Tentando Aturar Você! escrita por Julie Kress


Capítulo 16
Confusos: Dores e medo...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Voltei com mais um capítulo dessa Fic!!!

Adorei escrevê-lo!!!

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



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Ela recobrou a consciência, fiquei aliviado vendo ela abrir os olhos e tentar se levantar. Havia deitado ela no sofá, tive que arrastar meu corpo e colocá-lo alí. Ainda era tudo muito louco e inexplicável, ver meu corpo diante de mim, sabendo que tinha uma garota habitando ele. E não era qualquer garota...

Era a Sam Puckett, a diaba loira por quem eu estava apaixonado. E eu não poderia negar aquilo. Rejeitar meus sentimentos só faria me sentir mal.

— Droga! - Resmungou piscando, atordoada, conseguiu sentar no sofá. - Isso só pode ser um pesadelo. - Choramingou olhando para mim.

— Ei, eu também gostaria que fosse apenas um sonho. Até agora não consigo entender como isso aconteceu. - Falei ainda confuso.

Ela fechou os olhos e se beliscou, seu grito soou grave e alto pela sala. Havia doído. Abriu os olhos e gruniu, frustrada ao constatar que não estava sonhando.

— Merda! - Praguejou massageando aonde ficou avermelhado, o braço direito.

Olhei bem para o meu corpo e para o meu rosto. Podia notar as mudanças, até mesmo na minha voz. Corpo malhado e definido, mas sem exageros. A barba por fazer, não era mais o rosto lisinho com algumas marcas de espinhas. Enfim, meu "eu" do futuro estava bonitão.

Sorri todo orgulhoso e satisfeito com aquilo.

— AAAAAAAIIIIII! - Gritei quando a louca apertou os seios dela.

— Ops! Só tava verificando meus amiguinhos. Por um momento, pensei que você não sentisse dor e... - Hesitou. - Achei que tivessem sido turbinados... - Deu uma risadinha sem graça.

— São naturais. - Falei irritado, entre dentes. - Tenho certeza que são 100% naturais, ok? - Garanti.

— Como pode ter tanta certeza? Você nem me conhece, cara! - Me fuzilou.

— Ah, não? Por quê está dizendo isso? Agora vai me dizer que perdeu a memória? - Ri debochado, massageando "meus" seios doloridos. Caramba, ela havia apertando com força.

— É, sério, eu realmente não lembro de você. - Suspirou, e eu percebi que ela estava contando a verdade.

— Mas eu lembro... Lembro muito bem de você! - Afirmei.

— Claro que lembra... - Sorriu com sarcasmo. Desviou o olhar e começou a brincar com os dedos, parecia agitada e nervosa. - Achei uma foto nossa nas suas coisas. - Murmurou sem me olhar, sua voz soou baixa como se ela tivesse com vergonha.

— Foto? Que foto? Posso ver? - Indaguei, curioso.

— É uma foto bem íntima, sabe? - Ela ergueu o olhar e vi seu rosto ficar corado. - Não posso te mostrar, deixa pra lá, não é importante. - Sorriu sem graça.

— É importante sim, e eu quero ver! - Falei com firmeza.

— Não, eu não vou te mostrar! - Disse, séria.

— Teimosa! Você continua sendo teimosa, sabia? O que custa mostrar a foto? Quero ver. Tenho o direito de ver! - Insisti.

— Quêm você pensa que é pra exigir isto? - Se levantou com cara de poucos amigos. - Já te falei que não irei te mostrar a porcaria da foto. E quer fazer o favor de cair fora daqui, eu nem te conheço, tá legal? - Ela andou até a porta e abriu a mesma. - Agora vaza! - Aumentou o tom de voz, irritada.

— Não irei arredar o pé daqui, preciso esclarecer as coisas com você. Temos que conversar, e você sabe disso. Tenho certeza que está tão confusa quanto eu e quer saber sobre mim, e talvez a gente possa se entender, e tentar ajudar um ao outro, talvez juntos podemos encontrar uma solução... O que você acha? - Sugeri e ela ponderou por alguns segundos.

