Essencial escrita por Luna


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito procurar uma fic com meu casal preferido, resolvi escrever sobre hehe

Espero que gostem o//



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Rin não havia gostado quando Sesshoumaru lhe ordenara que a mesma ficasse no vilarejo de humanos, porém tentou conter sua tristeza. Sabia, mesmo sendo muito nova para grandes pensamentos, que o Yokai tinha o direito de se livrar dela quando o quisesse. Porém havia imaginado que ele não o faria.
Não estavam bons os últimos dias? Tinha feito alguma coisa errada? 
Sua pele ficou branca, lágrimas vieram aos olhos, mesmo a garota tentando conte-las. 
Sesshoumaru percebeu atentamente todos os sentimentos que a menina transmitia. 
Jaken, sabendo que a garota desejava ficar com eles pelo resto de sua vida e tendo até certo apreço pela mesma, questionou seu mestre. 

— Sesshoumaru-sama? O que o senhor acabou de dizer? - Perguntou profundamente surpreendido. 

— Sim. Como desejar. - Respondeu a menina, soltando uma voz um tanto embargada.

— Rin. - Chamou Jaken. - Isso deve ser um engano. O senhor Sesshoumaru não a deixaria com humanos medíocres, não é mesmo Sesshoumaru-sama? 

O mesmo olhou-o com olhos assassinos. Jaken engoliu em cego e sentiu suas pernas tremerem. A garota fitou o chão, desviando daquele que até então era seu porto seguro. 

— Rin. Olhe para mim. - Falou duro. Sem opção a menina olhou para seu mestre. - A sacerdotisa Kaede me convocou para uma conversa importante sobre seu futuro. 

Jaken não acreditou no que ouvira. Sesshoumaru havia saído para conversar com uma humana? Quanto absurdo! Quem a velha pensava que era para chamar Sesshoumaru a conversar? 

— Você é humana. Precisa aprender a conviver com os demais de sua espécie. Além disso você é fraca, sendo apena um estorvo para mim. 
Rin não pode conter-se e chorou. 
Ela era um estorvo? Sim, ela sabia que sim. Ela apenas atrapalhava. 
Mas o que poderia fazer para mudar isso? 
Como se respondesse sua indagação Sesshoumaru continuo:

— Você ficará na vila até ter idade e souber se defender sozinha e assim que conseguir lutar como uma sacerdotisa eu voltarei e você decidira com quem deve prosseguir. - Disse. 

O homem tinha noção de que era exatamente aquilo que precisava falar, aquilo que precisava fazer, porém por que se sentia como se tudo o que dizia era tão sem sentido? Seu coração estava tão afeiçoado pela menina assim? 

— Não chore. - Falou Jaken, imaginando seu próprio estado se seu mestre decidisse abandona-lo. 

Rin secou as lágrimas e respondeu afirmativamente. 

— Jaken. 

— S-sim senhor Sesshoumaru-sama. 

— Corra. 

O servo tremeu-se. Desde quando o seu amo tinha uma aura tão perturbadora? Mesmo sendo-o quem era, para tudo existia um limite. 
Não esperou que ele se repetir-se. Disparou em direção as montanhas. 
O grande Yokai esperou o cheiro de seu vassalo se perder entre a floresta, então se abaixou ficando a altura de sua protegida. 
Quanto mais ele se humilharia? Ele não tinha essa resposta. O fato é que seu coração doía ao vê-la chorar. 

— Rin, venha. 

A menina correu, aos tropeços, até ele e o abraçou. Chorava. Então ele perguntou-se: em algum momento sua mãe o havia abraçado daquele jeito? Achava que não. 
Talvez por isso Inuyasha não se importava tanto em ser apenas um hayou. Pois aquela parte fraca era compensada pelo afeto que apenas os humanos tinham para dar. 
Poderia ele aceitar a fraqueza humana o afetar? 
De verdade não o sabia... estava decidido a usar o período distante da garota para chegar a uma conclusão apropriada. 

— Rin. - Ela levou o seu olhar até ele. - Fique forte e poderás voltar. 

— O senhor não pode me ensinar a ser forte? - Perguntou ainda angustiada. 

— Não. Até para mim os meios humanos de se fortalecerem são misteriosos. 

Ela juntou seu rosto ao peito do mais velho, como se tentasse conter a tristeza. Depois soltou uma pergunta inocente, que abalou o rapaz. 

— Você não gosta mais de mim? 

Ele tocou o cabelo da menina e declarou o que não devia. 

— Venho visita-la sempre que possível.

Um sorriso brotou na face chorosa.

— Obrigada. 

A noite seguiu-se depressa, como para clarear os sentimentos duvidosos. Rin dormia aos braços do mestre que se dirigia a casa da velha mulher. Como combinado a deixaria sobre seus cuidados. Colocou a menina em frente à casa e depois deu meia volta. 
A meio caminho de sair da vila seu irmão apareceu, encostado na parede de uma casa. 

— Eu irei cuidar dela. - Disse em tom baixo, como se apenas deixasse a informação pelo ar para quem estivesse interesse em ouvir. 

Sesshoumaru o olhou. Pensou em declarar que não havia necessidade para tanto, pois ela era sua e ele a protegeria, porém manteve-se calado. Afinal, se quando ele tivesse fora algum ser maligno atacasse a vila era melhor que aquele imprestável hayou realmente a protegesse. Então apenas deixou a informação pelo ar, sem resposta. 
Seguiu em frente e assim foi sugado pela noite. 


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Notas finais do capítulo

O ministério da saúde adverte, comentários deixam os escritores longe da depressão. Pratique comentar.



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