Immortal escrita por havilliard


Capítulo 10
Seis


Notas iniciais do capítulo

Só queria dizer que esse é um dos meus caps favoritos.



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Acordei assustada. Não sabia onde estava e nem por quanto tempo havia apagado. Tudo o que eu me lembrava era…

— Louis! — o chamei, olhando ao meu redor. Mal conseguia ver o local onde eu estava. — Louis, onde você está? Onde eu estou? — Ouço um barulho de passos e meu coração acelerou. — Louis?

Uma luz se acendeu e eu tive quase certeza de que tinha morrido. Mas um susto, seguido de grande alívio, tomou conta de mim ao ver o corpo tatuado de Louis.

— Oi. Como você está? — ele perguntou, se sentando ao meu lado.

Com certeza não era da minha saúde que eu queria falar.

— O que aconteceu? Como eu vim parar aqui? Onde eu estou? — desatei a perguntar, parecendo desesperada. Percebi o sorriso em seus lábios e me irritei profundamente. — Do que está rindo?

— Vou responder todas as perguntas que quiser, mas primeiro, tem que me dizer como está se sentindo.

Respirei fundo. Ele não pode estar falando sério.

— Onde eu estou, Louis? — perguntei novamente, o olhando séria.

O garoto suspirou e levantou. Caminhou pelo quarto alguns segundos e se virou para mim.

— Estamos no quarto do zelador. — respondeu calmamente. — Você teve uma queda de pressão e acabou desmaiando, então, eu a trouxe para cá.

Fiquei o encarando, tentando decidir se ele estava ou não falando a verdade. Sentia que a história era outra, mas não conseguia me lembrar o que realmente aconteceu.

— Há quanto tempo eu estou aqui? — perguntei, um pouco incerta. O rapaz deu de ombros.

— Poucos minutos. Uns… dez ou quinze.

— E… e a aula? Tínhamos aula agora. Aula de Química. — exclamei, um pouco assustada. Me levantei da cama improvisada um pouco rápido demais, e minha cabeça começou a girar.

— Calma, Alex. O professor não veio. Estamos de aula livre. — o garoto explicou, paciente e com um sorriso, enquanto me ajudava a ficar de pé.

— E... por que está aqui? Onde está a Luce? — perguntei, um pouco envergonhada por estar em um lugar tão pequeno com ele.

— Lá fora. — respondeu se sentando. — Alex, eu não vou fazer nada com você. Não precisa ter medo de mim.

Respirei fundo e me recostei em uma parede. Olhei em volta. Não parecia em nada o quarto do zelador. Nada parecia estar certo, na verdade.

— Eu... tive um sonho tão estranho... — falei, tendo breves flashbacks do sonho.

— Quer me contar? — ele perguntou, se aproximando lentamente.

— Eu só quero sair daqui. — respondi, tentando não olhá-lo.

— Está com medo de mim? — o rapaz perguntou, olhando em meus olhos.

Ah não. Não, não, não, não, não, não! Louis, não faça isso.

Não tenha medo, Alex. Eu nunca faria nada de mal com você.

Quase pulei de susto. Estava acontecendo novamente. Alguém estava falando dentro da minha cabeça. Ou talvez não, talvez Louis estivesse ouvindo também.

— Você ouviu isso? — perguntei, tentando parecer o menos maluca possível.

— Isso o quê?

— Isso! Essa... essa voz... — tentei explicar, mas cada vez que eu tentava, eu parecia mais louca. E o garoto me olhava como se eu realmente fosse.

Desencostei da parede e comecei a andar de um lado para o outro, com as mãos entre os cabelos, parecendo desesperada.

— Meu Deus! O que está acontecendo comigo? — sussurrei para mim mesma.

— Alex...

— Eu estou ficando louca. Só pode.

— Alex... calma...

— Como é o nome daquela doença em que você ouve vozes? É esquizofrenia, não é? Sim, eu estou esquizofrênica!

— Alex!

— O quê? — gritei, me virando para o rapaz. Ele me olhava paciente.

— Já assistiu Alice No País das Maravilhas? — perguntou, sem desviar seu olhar do meu.

O quê? Eu estou no fundo do poço da loucura e ele me pergunta se eu já assisti a um filme?

— O quê?

