar. – Lily falou

Saf indicou que sim com a cabeça.

—Tem mais uma coisa. – falou ela – Amanhã de manhã, quando os jornais chegarem, finjam ansiedade e surpresa pela notícia. Vocês não ficaram sabendo disso essa noite.

Todos concordaram.

—Você está sem comer até agora? – Ana perguntou

—Não. Os elfos levaram o jantar para mim e McGonagall. Eu vou subir, foi um longo dia. – disse se apoiando na poltrona para levantar – Boa noite.

—Boa noite. – eles responderam

A manhã seguinte foi de comemoração e suspiros aliviados no Salão Principal depois que o correio matinal trouxe os jornais. Os murmúrios de reprovação de boa parte da Sonserina não foram sequer ouvidos.

Safira e os outros setimanistas da Grifinória foram verdadeiros atores ao saber da notícia. Ninguém poderia supor que já conheciam o resultado.

O tempo de comemoração para os alunos do quinto e do sétimo ano não durou muito. N.O.M.s e N.I.E.M.s estavam às portas. Contudo, antes que eles chegassem, havia um outro momento de descontração programado: o último jogo de Quadribol da temporada uma semana depois.

… … … … … … … …

O sábado seguinte amanheceu com o céu limpo. O jogo desse dia teria um gosto diferente para Tiago, Ana e Frank. Além de ser o último jogo do ano, era o último jogo deles em Hogwarts.

Lice acompanhou Frank até os vestiários, e Lily acompanhou Tiago. Quando o capitão ia entrar, a ruiva o segurou pela mão.

—Tiago. – chamou

Ele virou-se para ela.

—Boa sorte.

Lily segurou seu rosto e ficou na ponta dos pés para beijá-lo brevemente, mas Tiago a segurou por mais tempo.

—Toma cuidado. – ela falou baixo

—Eu vou ficar bem, o jogo é só contra Sonserina.

—É exatamente esse o ponto.

Ele sorriu.

—Eu vou ficar bem.

Lily soltou os braços do pescoço dele.

—Não vou te atrasar mais. Te vejo depois do jogo.

—Até depois do jogo. – ele beijou sua mão

—De preferência não na Ala Hospitalar.

Tiago riu pelo nariz.

—Vou tentar me lembrar.

Lily apenas olhou pra ele, mas o rapaz já entrava no vestiário. Lice a esperava um pouco afastada, e as elas foram encontrar os outros na arquibancada.

—Lily! Lice! Aqui! – chamou Maia – Guardamos lugares pra vocês.

As duas se sentaram entre Saf e Maia na primeira fileira.

—Estamos no último jogo da temporada. – começou a narrar Clark Jordan, da Grifinória – A juíza Madame Hooch já está no campo. Este ano temos Corvinal em quarto lugar em 380 pontos, Lufa-Lufa em terceiro com 450 pontos, Sonserina em segundo com 570 pontos e Grifinória em primeiro com 590. Sonserina tem de vencer por uma diferença de 30 pontos para levar a taça.

—Como está o time da Sonserina? – Saf perguntou

—Bom, infelizmente. – Sirius respondeu

—Só que esse não costuma ser o maior problema dos jogos contra Sonserina. – Remo falou

—Não? – fez Saf – O que costuma então?

—Faltas. – Remo respondeu

—Parece um jogo promissor. – disse Saf com leve ironia

—Aí vem o time da Sonserina: - continuou Clark Jordan – Parkinson, Travel, Miller, McGinns, Smith, Bradbury e Taylor.

Os jogadores entraram ovacionados pela torcida verde e prata.

—Agora, Grifinória: Bennet, Johnson, Dashwood, Austen, White, Longbottom e Potter.

Os aplausos foram consideravelmente maiores. Lufa-Lufa e Corvinal também torciam para Grifinória.

—Os capitães Potter e Parkinson amistosamente apertam as mãos e se posicionam no campo. Madame Hooch lança a goles E COMEÇA O JOGO! Grifinória com a posse da goles. White passa para Longbottom, que volta o lance para White. White joga para o gol… Parkinson defende. Sonserina com a goles. McGinns passa para Smith… que perde a goles depois de quase ser atingido por um balaço bem rebatido por Dashwood. Essa passou bem perto.

—Bradbury arremessa e… gol da Sonserina. Aos quinze minutos de jogo. Grifinória com a posse da goles.

E a partida continuou. Pouco depois, a Grifinória conseguiu se recuperar fazendo dois gols quase seguidos. Os dois, aliás, de Ana.

Tiago procurava o pomo, se encerrassem agora, ganhariam.

Os balaços voavam para todos os lados, inclusive para onde não deveriam. Quando a goles estava entre Frank e Austen, do quinto ano da Grifinória, um dos batedores sonserinos rebateu um balaço na direção de Ana, que estava do outro lado do campo. O desvio repentino para evitar a colisão por pouco não a fez cair da vassoura.

—Não! – fez Lily com o susto

—Falta! – berrou a torcida vermelha e dourada

Falta cobrada e lá se foi mais um gol de Ana.

—70 x 50 para Grifinória. – anunciou Jordan

Vários outros jogadores foram alvos de balaços irregulares. Madame Hooch já não estava dando conta de marcar todas as faltas.

