Fate Sealed escrita por SakyUchiha


Capítulo 4
Capitulo IV


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo!

Espero que vocês gostem!



PS: BJSS ❥❥❥❥❥❥❥❥❥❥❥❥❥❥



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*NARRAÇÃO: SASUKE.

Os raios solares invadiam minha janela. Levantei-me sonolento e fui me arrumar. Coloquei minha roupa em seguida sentei na cama e calcei minhas botas, na saída do quarto peguei minha capa que se encontrava pendurada e minha espada apoiada na parede. Caminhei até a cozinha. Vários servos preparavam o desjejum real, dei bom dia a todos que me responderam se curvando, eu gostaria de pelo menos uma resposta da boca deles, mas eu sabia que isso não aconteceria, então simplesmente peguei uma maçã de uma bacia e me dirigi até o jardim.

Sentei na fonte, eu gostava de observar o reflexo que a água fazia, só não gostava de minha expressão, eu tentei sorrir, mas o esforço foi em vão. Uma pessoa se aproximou me tirando de meus pensamentos.

—Sasuke, de pé tão cedo? O que esta acontecendo?

—Madara.

—É assim que fala com seu tio? Mostre pelo menos um pouco de respeito.

Esse cara me tirava do serio, ele nem era meu tio de verdade , ou era , não sei, nosso parentesco é meio distante. Já faz cinco anos que ele veio servir o rei, mas atualmente ele está como guarda pessoal da Sakura.

—Eu queria ter a vida que você tem sabia? Ficar cuidado daquela pirralha é irritante.

—Mas cuidado com o que diz, ela é a sua futura rainha.

—Não me parece que ela queira isso. A menina vive por ai brincando de lutar e não para de escapar com aquele amigo dela, o filho do comandante.

—Hnm.

—Você como sempre, um homem de muitas palavras Sasuke.

—É por que isso não me interessa.

—Não me parece , visto que você assiste todos os treinos da princesa. – Quase me engasguei com o pedaço de maçã. Levantei-me e sai dali, não queria mais ouvir besteira.

—Isso não é da sua conta.

Um tempo depois, fui visitar meus pais.

—Pai? Mãe? – Entrei na sala do trono e eles já estavam comendo.

—Bom dia meu filho – Disse minha mãe.

—Bom dia – respondi.

—Venha meu filho, junte-se a nós – Meu pai levantou um copo de vinho em minha direção.

—Não pai, obrigado mas eu já comi. Na verdade, eu vim falar de outra coisa com vocês...

—Diga querido – Minha mãe começou a ficar preocupada.

O que tinha pra dizer não seria nada fácil para os dois, mas tampouco tem sido fácil pra mim, era cada dia mais difícil, porque a cada lua que passava, eu me sentia mais preso a isso.  Karin e eu estávamos predestinados a ficarmos juntos desde que eu era pequeno, mas eu não queria me casar com ela, eu não sentia nada por aquela ruiva. Todo dia a Karin me trazia um presente diferente, ou era uma comida que ela me fazia, ou uma roupa na qual bordava algo. Mas a verdade é que Sakura também me fazia muitos presentes, mas eu recusava a maioria, porque eu sei que meu irmão ama Sakura e não posso traí-lo de tal forma só que pra ser sincero eu também á amo, desde que ela nasceu , não consigo me ver ao lado de outra pessoa que não seja ela, me vejo preso a anos a um amor impossível.

—Eu quero cancelar meu casamento com Karin.

—O que está dizendo? Perdeu o juízo? – Disse meu pai.

—Não tenho intenção de magoa-la , simplesmente não a amo.

—Oh meu filho – Minha mãe se aproximou tocando meu rosto. – Vocês sempre souberam que iriam se casar, é para o bem do reino, por que isso agora?

—Não é de agora minha mãe.

—Como assim?! – Esbravejou o rei levantando-se – Há outra garota na qual esteja interessado?! Eu espero que não Sasuke!!

Eu não respondi por que sabia que seria inútil, dei minhas costas e ia indo embora quando um servo chegou as pressas á sala do trono.

—Soberano! – Ele correu. – Perdoe entrar assim,  o mensageiro real acaba de informar aos guardas que Itachi retorna dentro de dois dias.

