Amor, Dor e Ilusões escrita por Susu Picanço


Capítulo 11
Milagres da Vida


Notas iniciais do capítulo

Olá meu amores! Voltei!!!!!!!! Sei que demorei bastante, tive muitos imprevisto, sem falar que tive um imenso bloqueio de criatividade, o que atrasou muito eu concluir o capítulo. Estou muito feliz em postar esse capítulo depois de vencer todos os obstáculos e desafios que a vida nos impõem.
Agradeço pelos 29 comentários, eles foram muito importante para desenvolver o capítulo e me manter firme quando as dificuldades me atacavam. Agradeço o apoio das meninas do grupo, que sempre estiveram do meu lado, sempre me incentivando, me apoiando e que não desistiram de mim e nem da fic. Agradeço ao meus leitores, que sempre estão aqui do meu lado, lendo e dando suas opiniões sobre cada capítulo. Não sei o que faria sem vcs, agradeço de montão todos. I love you, para todos vocês ♥

Espero que vocês gostem desse novo capítulo, ele foi feito com muito amor e carinho.

Os Comentários irei responder só mais tarde, pois vou ter que sair agora. Não desistam de mim. Beijinhos...
Beijos....

Tenham uma boa Leitura ♥



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Bella se afastou, para fitar o rosto de Edward. Sabia que não deveria tocar mais naquele assunto, porém, não conseguia evitar as dúvidas que a estava atormentando, precisava colocar as coisas a limpo, só assim poderia recomeçar do zero.

— E sobre Belle?

— O que tem ela?

— Você sabe muito bem sobre o que estou falando!

— Não vou mentir e dizer que os sentimentos que sinto por ela, desapareceu assim do nada. No entanto, ela está casada. Nós dois estamos unidos para o resto de nossas vidas. Não quero ter um casamento fracassado, desejo ao menos que a gente se dei melhor do que temos vívidos desde que nos casamos. Você merece um marido melhor que eu, mas, tentarei fazer tudo para que você seja feliz comigo. Sabemos que nossos corpos se correspondem, e isso já é um bom começo.

— Não quero ser uma substituta de minha irmã. Temo que você só esteja tentando, por imaginar que estar com ela, já que somos idênticas.

Ele a faz olhar diretamente em seu olhos, para que ela, não tenha dúvidas de suas palavras.

— Sem dúvida vocês são idênticas por fora, mas, nunca pense que quando estou com você, imagino ser ela. Não sei responder o que sinto por você, mas com certeza não é a mesma coisa que sentia por Belle. Tudo com você é diferente, até sua forma de me olhar, de tocar e de beijar são totalmente diferentes. Nada se compara com a forma que me faz deseja-la, até quando não quero sentir tais coisas.

Bella não sabia como reagir com tudo que estava acontecendo. A sinceridade de Edward fazia seu coração bater mais rápido que asas de um beija-flor. Sabia que aquilo estava longe de ser o que tinha sonhado. No entanto, estava surpresa com aquela decisão. Não era mais aquela menina boba, porém não era imune ao que estava acontecendo.

— Como posso saber que você não vai se arrepender daqui alguns dias? – Perguntou. – Sei o quanto sofreu pela minha irmã. Não quero ser uma segunda opção, não quero que você se arrependa depois e me jogue a culpa. Você é bom em jogar a culpa em mim.

Edward se envergonha por faze-la pensar o pior dele. Sabia que não tinha sido o melhor homem desde que se casaram. Mas, estava disposto a mudar e ser o homem que foi criado para ser. Um homem honrado.

Ele a segura mais perto.

— Não posso negar meu sentimento do dia para a noite, mas posso dá a minha palavra de que não vou voltar atrás da minha palavra. Quero começar tudo de novo. Como se hoje, fosse nosso primeiro encontro. Um novo começo para nosso casamento e vidas. Prometo que jamais vou desonra-la.

Bella sabe que aquilo era um começo, então ela envolve os braços ao redor do pescoço de Edward. E lhe responde com um beijo de tirar o fôlego. Aquele era o sinal que Edward precisava para retribuir e se entregar ao seu destino.

