Destinados escrita por Martell


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hi
Não é minha primeira estória (nem mesmo a segunda), mas mesmo assim não estou muito confiante. Escrevi isso a uns três anos e só agora tive coragem de postar.
Espero que gostem!



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  Ginny era uma garota naturalmente curiosa. Ela gostava de explorar e de descobrir coisas novas e por esse motivo o sótão de sua casa era um dos seus lugares preferidos para brincar.
         Enquanto seus irmãos jogavam quadribol - o que ela poderia estar fazendo se os idiotas permitissem a sua participação - ela estava ali, entrando escondida na parte mais misteriosa de sua casa. Se ignorasse a poeira, o mofo e o cheiro horrível de lugar abandonado, o local seria uma visão e tanto. Caixas cheias de livros e artefatos mágicos dispersos, uma penteadeira empoeirada no canto da parede e alguns velhos malões eram os que mais se destacavam naquele espaço. Mas lá também havia pequenos brinquedos jogados no chão, uma mesa contendo o que parecia ser varias poções velhas e um livro incrivelmente limpo no canto da parede.
             A visão se completava com o vampiro que estava encolhido em seu cantinho, olhando de forma desconfiada para a garota. Não era permitido ficar entrando no sótão, lá era muito fácil se machucar e sua mamãe não chegaria tão rápido a ponto de ajudar se algo acontecesse, mas Ginny era uma corajosa menininha de oito anos, uma pequena grifinória, e não tinha temor a nada.
            Olhou em volta e foi em direção a uma das caixas. Dela tirou uma linda pulseira cheia de pedrinhas que estava bem lá no fundo, dentro dela tinha gravado o nome Cedrella Black Weasley, este último parecia ter sido colocado depois da pulseira já ter alguns anos, e mostrava que aquela era realmente a pulseira de sua avó, mãe de seu pai, a qual ela nunca conhecera.
           Olhou mais a fundo e achou um livro em que estava escrito Magia Antiga, por Henry P. Deixou ele junto a pulseira e continuou a procurar coisas pra brincar. Encontrou um jogo de cartas muito bonito e também uma tiara espalhafatosa púrpura. Olhando para seus novos tesouros, resolveu que já era hora de ir para seu quarto e esperar o jantar lendo seu novo livro.
              Juntou as coisas e se levantou, mas quando foi se dirigindo para o alçapão que ia dar para o quarto de seu irmão, uma coisa a fez parar. Era um lindo espelho dourado com pedras vermelhas incrustadas , tão magnífico que quase brilhava no meio da escuridão e da poeira do local. Como que hipnotizada, Ginny andou até o espelho e viu em vez de si uma bela mulher ruiva, de pele branquinha e de olhos mel, como os seus. A mulher sorriu ao mesmo tempo em que Ginny sorriu, deixando a garota curiosa pra saber quem era no reflexo.
              Em cima do espelho estava escrito, em o que ela achava ser runas, um nome em negro que destacava-se sobre a moldura dourada e que foi se transformando lentamente em seu nome numa bela caligrafia. Seguindo um estranho instinto, se aproximou do espelho e viu que ele diminuiu de tamanho, até ficar pequeno como o livro que ela levava. Rapidamente saiu do sótão e foi para o seu quarto, mas logo sua mãe a chamou para terminar as lições de tricô, coisa que a ruivinha odiava, e ela teve que deixar seu pequeno mistério para depois.
               Durante o resto da tarde não pensou muito no espelho, ocupada discutindo com seu irmão Ron e brincando com Fred e George. À noite, estava cansada demais para pensar em olhar para o misterioso espelho. Dormiu e teve sonhos maravilhosos. Neles, ela se encontrava com um garoto de cabelos negros e olhos verdes em uma clareira cheia de flores. Brincaram durante o que pareceram horas. Ela sentia que o conhecera durante toda sua vida. Foi o melhor sonho dentre todos que já havia tido. E, mesmo inconscientemente, sabia que era um sinal. Tudo mudaria a partir dessa noite.


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Notas finais do capítulo

Então, acho que independente da repercussão continuarei postando, mas seria muito legal ver o que vocês acharam dessa pequena introdução a estória. Aceito criticas de qualquer tipo, mas não é legal xingar, ok?
Até o próximo capítulo.
Com amor,
Duda.



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