— Está bem. - Concordou, derrotada.

[...]

— Isso é... Bem, é... Hum, como eu poderia definir? É muita coisa, até faz sentido, mas é difícil de acreditar, de aceitar... - Colocou as mãos na cabeça, atordoada, andando de um lado para o outro.

— Acredite, é a pura verdade. - Afirmei após resumir a nossa história, omitindo algumas coisinhas é claro.

— Você infernizou a minha vida durante anos e eu ainda tive a burrice de cair na sua lábia e ir pra cama com você? - Me olhou incrédula.

— Você nunca foi uma santa, Puckett! Você também já aprontou muito comigo. Me fez passar vergonha no meu aniversário de 10 anos, afundando minha cabeça no bolo, abaixou minha calça no quarto ano na frente de um monte de gatinhas, fez diversas pegadinhas maldosas no Dia da mentira, costumava roubar meus doces no Halloween, sobotou todos os meus projetos de Ciências, me trancou no banheiro na festa de aniversário da Brenda, e molhou minha calça com Ponche e disse pra todo mundo que eu havia feito xixi, sabotou meus três encontros com as garotas mais gatas do colégio, pôs pimenta extra picante na minha comida no Natal em que passamos juntos na sua casa, roubava meus chocolates na Páscoa, já me fez passar vergonha na igreja e derramou um tubo grande de cola no meu cabelo e jogou gliter... - Citei algumas coisas que ela fez comigo.

Ela começou a rir escandalosa e aquilo me irritou.

— Tenho certeza que estamos quites e que você mereceu tudo aquilo! - Ela estava vermelha, ainda risonha. - Então, você sempre foi tormento em minha vida! - Me mostrou o dedo do meio.

— E você, uma Diaba loira! - Mostrei língua.

— Agora me responda uma coisa. - Pediu.

— Pode perguntar.

— Você e eu.... Hum, tivemos um lance, tipo ficantes por um tempo ou foi apenas sexo e mais nada? - Perguntou, tímida.

— Hum, o que tivemos foi recente e acabou rolando... Foi rápido e intenso... E quando acordei ontem, me deparei com outro corpo, outra realidade e não sei como explicar tudo isso. - Fui sincero.

— Será que morremos e estamos no inferno? - Ela olhou para os lados, temerosa.

— Não! Claro que não... - Ri sem ter certeza, tudo era possível.

— Talvez seja uma punição, só pode ser castigo. Um castigo muito cruel! - Ela choramingou.

— Nunca fiz nada demais para ser punido dessa forma. - Argumentei.

— E você acha que eu fiz? - Riu, nervosa, batendo os pés no chão. Dei de ombros.

— Tô achando que alguém fez bruxaria... Tinha uma menina estranha que não ia com a minha cara. Ela vestia roupas sombrias, colares estranhos, anéis de caveira, andava sempre com um livrinho preto com capa de couro, recitando coisas sinistras pelos cantos do colégio, ela tinha cheiro de alho e incensos... Quando eu encontrava ela no corredor,  aquela garota me olhava com raiva, praguejando baixinho e um dia achei uma cebola estragada na minha mochila! - Disse me encarando com os olhos arregalados. - Talvez ela tenha se vingado de mim pelas boladas que dei nela nas aulas de Ed.Física! - Exclamou.

— Lembra até da Soleil, menos de mim? Quem colocou a cebola estragada na sua mochila fui eu. - Confessei, ela estava mesmo ficando surtada e assustada. - E o nome daquela garota é Myria Soleil. Já peguei, até que ela era gostos... - Fui interrompindo por um tapa. Um tapa forte e estalado. Passei a mão no local quente e ardido, gemendo de dor.

— Isso foi pela cebola estragada. - Ela sorriu sarcástica.

— Ah, conta outra... Ficou com ciúmes por eu ter admitido que fiquei com a Myria? - Sorri irônico. - Como ousa bater em mim? Olhe pra você, num corpo de um homem forte e com a mão pesada. E eu agora sou apenas uma garota delicada de um metro e meio! - Choraminguei massageando meu rosto.

