Meu Jeito escrita por Palas Silvermist


Capítulo 23
Capítulo 23 – Lírios




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Com o fim de janeiro, a neve foi parando de cair, embora as temperaturas continuassem muito baixas. Por isso, a sexta-feira de manhã não trazia uma perspectiva tão agradável para os grifinórios do sétimo ano, que precisavam atravessar os jardins até as Estufas.

Maia, Ana, Safira e Lílian desceram juntas para tomar o café da manhã no Salão Principal. Sentando-se entre Ana e Saf, quase de frente para Frank, Lily dirigiu-se ao rapaz:

—Não pareça tão desapontado. Lice precisou passar na sala da McGonagall antes de vir para cá.

—Não pareço desapontado. – ele respondeu no mesmo bom humor da ruiva

Lily apenas riu em resposta, e vendo o jornal dele dobrado ao lado do copo, pediu:

—Frank, posso dar uma olhada no Profeta?

—Pode. – ele estendeu o jornal e, adivinhando o interesse dela, acrescentou – Não tem nenhuma novidade.

—Como assim? – fez Lily

—Sobre a votação. – ele explicou – Não tem nada de novo a respeito.

—E sobre as pichações? – ela perguntou

—A última encontrada foi há umas duas semanas também no Beco Diagonal, mas parece ter sido algo mais isolado.

—Parece que as coisas estão se acalmando. – Ana comentou

—Espero que sim. – Frank falou

—Faz um tempinho que não recebo insultos nos corredores. E você, Lily? – perguntou Ana

—Também não.

Safira apenas observava a conversa com disfarçado interesse quando Alice chegou e sentou-se ao lado do namorado.

—Bom dia. – ela o cumprimentou alegre

—Bom dia. – ele respondeu antes de beijá-la

Enquanto isso, Ana roubava uma das torradas, já com requeijão, de Lílian.

—Ana! – fez a ruiva estranhando

—Que foi, Lily? A torrada é sua. – disse Ana

—Sim.

—Então, - Ana explicou – como a torrada é sua, as calorias pertencem, por direito, a você, e vão pular de volta ao seu prato. Tudo mundo sabe como as calorias gostam de pular de um lado para outro.

Lílian fechou os olhos balançando a cabeça.

… … … … … … … …

O final da manhã do dia seguinte, sábado, não seria tão bem humorado…

Às portas do Salão principal, Maia e Remo conversavam esperando os outros grifinórios para irem almoçar. Em algum momento, Remo disse algo que fez a amiga rir. Infelizmente, nessa hora, passou Guilherme.

—O que você está fazendo aqui com ele? – Ashfield perguntou ríspido

Maia abriu mais os olhos em um sinal de sutil advertência.

—Estou conversando com um amigo. – ela respondeu tentando manter a calma

—Eu tenho cara de besta?

As pessoas que passavam pelo corredor para entrar no Salão começavam a olhar para eles.

—Se quiser falar comigo, é em voz baixa e em um lugar tranqüilo. – ela rebateu com educação

—Como queira. – disse ele no mesmo tom ríspido

Deixando Remo para trás, os dois entraram na primeira sala vazia que encontraram.

—Guilherme, você está fora de si.

—Encontro minha namorada de risinhos com outro cara no corredor e eu que estou fora de mim?

—Risinhos? – ela disse indignada – Quem você pensa que eu sou? E quem você acha que é pra pisar em mim desse jeito? Guilherme, quem procura acha, mesmo que for pra achar pelo em ovo. Você imagina coisas, já está virando obsessão.

—É claro que isso não é obsessão.

—Ah, não? Se eu por acaso olho para trás, você pergunta para quem eu estou olhando, bisbilhota minha agenda. Isso é o quê?

E a discussão continuou…

 

I don't need you to give me your strength
to make me feel I'm strong

(Eu não preciso que você me dê sua força
Para que eu me sinta forte)

Daquela sala, Maia subiu para a Torre da Grifinória. Chegou a ir ao dormitório, mas se sentiu claustrofóbica lá dentro. Tornou a descer para o Salão Comunal e sentou-se no chão com as pernas dobradas e as costas apoiadas na parede perto do canto do quadro de avisos, ao lado das janelas. Tinha um livro na mão para fingir estudar se fosse preciso.

Pelo menos, o lugar estava vazio – os que já tinham terminado de almoçar estavam pelos jardins cobertos de neve sob o sol de inverno.

Um pouco depois, Remo entrou pelo Retrato da Mulher Gorda e a viu ali, embora ela estivesse quase escondida por um sofá. Vendo o rosto chateado na amiga, ele sentou-se no chão ao seu lado.

—Maia, sinto muito. Não queria ter sido o motivo da briga de vocês.