—Obrigado! Até que enfim uma noticia boa – Meu pai se levantou e disse ao servo que podia se retirar e ele assim o fez.

Eu ia continuar andando quando sua voz me parou.

—Sasuke! – Me virei em sua direção – Não faça nada até Itachi retornar , depois resolvemos esse assunto, por hora eu quero que vo... – Não lhe dei a chance de terminar de falar e sai.

Eu estava realmente irritado, porque eles nunca me ouviam? Itachi era sempre o favorito deles, recebendo as tarefas mais importantes, tendo o direito de subir ao trono. Eu estava com os nervos á flor da pele quando passei pelo jardim e ouvi o som de espadas se batendo.

Me escondi atrás de um arbusto. Eram Sakura e Naruto, estavam  treinando, Sakura avançava com vontade pra cima de Naruto que defendia com perfeição todos os ataques. Ela ia deferir um golpe quando Naruto a acertou e ela caiu no chão. Logo depois a dama de Sakura chegou falando sobre Itachi, o que fez minha raiva voltar mas logo em seguida fiquei surpreso com a reação de Sakura. Ela não esboçou nenhuma felicidade em saber que seu noivo estava voltando. Sem querer um sorriso escapou dos meus lábios.

Um tempo depois Sakura e Ino saíram com os guardas , ficando somente Naruto.

—Você já pode sair daí , elas já foram.

Naruto sabia que eu estava ali desde quando me perguntei.

—Estava vendo o treino de novo? – Na verdade eu já assisti a alguns treinos de Sakura, mas dessa vez foi uma consciência, eu ia dizer isso, mas eu não queria que o Naruto ficasse tentando adivinhar o que estava pensando.

—Vocês melhoraram bastante.

—Mas é claro , sou um ótimo treinador.

Olhei para a espada no chão e Itachi novamente me veio a mente, eu e ele sempre treinávamos juntos quando éramos pequenos, eu adorava ver meu irmão lutar, e sempre que eu perdia dele me sentia um fracassado. Mas o jeito que ele lutava era sempre incrível, o que nunca deixou de ser para ser sincero.

—Será? – Apontei a Shinai para Naruto enquanto me preparava para avançar em sua direção.

—Como nos velhos tempos – Ele disse antes de começarmos a lutar serio.

Ficamos ali até o sol se por e estávamos realmente muito cansados. Naruto disse que precisava ir se arrumar pro jantar de hoje e eu me lembrei que minha mãe ia preparar um jantar hoje a noite pra comemorarmos a volta de Itachi ao palácio.

Fui indo em direção a meus aposentos depois do banho, e vi Karin em frente a minha porta.

—Er..Karin?

—Sasuke... – Ela se virou pra mim – Olhe meu vestido, queria te mostrar , comprei ontem de um mercador europeu.

—Hnm. – Disse entrando no meu quarto passado reto por ela que continuou na porta.

—Não gostou? – Ela foi entrando.

—Tanto faz. – Sentei na cama para colocar outro par de botas quando ela se aproximou de mim me derrubando no colchão e subindo em cima de mim.

—Mas eu o comprei só pra você Sasuke. – Fiquei olhando pra ela tentando imaginar o porquê dela ser assim , sempre santa na frente de estranhos, mas quando era comigo, ficava fazendo de tudo pra nos deitarmos juntos.

—Karin saia. – Tentei empurrar sua cintura quando ela se jogou em cima do meu peito, fazendo nossos lábios se encostar.  A empurrei.  – O que está fazendo?! Saia!

—Sasuke! – Ela novamente encostou os lábios nos meus, mas dessa vez forçou a passagem de sua língua até minha boca. Por um breve momento a beijei , mas me lembrei de Sakura, e não deixei que o desejo fosse mais forte. A empurrei com tudo invertendo nossas posições.

Depois segurei com força seus pulsos.

—Ai – ela soltou um gemido.

—O que você pensa que esta fazendo? – O aperto ficou mais forte.

—Me solte! Você está me machucando – Ela revirava a cara.

—Eu já disse pra não fazer essas coisas, agora saia! – Soltei seus pulsos e ela saiu correndo dali.

