Sou Luna: Parte 2 - Coração Confuso escrita por JonFanfics


Capítulo 12
Complicações do Amor, Sobre Rodas


Notas iniciais do capítulo

Oi, espero que gostem...



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Por Jim

Meu coração doi de uma maneira forte por ter que partir e deixar minha melhor amiga, o namorado da minha melhor amiga que é chato, mas de qualquer forma é meu amigo, e meu namorado, que me mostrou o mais lindo dos sentimentos. O amor. Ele tirou de mim toda a insegurança, e me amou como nunca um garoto havia me amado na vida. O que farei sem eles? Me pergunto.
Peguei a última peça de roupa e joguei com fúria rangendo os dentes enquanto as lágrimas rolavam pelo meu rosto incontrolavelmente.

—Jimena! - Ouço minha mãe me gritar. - Você terminou de arrumar suas coisas?

— Sim! - Cuspo a palavra fechando a mala.

Eu tinha convencido meus pais a me deixarem ir me despedir de meus amigos antes de partir, então deixei que eles levassem minha mala e coloquei meus patins e vou disparada para o Roller. Assim que chego sinto meus olhos lacrimejarem ao ver Yam conversando contente com Pedro. Me aproximo.

—Jim! - Ela fala animada, porém sua animação foge de sua expressão ao ver minha tristeza. Ela se aproxima. - Você já está indo?

—Sim... Vou sentir muito sua falta, Yam. - Pulo em seus braços abraçando-a.

—Ai, amiga, eu também vou sentir a sua. - Ela fala me apertando. Logo ela me solta e me olha nos olhos sincera. - Não importa onde você esteja, a nossa amizade nunca se romperá.

—Eu tenho certeza disso - sorrio. - Eu te amo muito!

—Eu também te amo. - Ela diz. - Amigas para sempre?

Ela levanta o dedo mindinho e eu faço o mesmo os unindo.

—Pra sempre.

Nos abraçamos mais uma vez, e mesmo sendo durona, Yam caiu no choro e Pedro a amparou, pois eu já estava em prantos. Ramiro se aproxima me abraçando sem nem mesmo olhar pra os dois.

—Vou sentir sua falta, baixinha. - Ele diz com tom de voz triste.

—Eu também vou, Ramiro. - Dou uma meia-risada. - Sabe? Você é um chato, mas vou sentir muito sua falta.

Ele dá uma pequena risada me soltando do abraço e sorrindo de lado.
Olho em volta e não vejo Nico em lugar nenhum. Me desespero, eu não podia ir sem sentir seus lábios pela última vez.

—Pedro. - O chamo. - Cadê o Nico?

—Ele foi em casa, mas já volta.

Ouço buzinas vindo do lado de fora do Roller e fecho os olhos deixando que mais lágrimas caíssem sobre meu rosto.

—Eu... eu - gaguejo - tenho que... ir.

Yam me olha com os olhos avermelhados por chorar.

—Sinto muito, amiga. - Ela diz.

Ela me abraça pela última vez e então me arrasto até o carro indo ao aeroporto.

Por Nico

Tinha esquecido os cabos da guitarra em casa, então fui rapidamente os pegar. Assim que cheguei peguei-os e imediatamente fui para o Roller e caminhando até lá me lembro da ligação de Jim na noite anterior.

"Eram nove e meia da noite, estava tocando alguns acordes no violão de Simón enquanto ele e Pedro terminavam o jantar. Estava tão mal por Jim ter que partir que nem consegui comer direito.
Sou tirado de meus devaneios ao ouvir o toque do meu celular. Coloco o violão na cama e ao ver a foto de Jim na tela atento rapidamente.

—Nico! - Exclamou ela com voz embargada. - Nico...

—O que houve, meu amor? - Perguntei preocupado com seu tom de voz. - Aconteceu alguma coisa?

—A viagem foi adiantada... - Ela disse fazendo meu peito doer imensamente. - Vou partir amanhã pela tarde...

(...)"

Olhei a hora e se passavam das duas. Corri como nunca havia corrido na vida até o Roller para encontrar minha garota. Chegando lá vejo Pedro abraçando Yam, que tinha uma enorme tristeza na face.

—Não! Não! Não! - Grito passando as mãos pelo cabelo. - Ela já foi?!

—Sim, amigo - ele diz. - Se você correr talvez possa alcança-la.