A moça encostou a cabeça na parede e olhou para cima ao responder:

—Você não foi a causa, foi só a desculpa. Ele tem ciúmes até da minha sombra. – e olhando para ele, acrescentou – Me desculpe por aquela cena.

—Não me lembro de cena nenhuma. – falou Remo gentilmente

—Obrigada. – ela respondeu em uma tentativa de um sorriso triste

Mais tarde, no dormitório, quando as outras meninas ficaram sabendo do acontecido, Ana teceu algum comentário a respeito de Ashfield que fez Maia apenas olhar para ela.

—Nem olha pra mim. – Ana replicou – Não tenho nada a ver com o fato de seu namorado ser um sociopata membro do CA.

—Ana! – Alice repreendeu

—Ela está certa. – Maia acabou por dizer cansada – O que seria CA?

—Ciumentos Anônimos. – Ana respondeu escondendo um sorriso

A expressão de Maia desanuviou um pouco.

—Só você, Ana…

All that I want is your love and respect for who I am […]
I don't need you to
Believe in me to make me know I’m worth believing in

(Tudo o que quero é seu amor e respeito por quem eu sou
Eu não preciso que você
Acredite em mim para que eu saiba que vale a pena acreditar em mim)

… … … … … … … …

O início de fevereiro trouxe o segundo jogo de Quadribol da temporada para Grifinória e Corvinal.

Embora a torcida azul e bronze fizesse bastante barulho, os jogadores em si não davam tanto trabalho assim para o time da Grifinória.

A ausência de balaços tão bem rebatidos como no último jogo, contra Lufa-Lufa, deu a Lílian o resto da manhã de folga da Ala Hospitalar.

Para o azar da Corvinal, os grifinórios tinham um time melhor estruturado e melhor treinado. Com uma hora de partida, Tiago encerrava o jogo com uma bela captura do pomo – teria provavelmente demorado menos de uma hora se o pomo de ouro não tivesse ficado tanto tempo completamente escondido dos olhares dos apanhadores.

Nessa rodada, os leões tinham conseguido somar boa quantidade de pontos. Infelizmente, Sonserina venceu Lufa-Lufa e se tornou um adversário particularmente indigesto para o último jogo do Campeonato das Casas.

… … … … … … … …

Alguns dias depois, Lily acordou pouco depois da meia-noite. Como ficar se revirando na cama era algo de que ela não gostava, abriu o cortinado de sua cama, levantou e dirigiu-se à janela do dormitório. Ficou ali debruçada no parapeito observando a noite... perdeu a noção do tempo… Apesar de ainda ser inverno, não era uma noite tão escura, e o céu não estava de todo encoberto.

Um barulho no Salão Comunal chamou sua atenção. Pegou sua varinha e saiu do quarto sem fazer ruído. Chegando ao final da escada, ainda pôde ver Tiago colocando uma cadeira de volta ao lugar certo.

—Tiago? – falou ela com a voz baixa

—Lily? – fez ele surpreso

—Está machucado! – disse ela quando a luz da lareira foi suficiente para que ela visse a testa dele com sangue

—Ah, não é nada.

A ruiva se aproximou e percebeu que ele mantinha o braço direito atrás das costas.

—Pelo visto, além da testa, machucou o braço também…

Vendo que não adiantaria tentar esconder, ele colocou o braço para frente.

—Tiago! – ela exclamou, tomando cuidado para não fazer barulho, ao ver um corte de uns quinze centímetros no antebraço dele – Espera aqui, eu já volto.

O rapaz a viu tornar a subir a escada do dormitório para em seguida voltar ao Salão Comunal carregando uma caixa branca com alça.

—É melhor a gente sentar em frente à lareira, fica mais fácil de enxergar. – falou ela

Tiago concordou sem dizer nada. Sentaram-se no tapete de frente um para o outro, sendo que Lily estava de costas para o Quadro da Mulher Gorda. A moça juntou o cabelo para trás em um rabinho baixo e prendeu com uma piranha para não atrapalhá-la.

—Não sei fechar cortes ainda, você sabe? – ela perguntou

—Não, também, não.

—Bom, então vou só tentar dar uma melhorada. Amanhã você passa na Ala Hospitalar para falar com Madame Pomfrey.

—Certo.

—Se importa se eu tirar a manga da sua camisa para ficar mais fácil?

—Não, claro que não.

Com a varinha, Lily contornou a circunferência do braço dele, e a manga rasgada se destacou. Ela colocou o tecido manchado de vermelho no chão.

Lily depois abriu a caixa e retirou um pequeno chumaço de algodão dentro. Pegando um dos frascos que estavam ali, molhou o algodão em uma poção esbranquiçada. Tiago observava com carinho cada um de seus movimentos.

