Mudanças (Naruhina) escrita por princesahyuuga1


Capítulo 24
Aonde você for, eu vou


Notas iniciais do capítulo

Eiii, leitores! Cadê vocês?? Senti falta de alguns leitores no capítulo passado.
Apareçam! ;*

Importante dizer que esse capítulo tem coisas beeeem fora da realidade. Toda a fic é inspirada no filme "The Last", no entanto, vocês notaram que o enredo é bem diferente. Então não se assustem pela minha descrição da Lua e etc. Apenas entrem no clima. Ok? Ok.

Agora fiquem com ele, com nosso baka loiro preferido:

~

NARUTO POV



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Depois da conversa com Iruka-sensei consegui colocar minha cabeça no lugar.

Estava mais calmo e sabia exatamente o que fazer. Fui até o escritório da Hokage e peguei uma missão estúpida que não levaria mais do que três horas para realizar. Inventei a desculpa de que precisava ocupar a mente com alguma coisa. Eles acreditaram.

Voltei para casa, satisfeito, pelo início do plano ter dado certo. Arrumei minha mala, uma pequena para não chamar tanta atenção quando eu saísse de Konoha.

Com a mochila nas costas caminhei tranquilamente até o portão da vila. Se alguém me parasse, eu fingiria tédio pela missão rank-D que pegara. Sairia sem levantar suspeitas e iria atrás de Hinata e Sasuke.

Era o plano perfeito.

Acenei para os porteiros de konoha que me cumprimentaram normalmente. Caminhei cerca de 10 minutos e então quando já estava longe o suficiente para ninguém notar minha mudança, corri.

Enquanto corria entre as árvores, ativei o modo sábio e pude sentir o chackra de Hinata e Sasuke se distanciando ao leste cada vez mais rápido. Coloquei ainda mais velocidade em minhas pernas e corri em direção a eles, entretanto, algo me fez parar repentinamente.

— Sakura-chan? – perguntei olhando para trás.

— Naruto, o que pensa que está fazendo?

Engoli em seco. Não contava com essa agora. Era para Sakura estar trabalhando no hospital uma hora dessas.

— Estou indo cumprir uma missão. E você, o que faz aqui?

— Não se faça de idiota! – Ela ralhou comigo. E eu jurava que ela fosse me socar como sempre fazia, mas para minha surpresa, ela não o fez. – Eu estava indo te visitar quando vi pela janela aberta do seu quarto que você preparava uma pequena mala como se fosse viajar por dias.

— Como disse, estou em uma missão – respondi seco. Sakura não tinha nada que cuidar da minha vida.

— Eu fui até Tsunade-sama – Sakura disse, ignorando meu mau humor – e ela me disse que você tinha pego uma missão rank-D  para se distrair – ela pausou e me olhou seriamente – Nós dois sabemos, Naruto, aonde está indo. E se você for, eu vou junto.

— Sakura! – disse, surpreso com a reação enérgica dela. os olhos dela brilhavam, marejados.

— Eu sou a culpada disso tudo, Naruto... Eu... durante anos te ignorei enquanto me amava e quando finalmente você poderia ter a chance de ser feliz eu estraguei tudo. Por favor, não me odeie. Eu não suportaria que você me odiasse. Já basta o Sasuke-kun... – a voz dela era  só um fio.

— Eu não te odeio, Sakura. De onde tirou isso? – Acalentei-a dando um abraço nela em seguida.

— Eu destruí sua chance de ser feliz de verdade, Naruto. Tudo por causa daquele estúpido beijo que nunca deveria ter acontecido. Eu não te amo como uma mulher. Eu te amo como uma irmã e por isso, quero que me aceite como sua companheira de missão.

— Sakura, eu...

— Eu sei que está indo atrás deles, Naruto – ela me cortou. – Você mente muito mal. Pelo menos para mim que te conheço a vida toda.

— Sakura... – eu estava sem palavras.

— Não diga nada. Apenas me deixe te ajudar a reparar o erro.

— Hai, Sakura-chan – eu disse, convencido. Eu estava agradecido e emocionado. Ter alguém ao meu lado para me ajudar a recuperar Hinata era um alívio na verdade. Embora pudesse ser perigoso... – Sakura, antes de irmos, você precisa saber que eu estou indo disposto a tudo. Estou indo para a Lua atrás deles e se por ventura acontecer algum acidente... estou disposto a morrer por eles. Quero que esteja ciente dos riscos. Não sei o que pode acontecer lá em cima – pausei olhando para o céu, embora estivesse dia, a Lua permanecia lá no alto, como sempre – Eu não sei se voltarei vivo dessa missão. Só sei que se não voltar com Hinata, eu não volto mais.

Sakura engoliu em seco e deixou lágrimas grossas escorreram pelo seu rosto e me puxou para um abraço apertado.