Sem pensar vou até a ala dos armários e pego os primeiros patins que vejo em minha frente, por sorte eram brancos. Os coloco rapidamente.

—Nico, você viu o... - Delfi tenta falar, porém passo por ela disparado.

Vou patinando - e quase voando - para encontrar Jimena. A verdade é que nunca havia visto uma garota tão linda quanto ela, e nunca tinha conhecido alguém que fosse tão doce quanto a minha garota.
Sinto o vento bater forme em meu rosto, o que fez me lembrar dos beijos dela, aqueles que me faziam sentir o que eu jamais imaginava sentir em minha vida. Eu não posso perder ela, eu não quero perde-la.
Dentro de meia hora chego no aeroporto e olho em volta. Paro uma moça que ia até o avião.

—Licença, você viu uma jovem baixa e ruiva, o cabelo dela é... - A moça nem me deixou terminar e saiu me olhando feio.

Suspiro e olho pro lado. Sorrio aliviado ao ver a ruiva sentada cabisbaixa. Me aproximo.

—Jim? - A chamo baixo e ela se vira formando um sorriso em seu rosto.

—Nico! - Ela diz surpresa. - O que está fazendo aqui?

—Eu jamais deixaria de me despedir.

Ela corre até mim e me abraça. Retribuo e ouço ela fungar minha jaqueta.

—O que está fazendo? - Pergunto rindo.

—Eu não quero me esquecer do seu cheiro. - Ela responde me olhando nos olhos.

—Fica comigo, Jim? - Peço e vejo uma lágrima cair de seus olhos.

—Eu não posso, é o que mais quero, só que não posso. - Limpo seu rosto e ela pega minha mão beijando meus dedos com doçura e logo entrelaçando-os com os seus. - Eu te amo tanto.

—Eu também te amo. - Falo soltando as lágrimas. - Eu nunca amei, e nunca vou amar alguém como te amei, Jimena.

—Nunca é muito tempo, não acha?

—É, mas eu sei, eu nunca senti isso na minha vida, nunca senti que podia amar alguém nessa intensidade, e é assim que te amo, eu tenho a necessidade de te amar mais a cada dia. Você é uma garota doce, linda, e eu amo tudo em você, amo como você patina, como você fala, e como me ama. Eu quero você pra mim, Jim.

—Eu sou sua, meu amor. - Acaricio seu rosto. - Eu não vou deixar de te amar, não importa o que aconteça.

Acaricio seus lábios macios encarando os mesmos e a beijo com ternura. Sinto todo aquele sentimento percorrer por meu corpo ao que toco sua doce boca. Queria que aquele momento nunca chegasse ao fim, mas infelizmente tudo tem um fim. Ao que separamos do beijo nos olhamos por um tempo até que somos interrompidos por seu pai que a chamava.

—Jimena, temos que ir. - Aquela frase acabou comigo.

—Eu te amo. - Ela sussurrou e me beijou novamente.

Jim se afasta e nossas mãos se desentrelaçam lentamente, até que finalmente se soltam. Ela se vira e pega sua mala arrastando-a até o avião. Ela me olha pela última vez e a vejo sumir.
Caíam lágrimas, achei que não parariam, não pararam, então só chorei sentindo um ardor em meu coração.

Por Narrador

No Jam&Roller Pedro consolava Yam pela ida da melhor amiga, ele entendia pelo que a loira estava passando, afinal para ele a amizade é algo extremamente importante e ele obviamente ficaria arrasado se o mesmo acontecesse com ele.
Da mesa Ramiro observava tudo com fúria nos olhos, ele também estava mal pela amiga, mas ele não conseguia engolir que a garota que tinha seu coração o trocou, já que o ato mais difícil ele já tinha feito. Se declarar. Ele pensava em como queria se vingar da moça, e ao mesmo tempo não queria magoa-la.

—Por que você está com ela?! - Exclama Delfi aparecendo de repente e assustando todos.

—Ele é o meu namorado! - Disse a loira se levantando e ficando frente a frente da morena.

—Você não gosta dela, Pedro, você gosta de mim. - Insistiu voltando seu olhar para o jovem, que sentiu seu coração palpitar fortemente.

—Se ele gostasse de você ele não estaria comigo, não está óbvio? - Provocou Yam.

