-Claro...

-Qual é seu nome?

-Ah sim desculpe, sou Charles. – meu estomago roncou ele riu

-sim temos comida. – simplesmente sorri.

-Que horas são?

-seis e meia da manhã. – ele simplesmente, pegou a bandeja de comida que estava com a enfermeira e me deu.

-Brigada. – falei enquanto colocava um pedaço de pão em minha boca.

- é simplesmente meu trabalho... - passou a mão em minha cabeça. – em uma hora você tem que ir ao aeroporto, já chamamos um táxi, quando você chegar em La Push terá algumas meninas te esperando lá, mas você não vai morar no colégio...- ele ia saindo só que se virou novamente a mim – seus pais lhe deixaram algumas poupanças... E creio que isso é seu... – ele me deu uma caixa, estava toda empoeirada, mas me parecia familiar... – foi tudo o que sobrou da casa... Desculpe ser eu a pessoa a te dar isso, mas sou o único...

-tudo bem, já agradeço por ter pego um doutor tão compreensivo como o senhor. Brigada novamente.

-De nada, criança.

- Porque você me chama de criança eu tenho 18 anos! – fiz biquinho. Ele riu...

-Claro, claro. –saiu da sala ainda rindo.

Não tinha chave, mas eu vou ver só quando chegar em La Push, é uma promessa....

Passado uma hora.

-Tchau pequena que tenhas boa sorte... – Charles falou a mim, eu peguei um colar que eu tinha, e dei na mão dele. Ele me olhou confuso eu apenas sorri.

-obrigado o senhor também... – Ele beijou minha testa... – Posso fazer uma ultima perguntinha?

-claro pergunte.

Quanto anos o senhor tem? – ele ficou meio sem jeito mas respondeu.

- vinte e um anos... – Meu Deus, ele poderia ser meu namorado, e eu tratando ele como velho.

-Ah perdão. Charles. – ele olhou pra mim..

-Obrigado, isto estava incomodando um pouco, agora vá antes que você perca o avião...

Entrei no táxi e pedi pra que ele se aproximasse, dei um selinho em seus lábios, ele ruborizou...

-Este é  mais um de meus presentes de agradecimento ao senhor.

-T-tchau.