Mudanças (Naruhina) escrita por princesahyuuga1


Capítulo 29
Correndo atrás do tempo perdido


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEENTE DO CÉU, QUE SAUDADE DE VOCÊS, PQP!!!!
Vocês sentiram minha falta????
Agosto foi um mês ó... do cão!!! Literalmente. Muita coisa aconteceu na minha vida. Confusões mil, mas no final, as coisas se acertaram.

Eu ACABEI de digitar o capítulo de hoje. Estava tão ansiosa que não pude esperar até amanhã cedo. Espero que gostem. Desculpe se tiver errinhos, mas estou com sono (são 02:50 agora), então perdoem qualquer coisa, mas dei o meu melhor no capítulo.

Particularmente gostei bastante porque foi um capítulo muito resolutor de conflitos e tudo o mais. Estamos chegando no final, minha gente! *Ahhhh!* =( Mas tudo o que é bom um hora termina. rs Ainda prevejo uns 2 capítulos, fora aqueles bônus que comentei com vocês.

Esse capítulo tem um pouco de Naruhina (ÓBVIO), mas tem muito de SasuSaku. Para quem gosta do shipp, olha aí, gentennnn!
Bom, vou ficando por aqui, mas encontro vocês nas notas finais.
Bjs.
~
NARUTO POV



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Respirei bem fundo antes de abrir os olhos para enfim acordar. Foi com prazer que me deparei com a visão de Hinata dormindo em meus braços.

O sol entrava preguiçoso pelas frestas da janela e brincava com os fios de cabelo azulados, não resistindo, peguei uma mecha e coloquei atrás de sua orelha. Ela se mexeu um pouquinho resmungando algo ininteligível, ela não poderia estar mais adorável.

Hinata dormia serena em cima do meu peito desnudo, enquanto as pernas entrelaçadas às minhas, como garantia de que eu não fosse sair de perto dela. Sorri sozinho não aguentando guardar todo aquele sentimento de felicidade dentro do peito.

Beijei sua testa para despertá-la aos poucos, delicadamente, como merecia. Ela se remexeu contra meu corpo, se afundou mais no abraço e se aconchegou de novo.

Ri baixinho.

Hinata era linda de qualquer jeito. E a partir de agora ela seria para sempre minha e eu dela. Isso era uma promessa.

— Hina, meu amor. Bom dia – sussurrei.

— Uhmmm...

— Não faz assim que aí que não vou deixar você sair dessa cama.

— Naru...

— Hina...

Ela abriu os olhos sonolentos, mas ainda assim, brilhantes ao me ver. Respondi com um sorriso sincero e notei quando ela corou lindamente, na cor que eu mais adorava: vermelho Hinata.

— Bom dia, luz do dia. Dormiu bem? – Perguntei realmente interessado em seu bem-estar. A verdade é que tivemos uma noite intensa e temia tê-la machucado de alguma forma.

— Mais que bem. Sonhei com você e acordei ao seu lado. Esse é o melhor dia da minha vida.

Ai. Meu. Coração. Hinata era muito doce!

— Esse é o primeiro dia do resto das nossas vidas, linda. Prometo dar o meu melhor para sempre te fazer feliz.

— Naruto...

Roubei um selinho dela ao ouvi-la pronunciar meu nome de maneira tão manhosa. Se todas as manhãs fossem assim, eu estaria no paraíso.

Como é bom ser amado.

— O que está pensando, meu amor? – Hinata me perguntou, acarinhando meu rosto. Aproveitei e depositei um beijo na palma de sua mão.

— Estou pensando que devo ser o homem mais feliz de todo o país do Fogo. Aliás, do mundo.

Hinata riu falando que eu era exagerado, mas era a mais pura verdade.

Eu era o homem mais feliz do mundo.

***

Sasuke POV

Passei a noite em claro brigando e amando Sakura. Uma verdadeira zona de guerra, mas por ela, valeria a pena toda e qualquer batalha.

Olhei para o corpo esguio adormecido ao meu lado e sorri orgulhoso. Os cabelos rosáceos espalhados pelo travesseiro evidenciavam o cansaço após tanto esforço.

Sakura e eu nos amamos pela primeira vez.

E o que posso dizer? Foi muito melhor do que com qualquer outra com quem já me deitei. Não somente porque ela era linda dos pés à cabeça, mas porque com meu corpo fui capaz de expressar toda minha veneração àquela mulher que tanto lutou por mim, que me amou mesmo quando eu não valia nada e que esperou por mim.

Obrigado, Sakura.

Deixei que o sorriso brotasse no rosto porque eu me sentia feliz e leve como há muito tempo não me sentia.

