Edward empunhava sua espada em ataque ao guerreiro, que se defendia com dificuldade dos golpes que recebia.

— Não espere que seu inimigo tenha clemencia. Ataque com tudo que tem guerreiro! – Grunhiu em ordem. – Não pense muito. Seu pior inimigo é você mesmo. Não hesite em atacar.

Os outros guerreiros olhavam com admiração para o treinamento, ansiosos para que chegasse a oportunidade de lutar com o senhor. Edward Cullen é considerado o melhor guerreiro de todo o reino, assim como foi seu pai, Carlisle Cullen. O pouco período que viveu ao lado do pai, foi o suficiente para o tornar no hoje ele se transformou. Ainda era um menino, mais até hoje se lembra do pai, um grande homem que teve a vida interrompida na guerra, deixando para traz sua amada família.

É por memória ao pai, que tem feito o que é o mais honrado e justo. Estaria se enganando se disse que seu amor por Belle foi esquecido para sempre. Ela sempre faria parte de sua vida, foi seu primeiro amor. Porém, tinha que admitir que as semanas que está vivendo como esposo de Bella, lhe fez nascer um sentimento sublime. Em nenhum momento se arrependeu de ter tomado tal atitude. Mesmo que as vezes a semelhança física entre Bella e Belle fosse um dos fatores que lhe trazia lembranças do que perdeu, do que poderia ter sido sua vida. E a melhor forma que encontrou para combater tais pensamentos traiçoeiros, foi no treinamento, passava horas treinando os guerreiros, para assim espantar pensamentos que não eram bem-vindos na sua nova vida.

Bella olhou de relance para Edward que estava do outro lado do castelo, onde o marido estava treinando seus guerreiros. Era o tipo de marido que todas as donzelas sonham em ter: forte, viril, musculoso, um verdadeiro guerreiro. Todos os dias ele saia para treinar os mais jovens e os cavaleiros experiente. Ela gostava de observar o corpo forte do marido dançar aquela dança perigosa.

Percebendo que estava sendo observado, Edward se curvou em cumprimento, enquanto desarmava o guerreiro em um só golpe. Fazendo com que a esposa desse um leve sorriso, uma clara demonstração admiração e orgulho. Aquele sorrido sempre o desamarrava. Não era um sorrido sensual ou algo para seduzir um homem. Era um sorriso gentil e amoroso, que o seduzia mais que mil sorrisos sensuais. Essa era uma das muitas diferenças que distinguia as duas mulheres que haviam mexido com suas estruturas. Eram como água e vinho. Belle com sua beleza sedutora, com atitudes ousadas. Enquanto que Bella tem uma beleza cativante, que o seduzia com apenas um sorrido. E aqueles olhos que mostravam sua pureza, enquanto que o de Belle se via a luxúria. Eram tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes. Era como se tivesse que escolher entre um anjo e um demônio.

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— Ah não! Você me prometeu, Edward. – disse manhosa.

Ele a puxa para mais perto.

— Sempre cumpro com minhas promessas, esposa. – Ele diz com um sorriso, que Bella bem conhecia. O calor lhe inundou as faces. De repente seu olhar muda e seu sorriso desaparece.

Estranhando a mudança repentina, Bella acompanha a direção do olhar de Edward. O coração parou de bater, não acreditando no que estava vendo. Aquilo não podia estar acontecendo, não agora que as coisas estavam indo tão bem com Edward. Tentou ler a expressão do marido, mas, parecia que ele se fechou em si mesmo, seu rosto não denunciava nada do que podia estar sentido.

Na entrada do Clã Cullen, entrava Belle com toda sua comitiva.

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Bella olhava para sua irmã. Não acreditando naquela reviravolta repentina, seu dia tinha amanhecido tão lindo, tinha planos de passar a tarde com Edward no lago, e de repente tudo muda e sua irmã, que a odeia, e é a paixão do marido, se encontra a sua frente.

— Não esperávamos sua visita, majestade. – Disse Edward, a cumprimentando. – Os quartos já estão sendo arrumados para sua estadia.

— Me chame por Belle, Edward. – Disse sorrindo sedutoramente. – Somos... amigos e não precisamos de formalidades.

— Por quanto tempo pretende ficar, Belle? – Perguntou Bella.

— Prefiro que me chame por majestade. – Belle sorriu vitoriosa. O título lhe dava poderes infinitos. Mandava e desmandava em quem quisesse. – Ficarei por uma semana.

Todos olharam atônitos com a forma brusca que Bella estava sendo tratada pela princesa e irmã. Muitos sabiam que eram gêmeas idênticas, porem era chocante presenciar tal encontro. Edward foi o primeiro a reagir:

— Agradeço por sua cortesia, majestade. – Respondeu sério. Não se agradava como estava tratando a própria irmã. Bella era sua esposa e não deixaria que fosse humilhada daquela forma. – Uma serva irá lhe acompanhar até seu quarto. Com sua licença, eu e minha esposa temos um compromisso.

Com isso, ele e Bella saem do salão principal, deixando para trás uma furiosa princesa.

O caminho todo foi em silencia. Quando chegaram até a cachoeira, Edward a tirou de cima do cavalo e a beijou de forma avassaladora. 

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Esme entrou ainda furiosa com a prepotência da princesa. Quando Charles disse que Belle era uma garota maliciosa e maldosa, pensou que ele estava mentido. No entanto, aquela garota que viu no salão principal, era tudo que foi dito sobre ela: sedutora e provocadora. Percebeu a forma sedutora que tratou Edward e a forma que insinuo seu caso na tentativa de humilhar sua nora.

— O que a deixou tão furiosa? – Carlisle perguntou.

— Conheci a mulher por quem nosso filho era apaixonado! É uma criatura vil! Tentou humilhar a própria irmã! Edward tinha que puxar seu mal gosto para mulheres desprezíveis!

Carlisle levanta a mão rendido, sabendo o quanto a esposa era letal quando estava de mau-humor.

— O que meu gosto de mulher, tem a haver com tudo isso?

— Tudo! – Grunhi. Furiosa por pensar que seu filho quase se destruiu por causa daquela criatura maldosa. E temia que ainda pudesse ser fatal para o relacionamento dele com Bella. Sabia o quanto o início de um casamento podia ser frágil. Principalmente um que começou com tantas pontas soltas.

— Se acalme, querida. – Carlisle abraça a esposa. – Sabe tão bem que não podemos mandar em nossos sentimentos. Se essa garota é como diz, Edward logo irá perceber isso. Ele não pode ser tão cego.

Esme solta um riso amargurado.

— Eu sou a prova de como podemos ser cegos quando se fala em sentimentos.

— Ei, você era apenas uma menina muito ingênua. – Ele olha profundamente em seus olhos. – Edward já é um homem. Ele saberá diferenciar o que é amor e o que é luxúria.

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