Algo semelhante já tinha acontecido, ela pediu minha ajuda pra fechar o zíper, mas na verdade ela o abriu todo. Pude ver em prefeita forma seu busto.

Minha mente ficou angustiada em pensar que eu poderia estar vivendo feliz ao lado de alguém que eu realmente gostasse. A noticia sobre a volta de Itachi me veio á mente. Eu não sabia se estava feliz, é claro que eu deveria estar , á dois anos não vejo meu irmão. Mas a volta de Itachi, traria junto de si sua saudade, por meus pais, por Sakura. Por um momento me puni pelos meus ciúmes infantis.

Decidi não ficar ali, esquentando a cabeça com coisas que me deixavam frustrado, iria ao celeiro ver Chikara, meu cavalo. Há tempos não o fazia uma visita, minha ultima cavalgada foi semana passada, antigamente fazia isso todos os dias junto de Naruto.

Assim que botei meus pés no jardim botânico, a primeira coisa que vi foi a estufa acessa, alguém deveria estar ali, caminhei até chegar ao local, tomei cuidado para não ser notado, não que eu me importasse com isso, mas não queria ser importunado por ninguém, já estava de saco cheio de tudo. Olhei de relance e vi Naruto e a filha do general , ela limpava alguma coisa nele. Como aquilo não era do meu interesse, segui meu caminho até o celeiro.

Assim que sentiu minha presença , Chikara começou a relinchar. Aproximei-me de seu rosto e fiz carinho até que sua saudade se fosse. Minutos depois , alguém chegou onde eu estava.

—Sasuke?... – Olhei para ela , só para ter certeza de que meus ouvidos não me enganaram.

—Sakura... – O que ela estava fazendo aqui? Eu não sei por que ela sempre tinha que aparecer quando eu estava mal. Reparei ao olhar pra ela que usava o enfeite com o qual a presenteei, estava linda.

—O que faz aqui? – Ela riu – Pensei que fosse jantar todo mundo junto.

—Hum. Eu briguei com a Karin, precisava vir aqui esfriar a cabeça.

—Entendo, eu a vi chorando na fonte, você devia ser menos rude com ela. – É claro que Sakura pensaria assim,  Karin deve ter dado uma de vitima pra cima dela, como sempre me sai vilão da história. Minha raiva voltou um pouco. Não acredito que Karin havia falado sobre o que ela fez com Sakura, eu aposto que distorceu todos os fatos.

Sakura se sentou num monte de palha empilhado ao lado da cela de Chikara. Ela ficou um tempo em silencio até voltar a falar.

Eu soube que o Itachi esta voltando, você deve estar feliz. – Na verdade , era como eu deveria estar. Mas eu realmente não tinha certeza de nada.

—Você também deveria estar, vão se casar. – Soltei sem pensar.

—É diferente, vocês são irmãos... Mas é claro que eu estou feliz 

Sim, estava feliz , assim como na vez em que teve de passar o seu aniversario aprendendo boas maneiras , ou como na vez em que aprendeu a andar de salto pela primeira vez. Feliz , assim como quando sua mãe ficou doente, ou quando Itachi deixou o palácio, feliz como nunca sempre esteve.

—Sakura... – Meu corpo agiu sozinho. Senti-me tomado por sua fraqueza. Lembrei-me de quando éramos crianças e eu não suportava como Sakura não saia do meu pé. Quando entramos na adolescência e ficamos cada vez mais distantes. Me senti triste, com saudades da amizade que tinha com ela e Naruto.

Subitamente á beijei. Meu coração começou a acelerar quando me afastei de seus lábios. Olhei para seus olhos verdes e o brilho do enfeite em sua testa me tomou a visão.

—Combina com você – Toquei o objeto antes de levantar e ir embora.

*NARRAÇÃO: NARUTO.

     Conjunto preto, e capa vermelha, assim como as botas. Tentei escolher minha melhor roupa para o jantar. Não receberíamos convidados, seriam somente os soberanos, Sakura, Sasuke, o general e sua filha,meu pai e minha mãe. Mas mesmo assim , eu ficava cansado de usar a roupa do exercito todo dia e na primeira oportunidade eu exagerava. Peguei por ultimo um chapéu vermelho com umas penas pretas, para dar um charme básico.