Passei a mão por seu torso parcialmente coberto pelo lençol só para ter certeza de que ela era real e que estava realmente ali ao meu lado. Ela suspirou com meu toque, achei que fosse acordá-la até e quase me arrependi, mas por sorte, ela só virou para o outro lado e continuou dormindo.

Soltei a respiração que tinha prendido com alívio.

Não queria acordá-la agora. Sakura merecia descansar; não só da noite que tivemos, mas por tudo. Ela sempre se preocupou em cuidar de tudo e todos, era justo que agora alguém cuidasse dela. Eu estava disposto a preencher esse papel.

Olhei mais uma vez para ela que dormia profundamente e fiz uma promessa muda de que seria a cada dia, um homem melhor para ela.

Depois de tê-la seguido após a discussão com Hinata, observei penalizado a conversa dela com Kiba. Escondi-me atrás de uma árvore e ocultei meu chackra para que ela não me percebesse. Eu não costumo cometer o mesmo erro duas vezes.

Sakura parou em frente à entrada do clã Inuzuka e em questão de segundos, Akamaru apareceu para cumprimentá-la, todo dengoso. Fiquei imaginando o quão íntima Sakura estava de Kiba para o cachorro dele gostar tanto de ela assim. Por mais que pudesse ser injusto roubá-la do Inuzuka, eu não dava a mínima. Queria ela para mim, ao meu lado como minha mulher. Sakura Uchiha... soava bem aos meus ouvidos.

— Saki – ele a cumprimentou, sem graça e um pouco abatido.

— Você está melhor, Kiba-kun? – Ela perguntou, doce. Aquela voz que ela normalmente só usava comigo. Engoli em seco, contrariado.

— Já estive melhor.

— Imagino – ela disse, mas engoliu em seco para continuar a falar.

— Diga o que precisa, Saki. Eu aguento.

Sakura ergueu o olhar para ele, assustada e arrependida, tudo junto.

— Eu não sei por onde começar.

— Apenas diga – ele disse, se aproximando dela. Próximo demais, na minha opinião. – Eu sei que você e ele estão juntos.

Os olhos de Sakura pareceram saltar da cara dela de tão grandes.

— E-eu não...

— Vai negar que não está com Sasuke?

— Não pense que corri daqui indo direto para os braços dele. Não foi assim que aconteceu.

— Eu não preciso dos detalhes, Sakura. Só preciso que seja sincera comigo. Você está com ele ou não está?

— Eu não sei.

Kiba arqueou a sobrancelha em descrença.

— É complicado. Aconteceram umas coisas na Lua, mas isso não quer dizer que ele me ame como eu o amo. Talvez seja só gratidão.

— E isso importa? – Kiba argumentou. - Você nunca deixou de amá-lo, Saki. Sabe disso.

— Não posso amar uma pessoa que nunca vai me amar de volta. Você, por outro lado, me deu o que ele nunca foi capaz de me dar.

Porra, ouvir isso doeu mais do que eu imaginava. Sentindo um peso enorme no peito, continuei quieto, ouvindo o desenrolar da conversa deles.

— Não faça isso com a gente. Eu não sou quem você realmente quer.

— Mas se for o que eu preciso?

— Não sou.

— Mas você foi incrível para mim.

Kiba sorriu, carinhoso, colocando uma mexa do cabelo rosado atrás da orelha dela e em seguida, dando um beijo estalado na testa.

— Eu adoraria ser escolhido por você, Sakura, mas sei que não sou quem sou coração escolheu para reinar.

Sakura o abraçou apertado. Enterrando o rosto no tórax dele.

— Se eu pudesse escolher, escolheria alguém como você. Alguém que me fizesse sorrir toda vez que fico desanimada. Alguém que me deu amor sem nunca pedir nada em troca. Arigatô por ter sido tão legal comigo nesse tempo que ficamos juntos.

— Não tem do que agradecer. Você é uma mulher linda, carinhosa e será uma ótima esposa.

— E quem está falando em casamento aqui, tonto?!

— Haha! Não agora, mas um dia, Sasuke e Naruto são caras de sorte – Kiba disse, um pouco triste com a própria sorte.

Sakura se desvencilhou do abraço dele, revoltada.

— Não vai me dizer que você e a Hinata....

— Não. Nada disso.

 - Ufa!

— Mas demos uns beijinhos quando éramos mais novos.

Sakura arregalou ainda mais os olhos e lhe deu tapa.

— Ai, ai! Por que fez isso?

— Por que logo ela?

— É alguma competição ou algo assim, cerejeira?!

Sakura fez cara feia.