— Você é incrível, Naruto. Não merece nada menos do que o melhor na vida. Aonde você for, eu vou. Tenho certeza de que será um ótimo Hokage um dia. Confio em você. Vamos voltar com vida e com eles.

Assenti, tentando conter a emoção.

— Aonde vocês forem, eu vou – ouvi a voz de Sai saindo detrás de uma árvore. Pelo jeito ele estava lá há algum tempo já.

— Sai – Sakura o cumprimento enquanto enxugava o rosto – O que faz aqui?

— O mesmo que você. Sabe... vocês se tornaram a minha família agora. Eu jamais abandonaria meus amigos, companheiros num momento que eles mais precisam – disse sorrindo, mas acrescentou: - Ainda que seja uma missão suicida, eu vou com vocês.

— Sai! – eu e Sakura ralhamos com ele ao mesmo tempo, mas a verdade era que estávamos felizes por tê-lo ali conosco.

Continuei meu caminho seguindo o rastro de Hinata e Sasuke, dessa vez, com Sakura e Sai no encalço. Eu me sentia mais seguro de que tudo daria certo agora que tinha meus amigos do meu lado, me apoiando.

Depois de duas horas correndo, chegamos a um vulcão em extinção. O último rastro desaparecia dentro do vulcão.

— É aqui – eu disse.

— Mas não tem nada aqui – Sakura concluiu.

Era verdade, estávamos no topo do vulcão, encarando seu centro sólido e impenetrável. Ao redor do local, só árvores e animais silvestres.

— Deve ter algo que os olhos não conseguem ver – Sai completou.

— Ou somente quem tem olhos especiais possa enxergar – eu disse.

Eles concordaram com a cabeça.

— Só há um jeito de descobrir – Sai disse e em seguida desenhou os ratos dele e ordenou que vasculhassem a área.

Um deles entrou na área endurecida do vulcão e para nossa surpresa, desapareceu dentro dele. Aquilo era um genjutsu?

Abaixei-me para tocar o suposto material sólido do interior do vulcão e constatei que de fato, aquilo era apenas uma ilusão. Daria para entrar por ali.

— É aqui – eu disse.

Sai e Sakura concordaram com um movimento de cabeça e juntos, pulamos para dentro do vulcão em extinção. Não sabíamos o que nos esperava do lado de dentro.

Mas definitivamente não era isso.

Era como se houvesse água, mas ela não molhava. Era possível respirar. Havia milhares de bolhas, pequenas, médias e grandes flutuando na tal “água mágica” e elas passaram por nós fazendo cócegas...

De repente eu estava na academia, tinha cerca de 7 anos. Eu gritava lá na frente da turma que um dia seria Hokage. Todos riam da minha cara. Eu ficava ainda mais irritado e repetia de novo, dizia palavras de motivação para convencê-los e também a mim mesmo. Eu precisava que alguém me reconhecesse e naquela época, eu não notava, mas havia somente uma criança em toda sala que não ria dos meus sonhos. Era ela quietinha, branquinha, as bochechas vermelhas e tinha a cabeça baixa como um coelhinho assustado. O cabelo preto azulado era curtinho, mas eu vi quando ela levantou um pouco a cabeça e seu olhar branco se encontrou com o meu. Senti-me constrangido e desviei meu olhar do dela. Foquei minha atenção de volta aos colegas da sala que ria e prestei atenção à menina de cabelos rosa que nem sequer notava minha presença, embora eu estivesse na frente da turma.

O cenário mudou e de repente estávamos no fatídico dia da batalha contra Pain. De onde estava, imobilizado no chão eu só podia ver o brilho sedoso de seu cabelo negro como a noite e o perfil de suas costas, sempre insegura, mas dessa vez, decidida. Ela estava me protegendo? Arregalei os olhos, incrédulos demais para acreditar numa coisa dessas. Por que alguém como Hinata-sama protegeria um jinchuuriki como eu? Não fazia sentido. Simplesmente não fazia...

Mas lá estava ela, em posição de ataque, coisa que ela nunca fazia. Hinata era o tipo de lutadora que preferia ficar na defensiva. Protegia e jamais atacava. No entanto, agora estava ela atacando para me proteger.

Eu não podia deixar que se machucasse. Pelo amor de Kami não! Fechei os olhos, pois não queria ver o que viria a seguir. Só de lembrar a dor que senti quando pensei tê-la perdido, senti-me sem chão. E literalmente, o chão sobre meus pés se desfez e eu comecei a cair num abismo sem fim.

— Hinata! – eu gritei e nessa hora despertei.

Ledo engano meu. Despertei dentro de outra ilusão.

Agora estávamos todos da galera em uma churrascaria. Era um daqueles raros momentos que não havia guerra, nem missões. Éramos apenas adolescentes curtindo nosso momento de sermos jovens.

Ino e Sakura brigavam por Sasuke. Shikamaru bufava para a cena enquanto Shouji aproveitada para atacar as comidas. TenTen e RockLee discutiam sobre armas e Neji defendia a companheira. Akamaru latia para ganhar outra fatia de carne que Kiba logo deu. Shino comia elegantemente um sushi, mantendo-se distante da bagunça. Do seu lado, havia um lugar vago. Vi-me perguntando:

— Onde está Hinata?

Shino desgrudou os olhos dos hashis que levavam o sushi de salmão à sua boca e respondeu, sério:

— Está em um encontro.

Todos da mesa pareceram prestar atenção em Shino agora. Ele deu de ombro e continuou.

— Pelo que entendi, é algum rapaz de um clã parceiro dos Hyuuga. O pai dela faz muita questão que eles se casem para manter os laços entre os clãs.

Senti como se tivesse levado um soco na boca do estômago. Todo o ar tinha sumido. Meu coração parecia ter sido espremido entre mãos maléficas. Eu não sabia o porquê tive aquela reação, contudo, sorri. Sorri como eu sempre fazia para fingir que tudo estava bem.

— Espero que ele seja um cara legal – disse.

— Ele é – Shino rebateu. – O conheci esta manhã. Hinata pareceu bem feliz ao lado dele.

Engoli em seco e dei um sorriso nervoso. Bebi água e não sei porque estava tremendo tanto.

— Naruto, seus olhos! – Sakura se apavorou do meu lado.

Olhei para ela, confuso. Depois olhei para os demais.

— Estão vermelhos! – Ino disse sufocando um grito com as mãos.

Levantei-me depressa.

— Pessoal, se não se importam, vou indo nessa. Amanhã acordo cedo para treinar.

Não olhei mais ninguém nos olhos. De cabeça baixa, corri pelas ruas. Não sabia onde estava indo e pouco importava. Eu só precisava que aquela sensação incômoda que se alojara em meu peito fosse embora. Eu não conseguia respirar direito.

Trombei em alguém por que não prestava atenção por onde andava.

— Naruto-kun? – Aquela voz doce pronunciou meu nome.

Levantei o olhar vagarosamente, inspecionando cada centímetro dela à minha frente. Estava magnífica. Usava um vestido lilás quase branco em detalhes dourados. Notei que usava colares e pulseiras de ouro. Ela tinha um lírio branco preso ao cabelo trançado que lhe caía sobre o ombro e ia até a altura da cintura mais ou menos. Ela parecia uma princesa.

— Hinata... – sussurrei seu nome incapaz de dizer qualquer outra coisa.

— Hinata? – Perguntou uma voz masculina ao seu lado. Só então notei a presença do idiota com quem trombei.

— Oh, perdão Ren-kun. Este é Naruto-kun, o herói da vila – ela sorriu para mim.

— Então este é o famoso ninja laranja! Prazer em conhecê-lo – Ele saldou.

Respirei fundo e disse a primeira coisa que pensei:

— Pena não poder dizer o mesmo.

Hinata corou, constrangida. Ren fechou a cara.

— Pensei que os cidadãos de Konoha fossem mais decentes, doce Hinata. Mas não se preocupe, quando casar comigo, se mudará para minha vila.

— Ren-kun! – Hinata chamou a atenção dele, mais vermelha que o normal.

Eu mordi o interior da bochecha para controlar toda a raiva que eu sentia daquela cena patética.

— Não vou mais estragar o encontro de vocês. Não estou me sentindo bem. Passar bem – fui curto e grosso.

Deixei uma Hinata perdida e constrangida ao lado daquele tal Ren.

Pensando bem agora, eu nunca mais o vi em Konoha. Ainda bem.

Pensando ainda melhor, eu já amava Hinata desde sempre, mas era moleque demais para assumir.

— Naruto! Naruto, acorde! É um sonho! – Ouvi Sakura gritando.

Despertei das lembranças tomando fôlego e abrindo bem os olhos.

Por kami! Aquele tinha sido o sonho mais real que já tive.

— Estávamos preso em um genjutsu de lembranças – Sai explicou – Mas graças à Sakura, que sempre foi melhor com cancelamentos e controle de chackra, ela conseguiu sair da ilusão e nos acordou. Aliás, muito obrigado, Sakura. Eu estava tendo um sonho ótimo com meu irmão.

— Sai, isso não se parece com um elogio – ela disse, mas riu.

Eu estava atordoado demais com as lembranças.

— Naruto... falando em cancelamentos. Eu estive pesquisando durante esses dias, mas infelizmente não encontrei nada. Desculpe – ela disse.

— Tudo bem, Sakura.

Não esperava que ela conseguisse um milagre, afinal de contas. Depois da conversa no clã Hyuuga, eu entendi que somente Hinata poderia tirar o selo. Eu estaria ao lado dela quando fosse o momento. Era isso que eu tinha em mente desde o começo.

— Onde estamos? – Perguntei.

— Pelo que meus ratos viram, há uns poucos metros adiante estaremos em solo lunar.

— Mas como isso é possível? – Questionei.

— E eu vou saber? – Sai perguntou, incrédulo. – Mas provavelmente o vulcão foi usado como atalho entre o planeta Terra e o satélite, a Lua.

— Quem teria tal poder? – Sakura perguntou.

— O sábio dos seis caminhos talvez – Sai arriscou.

— Ou Hamura, seu irmão mais novo – eu disse.

Em seguida, contei a eles a história do clã Hyuuga e eles ficaram genuinamente surpresos. Contei inclusive a parte que Akiro-Baa-chan disse que Hinata e eu estávamos juntos há muitas reencarnações.

— Que coisa mais linda, Naruto! – Sakura disse com ares românticos, o olhar esverdeado banhado de lágrimas. – Eu queria ter um amor assim. Será que Sasuke um dia me amará?

A pergunta não teve resposta. Todos permaneceram em silêncio. Caminhamos assim por um tempo, até por fim, chegarmos à Lua.

Ainda era dia quando pisamos em solo lunar. O chão acinzentado reluzia a luz do Sol e era quase impossível olhar para baixo. Assim, seguiram somente o meu instinto expansão de chackra para localizar Hinata e Sasuke, embora, sentisse que estavam perto, nunca estavam perto o suficiente.

— Eles continuam se afastando! – Reclamei.

— Eu preciso parar, Naruto – Sakura pediu. Estava visivelmente exausta.

Eu também estava, mas não queria parar. Contudo, não poderia abandonar Sakura no meio do caminho. Então abrimos acampamento.

Sakura dormiu rapidamente. Sai demorou um pouco mais, pois queria que seus ratos retornassem com notícias. Assim que o fizeram, ele não obteve nenhuma resposta, então foi dormir.

Eu permaneci de olhos abertos. Era tudo tão silencioso e esquisito. Ainda que o Sol esquentasse minha pele, era frio na Lua. Uma sensação de solidão que perpassava por cada célula do meu corpo era tão sufocante que eu tinha de relembrar a todo instante de que não estava sozinho. De que meus amigos estavam ali comigo e que alguns quilômetros a mais estavam Hinata e Sasuke.

Será que eles sentiam a mesma solidão que eu sentia agora?

Será que estavam bem?

Será que....

Não completei o pensamento. Senti uma dor aguda, uma pontada no peito tão forte que perdi o ar. Ativei imediatamente o modo sábio e localizei o chackra de Hinata e Sasuke se esvaindo aos poucos. Desesperei-me.

— Acordem! – eu gritei para Sakura e Sai. – Eles estão precisando de nós. Anda, Sakura-chan. Sai! – dei a ordem, mas não esperei por eles.

Sai correndo em direção ao chackra deles que ficava cada vez mais fraco. Tinha medo, muito medo de desaparecer o rastro porque significaria que eles estariam mortos...

Reprimindo o pensamento negativo, continuei correndo.

Eu não deixaria que nada de ruim acontecesse a ninguém, dattebayo!!!!

Unindo o chackra de Kurama ao modo sábio, corri ainda mais rápido. Foi então que atingi o lado escuro da Lua. Aquele lado que ninguém na Terra nunca vê.

Era tão escuro que mesmo com a luz que eu emitia, não fazia diferença alguma. Era como se estivesse acompanhado de nada. Milhas e milhas de nada. Eu era nada. Um ponto luminoso naquela escuridão toda.

“Você nunca será Hokage!”

“Você é um demônio”

“Suma daqui”

“Você é sozinho e sempre será”

“Quem amaria um demônio?”

“É sua culpa!”

“Sua culpa”

“Sua culpa”

Eu ouvia aquelas vozes, todas elas ao mesmo tempo, insistentes sugando qualquer esperança, bondade ou amor que eu tivesse. Senti-me apagar por completo. Como se eu fizesse parte da escuridão.

Quem eu era?

Por que o era?

O que fazia ali?

Eu me perguntava, completamente perdido e desolado na minha própria desgraça. Quando achei que estava tudo perdido. Que mais valeria a pena deitar ali e esperar pela morte, eu ouvi sua voz me chamando.

— Naruto...

Era só um sussurro fraco, mas eu a reconheceria em qualquer circunstância. Era ela. Minha Hinata.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi grandão, hein!
E quanto coisa aconteceu!!!! Chocada!!! O que será que vai acontecer com esse povo todo na Lua??? =X