Lucky Strike escrita por ladyenoire


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Não postei ontem porque tive que estudar para uma prova de química complicadinha hahaha.
Boa Leitura!!!



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Ele já está pronto, Nooroo?
— Sim senhor.
— Ótimo. - Hawk Moth sorriu de canto - Não costumo dar segundas chances, mas acho que valerá o meu esforço.
*
— Porque eu te amo, Marinette. - os olhos da azulada se arregalaram e seu coração acelerou mais ainda, prestes a pular do seu peito. A expressão dele agora era de preocupação, enquanto os olhos dela passaram a ter um brilho de emoção.
— Adrien, eu tam...
— Meu Deus, que enrolação! - Antibug pisou forte no chão - Vamos de uma vez Ladybug, pois Hawk Moth não tem todo o tempo do mundo. - a vilã colocou a mão no ioiô, ficando em posição.
— Iremos resolver isso juntos. - ele disse enquanto permanecia em alerta para qualquer movimento que Chloé tentasse fazer. - Apenas confie em mim, certo? - o garoto tirou um dos bastões e o estendeu, passando o braço pela frente de Marinette.
— Ah, então o cavaleiro felino vai defender sua princesa joaninha? - a loira cruzou os braços com um sorriso de canto - Que patético! - revirou os olhos - O que foi Ladybug? Não pode se defender sozinha?
— Não deixe ela te irritar. - falou olhando para Marinette.
— Certo então. Depois que eu acabar com você, eu terei tempo de sobra para acabar com ela também. - provocou.
— Vamos ver então. - antes que começassem a briga, uma risada ecoou no local. - O que... - os três olharam para um ser de trajes muitos parecidos com os de Chat Noir.
— Copycat? - Ladybug murmurou incrédula.
— Sentiram saudades? - ele riu parando ao lado de Antibug.
— Como você...
— Parece que agora a luta será mais interessante, não acham? - Chloé riu e avançou em Chat Noir. Os dois começaram a brigar enquanto Ladybug partia para cima de Copycat.
A vilã laçou a perna de Chat Noir e o jogou longe, porém ele logo estava de pé. Marinette lançou seu ioiô na estrutura da Torre Eiffel e parou atrás de Copycat que não se virou rápido o suficiente para conseguir desviar da rasteira que ela havia dado.
Ladybug jogou seu ioiô na direção dele que desviou rolando pro lado e em seguida dando também uma rasteira na heroína. O vilão ficou de pé, e quando foi pular por cima de Marinette, ela levantou os pés colocando-os na barriga do garoto, o impedindo e logo o jogando do outro lado.
Nenhum deles falava nada, não era preciso. Ladybug e Chat Noir poderiam ganhar a luta facilmente, se a azulada não estivesse com o rosto machucado e o loiro não estivesse totalmente preocupado com ela.
Marinette sentia suas pernas fraquejarem e sabia que a qualquer momento ela cairia no chão, porém como era de costume, ela não desistiu. A briga ficava cada vez mais intensa e difícil, no entanto Copycat acertou um soco no rosto de Marinette e conseguiu prendê-la. Adrien se preocupou e Antibug aproveitou para detê-lo com seu ioiô. Os dois amarraram e jogaram a dupla de heróis no chão, um do lado do outro.
— Avise Hawk Moth que estamos com o prêmio dele. - Copycat solicitou e Antibug se afastou sorrindo.
— Seu eu usar o Cata...
— Não Chat. - Marinette o interrompeu baixando a cabeça - Já está mais do que na hora de enfrentar esse monstro, não acha?
— O que quer dizer?
— Temos que parar de andar em círculos. É sempre derrotar o akuma e o que acontece depois? Ele cria outro akuma. Precisamos terminar isso. - o felino assentiu em silêncio.
— Copycat e Antibug, mãos para o alto! Vocês estão presos em nome da lei! - viaturas cercaram o local, e inúmeros policiais apontavam suas armas para os vilões.
— Antibug, acho que esses policiais precisam aprender uma lição. - Copycat sorriu de maneira amedrontadora.
— NÃO! - Marinette gritou ainda no chão. - Já tem o que querem, deixem-os em paz! - tentou se levantar, porém se desequilibrou e caiu de joelhos.
— Pois bem, mande seus amigos abaixarem as armas e nos deixarem sair daqui. - a vilã disse em posição de ataque.
— Está tudo bem. Deixem eles irem. - Ladybug pediu.
— Mas Ladybug... - o chefe de polícia começou.
— Acabou. - a heroína disse sendo puxada para cima. Seria hoje que eles finalmente descobririam quem é Hawk Moth.
*
Chat Noir se remexia desconfortável enquanto o cheiro de produtos químicos invadia seu olfato apurado.
— Dá não se mexer tanto? - Marinette pediu jogando sua cabeça para trás.
— Esse cheiro está me incomodando, sem falar que estar amarrado no chão não é a melhor coisa do mundo. - falou aflito.
— Desculpe, eu só... - suspirou pesadamente - Esquece. - Adrien sentiu uma pontada no coração ao ver o olhar abatido e cansado da azulada. Obviamente ele estava tão apavorado quanto ela, porém tinha que fazer algo.
— Ei... - chamou a atenção dela. Antes que falasse algo, a porta foi aberta e um homem com um terno roxo, um tipo de cetro em mãos e com vários seguranças em sua volta, entrou. A medida que ele se aproximava, as sombras revelavam as características dele. Assim que parou na frente dos heróis, o pavor tomou conta da face dos dois.
— Finalmente eu consegui. - Hawk Moth comemorou.
— P-Pai? - Adrien gaguejou sem acreditar. O vilão o encarou com uma expressão de confusão e se abaixou de leve, arrancando a máscara do felino. Gabriel deixou o pedaço de tecido cair no chão enquanto dava um passo para trás.