— Eu pensei que você competisse com Ino.

— A porca não é páreo para mim – respondeu birrenta e Kiba riu mais.

— Hinata é?

— Cala a boca...

— Vocês são diferentes, linda. Não tem como comparar.

— Humpf! – Sakura virou de costas e cruzou os braços. – Vocês homens são todos iguais.

— Olha só quem diz... você veio aqui para terminar comigo por causa de outro e está de ciuminho?

Sakura corou um pouco e desfez a cara emburrada.

— Você tem razão, me desculpe. É só que...

— Que ela conquistou os dois caras mais importantes da sua vida?!

Sakura levantou o punho sinalizando que lhe daria outro soco.

— Calma, linda! Só estou dizendo... Hinata sempre amou Naruto. Fiquei feliz por eles. Quanto à Sasuke... bem, eu fiquei surpreso com a aproximação deles. Hinata é boa demais para se misturar com aquele traidor.

— Você está dizendo que eu não sou tão boa assim e por isso ok ficar com Sasuke que você considera ruim??? – Sem dar tempo para ele responder, ela continuou falando, aumentando a voz a cada sílaba – Primeiro que ela não é melhor que ninguém. Segundo que Sasuke-kun é uma pessoa boa que apesar de tudo o que viveu, uniu forças a nós para salvar o mundo.

— Mesmo tendo explodido o próprio braço para derrotar o melhor amigo... – Kiba provocou.

— Mesmo assim! – Ela gritou de volta. – Sasuke-kun andou por caminhos muito escuros, mas voltou à luz. Ele voltou...

— Voltou para você.

— Sim... – ela sussurrou.

— Você é forte, doida e bipolar igual ele. Por isso, não existe ninguém melhor para ele do que você, Saki.

Sakura o fitou com gratidão e carinho. Foi para cima dele, mas o abraçou dessa vez.

— Obrigada por tudo. Obrigada por sempre me ouvir e me dar bons conselhos. Espero que encontre alguém que o faça feliz.

— Obrigado – Kiba disse, a abraçando de volta.

Pouco depois, Sakura se despediu dele e foi em direção aos portões de Konoha. Só então notei que ela ainda utilizava os equipamentos de viagem.

Estaria ela indo embora?

Eu não poderia deixar!

— Sakura! – Eu a chamei sem pensar direito no que fazia.

— Sasuke? – Ela congelou onde estava ao ouvir minha voz.

— Sakura, você... aonde está indo?

— Embora.

Senti como se uma estaca estivesse sendo cravada no meu peito.

— Mas você não pode. Acabou de chegar.

— Na verdade, eu já tinha uma missão a cumprir antes de decidir seguir Naruto para salvar você e Hinata – ela disse, ainda de costas para mim.

— Isso é um absurdo! Você precisa ficar.

Dessa vez ela se virou para mim, o olhar furioso.

— E quem você pensa que é para me dizer se devo ir ou não? – Perguntou completamente irada. A veia em sua testa pulsava fortemente o que indicava o nível de estresse.

— Seja sensata, Sakura. Você acabou de vir de uma missão perigosa na Lua.

— Ah, claro! Agora Sasuke Uchiha está preocupado com meu descanso. Obrigada, mas estou bem. Vê? – Retrucou irônica apontando para o próprio corpo. – Se não se importa, tenho que ir. Já estou atrasada – dizendo isto, virou-se de costas para mim e continuou andando, dessa vez, marchando para ser mais exato.

— Na verdade, me importo sim.

Antes que ela pudesse se preparar, eu já estava de frente a seu corpo, a impedindo de prosseguir.

— Ninguém me deixa falando sozinho – completei.

— Sai da minha frente, Sasuke.

— Não.

— Sai da minha frente. Não vou pedir de novo – ela disse enquanto respirava fundo para se acalmar. Ela olhava para os próprios pés, evitando contato comigo a todo custo.

— Eu não vou te hipnotizar, pode olhar para mim.

— Como se eu tivesse medo de você depois de tudo – respondeu rispidamente e me encarou sem vergonha alguma.

Olhos verdes contra um negro e o outro roxo do Rinnegan, ambos desativados, porém, atentos. Naquele momento entendi que quem sempre temeu fui eu.

De alguma forma, os olhos verdes de Sakura reluziam luz no meu coração.

Senti-me iluminar por dentro, como se o amor dela dissipasse toda a escuridão que outrora habitava em mim.

— Sakura...

Aproximei-me dela e tomei o rosto dela na mão. Enrosquei os dedos em seus cabeços macios e a beijei profundamente.