Ali, com apenas a floresta como testemunha, os dois se entregaram de corpo e alma. Um passo para um novo recomeço. Uma chance para fazer a diferença.

Bella não queria pensar em nada além da boca de Edward a beijando e suas mãos lhe tirando a suas combinações que lhe grudavam ao corpo como uma segunda pele. Estava se entregando de corpo e alma, e sem saber, talvez seu coração no processo.

Fechou os olhos e se deixou levar pelas sensações deliciosas que Edward estava lhe proporcionando.

Suas bocas se duelavam em uma batalha milenar. Cada um experimentando as sensações de formas diferentes. Eram como se fosse o primeiro beijo, o primeiro toque; eram novas pessoas, que se davam uma nova chance.

Com a boca faminta, Edward foi beijando o pescoço e descendo até alcançar os seios rosados de Bella. Ao mesmo tempo em que fazia com que ela o rodeasse com suas coxas macias.

Bella respirava descompassadamente, enquanto as sensações a fazia ainda mais ofegante. Até a plenitude de estar fazendo amor, eram diferentes de antes, as caricias sensuais continham mais paixão, os beijos mais saborosos, as mãos a tratavam como se fosse preciosa e digna de ser referenciada. Edward era um amante sensual e carinhoso, que estava a deixando em chamas, mesmo estando rodeados pela água do lago. Suas unhas cravaram com força nas costa de Edward, enquanto era preenchida de todas as formas; seus lábios foram tomados em um beijo arrebatador, abafando seus gemidos. Aos mãos dele a seguravam com força o suficiente para não machucar, a guiando de encontro a suas estocadas. Tudo que conseguia ouvir eram os gemidos ardentes do amado, misturados aos seus, em uma constante melodia. Não havia pressa, nem culpa, apenas a total entrega de ambas as partes.

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A harmonia havia voltado a reinar no Clã Cullen. Esme estava muito satisfeita por finalmente Edward ter recuperado o juízo. Demorou, mas enfim as coisas estavam caminhando pela primeira vez a um caminho de esperanças, desde que estava confusão toda se iniciou. Estava orgulhosa do filho, ele tomou a decisão mais sábia de sua vida, assim como ela tomou a tantos anos atrás. Sabia que o tempo era o melhor remédio para os males da vida e da alma, só o tempo cura e transforma as pessoas. E faria de tudo para que o casal não tivesse que passar pelas provas que teve que enfrentar, ao ter demorado tanto a escolher com sabedoria suas escolhas no passado.

No entanto, a calmaria não durou muito. Longo, as coisas se tornaram confusas e cheias de atribulações, quando um desconhecido foi encontrado por Bella, quando estava em busca de ervas para o jardim.

Algo naquele desconhecido despertou uma sensação que a muito anos Esme não sentira. Muito rapidamente, chamou seu guerreiro mais fiel, para ajudá-la a levar aquele desconhecido para dentro do castelo, sem chamar atenção do feudo e de olhos traiçoeiros.

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Esme ainda não conseguia controlar sua tremedeira, estava um turbilhão de emoções.

— Vai ficar tudo bem. – disse enquanto observava o seu mais fiel guerreiro, colocar o corpo daquele homem tão sofrido na cama. Disse para o guerreiro. – Traga a curandeira o mais rápido possível.

Sabia que o que estava fazendo era perigoso, caso chegasse aos ouvidos do Rei, que ela, Esme Cullen, está por cuidar de um homem enfermo e desconhecido, enquanto que o ignorava como se fosse uma praga, estaria perdida.

Mas, não deixaria que o rei fosse uma sombra em sua vida, e teria que manter aquilo em segredo, até mesmo de Edward. Ele era fiel demais ao Rei. Por mais que lhe doesse por demais esconder algo do filho.

Não demorou muito e se encontrou no quarto que seu filho estava compartilhando com Bella.

— Precisamos conversar. – Disse quando sua nora lhe abriu a porta.