— Delicada? Um metro e meio é uma ova. Tenho 1,60 de altura. E nem minhas unhas são delicadas! - Me fuzilou, raivosa.

— É delicada e pequena sim. - Sorri malicioso, lembrando do seu corpo nu embaixo do meu.

— Que sorriso sacana é esse? - Cruzou os braços.

— Senta e relaxa, quer um copo d'água? O apartamento é meu, certo? Vou dar uma olhada. - Me levantei do sofá.

— Só o que eu quero é acordar desse maldito pesadelo e esquecer tudo isto. Quero voltar pra casa, voltar pro meu corpo e ver minha família... - Suspirou, triste.

— E deseja também se lembrar de mim? - Perguntei.

— Não! Nem um pouco, você não significa nada. Se fosse alguém importante pra mim, eu não estaria sem lembranças suas... Talvez eu não lembrar de você seja algo bom, e quem sabe, isto seja realmente a única coisa boa nisto tudo! - Falou com frieza.

E aquilo fez meu peito doer, suas palavras duras e insenvíveis me deixaram triste, chateado.

[...]

P.O.V Da Sam

— Aonde estou morando? - Perguntei quebrando o silêncio.

O tal de Freddie havia se calado, parecia bolado com alguma coisa.

— Em Seattle, num Loft perto de um restaurante Chinês... - Respondeu encarando a TV desligada.

— Interessante. - Murmurei,  olhando para as unhas curtas e bem cuidadas dele.

Em seguida, olhei para as unhas da Puckett do futuro. Minhas unhas estavam grandes, pintadas de preto, bonitas e bem feitas.

— Vou ao banheiro. - Ele se levantou.

— NÃO! - Gritei fazendo o mesmo. - Nem pensar, você não pode... Não quero que toque ou veja o meu corpo! - Avisei, séria.

— Qual é? Estou apertado. Quer que eu faça xixi nas calças? - Sorriu, irônico. - Até parece que não tomou banho e fez suas "necessidades", eu sei que sim e não me importo...

— Mas é diferente, eu sou mulher. Você é homem, e todo homem é safado. Como posso saber que você não abusou do meu corpo? - Cruzei os braços.

O idiota riu, jogando a cabeça para trás.

— Não sou nenhum pervertido. Jamais faria isto. E aliás já te vi nua, e não foi só uma vez. Nós transamos. Decorei cada pedacinho seu, cada detalhe... Os sinais espalhados pelos seios, ombros e costas, a pintinha avermelhada na parte interna da sua coxa direita e tem mais...

— Cale a boca! - Parti pra cima dele, tapando sua boca. - Tá, você venceu. Anda logo, idiota. Pode ir fazer xixi. - Tirei a mão que cobria seus lábios.

Ele sorriu vitorioso, e eu revirei os olhos.

— Você usa lenços umedecidos ou papel higiênico? - Perguntou na lata.

— Papel, é mais barato... - Falei entredentes.

— Perfumado ou normal?

— Vai se foder! Você não ia ao banheiro? - Peguei uma almofada.

— Você sabe, né? Depois que faz xixi deve dar aquela balançadinha, homens não usam papel ou lencinhos para secar o...

Arremessei a almofada nele que logo saiu correndo, indo procurar o banheiro.

Minutos depois...

— Só quero saber uma coisa, por quê de vez em quando, dá uma coceirinha "lá"? - Perguntei enquanto preparava um suco de abacaxi.

— Sei lá, apenas coça, é isso... Todo homem tem isso. - Riu e eu fiz careta.

— Ei, todas as mulheres tem um peito maior que o outro? - Perguntou.

— Acho que sim. - Dei de ombros.

— Demorei uns 20 minutos para pôr o sutiã. Oh, coisa difícil eu,  hein? Aperta e incomoda. Quero tirar essa porcaria. - Resmungou.

— Então, tire e vista uma camiseta... - Aconselhei.

— Por quê você só tem sutiã que fecha atrás? - Perguntou tirando a jaqueta, em seguida a blusa.