— Lembra do que a Alice fala para o Chapeleiro, quando ele diz que enlouqueceu? — ele se aproximou.

Eu já havia assistido ao filme. Sério, eu amava aquele filme. Alice no País das Maravilhas era meu filme favorito. E eu sabia exatamente o que ela havia falado.

“Você está louco, maluco, perdeu um parafuso. Mas sabe de uma coisa?” — ele recitou, chegando cada vez mais perto. Eu queria sair dali, me distanciar dele e de seu olhar intenso. Por que ele mexia tanto comigo?

As melhores pessoas são assim., a voz que atormentava minha cabeça completou. Mas eu estava distraída demais para me lembrar de entrar em pânico. Distraída com minha loucura. Estágio, diamante lapidado.

Meu coração estava acelerado. Ele estava tão próximo. Mas isso não podia acontecer. Não. Não com ele.

— Louis… — sussurrei, enquanto ele colocava uma mecha do meu cabelo loiro atrás da minha orelha.

— Fala…

— Vamos sair daqui…

— Quer fugir de mim, Alexandra? — ele perguntou com um meio sorriso.

Pare, por favor, pare.

— O sinal vai bater… eu preciso ir pra sala… — respondi com enorme esforço.

Ele olhou em meus olhos. Aquele azul penetrante. O azul dos meus sonhos.

— Você quer mesmo ir, Alex? — o dono dos olhos azuis perguntou em um sussurro.

— Nós... precisamos ir. — respondi no mesmo tom.

O garoto ergueu a mão para tocar meu rosto, mas algo o fez agir como se tivesse despertado de um transe, então ele parou a mão no meio do caminho e passou por seus cabelos, um pouco nervoso.

— Tem razão. Precisamos ir. — falou, indo até a porta. — Vamos, Alex. — abriu a porta e saiu. Eu o acompanhei.

Me senti uma estúpida, admito, pois realmente achei que não estava na escola, e sim, que havia sido sequestrada e levada para uma cabana no meio do nada. Mas não. Eu estava na escola. E Luce realmente estava do lado de fora, junto a Harry.

Ao me ver, Luce praticamente pulou em cima de mim, quase me derrubando no chão.

— Ai! Cuidado. — reclamei, um pouco surpresa.

— Você me assustou, sua vaca. Não é do seu habitual desmaiar no meio da aula. — ela falou, me dando um tapa após me soltar.

— Sinto muito, Lucinda, juro que aviso antes de acabar apagando do nada. — ironizei, cruzando os braços. A morena riu e me mostrou o dedo do meio. — Onde estão seus modos, Lucinda Harper?

— Se eu disser, você não vai gostar da resposta. — ela avisou me fazendo rir.

Depois, foi a vez de Harry começar a me apalpar incessantemente com uma expressão preocupada. Precisei me afastar e segurar suas mãos.

— Ei, calma. — dei risada. — O que foi?

— Só quero ter certeza de que está tudo bem com você. — ele respondeu um tanto nervoso. — Está tudo bem, não está?

— Eu estou ótima. Fica tranquilo. — falei calmamente. Notei sua expressão suavizar.

O olhar de Harry passou de mim para alguém atrás de mim. Louis. Ele estava sério, e um tanto… repreensivo, como se estivesse dando uma bronca no rapaz. Queria entender essa relação entre eles.

— Bem, — o moreno de olhos azuis falou, por fim. — já que está tudo bem, melhor irmos cada um para suas respectivas aulas, não é mesmo? — ele conferiu o relógio em seu pulso e murmurou uma contagem regressiva. Assim que terminou, o sinal bateu, indicando a quarta aula do dia. — Nos vemos na saída, Harry. — falou e se aproximou de mim, olhando no mais profundo de meus olhos. — Fique bem, Alexandra. — e se foi.

Tentei voltar meu foco às pessoas em minha volta (Luce e Harry), mas o mesmo estava preso no moreno que sumia pelos corredores. Mas apenas saí do transe que ele causava, quando não consegui mais vê-lo..

— Eu também já vou. — o moreno dos olhos verdes anunciou. Virei-me para ele e sorri, enquanto ele me envolvia em seus braços fortes e tatuados. — Você me assustou, Alexandra. — sussurrou e beijou minha cabeça. — Nos vemos mais tarde.