— Sobre aquele homem que foi encontrado hoje mais cedo? – Esme admirou sua nora por ser tão perspicaz.

— Sim. Quero que você mantenha em segredo a presença dele. – Sabia que estava colocando a nora em uma situação difícil, porém era necessário. Quando viu a confusão e hesitação, falou com mais nervosismo. – Não quero que guarde para sempre esse segredo, apenas por um tempo, até que o homem se encontre bem para partir. Temo não por ter medo de meu filho. Mas, por causa do Rei. Ele é um homem perigoso, e jamais deixará que eu me aproxime de um homem. Sou uma mulher viúva, e o Rei tem interesse com minha pessoa.

Bella a olha chocada com aquela revelação. Esme respirou com mais tranquilidade quando lhe deu seu apoio.

— Prometo que não contarei sobre o homem. Mas, quero que seja sincera comigo. Sabe que pode me contar tudo, e sempre irei ajudá-la, assim como me ajudou.

Esme aperta Bella em um abraço amoroso. Seu amor por essa jovem crescia cada vez mais que os dias passavam. Esperava que não demorasse muito para seu filho perceber a preciosidade que tinha em sua vida, e não desperdiçasse aquela chance, que poucas pessoas tinham na vida.

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Bella ficou bastante comovida com o afeto e gratidão que via nos olhos luminosos da sogra. Entendia o que era se sentir sufocada e pressa como uma sombra. E se ajudar sua sogra em manter aquele segredo por um tempo, para faze-la se sentir livre em tomar suas decisões, estaria mais do que feliz em fazer isso. Esme merecia toda felicidade por ser uma mãe maravilhosa e bondosa com todos. Ainda estava chocada em saber que o Rei estava com segunda intenções com Esme. Nunca lhe passou pela cabeça que o Rei ousasse querer transformar a mãe do seu protegido em sua amante, mesmo que esta seja viúva. Então tudo ficou claro em sua mente. Entendendo o isolamento da sogra com a visita do Rei.

Estava tão perdida em seus pensamentos que não percebeu a aproximação do esposo.

— Aconteceu alguma coisa hoje mais cedo?

Bella dá um pulo de susto, e olha para Edward que ainda estava esperando sua resposta.

— O de sempre, saímos para colher algumas plantas no bosque. – Respondeu lhe dedicando um sorriso.

Edward sacudiu a cabeça.

— Alguma coisa está estranha. – Diz coçando a cabeça em confusão. – Minha mãe parece estar a esconder algo. Anda toda nervosa.

Ela solta um suspiro, sabendo que Edward era muito observador e sagaz com tudo ao seu redor. Querendo evitar o assunto, ela o beija.

Não conseguido resistir ao beijo tentador da esposa, Edward a carrega para o leito. Enquanto se unia no leito com a esposa, Edward admitiu para si mesmo, que estava feliz com a escolha que tinha feito.

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DIAS DEPOIS...

Estava há dias a cuidar do doente. O homem estava em condições lamentáveis, que dava pena em olhar. Tinha machucados por todo o corpo, e desde que fora encontrado, havia sofrido de muitas febres e delírios. O coração de Esme se partia ao presenciar o sofrimento daquele pobre homem, que lhe era tão família e ao mesmo tempo tão estranho. Era com muita dificuldade que fazia com que ele bebesse caldos, para alimenta-lo e deixa-lo mais forte.

Toda vez que olhava para aquele homem, sentia que o conhecia, porém temia colocar esperanças no que era impossível. Fazia dez anos que o amor de sua vida partiu e nunca mais voltou para casa. Sabia que se Carlisle estivesse vivo, teria voltado a muito anos atrás para sua família. O Rei tinha dado sua palavra de honra, jurando em nome de tudo que era sagrado para ele, que Carlisle tinha morrido em batalha. Neste dia, quase havia perdido sua filha. A dor de receber tal noticia, fez com que entrassem em trabalho de parto antes do imprevisto, o que deixou o Clã Cullen em desespero por sua senhora e herdeiro. O nascimento de sua filha foi um grande bálsamo para sua dor e a de seu Clã. Não queria ter esperanças, para que no fim, seja apenas mais uma das ilusões criada por seu tolo coração. Já tivera tantas ao longo dos quinze anos, não teve um dia, que não tenha sonhado ou tido uma leve chama de esperança quando chegava alguém de fora do Clã. Não iria se permitir cair mais uma vez na armadilha da ilusão. Mesmo que este homem lhe seja tão familiar e tão desconhecido na mesma medida.