Delfi sem mais nem menos puxou Pedro e o beijou. O jovem por sua vez ficou com os olhos arregalados e logo os fechou se entregando para a moça. Mas Yam o puxa nervosa.

—O que você está pensando?! - Gritou.

—Isso é um beijo de verdade, com amor! - Delfina sorriu, vitoriosa.

Yamila ergueu uma das sobrancelhas e sem mais delongas beijou Pedro.
Ramiro apreciava a cena, porém ao ver sua amada beijar o baterista seus olhos se encheram de ódio e ele logo levantou os separando.

—Ficou maluco?! - Ele gritou com Pedro. O coitado está mais perdido que cego em tiroteio.

—Eu... eu... não fiz nada... - Ele gaguejou e engoliu a saliva ao ver que Ramiro cerrava os punhos.

—Não! - Yam se pôs entre os dois. -Ele não ficou maluco, é isso que namorados fazem, se beijam.

—Você está fazendo isso só pra me provocar! - Exclamou o jovem de cabelo encaracolado.

—O mundo não gira ao seu redor, Ramiro.

Delfi observava a cena em sua frente e percebeu que para atingir Yam precisava de Ramiro, então a morena virou o rosto do rapaz e ergueu seus pés para chegar à altura dele mirando em seus lábios, então o beijou fervorosamente, causando fúria em Yam, e Pedro, que abriram a boca juntamente incrédulos. A moça se separa do beijo olhando Ramiro maliciosamente.

—Você acabou de entrar em uma guerra. - Era a hora de Pedro mostrar sua raiva.

—Estou morrendo de medo. - Falou Ramiro irônico.

Com isso, o baterista da RollerBand aproximou-se a passos largos de Delfina, a puxou para si beijando-a logo em seguida com toda a vontade e paixão que estava sentindo naquele momento. A morena surpreendeu-se. Nunca imaginou que Pedro tão bem, nem que tivesse pegada. Os dois estavam se deliciando com a sensação de unirem suas bocas novamente. No entanto Yamila quebrou a magia do momento puxando Pedro bruscamente, erguendo a sobrancelha enquanto o encarava furiosamente. Pedro apenas abaixou a cabeça, envergonhado. Segundos depois, encarou os jovens que estavam na sua frente com expressões variadas no rosto.

— Er, eu tenho que ir atender a mesa dezesseis. Estão me esperando. - Dizendo isso, Pedro correu em disparada.

Por Simón

Sentado no palco do Roller toco a melodia de Eres em meu violão, também cantando a canção em um tom baixo para que eu apenas eu pudesse ouvir. Curiosamente percebo, que, mesmo antes estar pensando em Luna e nos meus verdadeiros sentimentos por ela sempre que cantava-a, agora eu não conseguia pensar em mais ninguém ao cantar, apenas em uma certa loira fútil e esnobe que estava roubando meus pensamentos e meu coração. Agora eu percebia. Estou completa e irrevogavelmente apaixonado por Ámbar Smith Benson. Nunca pensei que me apaixonaria por alguém como ela, mas o amor prega peças na gente. Eu, que a dias atrás sofria por um amor não correspondido, estava agora aqui suspirando por outra. E, poderia estar maluco mas sentia que Ámbar também sentia algo por mim, por mais estranho que pudesse parecer. Pelo simples fato que ela me dava olhadas diferentes ocasionalmente, correspondia aos meus beijos e tremia assim como eu quando nossos corpos encostavam um no outro. Sorrio largamente com estes pensamentos. Suspiro e decido arriscar. Mesmo que Ámbar não me queira, eu vou tentar meu máximo para investir nela.

Deixo meu violão ao lado do palco, levanto-me, respiro fundo passando a mãos em meus cabelos bagunçados e avisto quem estou procurando sentada numa mesa tomando um suco de laranja. Chegou a hora, penso.

— Ámbar! - Exclamo, ao chegar na mesa dela. A loira assusta-se, olhando para cima sobressaltada e eu acabo rindo da expressão que ela fez, sem me conter.

— Somente um grosso como você para fazer isso. - Bufa, irritada. - Diga o que quer logo, mexicano chato.

Puxo uma cadeira e me sento de frente para Ámbar. Reparo no quanto ela fica mais linda irritada. Por um momento apenas olho fixamente para ela, as palavras sumiram da minha mente e da minha boca. Estou em um branco total, sem saber o que dizer ou fazer. Irei acabar estragando minhas chances com Ámbar antes mesmo de ter tentado algo.