—Sonserina realmente não sabe perder dignamente. – Safira comentou

—Não. – concordou Maia

—Tiago viu alguma coisa! – falou Pedro

Tiago voava para baixo a toda velocidade com o apanhador sonserino em seus calcanhares. Várias pessoas se levantaram de seus bancos para ver a cena. Os dois vinham verticalmente, cada vez mais perto do chão.

Lílian já estava ficando pálida quando Tiago se recuperou do mergulho no último instante. Taylor não teve tanta agilidade e se chocou contra o gramado.

—Bela Finta de Wronski! – bradou Sirius

—Excelente jogada. – disse Remo

Lily voltou a respirar e se sentou no banco de novo.

O jogo estava parado. Taylor se recuperava enquanto Tiago procurava tranquilamente pelo pomo.

Nem bem a partida recomeçou, o apanhador grifinório foi alvo de um balaço, mas conseguiu desviar.

Já passava de uma hora de jogo quando Tiago avistou o pomo sobrevoando acima dos aros da Sonserina. Era agora. Tinha que dar certo.

O rapaz se inclinou na vassoura e imprimiu velocidade. Fosse outro fingimento ou não, Taylor não podia simplesmente ficar parado e foi na mesma direção. Nenhum balaço foi rebatido para eles, cada time corria o risco de acertar seu próprio apanhador.

Tiago tentava mais velocidade, os aros sonserinos estavam próximos e Taylor estava a seu lado. Pelo placar, quem capturasse o pomo venceria.

Então o pomo mudou de lugar. Tiago foi o primeiro a ver e desviou logo, o que lhe rendeu alguma vantagem. Mais alguns metros…

—TIAGO POTTER CAPTURA O POMO! GRIFINÓRIA VENCE!!! – anunciou Jordan

Tiago ainda sobrevoava o campo com um enorme sorriso e o braço estendido para o alto com as asinhas do pomo se debatendo em sua mão, quando os batedores da Sonserina rebateram os dois balaços contra ele. O rapaz foi atingido nas duas pernas e perdeu o equilíbrio. Por sorte, o time já voava na direção dele para comemorar e ele foi amparado até o chão por Frank e Austen. Lílian, Sirius e Remo foram os primeiros a descer da arquibancada.

O time da Grifinória teria acertado as contas com o da Sonserina, mas McGonagall, Slughorn e Madame Hooch chegaram antes distribuindo as devidas punições.

—Atingir um jogador depois do jogo terminado. – indignava-se McGonagall – Nunca imaginei que veria isso.

Tiago, mais uma vez, foi levado à Enfermaria.

—Por aqui de novo, Potter? – fez a enfermeira

—Olá, Madame Pomfrey. – ele fez uma careta de dor

—Senhorita Evans?

—Balaços nas duas pernas. – ela respondeu

—Muito bem.

Madame Pomfrey empunhou a varinha e começou os feitiços para consertar ossos, ligamentos e outras coisas do gênero.

Conseguindo mexer as pernas, ele perguntou:

—Já posso ir, Madame Pomfrey.

—Vai ter de esperar para comemorar, senhor Potter. Sossegue vinte minutos e depois pode ir. – disse ela – Aviso que sou eu a contar os vinte minutos, não o senhor.

—Sim, senhora.

A seguir, Tiago disse ao time que estava bem e para eles irem ao Salão Comunal comemorar, ele iria depois. Na Enfermaria sobraram apenas Lily e os Marotos.

—Qual parte de “de preferência não na Ala Hospitalar” você não entendeu? – Lily perguntou branda sentando na cama dele

—Hum, acho que o “não”. – ele respondeu bem-humorado

A ruiva balançou a cabeça negativamente.

—Bela Finta, Pontas. – elogiou Remo

—Muito boa. – fez Sirius – Acreditamos que você tinha visto o pomo.

Tiago sorriu orgulhoso.

—Você quer é me matar de susto. – disse Lily

O rapaz riu e beijou a mão dela.

—Madame Pomfrey, já passaram os vinte minutos? – ele perguntou

—Cinco, Potter. Só cinco.

—Ai. – fez ele inclinando a cabeça para trás

A Taça foi entregue por Dumbledore no jantar daquele dia e recebida com muito barulho pela Grifinória.

… … … … … … … …

No dia seguinte, Lílian e Safira desceram ao Corujal. Ao vê-las, as duas corujas já voaram na direção delas.

—Mirra. – fez Saf – Finalmente tenho algo pra você. Consegue levar essa carta para Signora Lavorini?

Mirra piou satisfeita.

—Ótimo, espere lá pela resposta. Boa viagem. – disse logo antes de ela levantar vôo

Clio, a coruja de Lily, saiu em direção a Londres em seguida.

—Posso perguntar quem é Signora Lavorini?

—“Signora” é senhora é italiano. – Saf respondeu – Ela é diretora de Avezzano. Enfim posso mandar cartas pra lá.

—Deve ser uma sensação boa.

—Indescritível…

Pouco depois, vieram os N.I.E.M.s, que duraram uma semana. Provas teóricas extensas, provas práticas complicadas. Os setimanistas chegaram ao final daqueles dias exaustos, mas tinha acabado. Os N.I.E.M.s tinham acabado… Nem dava para acreditar.


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Notas finais do capítulo

N/A - Oi!
Espero que estejam gostando da fic, estamos realmente perto do final.
Beijos e até o próximo capítulo.
Palas



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