Os dias passaram. Até que recebeu um chamado de sua criada pessoa e de confiança, para ir até o quarto secreto. Seu coração batia descompassadamente enquanto se aproxima da entrada escondida de seu quarto. Não se preocupou em ter deixado para trás sua filha e nora sem nenhuma palavra. Naquele momento, ao mais antigo que o tempo, lhe tomou toda razão e sentido. Sentia na sua alma algo que nem conseguia identificar, mas que se evitasse enlouqueceria.

Ao abrir a passagem secreta e entrar, todo seu folego lhe foi roubado. Sua mente tentava lutar com sua intuição, lhe dizendo que estava sendo precipitada, que não deveria sentir esperança, quando as probabilidades eram quase extintas. A sua frente estava o homem que cuidou desde que o tinha encontrado, o qual seu extinto gritava para cuidar. Ele estava de costa para ela, olhando através da pequena janela. Quando ele se virou, o coração de Esme perdeu uma batida. Os olhos de cor violeta que a fitavam com intensidade, eram os mesmo olhos de seu amado. O Carlisle que conhecera, nunca usara barba, nem fora tão maltratado, e de longe tivera tantas cicatrizes. Mas de baixado daquilo tudo, Esme sabia que aqueles olhos pertenciam ao marido.

As lagrimas desciam pelo rosto da nobre senhora. As emoções lhe deixavam ainda mais emotiva. Ainda não acreditado naquele milagre. Estava sendo abençoada, quando sabia que não merecia tal benção. Depois de passar anos e mais anos se culpando, se desprezando e sentindo-se a única culpada por ter se tornado desafortunada. Sabia que suas escolhas na juventude lhe trouxeram consequências que lhe custaram o que mais amava e valorizara nesta vida.

Jamais se perdoou pela perda de Carlisle. No fundo de seu coração, sabia que ela era a única culpada por perder seu verdadeiro amor. Se não tivesse sido tão imprudente e egoísta, teria tido uma vida feliz ao lado do marido. Mas, as ilusões de uma jovem apaixonada não tinha limites e no fim, quando tudo apenas se tornou dor e decepção, descobriu o significado do verdadeiro amor, no entanto, as consequências de suas escolhas e atos lhe cobraram o preço. Um preço tão alto, que levou junto um pedaço de sua alma. Apenas se lembrar daquele dia, o dia em que sua felicidade lhe foi arrancada de forma tão bruta; seus joelhos ainda dobravam pela dor que sentiu à tantos anos atrás.

Porém, agora suas lagrimas era de pura felicidade, e seus joelhos se dobravam não pela dor, mas pelo milagre que aquilo era. Talvez estivesse sonhando, como tantas vezes sonhou.

— É você mesmo? – Ela pergunta com a voz embargada pela emoção. Enquanto sua mão agarram o rosto dele, como se assim, evitasse que desaparecesse como fumaça. – É você, meu amor? Não consigo acreditar... sinto que a qualquer momento irei acorda... diga que... diga que é real.... que jamais voltará a me deixar...

— Oh meus Deus! – Ele sussurra, seus olhos vidrados nos dela. – É você Esme?! Eu realmente consegui?! – Ele sussurra de forma tão perdida.

O choro de Esme aumenta, quando percebe o inferno que ele deve ter passado todos esses anos. Os olhos que sempre fora tão gentis e amáveis, agora eram uma poça de dor, eram olhos que viram o pior do mundo. Ele estava tão diferente, estava tão quebrado.

Tremula, Esme pega a mão dele e leva até seu rosto.