— Vai ficar me olhando como um bobo ou vai falar logo o que veio fazer aqui?

Engulo a seco e respiro fundo. Tenho que conseguir!

— Ah, sim. Bom, Ámbar. Eu queria.. - Sou interrompido por Jazmin, que chega eufórica.

— Ámbar, Sofia Carson encontra-se em Buenos Aires e aceitou gravar uma entrevista exclusiva para o Fab and Chic. Vamos logo! - Exclama a ruiva, completamente empolgada. Jaz puxa Ámbar, a levando consigo e me deixando sozinho.

Bufo. Maldita Jazmin.

Por Sol

Estou passeando pela praça central da cidade, perdida em meus pensamentos e ouvindo Iron Maiden, uma banda de rock que eu adoro. Mesmo que eu não queira, meus pensamentos sempre voltam para aquela garota brega que é idêntica a mim, tirando sua forma horrorosa de se vestir e de ser claro, e aquele namorado intrometido dela. Eu nem sabia o que pensar sobre o assunto. Seria ela uma sósia minha, ou uma gêmea? Eu sondei a inútil da Jade outro dia sobre minha origem, mas claro que a idiota sem sal não soube me responder. Suspiro. Tem de haver uma explicação plausível para tudo isso. Estou distraída e acabo chocando com alguém. Eu e a pessoa nos olhamos e percebo ser a garota em quem eu estava justamente pensando. Bufo. Eu não posso sequer pensar no estrupício que ela se materializa do nada na minha frente.

A garota olha-me envergonhada e sorri timidamente, coisa que eu detesto.

— Ah. Des, desculpa. Eu estava distraída, juro que não quis chocar-me contigo. - Tenta se explicar, mexendo as mãos nervosamente.

— Eu não preciso que se desculpe, garota. Pessoas burras chocam em tudo, fazer o que. - Digo, irônica.

Ela parece embasbacada com o que falei, sua boca entreaberta. Me seguro para não rir da expressão patética em seu rosto. Somos tão idênticas e ao mesmo tempo tão distintas uma da outra.   

— Bem, eu vou indo. - Falo - Tenho mais o que fazer do que ficar aqui olhando para sua cara de boba. - Começo a andar na direção oposta a qual estava para ir embora quando percebo que minha medalhinha em formato de sol não se encontra mais em meu pescoço. Me desespero ao notar que ela pode ter caído. Volto correndo ao local onde eu estava antes e procuro por todo lado. Sem sucesso.  

Por Stella

Estou lendo, sentada em minha cama de seda fina quando Rey abre a porta de meu quarto do nada e entra furioso nele. Levanto-me num salto, irada. Quem ele pensa que é para invadir meu quarto assim, sem mais nem menos? Eu sou Sol Benson, ou ao menos finjo ser, e exigo respeito.

— Mas, o que significa isso? - Elevo um pouco a minha voz, ficando irritada. - Não pode entrar aqui quando bem entende. Sou Sol Benson, sobrinha da dona desta casa e exigo que o senhor me trate como tal! - Exclamo.

— Não, não é! - Rey grita, aproximando-se de mim a passos largos. - Chega, sua impostora. Eu descobri sua farsa. - Diz, sorrindo.. Um sorriso um tanto quanto assustador que me faz tremer.

Estou com muito medo. Ainda mais com ele próximo a mim, no entanto sorrio, sem demonstrar minhas emoções.

— Eu não sei de farsa nenhuma, o senhor deve estar enganado. - Minto descaradamente, uma coisa na qual sou extremamente boa.

Rey ri e aproxima-se ainda mais de mim, praticamente colando seu rosto ao meu. Seus olhos descem para minha boca, e, por um breve momento me vem o insano pensamento de que ele vai me beijar. Devo estar ficando louca.

— Pode mentir o quanto quiser, senhorita. Mas eu sei muito bem da verdade, e a senhora Benson também vai amar saber de tudo.

O empurro levemente, indo pro outro lado do recinto e sorrio. Tenho uma carta secreta na manga, e acho que chegou a hora de usa-la.

— Vamos, conte tudo para a Sharon, mas se eu também conto a ela seu segredinho. Ela vai adorar saber! - Sorrio vitoriosa ao ver a cara de Rey ficar tensa. Com isso saio do quarto, sem esperar uma resposta dele. 

