Nocturne abre seus olhos, a luz do sol adentra pelas frestas da janela causando um leve incomodo aos olhos do moreno. O mesmo levanta num salto assustado. Onde ele estaria? n'ao se lembrava de nada. O local onde estava era um quarto em cores de marrom, ele estava deitado em uma cama velha com dois pequenos armarios em cada lado da cama.

-Voce acordou!-O moreno direciona seu olhar para a mulher parada na porta. Ela ja tinha uma certa idade, alguns cabelos brancos pulavam para fora do "coque".-Estava preocupada, voce ficou inconciente por muito tempo, pensei que podia estar...bem, morto.

Nocturne tentou falar algo, porem apenas gemeu de dor e instivalmente levou a mao ao ombro esquerdo, onde uma cicatriz descia ate metade de suas costas.

-O-onde estou? O que aconteceu?-Nocturne perguntou para a mulher, a mesma se sentou na cabeceira da cama e juntou as mao em suas coxas.

-Diga-me voce.-Ela simplesmente disse ela simplesmente antes de continuar.-Encontrei voce sangrando na floresta, Estava muito ferido, haviam muitas marcas de garra em voce, entao o trouxe para ca.

A mulher estendeu-lhe uma bandeija de prata com algumas frutas e carne de cordeiro assado. O homem a pegou e comecou a comer enquanto se encarava no reflexo na bandeija.

Estava em otima para quem tinha 42 anos. barba por fazer, pele negra impactante com dois olhos castanhos penetrantantes. Para completar o visual um rastafari terminado em um rabo de cavalo que parava no inicio das costas.

-Moca. Onde fica a cidade mais proxima?-O moreno perguntou enquanto colocava mais um pedaco de carne na boca, a mulher logo respondeu.

-NorthWest, a trinta milhas para o sul.- Ao terminar de comer, Nocturne se levantou (ainda resmungando pelos cortes em suas costas.) e agredeceu a mulher pelos cuidados ja preparado para ir embora, porem a mulher segura seu braco.

-Espere!-ELa pede enquanto pega algo na mesa e estende para para o moreno. O mesmo pega o objeto embrulhado em um pano e contempla uma espada longa com palavras gravadas ao longo do cabo.-Pelo que vi, voce ira se meter em encrenca, leve isso, e volte quando quiser, e bom ter visitas.

Nocturne agradece e pensa em abraca-la, porem nao faz, nao e de seu carater, afinal, nunca sentiu seu sentimentos direito, desde pequeno.

-Moca...obrigado.-Ele apenas diz isso enquanto vira de costas deixando a mulher para tras saindo da pequena casa e rumando para NorthWest.

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-Bem vindo ao festival da primaver de NorthWest!-Um homem sauda Nocturne, o mesmo faz um gesto com a cabeca confirmando e agradecendo. A cidade estava decorada com varias fitas e a aglomeracao nao surpreendia o jovem guerreiro, era ate relaxante ver as criancas com seus rostos juvenis pintados com formas coloridas aleatorias ou em forma de animais.

Alheio aos pensamentos, O guerreiro procurava uma taberna, afinal, nao existe horario para encher a cara, certo?

Apos ,ais ou menos, uma hora andando por ai, e recusando itens que os vendedores ambulantes carregavam e insistiam em dizer que eram "os mais modernos" da epoca ( o que fazia Nocturne rir, afinal o que de moderno ocorre em 1279 A.P.C?)(Antes. De. Pensar.Em.Cristo) ele viu um circulo de pessoas se formarem em torno de algo que ele decidiu investigar o que era.

Ao se aproximar pode ver que o povo gritava coisas como? "Matem-no" ou coisas assim, afinal, aquilo era a famosa execucao publica. Os guardas praticamente queriam ver o povo clamar pelo sangue dos criminosos. Algo nojento para o mesmo.

-Entao emu povo!-Gritou um dos guardas.-Querem a cabeca dele?-O guarda apontou para um homem careca que xingava a multidao que gritava "sim" desesperadamente, o que irritava, afinal, a sanguinolencia era algo tao comum, que era como pedir por mais folhas de arvores, ridiculo.

O "Show" durou um pouco, o que serviu para aliviar a tensao de Nocturne, quem diria que ver cabecas rolarem acalmava os nervos? Porem ele sentiu um par de maos femininas tocando seu ombros e seu pescoco. Instantaneamente seu rosto corou e seu sangue comecou a ferver, aquilo ali, aocntecendo no meio de uma multidao? Ele quis se virar e ver quem o tocava, porem as maos o impediam. LOgo apos isso, ele sentiu uma dor forte, similar a uma queimacao em seu peito. Seus olhos se direcionaram para as maos que possuiam um brilho negro, logo apos isso, uma voz feminina comecou a dizer algumas palavras que ele nao entendia, por fim a voz comecou a sibilar algo:

-Voce sera alguem muito importante para vossa alteza.- Seus musculos falharam com ele, seus olhos pesaram, e ele apenas sentiu uma enorme dor nos dentes e nos ossos, como se eles aumentassem.

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Ele apenas sentiu seu corpo ser jogando com brutalidade no chao sujo. SUa visao nao cooperava com ele, mesmo assim, seus musculos ardiam em brasas e seus ossos pareciam mingau. naquele momento ele quis apenas ficar deitado de olhos fechados enquanto seu corpo ficava molenga.

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-Agora o caso 2759.-DIzia o juiz, porem ao ver o nome na folha que mostrava os proximos a serem julgados, ele deu um longo suspiro.

-Sr. Duramir S. Wandercroft.-O juiz tentou disfarcar a irritacao na voz, porem entrando pelas portas e se sentando na mesa do acusado, o homem sorria maliciosamente e comprimentava os guardas que acenavam com a cabeca.

-Eai Greg. Tudo bem?- O suposto Duramir perguntou descontraido, o juiz irritado logo tratou de rebater a pergunta.

-Poderia ao menos uma vez fingir que se importa com a lei?-O juiz perguntou mudando o tom da voz de raiva para desespero, Duramir apenas ergueu os ombros em sinal de que nao sabia. O juiz tocou entre as sobrancelhas com o polegar o indicadar enquanto suspirava pesadamanete, e logo re-leu a mesma folha que ja havia lido ml vezes.

-Sr. Wandercroft. Voce foi preso 75 vezes e foi sentenciado a prisao perpetua tres vezes, e foi solto pois a prisao em que voce residia ficou velha demais para qualquer ser-humano habita-la.

-Eu ainda me lembro daquela cadeia sendo aberta...e dos oitenta anos que ela demorou para ser destruida.-Duramir dizia enquanto botava os pes acima da mesa.

-Sr. Duramir , ja pensou em fazer algo util de sua vida?-O acusado fingiu pensar em algo.-Eu ja fui marinheiro, meu navio era o Narval...e que navio...

O juiz irritado bateu o martelo.

–Sr.Duramir! Estou farto de seu comportamento desrespeitoso comigo e com os meus 12 antecessores! Ficará na masmorra real de NorthWest durante todas as perpetuas que existem!– O juiz bateu o martelo pela ultima vez e os guardas tiraram as espadas da bainha apontando elas para o acusado que simplesmente aceitou seu destino sendo levado pelos guardas para fora da sala do tribunal.

–Te vejo em 50 anos ou mais Greg!– Duramir gritou antes de sair.