— Sou eu, meu amor. – Ela fecha os olhos, enquanto mais lagrimas caem. Sentiu o toque de sua mão maltratada, sentiu o quanto ele estava hesitante em toca-la. Esme abriu os olhos cheios de lagrimas. – Você voltou para casa.

Ambos choraram quando se abraçaram, em um abraço de dor, saudade, reencontro, felicidade e amor. Os anos que sofreram separados, cada qual tendo que enfrentar uma realidade dura e difícil, a única coisa que os manteve sobrevivendo, foi o amor que sentia um pelo outro e a esperava de um dia se encontrarem novamente. Demorou, mas, ele se reencontraram, e desta vez, eles iriam lutar por sua felicidade e família. Ninguém iria os afastar desta vez.

— Já não sou o mesmo homem de antes. – Carlisle se afasta com imensa dor. Era um homem possuído por dor e vingança. Todos os anos que passou sendo escravo, as únicas coisas que o mantinha vivo era a lembrança de sua esposa, filhos e o desejo de se vingar do homem que tinha o condenado a tal inferno. – Estou tão imundo, tão quebrado...

Esme se adianta e o silencia com dois dedos em seus lábios.

— Jamais seremos a mesma pessoas de antes. Aprendemos de forma dura a ser quem somos e jamais vou te condenar por ser quem é, ou pelo que passou. Tudo que você teve que passar o trouxe de volta para mim. Não me importo com o que você teve que fazer para sobreviver, tudo que importa é que você está em casa.

Carlisle limpa a lagrima que escorre pelo delicado rosto de sua esposa, estava tão orgulhoso da mulher forte que ela se tornou, sempre soube que ela seria uma grande mulher, quando amadurecesse e os anos chegassem. Uma pena que não esteve aqui para ver aquela linda flor desabrochar.

— Foi ele não foi? – Ela perguntou em um fio de voz.

Ele assentiu.

— Sim. Fui ingênuo em acreditar que ele não seria capaz de fazer tal coisa. – Se ressentindo de si mesmo, por não ter escutando Esme, que sempre tentou lhe abrir os olhos. – Fui preso no campo de batalha. – Dizia enquanto acaricia o rosto de sua amada. Como sentirá falta daquilo. – Por um tempo, acreditei que ele me mataria ali mesmo. Mas, Billy é um homem calculista e frio, me disse o que iria fazer comigo. Iria me vender como escravo. – Então ele se virou e fechou as mãos em punhos, enquanto a raiva voltava a consumi-lo. – Falou, que eu merecia viver sabendo que minha família seria dele, que minha esposa voltaria a se deitar em seu leito. Que teria tudo que lhe roubei.

Esme fica paralisa, sabendo que isso era verdade. Logo depois da morte de Carlisle, Billy tinha vindo visitar Cullen. Ele tinha deixado bem claro de como as coisas iriam ser, ela jamais voltaria a se casar, pois ele, o rei, iria torna-la sua amante. Porém, sua alma poderia estar quebrada, mas, seu espirito estava bastante forte. Gritou a pleno pulmões, que jamais voltaria a se deitar em seu deito, que o detestava, que sentia nojo de si mesma por já ter se sujeitado a ser amante dele no passado. E prometeu que se ele ousasse toca-la sem sua permissão, faria uma grande louca, disse que a única coisa que ainda a mantinha viva era os filhos, porém, era conhecedora de erva que poderiam dá fim a sua vida e a de seus filhos, pois ela não permitiria que ele tomasse conta de suas crianças. Naquele dia estava possuída de dor, e lutaria para manter sua dignidade como viúva de Carlisle. Jamais deixaria que aquele homem cruel, sujasse o nome de seu amado e o amor que sentiam. Jamais seria amante dele.

— Tenho certeza que ele tentou ao longo dos anos em me torna sua amante. – Ela diz depois de um longo silêncio. – Eu jamais desonraria o nosso amor. Mesmo que minha vida estive em jogo.

Carlisle se virá bruscamente para olhar sua esposa.