Eu ansiava mais que tudo senti-la bem perto de mim. Precisava dela. Queria ela. E ali me peguei desejando que ela quisesse ser minha.

— Sakura, fica. Fica comigo – sussurrei entre o beijo.

Ela suspirou pesarosa parecendo lutar contra si mesmo.

— Não resista. Apenas seja minha.

Ela arregalou os olhos, me olhando assustada e me empurrou.

— É melhor você ir. Você não deve estar bem.

— Sakura, você ouviu o que eu acabei de dizer?

— Você nunca diria uma coisa dessas para mim.

— Sakura! A gente acabou de viver o momento mais especial das nossas vidas lá na Lua. Não é possível que você não se lembre. Eu te amo!

Ela tremia toda, o olhar perdido. Não parecia acreditar em mim.

— Por favor, Sakura. Eu sei que já te fiz sofrer demais, então, por favor, me deixe correr atrás do tempo perdido. Eu quero te amar com tudo o que tenho. Deixa eu te amar.

— E-eu não sei. Você e Hinata...

— Eu e Hinata o que? Ela é minha amiga, Sakura, por Kami! Ela é a mulher do Naruto! Você é a minha.

Sakura engoliu a seco.

— Você realmente me quer?

Graças a Kami! Ela por fim, estava entendendo. Tinha me esquecido de como era irritante esse jeito dela, mas eu também não era uma pessoa fácil. Sorri.

— Sim. Mais que tudo.

— Então espere por mim.

— Que?

— Tenho de fazer esta missão. Já prometi a Tsunade-sama. É a última ordem dela como Hokage antes de Kakshi-sensei assumir.

— Eu falo com eles por você.

— Eu não quero que você fale com ninguém, nem que faça nada a não ser me esperar voltar. Eu esperei tanto tempo por você. Será que não pode me esperar um pouco?

Neguei com a cabeça.

— Já perdi tempo demais. Não me peça para adiar a felicidade. Sakura, eu amo você.

Ela fechou os olhos e apertou as mãos em punho como se se controlasse.

— Sasuke-kun, eu preciso ir – sentenciou. Quando ela reabriu os olhos, havia firmeza na decisão. Ela estava mesmo partindo.

E eu, desesperado, me ajoelhei.

— Então me leve com você – pedi, de cabeça baixa.

— Sasuke...

Eu não tinha coragem de encará-la agora. Estava em uma posição patética. Estava implorando para ela ficar e se mesmo assim ela optasse por ir embora, aquilo significava que o amor dela por mim tinha morrido, como Hamura disse. E quem poderia culpá-la?

— Sasuke, olha para mim – ela pediu, se ajoelhando a minha frente, ficando na mesma altura que eu – Não quero que faça isso por mim. Esse não é você. Você é todo cheio de si, orgulhoso e forte. Não quero destruir você. Quero que continue sendo quem é. Só quero que espere por mim. Sim?

— Será que não entende que não posso esperar mais um segundo para começar a ser feliz, Sakura?

— Sasuke...

— Eu te amei desde a primeira vez que aqui, neste exato local, você disse que me amava. Foi aqui que você pediu para eu ficar, que pediu para ir comigo. E naquele momento, eu quase desisti de tudo por você. Quase deixei para trás a promessa que tinha feito a Itachi. Quase deixei para trás a minha vingança e a chance de restaurar a honra do meu clã. Quase... desisti de mim por você. Simplesmente porque alguém se importou o bastante para me pedir que ficasse. Então, eu percebi que você era o meu ponto fraco. Eu não podia permitir que uma menininha chorona entrasse no meu caminho. Eu nunca te odiei tanto quanto naquele momento. Você significava tudo o que eu tinha a perder. O amor ou a vingança. E eu escolhi errado, Sakura. Estava dominado pelo ódio e a única que podia me trazer de volta era você. Então, por favor, não peça para esperar mais. Eu já esperei demais.

— Eu amo você, Sasuke-kun! – ela disse para meu alívio e total deleite. – Perdoa minha insegurança, mas depois de tudo que você fez comigo, eu não imaginava que se sentia assim em relação a mim. Cheguei a imaginar que fosse só gratidão o que sentia por mim depois do que aconteceu na Lua. Então quando o vi com Hinata eu simplesmente surtei. Eu... não consigo ser racional quando o assunto é você. Você também é meu ponto fraco.

— Sakura...

Abracei-a forte e com um movimento rápido, a joguei por cima do ombro.

— O que está fazendo, Sasuke?

— Indo com você na sua missão.

— Mas que porra é essa? Tá maluco? Me põe no chão, idiota!

— Daqui a pouco.