Com toda delicadeza característica sua, a moça segurou o braço de Tiago com uma das mãos. Mal tinha encostado o algodão no corte…

—Ai! – fez Tiago assustando-a

—Desculpe. – disse ela afastando a mão – Quer que eu pare?

—Não…

A ruiva tomou o braço dele novamente e com toda gentileza foi limpando o corte.

—Que poção é essa? – ele perguntou

—Antisséptica. – ela respondeu sem parar o que fazia – Onde se machucou?

—Ah… no Salgueiro Lutador…

Lily parou e levantou os olhos para ele.

—Onde? O que foi fazer…

Parecendo responder a pergunta dela, o Salão Comunal ficou um pouco mais claro quando uma nuvem deixou de encobrir a lua.

—Remo… - ela murmurou – Tem a ver com ele? Ele está bem? – perguntou ainda olhando para ele

—Remo foi viajar hoje de tarde. A avó dele…

—Tenho uma idéia do porque Remo se ausenta das aulas de vez em quando, mas tenho minhas dúvidas de que ele viaje todas as vezes.

—Como assim, Lily? – ele tentou disfarçar

Lílian se aproximou um pouco e abaixou tanto o tom de voz que Tiago mal conseguiu ouvi-la.

—Remo é um lobisomem, não é?

—Por que acha isso?

—Depois que comecei a estagiar com Madame Pomfrey notei que os sumiços dele são sempre durante as luas cheias. Entre outras coisas…

—Você não chegou a comentar isso com ninguém, chegou?

—Por quem me toma? – ela tornou a se afastar

—Desculpe, foi força de expressão.

—Tudo bem. Imagino que Remo fique bastante preocupado que alguém descubra isso.

—Bastante. – o amigo confirmou

Lily voltou a passar o algodão no braço do rapaz. Após um momento de silêncio, falou:

—Vocês ficam perto dele nessa época? Não é perigoso? – perguntou preocupada

—Nós demos um jeito que não fica. – ele respondeu vagamente

—Como?

—Isso eu não posso te falar, mas confia em mim, não estamos em perigo.

—Se você diz…

A ruiva pegou um segundo punhado de algodão, molhando agora em uma poção azulada. Com a mesma suavidade, passou no braço dele.

—E essa poção? – ele perguntou

—Vai impedir de voltar a sangrar, além de acalmar a dor.

Terminado o braço, mais um pouco de algodão, de novo na poção esbranquiçada e Lily foi cuidar do machucado na testa dele. Outra vez, quando ela encostou no corte, Tiago soltou mais uma exclamação de dor assustando-a de novo.

—Não ardeu tanto assim. – fez ela

—Ardeu, sim.

—Tiago, nem minha prima de sete anos faz esse escândalo.

O rapaz riu baixinho pelo nariz.

Novamente usando a poção azul, a moça sentia que seus movimentos perdiam um pouco da precisão. Embora observasse atentamente o que suas mãos faziam, podia perceber o olhar de Tiago fixo em seu rosto. Não era um olhar constrangedor, mas suave.

O rapaz não podia deixar de reparar no cuidado dela, sua delicadeza, seus olhos… seus lindos olhos…

Com um gesto da varinha de Lílian, as quatro porções de algodão usadas desapareceram. Com um novo aceno, a manga retirada da camisa de Tiago ficou limpa.

—O braço está melhor? – ela perguntou

—Está.

—Está doendo ainda? – perguntou preocupada

—Não, - ele respondeu com um sorriso – já parou.

—Ótimo. Então estica o braço.

Ele assim fez, e Lily enrolou o pedaço de tecido branco em volta. Com nova ajuda da varinha, deixou a camisa como nova.

—Acho que está pronto. – falou ela

O rapaz tomou uma das mãos dela e beijou o dorso com carinho, fazendo-a abaixar o rosto. Quando Lily tornou a levantar os olhos, encontrou o rosto de Tiago mais perto do que esperava e corou. Ficaram por um longo minuto assim…

Quando o viu se aproximar mais, Lily fechou os olhos e apenas sentiu um beijo suave no canto da boca.

—Obrigado. – ele sussurrou

—De nada. – ela respondeu quase sem ar

Ele mais uma vez beijou sua mão.

—Boa noite.

—Boa noite. – ela respondeu antes de vê-lo se levantar e subir para o dormitório

A ruiva demorou um pouco até conseguir levantar dali e voltar para a cama.

… … … … … … … …

No dia seguinte, sexta-feira, a última aula da manhã foi Transfiguração. Quando todos os alunos já tinham saído, Minerva deu a Safira uma carta que havia chegado de seus pais. Ansiosa por notícias da família, a moça abriu o envelope ali mesmo. Como sempre, a mensagem vinha em italiano.