— Ele ameaçou sua vida? – A voz dele sai rouca pela raiva, não para ela, mas para o homem que só trouxe desgraça para todos.

Rapidamente lágrimas inundam os olhos dela.

— Eu ameacei em tirar minha vida e a vidas dos nossos filhos, caso ele forçasse em me deitar com ele. Sei que sou um mostro por pensar em tentar contra a vida deles, mas, jamais deixaria que ele ficasse como guardião de nossas crianças.

Carlisle a abraça forte, sentido a dor que ela sentiu. Ele agarra o rosto dela, fazendo com que ela o olhe nos olhos.

— Você não é um mostro, meu amor. Você só estava protegendo nossa família de um verdadeiro mostro. Você é uma guerreira que lutou com as armas que tinha em mão.

As lagrimas continuam a cair, pois depois de anos sendo forte, sendo aquilo que sua família precisava. Na realidade ainda era aquela menina, que foi forçada a ser mais forte, só assim sua família iria sobreviver ao cãos.

— Mas, não pude impedir que ele ficasse ao redor de nossa família. – Ela coloca as mão no rosto. – Ele é o Rei, e sou apenas uma súdita. Não pude proteger totalmente nossas crianças. Ele é uma sombra constante.

Doeu nele, ver o sofrimento de Esme. Ambos tinham suas doses de dor. Ele prometeu a si mesmo que iria dá um fim neste pesadelo.

— Ele não será ninguém quando acabar com ele. Farei ele pagar todo mal que causou em nossas vidas.

— Não! – Esme grita desesperada. – Não... Não... Não... Você não pode! Ele vai tentar mata-lo novamente!

— Fique calma meu amor...

— Você não sabe o quanto ele é perverso... Ele já fez tantas coisas ruins... Ele tem planos para nosso filho...

Carlisle paralisa, isso só significava uma coisa.

— Edward já sabe? – Pergunta olhando sua esposa que estava tremula em seus braços.

Esme balança a cabeça.

— Ainda não... mas, talvez não seja por muito tempo. Billy tem planos para ele, temo o que seja... Billy está cada dia mais obcecado. Ele até mesmo já o obrigou a se casar com uma jovem.... Não apenas isso... – Ela se cala, e seus lábios tremem. – Ele foi obrigado a se casar com a irmã gêmea da mulher que ele ama. A jovem que ele ama, está casada com o filho de Billy.

Carlisle estava confuso com tudo aquilo, que loucura era aquela. Mas, sendo Billy, não era de se espantar, ele era cruel, frio e calculista.

Esme solta uma risada histérica.

— Ele disse que fez o melhor para o filho dele. – Ela diz com asco, odiando dizer aquelas palavras. – Que seu Edward merecia uma boa esposa. – Esme desvia o olhar de Carlisle, quando diz as próximas palavras. – Acredito que ele irá assumir a paternidade de Edward, não só isso, mas também o torna seu herdeiro. Ele está completamente enlouquecido e obcecado que um dia irei voltar apara ele.

— Morrerei antes de deixar que ele assuma meu filho como dele! – Carlisle rosna furioso. Jamais deixaria que Billy lhe roubasse seu filho. Já fora o suficiente ter lhe roubada metade de sua vida. – Ele já tem um herdeiro! Porque motivo ele casou o filho com a amada de Edward, então?!

— Ela não é realmente que Edward acredita. – Ela o responde. – Pelo que Billy disse, ela é uma jovem que gosta dos prazeres carnais, ambiciosa, sedutora, traiçoeira, maldosa. Ele vigia cada passo que Edward dá, acredito que o nosso feudo tenha também espiões do Rei. Ele sabia do envolvimento de Edward com essa moça antes de Edward ir pedir permissão para se casar com ela. Billy viu nesta jovem, uma ferramenta, ele a está usando como moeda de troca, ela seduz os homens, os leva para seu leito para descobrir ou obter o que Billy desejar. O casamento dela com o filho dele, é apenas uma fachada para ter o controle sobre o filho e a nora. Ele me disse que eu deveria estar agradecida por ele ter casado Edward com uma moça decente, em vez de uma puta ambiciosa. No começo não quis acreditar, meu filho não poderia ser tão ingênuo como eu fui. Que Billy estava apenas sendo perverso como sempre foi. Mas, Bella me contou um pouco de sua vida em sua antiga casa. Tive que aceitar que Billy não mentiu, ele casou Edward com uma escolha melhor, alguém digno de ser rainha. Ele a escolheu por ela ser como um dia fui, uma jovem dócil e apaixonante.