Por Narrador

Confusa e um pouco irritada com a grosseria da sua possível gêmea perdida, Luna observa calada ela ir embora enquanto suspira pesadamente. Entretanto, a morena nota que a outra deixou cair algo enquanto se afastava, um objeto dourado. Com a curiosidade lhe dominando, Luna pega o objeto e engole a seco ao perceber que se trata da outra parte da sua medalhinha, a qual tem o Sol. Sente o choro começar a inundar sua face. Agora tem mais que certeza que encontrou mesmo sua irmã, mesmo sem estar a procurando. Guardo a medalha no bolso de sua jaqueta, e enxuga seus olhos molhados.

— Luna, oi. - Diz Rodrigo, contente ao ve-la. - Estava chorando? - Indaga, preocupado.

Luna nega com a cabeça.

— Eu, foi apenas um cisco que caiu no meu olho. - Mentiu.

Rodrigo aproximou-se e a abraçou, tirando uma mecha de seu cabelo de seu rosto e acariciando de leve sua face.

— Uma garota linda como você nunca deveria chorar, Luna. - Sussurra, sorrindo.

Luna fica aflita com a proximidade entre ela e o moreno, ainda mais quando o olhar dele desce para sua boca.

— Rodrigo, eu.. - Tenta falar, mas o dedo de Rodrigo tampando sua boca a corta.

— Eu te quero, Luna. Muito..... - Rodrigo revela, e logo em seguida a beija, para espanto de Luna.

Enquanto isso, alguém gravava a cena com seu celular.   

Por Gastón

Estava em casa tranquilamente pensando na única pessoa que queria ao meu lado. Nina. As vezes eu nem acreditava que ela existia, ela é tão linda, tão doce, tão, tão, perfeita! É claro que sei que não existe ninguém perfeito, mas sei lá, ao meus olhos ela é a garota perfeita, a garota perfeita pra mim, a peça que encaixa perfeitamente em meu coração.
Me levanto de minha cama e olho a hora ao ver que era três e quatorze tomo um banho rápido e me troco. Ia me encontrar com Nina na praça, ou melhor ia me encontrar com a minha namorada!
Depois de pronto vou caminhando até a praça, e vejo ela sentada no banco lendo algo em seu tablet que à deixava apreensiva. Me sento em seu lado dando um beijo em sua bochecha.

—Oi. - Ela sorri fechando o tablet e voltando seu olhar para mim.

—Oi. - Sorrio com sua doçura. - Por quê estava apreensiva?

—Ah, Gastón, é essa "Felicity" - ela faz aspas com os dedos - que não sei quem é.

Realmente era um assunto que causava apreensão, eu mesmo não estava entendendo nada. Como pode ter duas Felicitys?

—Eu também não faço ideia de quem possa ser, mas sei que a verdade sempre vem a tona, não é? - Ela sorri de leve balançando a cabeça positivamente. - Ah, meu amor, não pense nisso agora.

—Como que não vou pensar? - Ela pergunta. - Isso pode causar uma grande confusão...

—Talvez eu possa te ajudar. - Sorrio de lado me aproximando e encaro seus lábios.

—Pode? - Ela mira em minha boca igualmente.

—Sim - sussurro.

Passo seu cabelo para trás e com a mão seguro levemente seu rosto aproximando nossas bocas com cautela. Início o apaixonante beijo cujo mesmo me levava às nuvens. Durou pouco pois fomos interrompidos - mais uma vez - por nossos celulares. Olhamos a mensagem e era um link para um vídeo.

—O que será que é? - Pergunta ela curiosa.

Abrimos o vídeo e arregalamos os olhos ao ver Luna beijar um rapaz, que não era o Matteo. Olho para Nina e ela leva a mão até a boca, que formava um perfeito "O".

—Nina, a confusão está armada... - Falo não acreditando no que via.


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Notas finais do capítulo

Jim foi mesmo embora. Que triste, gente!
Tivemos confusões entre Pelfi e Yamiro. Parece que os casais foram trocados, hehe.
Jazmin atrapalhou Simbar. Vamos bater nela.
Encontrinho básico das gêmeas Benson também teve.
Stelrey! Alguém shippa?
Lundrigo! Como Rodrigo ousa beijar a Luninha gente? Pior ainda, com a nova Felicity vendo e gravando.. Sinto cheiro de treta!!!