Escuridão escrita por BiancaGMalfoy


Capítulo 8
Fauno


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiii...não acredito que ninguém comentou. Sério gente isso ta muito chato!



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Capítulo 7

Senti dois braços quentinhos, deixei minha mão cair contra uma coisa úmida que eu reconheci sendo grama. Tentei me mover mas o aperto envolta dos meus ombros almentou.
– Oque...aconteceu? - perguntei em um fio de voz.
Eu sentia meu corpo fraco, meus músculos dormentes, meu coração lento, minha respiração fraca e minha voz sem força.
– Fique quieta...perdeu muito força - ouvi a voz distante de Filipe resmungar.
Deixei meu corpo acalmar e apenas relaxei.
Consegui abri os olhos algum tempo depois. Eu estava dentro da barraca, eu não conseguia ver nada, apenas ouvir uma forte respiração ao meu lado, virei o rosto e encarei Filipe dormindo, sua mão segurava a minha mão.
–Filipe? - chamei ele baixinho.
– Hermione...que bom que acordou - ele disse se sentando na cama.
– onde estamos - perguntei.
– Eu não sei...mas é lindo, os animais não caçam e é cheio de vida - ele disse me olhando com um olhar de interrogação.
ouvi a melodia doce e melancólica de uma flauta.
– Oque é isso? Há pessoas aqui? - perguntei assustada.
– Não...eu Não vi ninguém nesses 7 dias - Nós dois nos imobilizamos. Era a primeira evidência de que havia pessoas ali.
Lentamente Filipe se levantou, observei ele abrir uma fresta da barraca.
– Tem alguém tocando flauta bem ali - ele disse sainda para fora.
– Volta aqui - falei tentando o agarrar mas acabei sendo levada para fora também.
Perto de uma pedra a sob a luz da lua encontramos a fonte da música, tocando uma flauta de bambu. A criatura segurava o instrumento delicadamente entre as mãos e o soprava de leve. Quando nos aproximamos, hesitantes, ela parou de tocar e sorriu.
– Olá - sua voz era doce e calma.
– Quem é você? - Filipe perguntou educadamente.
Sem dizer nada ele se revelou por completo. Seus olhos eram de um verde vivo, brilhando num lindo rosto. Seu cabelo prateado, na altura dos ombros, caía solto. Dois pequenos chifres castanhos e aveludados despontavam do alto de sua cabeleira brilhante, lembrando um jovem cervo começando a desenvolver a galhada. Era ligeiramente menor que um ser humano de altura mediana e sua pele era branca, com um tom ligeiramente lilás. Estava descalço, mas usava uma calça que parecia feita de um tecido que imitava couro. Sua camisa de manga comprida era cor de romã.
– Você é um fauno - falei boquiaberta.
– sim -ele disse com um singelo sorriso.
– talvez o senhor possa nos ajudar - Filipe disse educado.
– Sim...talvez -o fauno disse ficando sério.
–procuramos um tal de bosque dos sonhos - Filipe disse.
– Sei sim...me acompanhem - o fauno disse e logo se virou sumindo ma mata.
Estiando eu e Filipe o seguimos, a mata era escura e fria, a unica luz que eu via era a luz do luar.
– Com medo? - Filipe perguntou sorrindo.
– Não...é super normal você seguir um fauno no meio da noite em um lugar que você não conhece - falei sem olhar para ele, estava ocupada de mais olhando o fauno saltitante.
Caminhamos em silêncio por mais um tempo até uma coisa me chamar atenção.
passamos por baixo de um amplo arco repleto de centenas de rosas trepadeiras em miniatura, em todas as variedades de cor, e entramos na aldeia dos silvanos. Lanternas pendiam de trepadeiras semelhantes a cordas, que desciam das maiores árvores que eu já vira. As pequenas luzes dentro das lanternas pulavam para cima e para baixo em suas casas de vidro, cada uma de uma cor viva e diferente – rosa, prata, turquesa, laranja, amarelo e violeta.
– é lindo - falei chegando mais perto.
Olhando mais de perto, vi que as luzes eram criaturas vivas.
– são fadas - Ouvi Filipe dizer espantadado.


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Notas finais do capítulo

Então oque acharam?



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