Seu abraço era tão bom. Harry era tão bom. E eu queria que ele mexesse comigo, tanto quanto Louis mexe. Droga.

— Até. — falei, ainda envolvida em seu abraço.

Quando as pessoas começaram a aparecer naquele canto da escola, Harry me soltou. Senti falta quase que imediatamente, mas não falaria isso para ele.

O garoto se foi também, e Luce me encarou com um sorriso.

— O que foi? — perguntei, mesmo tendo uma vaga ideia do que se passava por sua cabeça nesse exato momento.

— E você ainda reclama que sua vida é uma droga. — ela comentou, balançando a cabeça.

— Desculpe, não sei do que está falando. — falei, dando de ombros e indo em direção ao corredor das salas de aula. Luce me seguiu.

— Alex, você tem dois gatos na sua cola. Jesus, me passa essa sua sorte, garota. — ela exclamou, como se isso fosse bom. Na verdade, não era.

— Isso não é legal, é terrível. — falei. — Ei, espera aí, está dizendo que eles gostam de mim? — perguntei, parando de andar. Logo depois, dei risada. — Até parece.

— Que coisa viu, Alex! Você não merece a sorte que tem. — ela resmunga.

— E o Zayn? Pensei que tivessem ficado na semana passada. — falei, debochando. A morena deu de ombros.

— Esse é problema. Ficamos. Nada além disso. — ela explicou, parecendo frustada.

— E você queria mais?

— Olha, Alexandra, não vou ficar te contando minhas fantasias não necessariamente sexuais. Não são da sua conta. — ela avisou, me fazendo rir.

— Você não existe. — brinquei.

— Ainda não sou um sonho, baby.

— Vamos, moreninha. Vamos para a sala. — a empurrei levemente.

Luce gargalhou e seguiu pelos corredores, comigo logo atrás.

 

 

— Então, alunos, não esqueçam de estudar para a prova da próxima aula. E na semana que vem vamos começar um assunto novo, falarei mais depois. Até quinta-feira! — o professor falou, enquanto todos guardavam seus materiais e o sinal soava.

Juntei minhas coisas e saí da sala, junto aos outros alunos.

Eu não fazia ideia de onde Luce estava, e o pior é que por mais essa semana, eu necessitaria dela. Ah, que saudades da minha moto.

Resolvi que a esperaria próxima ao seu carro, então, deixei algumas coisas em meu armário e me dirigi até o lugar onde o carro de Luce estava estacionado.

Passaram-se minutos e minutos e nada da morena aparecer. Que ótimo. Justo hoje que meu único desejo é ir para casa e deitar na minha cama.

— Esse é realmente seu único desejo? — a voz que vinha mexendo com minhas estruturas perguntou, enquanto o dono da mesma se aproximava de mim. Tentei demonstrar desinteresse na sua presença.

— Perdão? — é o que eu digo.

— O que faz aqui sozinha? — o moreno pergunta, se recostando no carro e ficando ao meu lado.

— Esperando a bonitinha faladeira. — revirei os olhos.

— Onde está sua moto?

— Você quem disse que sabe tudo sobre mim. Descubra você mesmo. — falei com um tom de ironia, mas também com curiosidade de saber se ele sabia mesmo algo sobre mim.

O garoto olhou em meus olhos por poucos minutos e tomou fôlego.

— Está de castigo. Duas semanas. Não sabe se controlar e ainda fica questionando as ordens de sua mãe. — ele cruzou os braços e balançou a cabeça, em sinal de reprovação. — Que coisa feia.

Eu o encarava com perplexidade. Ele realmente havia acertado. Como? Por quê? O quanto ele sabia sobre mim?

— Como você sabe? — perguntei, tentando entender.

— Nunca vai descobrir. — o menino sorriu e virou sua atenção às pessoas em nossa frente.

Ficamos um longo tempo sem dizer nada um para o outro. Eu queria ir embora e Luce estava demorando muito. Já estava para voltar para casa à pé, mas, como se tivesse lido meus pensamentos, Louis disse:

— Quer carona?

Olhei para ele, surpresa com sua sugestão. Eu queria, queria muito recusar, mas meu desejo de ir pra casa era muito maior, e Luce parecia nunca chegar.

Respirei fundo, tentando não me arrepender de minha decisão.

— Quero.