— Os sutiãs com fechos na frente não combinam comigo. Eles sempre abrem e é um saco... - Desliguei o liquidificador.

— É, com esses peitões, então... - O cretino riu apalpando meus seios por cima do sutiã.

— Ei, tá querendo perder as mãos? - Apontei uma faca pra ele.

— Não! Me desculpa... - Parou o que fazia e sorriu sem graça. - Vou vestir uma camiseta. - Avisou e foi embora da cozinha.

— Merda! - Praguejei sentindo as malditas "bolas" coçarem de novo.

Ignorei o incômodo e joguei o suco numa jarra de plástico, adocei e coloquei na geladeira.

— Bem melhor... - O sujeito voltou pra cozinha usando uma camiseta preta folgada.

— Você usa alguma pomada para coceira ou algo do tipo? - Perguntei segurando a vontade de abaixar as calças e me coçar com um garfo até arrancar a pele, ou melhor, aquelas "porcarias" penduradas.

— Não. Será que você tá tendo alergia? A gente pode ir na farmácia, ou...

— Deixa quieto. - O interrompi.

— Vá ao banheiro e dê uma examinada. Se tiver vermelho, encaroçado é...

— Pira. Só pode ser pira, afinal, você é cachorro sarnento. - Zoei com a cara dele.

— Ha, ha, muito engraçadinha. Sou limpinho e saudável, ok? Nunca tive uma crise de coceira  nesse lugar. E se for alergia,  tomara que não passe tão cedo. - Disse todo irritadinho.

— Se for, terei que arrancar suas "bolas". - Avisei, fazendo-o engulir um seco.

[...]

— Xarope pra tosse, remédio pra dor de garganta, Aspirinas, Advil, antigripais, analgésicos, Band-aids, remédios e mais remédios, vitaminas... - Falei vasculhando uma caixa média. Havia um monte de cartelas de comprimidos, e material pra fazer curativos. E não tinha nenhuma pomada pra coceira. Enfiei a caixa de volta no armário e fui para o seu quarto... Ele estava procurando lá.

— E aí? - Sentei na cama.

— Achei gel, contonetes, remédio nasal, Vick e... Pomada! - Levantou uma caixinha azul. - Alivia dor, coceira e inchaço... - Leu o rótulo.

— Ótimo. Me dá isso! - Pedi estendendo a mão.

— Melhor não, acho que isso é da minha mãe... Tá dizendo aqui que serve pra virilhas, axilas e pra "aquilo" que vocês mulheres têm entre as pernas. - Fez careta.

— E por quê essa pomada está nas suas coisas? - Arranquei a caixinha da mão dele.

— Sei lá... - Deu de ombros.

— Hum... - Resmunguei,  desconfiada. Aquilo era estranho.

— Agora me deixa sozinha, vou passar a bendita pomada pra ver se alivia um pouco... - Falei.

— Tá bom. - Se levantou da cama.

Minutos depois...

Ele bateu na porta do quarto, me chamando.

— Entre. - Mandei.

— Como está se sentindo? - Perguntou entrando no quarto.

— Anestesiada, quente e formigante. Ficou tudo dormente, eu mal consigo sentir sua "minhoquinha e suas bolinhas de gude". - Ri descontrolada.

— Fala sério, e se isso for um problema? - Ele ficou preocupado.

— Relaxa! - Fechei os olhos.

— Ele tá duro ou mole? - Indagou quase entrando em desespero.

— Mais molenga impossível... - Ri ainda mais.

— Meu Deus! E se você tiver me deixado incapacitado? - Se desesperou de vez.

— Que cara dramático! Tá surtando à toa. Fica tranquilo, se teu "negócio" não funcionar mais, manda fazer uma cirurgia de troca de sexo! - Brinquei.

— VOCÊ FICOU LOUCA? - Gritou chutando o guarda-roupa.

— Calma, aí... Era zuação. Credo! Está tudo bem. A pomada funciona, aliviou bastante e não há motivos para preocupações. - Garanti.

— Mas você disse que...