— Sasuke!!!! – Ela gritava enquanto desferia socos nas minhas costas.

Eu sabia que ela tinha mais força que aquilo, então, soube que ela não estava nervosa de verdade.

Levei-a para fora da vila, até chegarmos a uma cidade vizinha. Já tarde da noite.

— Você é um idiota.

— Também te amo.

Ela me olhou emburrada, agora já estava de pé com as próprias pernas e se alongava.

— Vamos parar para descansar. Aqui tem uma hospedaria decente.

Ela bufou, indignada.

— Você é um idiota.

— E você é minha.

Ela arregalou os olhos revoltada e orgulhosa.

— Não sou sua.

Arquei a sobrancelha em desafio.

— Vou corrigir essa nossa falha esta noite.

Sakura ficou vermelha, roxa, quase desmaiou no saguão da hospedaria. Peguei-a no colo e a levei par ao quarto.

Chegando lá, ela retomou o fôlego de uma só vez e pulou do meu colo.

— Não pense que vou me deitar com você! Pode tirando seu cavalinho da chuva. Não sou fácil como a Hinata que deu pro Naruto na primeira oportunidade.

O comentário de Sakura mais a lembrança do encontro desagradável com Kiba na entrada de Konoha o tirou do sério.

— E você é o que por acaso? Santa? Puritana? Não seja hipócrita. Hinata e Naruto se amam! Não existe nada mais natural fazer o que eles fizeram, sendo adultos e estando apaixonados.

— Você está defendendo ela?

— Estou! – disse a fuzilando com o olhar. – Não acredito que estamos aqui falando da Hinata de novo.

— Você quem me forçou.

— Você é louca!

— Você é mais. Quem sequestrou quem aqui?

— Humpf! Irritante.

— Repete.

— Irritante.

— Shanaroooo!!! – Sakura veio para cima de mim e por pouco o soco não acertou minha cara. Mas fez um buraco enorme na parede.

— Eu vou te ensinar a se comportar – ameacei e vi que titubeou. Sorri em vitória.

Peguei-a pelo punho e circundei, de modo que prendi o outro braço também. Empurrei-a contra a parede.

— Vai ficar calminha agora?

— Eu vou matar você – ela me fuzilava com os olhos. Sorte a minha ela não ter um sharigan. Sakura seria um perigo com eles!

Eu me aproximei de sua boca e a olhei nos olhos de modo que deixasse claro minha intenção. Eu queria beijá-la, mas só o faria se ela implorasse. Sendo assim, rocei o nariz em seu pescoço, passei pela orelha, me embrenhei em seus fios rosáceos, fiz a linha do maxilar e cheguei bem próximo à boca.

— O que você quer, Sakura?

Ela estava completamente entregue às minhas carícias. E eu estava muito perto dela para me manter no controle por tanto tempo. Só precisava de uma palavra e ela seria minha. Diga sim! Meu olhar implorava.

— Você.

Isso!

Mal terminou a palavra, devorei sua boca e então, pude amá-la como ela merecia. Da cabeça aos pés. Ela inteirinha seria minha, assim como eu já era dela. Sakura, eu te amo, diria a cada carícia, a cada toque. E para minha felicidade, ela correspondia dizendo que me amava.

Reabri os olhos voltando das lembranças de nossa noite louca cheia de altos e baixos. Sakura era irritante, mas eu era mais. Se ficar ao lado dela significava brigas com desfechos como este, eu mal podia esperar para começar a viver nossa vida juntos.

Depositei um beijo em sua testa e me deitei de conchinha com ela, por fim, me entregando ao sono. Não me importava que fosse dia. A noite foi incrível, mas agora precisávamos descansar.


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Notas finais do capítulo

O capítulo de hoje foi bem diferente do que costuma ser. Primeiro porque teve muito de SasuSaku e eu não sou muito chegada nesses personagens. Na história original acho a relação deles muito errada e doentia. Quis dar aqui a minha versão deles - ainda assim, respeitando a personalidade de cada um - mas de uma maneira que ficassem bem juntos. Eu não acho errado eles estarem juntos, só acho errado a maneira como isso aconteceu na história original. Mas como o próprio Masashi disse, romance não é o forte dele, então deixa para gente que manja dos paranauês. hahahahahaha!

Outra coisa importante, penso que a sexualidade humana (feminina ou masculina) deve ser aproveitada em sua plenitude. Isso é, ambos adultos de acordo com suas ações. Essa coisa de ficar julgando a moral alheia não está com nada. E se você é adolescente ainda, cuidado, jovem! Se previna e tenha certeza do que está fazendo!!!!

Bjs e até a próxima!