Eu estava esperançoso para que a janta fosse um bom espaguete, há tempos não comia um bom. Um dos últimos que provei foi com a companhia de meu amigo, o soldado Iruka.

Coloquei meus braços atrás da cabeça , tentado adivinhar mentalmente o prato de hoje e seu sabor. Sem perceber fechei os olhos e bati em alguém. Abri meus olhos , e abaixo de meu peito havia uma garota pequena.

—D-desculpe – Ela abaixou a cabeça se desculpando. Acredito que ela seja Hinata Hyuuga, ou algo assim, filha do general se não me engano , já á vi em alguns de nossos treinos, mas ela parecia uma sombra, nunca falava com ninguém , só com o primo. Ao final dos treinos eu a via de vez em quando junto de Sakura, mas eram raras ás vezes.

—Não tem proble... – Eu olhei pra baixo e minha roupa linda, novinha, importada, finíssima, que eu ia estrear hoje, estava lotada de barro. Nos braços da garota havia um vaso com uma flor, mas ele estava bagunçado e terra jazia em minhas vestes.

—Ai ME DESCULPE DE VERDADE! – Ela começou a tentar limpar desesperadamente com as mãos. Segurei seu punho retirando-o da minha roupa, a mão dela estava imunda.

—Espera! – Ri da situação – Não precisa ficar tão desesperada. Eu posso limpar isso com um pano. Só preciso ir lá fora buscar um... – Notei que ela estava com dificuldades pra segurar o vaso. – Vamos me de aqui – Retirei-o de seus braços.

—Er? N-não precisa se incomodar, está tudo bem.

—Onde você estava levando ele? Eu te ajudo.

—Pra estufa. – Ela abaixou a cabeça com vergonha.

—Ah tudo bem, não precisa ficar assim, não é incomodo viu? Eu te ajudo, vamos até lá, eu aproveito e limpo minha blusa.

—S-sim.

Caminhamos até chegar ao jardim botânico. Hinata olhava todos os girassóis que via no caminho.

—Gosta deles? – Perguntei olhando por cima do vaso.

—Sim, os acho muito bonitos. Eles nos transmitem um calor que me lembra muito a energia alegre do sol. Eles me fazem sorrir e... Ah! DESCULPE-ME ESTOU FALANDO DEMAIS.

—HÁ HÁ HÁ , não se preocupe. Também os acho muito legais! – Sorri pra ela, mas por algum motivo ela virou a cara com tudo para lado pra mim não ver.

Continuamos até adentrar a estufa. Caminhei até um local onde tinham vários outros vasos.

—Posso deixar aqui?

—Sim.

—Não sabia que era você quem cuidava desse lugar.

—N-na verdade é a família da Ino-san , eu só ajudo ela de vez em quando.

—Entendo. – Olhei para os lados a procura de um pano – Você tem um pano por ai?

—Sim! – Ela correu em direção a um pequeno armarinho e retirou um pano branco de lá. Depois o mergulhou em um pouco de água e começou a passar na minha roupa.

—Tudo bem, eu posso fazer isso sozinho – Ri um pouco envergonhado.

—ME DESCULPE – Ela se curvou e esticou o pano pra mim.

—Tudo bem – Olhei para o lado – Pode limpar.

Ela começou a esfregar o pano no meu peitoral, e senti um pouco o meu coração acelerar.

—Você vai vir pro jantar Hinata?

—Sim! A planta era pra decorar a sala...A rainha quem me pediu ajuda.

—Eu acabei estragando , me desculpe.

—N-não foi sua culpa. – Ela terminou de limpar e foi levar o pano pra água pra lava-lo.

—Se quiser te ajudo a levar alguma planta pra La. Podíamos pegar um girassol e bota-lo em um vaso , o que acha?

—Eu acho uma ótima ideia – Sorriu envergonhada.

Fomos até o jardim e escolhemos um girassol muito bonito, o retiramos da terra com cuidado para depois , logo em seguida o plantarmos. Depois de pronto caminhamos em direção a saída da estufa, eu com o vaso na mão e ela com as mãos no peito.

—Vamos logo , o jantar já deve ter começado sem a gente.

—S-sim!

CONTINUA...


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