— ERA BRINCADEIRA! - Berrei, já irritada.

— Louca! - Ele gruniu e saiu do quarto.

[...]

Vasculhei a geladeira, o almoço ficaria por minha conta. Achei asas e peito de frango armazenados numa vasilha de plástico coberta por papel alumínio. Estava com sal e alho picado. Terminei de temperar, liguei o forno elétrico e coloquei na grelha, em seguida fiz um risoto de bacon e presunto, batatas recheadas e pra sobremesa, uma salada de frutas.

O almoço ficou pronto por volta das 13hrs. Coloquei a jarra de suco na mesa, o risoto dentro de uma pequena travessa de vidro, as batatas recheadas num prato bonito e o frango grelhado numa forma quadrada. E fui chamar o rapaz para almoçar.

— Estou sem fome... - Ele estava todo embrulhado, encolhido na cama.

— Ah, qual é? Ainda está boladinho por bobagens? - Perguntei, incrédula.

— Só quero ficar sozinho. Me deixa em paz! - Avisou com a voz abafada pelo travesseiro.

— Cara, você está...

— Você é surda? Estou sem fome. Me deixe aqui sozinho e não me incomode. Só quero ficar em paz, porra! - Disse rude.

— Oras, seu... - Mordi o lábio inferior, fechando os punhos. Suspirei, e fui embora dalí antes de perder o controle e socar a cara daquele babaca. Minha vontade era fazê-lo perder todos os dentes.

Voltei pra cozinha, almocei, larguei a louça suja na pia. Enchi uma taça grande de salada de frutas, fui pra sala, liguei a TV, ainda bem que tinha canais por assinatura. Passei a tarde assistindo filmes...

[...]

P.O.V Do Freddie

Eu não estava me sentindo bem, só queria deitar e tirar um bom cochilo. O meu corpo parecia pesado, dolorido como se tivesse inchado. Minhas pernas doíam, os seios também e pareciam ainda mais pesados, acho que tudo estava dolorido. Principalmente na região do ventre, eu estava sentindo pontadas de dor que iam se espalhando, doía demais.

Tomei banho, vesti uma camisa e uma calcinha confortável. Me enfiei debaixo dos cobertures, não sei quando apaguei. Acordei e o quarto estava escuro, sai da cama quase me rastejando. Achei a tomada, liguei a luz. Fui ao banheiro, me aliviei e lavei meu rosto. A dor só aumentava, também sentia náuseas. Meu corpo tremia, suor escorria por minha testa e nuca. Estava começando a passar mal...

Segurei as bordas da pia, me equilibrando. Fitei o meu rosto no espelho acima da mesma. Minha testa brilhava de suor, a franja já começava a grudar... Gemi com uma maldita pontada aguda, estremeci quase chorando... Voltei pra cama, me cobri e me encolhi, com medo.

O que estava acontecendo comigo?

No dia seguinte...

Demorei pra pegar no sono, fiquei quase a noite toda rolando pela cama, gemendo de dor, achando que poderia morrer durante a madrugada. Sequer consegui achar uma posição confortável para dormir. E sequer dormi direito.

Levantei menos dolorido, e comecei a arrumar a cama e foi quando me deparei com uma mancha vermelha na colcha azul-bebê... E não era uma mancha pequenininha, era num tom vermelho vivo, parecia sangue.

Corri pro banheiro com o coração à mil, tremendo, quase me borrando de medo. Aquilo era sangue? E era meu? Tomei um pouco de coragem e fui constatar o pior...

Abaixei a calcinha bem devagar, com os olhos fechados.

Reuni mais um pouco de coragem e olhei para baixo... Vi o estrago, o tecido cinza encharcado de sangue. Era mesmo puro sangue. Fiquei tonto, minhas pernas fraquejaram... A bile subiu por minha garganta e parou lá.

— AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!! - Berrei, desesperado, sentindo o líquido quente escorrer por minha coxa.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam???

Gostaram???

Apareçam leitores fantasmas e os que estão sumidinhos também haha

Até o próximo!!! Bjs