“Querida Safira,

Esperamos que esteja gostando de Hogwarts apesar das circunstâncias. Queríamos tê-la trazido para cá nas férias de fim de ano, pelo menos para passar um ou dois dias conosco, mas não pudemos infelizmente.

Sabemos o quanto deve estar sendo difícil, ainda mais para você, que sempre gostou de liberdade, como a que tinha ao visitar o povoado próximo à escola e das aulas de campo de Poções e Herbologia em Avezzano.

Contudo, temos uma boa notícia para você: estivemos conversando com Dumbledore, e ele concorda que tudo parece estar mais calmo. Sendo assim, nós três consentimos em dar-lhe permissão para visitar Hogsmeade. Esperamos que goste.

Um enorme abraço saudoso,
Papa e Mama.

—Professora, - perguntou Saf incerta – meus pais já mandaram alguma autorização para a senhora?

—Já, senhorita Knight. Poderá visitar Hogsmeade daqui duas semanas.

A moça sorriu agradecendo a saiu da sala para ir almoçar.

… … … … … … … …

Pouco depois, as meninas subiam para buscar os livros das aulas da tarde.

—Pelo menos, não temos Binns de novo. Não agüento mais olhar para aquele fantasma. Ele pediu uma redação de dois metros segunda-feira! – Ana vinha reclamando

—Meus pêsames. – falou Lice

—Agradecidas. – respondeu Maia

A conversa, no entanto, parou quando chegaram ao dormitório. Lílian, que foi a última a entrar, não entendeu o motivo do súbito silêncio, até que bateu os olhos na própria cama.

Estava ali um lindo ramalhete com cinco lírios brancos envolvidos por um papel rosa claro e amarrados por uma fita de um delicado dourado transparente.

A ruiva foi até lá devagar, esquecida de todo o resto do mundo. As amigas continuaram sem dizer nada. Tinham apenas sorrisos idênticos nos rostos.

Lily deu primeiro atenção ao pequeno cartão preso no laço.

“Flores para a mais bela flor.

Seu encanto as supera facilmente.

Com amor, Tiago”

Ela não pôde evitar um sorriso. Quase se surpreendeu ao ver as outras quatro também ali.

—Não vamos perguntar de quem são. – falou Lice – É óbvio…

—Pode deixar que vou buscar um vaso. – disse Maia

—Vocês estão me deixando sem-graça me olhando desse jeito.

As quatro riram. Ana, Alice e Saf pegaram seus materiais e desceram. Após trazer um vaso que estava no armário do banheiro, Maia fez o mesmo.

Sabendo que ainda tinha alguns minutos, e depois de lançar um feitiço sobre o ramalhete para que pudesse deixá-lo no quarto, Lily colocou o vaso sobre seu criado-mudo e ficou ali um tempo admirando as flores que tinham o mesmo nome que o seu. Não podia parar de sorrir e sentia ainda o coração disparado.

Antes de descer, Lily pegou em sua caixinha de cor vinho claro um envelope azul e um papel um tom mais claro. Dando mais uma olhada nos lírios, saiu do dormitório.

… … … … … … … …

A primeira parte da aula de Feitiços foi teórica, o que a ruiva achou muito conveniente. Com capricho escreveu o que pensara quando contemplava o presente.

Como Tiago estivesse sentado na fileira de trás, uma carteira para o lado, para evitar chamar a atenção do professor, Lily achou melhor não esticar o braço diretamente para ele.

Por isso, Saf, sentada atrás dela, logo viu um envelope e um pergaminho sobre sua carteira. O bilhete pedia que ela entregasse o envelope a Tiago. A morena sorriu com a coincidência. De manhã, havia sido para ela que o rapaz tinha pedido para colocar o buquê sobre a cama de Lily. Ainda sorrindo, ela esperou que Flitwick se virasse de costas e fez conforme o pedido da amiga.

Tiago não esperou para abrir a carta.

“Não tenho palavras para agradecer tanto pelo ramalhete de flores, quanto pelo ramalhete de palavras que um perfeito cavalheiro me enviou essa manhã.

Muito obrigada.

De todo coração, Lílian"

Sentindo o olhar de Tiago sobre si, a ruiva virou-se para ele. Com um sorriso galante, o rapaz dobrou o braço sobre o tronco e inclinou a cabeça em um cumprimento. A moça apenas sorriu corando mais uma vez…


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Notas finais do capítulo

N/A – Hi! I’m back!
Espero que tenham gostado das ceninhas T/L. Saf recebeu uma novidade nesse capítulo, espero que ela goste da visita a Hogsmeade, rs.
A música que aparece para Maia é Don't Need You To Tell Me I'm Pretty de Samantha Mumba, que eu acho que faz muito sentido pra ela, aliás. E vocês?
Abraço, Palas



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