— Esse tempo todo eu estive tão perto... - cerrou os punhos.
— O senhor é o Hawk Moth? - o garoto perguntou com os olhos marejados. Ele queria que eu pai negasse e dissesse que não passava de uma brincadeira de mau gosto. Mas como ele mesmo disse uma vez, Gabriel Agreste não tinha senso de humor.
Marinette observava tudo atenta e boquiaberta. A garota não tinha coragem de se pronunciar no momento.
— E você é o Chat Noir. - sussurrou mais para si mesmo. O homem virou-se de costas para a dupla - Levem-os. - ordenou aos seguranças que assim o fizeram.
— Onde estão nos levando? - Adrien perguntou com o tom de voz carregado de angústia e desprezo. - Porque você está fazendo isso com a gente? - disparou assim que pararam em uma sala cheia de prateleiras com líquidos não identificados e mesas metálicas.
— É uma longa história. - parou de costas para eles.
— Como pode ver, temos bastante tempo. - rebateu Adrien. Gabriel riu e virou-se de frente para eles.
— Sua mãe era uma mulher extraordinária. Sempre fazendo o bem a todos. - os dois heróis se entreolharam confusos, porém permaneceram prestando atenção - No dia vinte e dois de novembro de dois mil e dez, ocorreu um atentado no hospital onde ela trabalhava. Naquela época também existia uma super heroína com super poderes incríveis, que todo mundo admirava. Eu a implorei para que salvasse minha esposa, mas adivinhem o que essa heroína fez? - Gabriel sentia a raiva tomar conta do seu corpo a cada palavra - Salvou todos daquele hospital, menos sua mãe. Desde então eu fiquei com raiva de falsos heróis e me dediquei a procurar de meios de trazer Alice de volta, eu não posso viver sem ela. Aí eu vi vocês, com esses poderes e pensei porquê não tentar reproduzi-los? Eu precisava dos poderes de vocês para fazer minha esposa viver novamente. Como podem ver eu não consegui muita coisa, então criei vilões que pudessem trazer vocês até mim.
— Isso é doentio! - Marinette finalmente se pronunciou enquanto Adrien não tinha ideia do que falar. Sua mente estava confusa, eram informações demais para processar.
— Doentio? - Gabriel virou-se para ela, que recuou com medo da cara de maníaco dele. - Vocês heróis sempre prometem salvar todo mundo, trazem esperança, mas quando mais precisamos, nos deixam na mão!
— Sinto muito pelo que aconteceu com sua esposa, mas não se pode salvar todo mundo. - a garota disparou incrédula. Hawk Moth bateu forte na mesa fazendo-os dar um pulo.
— Não me importa o que você acha! Em breve seus poderes serão meus e poderei trazer Alice de volta.
— Você é um monstro! Quando mamãe morreu, sua humanidade morreu junto com ela. - Adrien finalmente disse.
— Eu não entendo. Você não quer sua mãe de volta? - o homem foi até o filho e segurou nos ombros dele. - Não é isso que sempre quis?
— Óbvio que eu a quero de volta. Mas não desse jeito. - se remexeu tentando se soltar - Você fez de Paris um inferno com seus akumas, colocou pessoas inocentes em perigo por um objetivo egoísta! - Gabriel deu um tapa forte na face do filho.
— ADRIEN! - Marinette começou a chorar e tentou se soltar dos seguranças, sem sucesso.
— Não fale assim comigo novamente. NUNCA MAIS! - Hawk Moth recuperou sua postura e se afastou pegando algo na mesa. - Nooroo, traga o frasco. - um homem baixo com roupas de mordomo entrou com uma bandeja. Assim que viu Ladybug e Chat Noir, seus olhos se arregalaram de leve. - Vejo o que faço com você depois - falou para Adrien -. Mas primeiro... - seu olhar parou na azulada que estremeceu - Antes de pegar seus poderes, irei ampliá-los. - Gabriel riu e se aproximou de Ladybug com uma seringa preenchida por um líquido escuro nas mãos.
— Não... NÃO! - Marinette começou a se debater, porém os homens a seguravam fortemente. Lágrimas de desespero caiam pelo rosto da garota, enquanto Adrien observava sendo segurado por no mínimo uns quatro seguranças.
— POR FAVOR DEIXA ELA EM PAZ! - o loiro gritou tentando ir até ela com todas as forças.
— Fique calma. Isso só vai doer... muito. - sem mais delongas injetou o akuma na heroína que caiu de joelhos após dar um grito estridente.
— NÃO! - Adrien não sabia de onde tinha tirado aquela força que usou para se soltar dos quatros seguranças que o impediam de sair, porém mais um foi até ele o prendendo novamente. - Marinette, por favor! Olhe para mim! - chamava desesperado.
— Adrien, pare já com isso. Não quero ter que te machucar mais. - Gabriel largou a seringa e foi até Ladybug que ainda estava caída de joelhos olhando para baixo.
— EU ODEIO VOCÊ! - gritou para o pai que ignorou pois estava concentrado observando Ladybug levantar a cabeça.
Chat Noir viu que o brilho que sempre se fazia presente nos olhos de Marinette, não estava mais lá, e na volta deles uma mancha avermelhada que lembrava o formato de uma borboleta se formou. Sua expressão agora era vazia, e ela olhava para o nada, porém era como se encarasse algo.
— Diga-me seu nome. - Hawk Moth ordenou.
— NÃO! - Adrien se debateu mais.
— Marinette Dupain-Cheng. - ela respondeu calmamente.
— Pois bem, a partir de hoje Marinette não existe mais, você se chama... Miss Fortune.
Marinette não existe mais, eu me chamo Miss Fortune.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo frenético? Não esqueçam de comentar sua parte favorita!
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx