The new FBI agent. escrita por the world of a crazy girl


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hello my friends, desculpe o enorme atraso, eu estava estudando pra minhas provas(que saco), mas aqui está o capitulo.



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  O choque foi tão grande que ninguém sabia como reagir, e eu estava ali chorando como uma criança. Então senti duas pessoas me abraçando, levantei a cabeça e vi que eram meus pais, a equipe ficou me consolando por um tempo, perguntaram se eu estava me sentindo melhor, assenti com a cabeça e resolvi contar o que aconteceu na noite em minha mãe morreu.

  _ Eu tinha oito anos quando aconteceu, Danny tinha viajado para uma palestra da escola, então só estávamos eu e minha mãe, o dia passou rápido e de noite começou a chover forte, ela me botou na cama e foi dormir, horas mais tarde eu acordei por causa dos trovões, estava com medo então fui chamar minha mãe. Eu estava andando até o quarto dela, abri a porta e chamei por ela, mas ela não respondeu, andei até a cama e senti algo molhado sobre meus pés, achei que era uma goteira, mas o liquido era meio viscoso, não dei muita a isso, tentei acordá-la e nada então quando puxei o lençol dela e vi que...

  Reid: Que?

  _ Que coração dela não estava mais lá e que a cama estava toda ensanguentada, fiquei assustada e dei alguns paços pra trás até que bati em algo, olhei pra cima e vi um homem com uma mascara cobrindo o rosto. Dei grito e corri pra fora do quarto, ele não estava correndo atrás de mim, então pensei que poderia sair de lá, mas quando estava descendo a escada eu tropecei, cai e ainda bati a cabeça no chão, eu estava quase desmaiando, mas consegui vê-lo descer a escada, tirar a mascara e se aproximar de mim. Mesmo quase desmaiando consegui ver o rosto, então tudo ficou escuro, acordei em um hospital na manhã seguinte Danny estava do meu lado, os policiais fizeram perguntas a Danny e a mim, como consegui ver seu rosto foi suficiente para um retrato, mas nunca acharam quem fez isso, bom ate agora.

  Morgan: Mas e se quem matou sua mãe foi outra pessoa, e por os casos serem parecidos eles acharam que foi o Carl.

  _ Bom quando chegarmos lá eu vou saber. Depois da breve explicação começamos a trabalhar, Morgan e Reid foram ver as cenas de crime, Rossi foi falar com o legista, JJ chamou as famílias para conversar e depois de tanto insistir eu consegui convencer Hotch e Emily a me deixarem ir com eles até o presídio pra falar com Carl. Ficamos em silencio no carro até que Hotch perguntou.

  Hotch: Você está bem?

  _ Há? Estou sim.

  Emily: Tem certeza?

  _ Olha não precisam se preocupar ta tudo bem, eu sei que você ficar frente a frente com o cara que matou sua mãe não é a melhor experiência do mundo, mas eu preciso saber se é mesmo ele.

  Emily: Nós entendemos e só que...

  Hotch: Não conseguimos deixar de nos preocupar.

  _ Se vocês não se preocupassem eu pensaria que vocês são clones dos meus verdadeiros pais. Nós rimos com a minha piada, o clima deixou de ser pesado e passamos o resto da viagem conversando, chegamos no presídio e já estavam nos esperando, eles levaram Carl ate um tipo de sala de interrogatório, passamos por corredor com celas cheias com vários tipos de criminosos a maioria deles eram assassinos e estupradores. Hotch me disse que enquanto estivéssemos passando por lá eu deveria apenas olhar pra frente, mas aconteceu algo que ninguém esperava enquanto alguns policiais estavam botando um cara dentro da cela ele se soltou e veio pra cima de mim, eu me afastei o Maximo que pude e os policias conseguiram segura-lo e botá-lo dentro da cela, eu ia começar a andar, mas algo agarrou meu pulso e me puxou com tanta força que me choquei contra a porta da cela, olhei para o que estava agarrando meu pulso e vi que era uma mão quando olhei pro dono da mão meu sangue gelou, quem estava segurando minha mão era um famoso Serial Killer pedófilo que foi preso recentemente, eu sabia que ele não podia me machucar, mas não foi um acontecimento muito agradável.

  XXX: O que uma garotinha tão bonita como você está fazendo? Eu não respondi apenas tentava soltar meu braço junto com Hotch e Emily , mas ele apertou meu pulso com mais força e me puxou mais contra a cela, mas em uma fração de segundo a cabeça dele bateu bruscamente contra a cela, ele soltou meu braço e  foi jogado pra longe pelo colega de cela enquanto Hotch e Emily me puxaram pra longe dele e me abraçaram, o colega de quarto se virou pra nós e ficamos de queixo caído ao ver quem era.

  Danny: Oi meu anjo.                     

  _ Danny?

  Danny: Você nem me chama mais de pai hein? Então imagino que você já tem um novo pai e muito provavelmente uma nova mãe também não é? Não sabia se devia responder ou não eu apenas olhei par Hotch e Emily.