— Isso é uma loucura! – Carlisle solta.

— Tive tanto medo, meu amor. – Ela desabafa sobre seus mais profundos medos. – Tive medo que a história se repetisse. Edward é loucamente apaixonado por essa jovem sedutora. Ela é como Billy. Só irá machuca-lo com o tempo. Enquanto isso, ele desprezava uma jovem que tem o potencial de fazê-lo feliz. Eu sinto aqui... – Disse tocando na direção de seu coração. Coração de mãe. – Que ela o ama, que ela é tudo que ele precisa. Não quero que meu filho tenha os mesmo arrependimento que tenho quando olho para o passado. Não sabe o quanto me arrependo de não ter dado uma chance ao nosso casamento no início. Teria evitado tantas dores. Fui teimosa em acreditar que algo passageiro iria ser para sempre. Desprezei seu amor, e isso trouxe tantas consequências.

— Erramos na mesma medida, meu amor. – Carlisle diz com a voz rouca pela emoção de saber os arrependimentos de sua esposa. Ambos tinham arrependimentos. – Você era apenas uma criança, que estava conhecendo emoções nunca antes sentidas. Não somos perfeitos. Mesmo sendo mais velho e experiente, não pude evitar cometer erros, imagine você, uma menina sonhadora.

— Eu te amo. – Ela diz com os olhos brilhando de lagrimas. – Eu te amei no passado, te amo agora, e te amarei no futuro. Demorei para entender meus sentimentos, mas, agora sei como nunca antes, que sempre te amei. Que sempre vou te amar.

— Em mim nunca houve dúvida do meu amor por você, Esme. – Ele diz a beijando. Um beijo cheio de amor e dor. O amor deles foi construído através de muitas quedas, muitas dores, muitas ilusões e por fim encontraram o amor que ambos buscaram. Aquele que não se apaga com o tempo, e nem desaparece com o sofrimento. Construído na base da dor, mas também da confiança, fé e esperança. – Mesmo quando achei que tinha ti perdido para sempre, meu amor por você ainda me queimava vivo.

Continuaram abraçados por um longo tempo, apenas sentido o calor um do outro. Era como se eles tivessem voltado no tempo, ele voltando da guerra, e sendo recebido pelo calor de sua amada esposa.

Aos poucos aquela dor que existiu desde que perdeu Carlisle, foi desaparecendo, até que apenas restou uma grande esperança em seu coração. Ela se deixou ficar nos braços do amado, sorrindo com aquela benção. Desta vez tudo iria dá certo.

Se afastou com um sorriso maroto. Um sorriso que Carlisle conhecia muito bem. Não conseguindo evitar, ele retribuiu o sorriso.

— Tivemos uma menina. – Ela diz, seu coração explodindo de felicidade quando o sorriso dele aumenta ainda mais. – Ela é muito parecida com você. Dei o nome de sua mãe para nossa filha. De todos os nossos filhos, Alice é única que tem seus olhos.

— Você me faz o homem mais feliz, meu amor.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam meninas? Sejam sinceras, quero muito saber se preciso melhorar ou algo assim....
Espero os comentários de vocês, para poder da inicio ao novo capítulo, quero ter uma noção do que vou escrever para o próximo, assim como fiz com o anterior. São os comentários de vocês que mantém o rumo de muitos acontecimentos da fic, pois cada comentário me da uma nova perceptiva de como a fic pode ser

Beijos da Susu :D ♥ Uma Feliz Páscoa! Espero que vocês gostem desse "Ovo Recheado de Doce e Travessuras"