  Danny: Entendi, bem obrigado por tomarem conta da minha filha enquanto estou preso e ainda não consegui a guarda dela de volta. Naquele momento meu sangue subiu, eu acho que nunca senti tanta raiva quanto naquele momento, ele realmente acha que depois do que ele fez vamos voltar a ser uma família feliz como se nada tivesse acontecido? Se ele acha isso ele está muito enganado.

  _ Eu não sou sua filha, e nem vou voltar a ser. Nos levantamos e fomos falar com Carl, ele já estava nós esperando, assim que vi o rosto dele lagrimas começaram a cair dos meus olhos, Hotch e Emily perceberam meu choro.

  Emily: O que foi?

  Hotch: O que aconteceu?

  _ Foi ele.

  Hotch: Foi ele?

  Emily: Foi ele o que?

  _ Foi ele que matou minha mãe. Eles arregalaram os olhos, acho que eles realmente esperaram que Carl não fosse o assassino da minha mãe e sim outra pessoa como Morgan falou algum tempo atrás.

  Hotch: Você está bem? Enxuguei minhas lagrimas.

  _ Estou.

  Emily: Você pode entrar lá?

  Hotch: Ela não vai entrar lá

  _ Eu vou sim.

  Hotch: Não, você não vai.

  _ Eu tenho que entrar lá.

  Emily: Por que?    

  _ Porque eu quero por que ele me não me matou. Hotch suspirou, sorriu e me deu abraço.

  Hotch: Tudo bem, mas espere nós te chamarmos.

  _ Obrigada. Eles entraram.

  Carl: Que bom que vieram, as coisas aqui estavam muito monótonas, vocês querem que o meu "copiador".

  Hotch: Já sabemos que você não tem um parceiro.

  Carl: Então é alguém bem próximo de mim, não é?

  Emily: Sim, provavelmente alguém quem tem mantido contando com você.

  Carl: Pode ser, mas recebo varias cartas. Carl não estava facilitando nada, então Hotch e Emily me chamaram, como tentativa de ele abrir a boca.

  _ Oi Carl.

  Carl: Ok, essa sim foi surpresa. Aparentemente ele foi mais "generoso" comigo sobre informações, conseguimos alguns nomes e o nome que mais nos chamou atenção foi Calvin Johnson, falamos com a equipe sobre esse nome, descobrimos bastante coisas, a equipe foi ate lá e acharam os corações das mulheres mortas, ainda estávamos falando com Carl e fez questão em perguntar se os nomes deram em alguma coisa.

  Carl: Então como está o caso?

  _ Já prendemos o assassino.

  Carl: Finalmente vou conhecer um fã pessoalmente.

  _ Aparentemente sim.

  Carl: Sabe uma coisa engraçada?

  _ O que?

  Carl: Você me lembra alguém.

  _ Lembro?

  Carl: Umm-hmm. Você se parece com uma das minhas vitimas. Me coração começou a bater rápido será que ele se lembrou de mim?

  _ Qual delas?

  Carl: Eu só sei o nome das minhas vitimas no dia seguinte quando elas aparecem nos jornais, e me lembro bem do nome dela, Vanessa Wicked. Arregalei os olhos ele se lembrou da minha mãe, com certeza se lembrou de mim.

  _ Por que você diz que me pareço com ela?

  Carl: Eu nunca vi uma filha que não se parecesse com a mãe. Olhei pra Hotch e Emily.

  Carl: Você é a filha da Vanessa, a garotinha que achou a mãe bem na hora que eu havia terminado o serviço, a garotinha que sai correndo assustada, mas por puro azar tropeçou e caiu da escada, a única que conseguiu ver meu rosto. Estava quase chorando, mas eu segurei minhas lagrimas.

  _ Como soube que era eu?     

  Carl: Não sei ao certo, talvez intuição, mas provavelmente foi seu rosto.

  _ Como assim?

  Carl: Eu me lembro do seu rosto quando você era pequena, e bem você não mudou muito só ficou mais bonita e madura.  

  _ Por que?

  Carl: Por que o que? Por que eu matei sua mãe?

  _ Não, por que me deixou viva?

  Carl: Porque você não era minha preocupação e bem as pessoas souberam que eu existia depois que você viu meu rosto.

  _ Entendo.

  Carl: Engraçado, você não me perguntou por que eu matei sua mãe.

  _ Você escolhe suas vitimas de forma aleatória, eu e minha mãe só tivemos o azar de você ter escolhido ela. Depois de um longo dia eu só queria ir pra casa, e finalmente fomos pra casa, tomei banho, vesti meu pijama e me deitei, mas não conseguia dormir porque ficava relembrado tudo que aconteceu hoje e o que aconteceu seis anos atrás, minha cabeça estava tão cheia que fiquei com dor de cabeça, me levantei e fui ate a cozinha para tomar remédio, a dor de cabeça passou, mas eu continuei sem conseguir dormir, eu estava deitada na cama e a única coisa que conseguia fazer naquele momento era chorar, mesmo não querendo eu chorei.

 


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Odiaram? Amaram? Deixe seu comentário sobre o que achou e se preciso melhorar alguma coisa ou se tiver uma ideia pode me mandar. Beijos e ate o próximo capitulo.