Dessa vez, foi Louis quem me olhou surpreso. Ele esperava que eu recusasse. Mas tudo o que ele disse foi:

— Siga-me.

O rapaz foi passando por entre os alunos e carros, me puxando levemente pelo braço, até chegarmos à sua caminhonete vermelha.

Louis desativou o alarme e abriu a porta do passageiro para mim. Enquanto eu entrava, ele deu a volta e entrou no lado do motorista. Colocamos o cinto de segurança e o moreno deu partida, enquanto eu enviava um sms para Luce, avisando que já havia ido embora.

 

 

— St. Memphis... — ele murmurou, tentando recordar meu endereço.

— 1588. — completei. — Mas não precisa me levar até lá, me deixa um pouco antes e...

— Eu faço questão. — falou, me interrompendo.

— Não acho uma boa ideia. — comentei, encarando as estrada. Ouvi o garoto rir e me segurei para não encará-lo.

— É a sua mãe ou sou eu? — dessa vez, eu o olhei.

— Minha mãe não está em casa. — respondi, um pouco grossa demais. — E eu não tenho problemas com você. Muito menos medo.

O garoto não deixou de sorrir, e isso me irritou.

— Pois deveria. — ele falou, simplesmente. Não sabia se ele estava tirando uma com a minha cara ou sei lá, mas eu queria que ele parasse o carro naquele instante. Nem um segundo a mais. Mas, quem disse que eu consegui emitir alguma palavra? Nada! Nem uma se quer. — Eu peço que me desculpe por te amolar com esse assunto novamente, mas estou realmente interessado em saber com o que sonhou enquanto estava apagada.

— Enquanto eu, estou terrivelmente interessada em saber a verdade. — rebati, finalmente abrindo a boca. Percebi os (odeio admitir isso, mas eles realmente são) maravilhosos olhos azuis do rapaz brilharem com confusão.

— Verdade sobre o quê?

— Em saber como e porque eu acabei inconsciente no quartinho do zelador. — eu o encarei, séria.

— Por que acha que eu mentiria para você, Alexandra? Sua pressão baixou e você apagou. Foi o que aconteceu. — ele parecia sincero em suas palavras, mas sentia que ainda faltava algo naquela história. Algo que ele estava escondendo de mim.

Voltei minha atenção à estrada, que parecia mais longa que o normal. Tentei ignorar esse fato e suspirei.

— Não lembro dos detalhes. — comecei, sentindo o olhar de Louis sobre mim, mesmo que rapidamente. — Mas eu estava em um lugar estranho, e parecia ser há muito tempo.

— Quanto tempo? Sabe me dizer? — ele perguntou, como se fosse uma informação muito importante.

— Não, mas sei que era muito no passado. Geralmente, eu venho sonhando com tempos passados, isso é muito estranho. — comentei, refletindo sobre os sonhos anteriores ao que tive naquele dia. — Enfim. Lembro-me que era noite, e eu estava correndo… correndo muito, até que parei em uma casa e chamei por alguém. — continuei. Lembranças do sonho passavam em minha mente, como se fossem flashes. Eu tentava guardar tudo o que conseguia ver.

— E sabe quem era esse alguém?

Eu sabia. Estranhamente, sim. Eu sabia. E isso me deixava ainda mais confusa.

— Não. — menti. Ouvi um suspiro vindo do rapaz, e fiquei em dúvidas se era de alívio ou frustração. — Mas essa pessoa abriu a porta para mim. Parecia preocupado, muito preocupado. Ele se preocupava com… a minha vida? — eu olhava vidrada para o para-brisas do carro, como se as imagens estivessem sendo transmitidas ali. — Por que?

— Porque você ia morrer. — o garoto ao meu lado respondeu, com amargura. Virei meu rosto para Louis, assustada. Ele também encarava a estrada fixamente e parecia que ia chorar. Mas logo se recompôs e suspirou profundamente, como se tivesse despertado de algum devaneio.  — Continue.

— Hã… eu… não me lembro muito do que aconteceu depois. Só que alguns soldados invadiram a casa e nos levou até um palácio. E então, uma voz soou em minha mente, daí acordei. — concluí, tentando esquecer aquelas palavras. "Você ia morrer". Como ele sabia disso? Como sabia a história do meu castigo? Como sabia coisas sobre mim?

Lembrei do primeiro dia de aula, quando Harry comentou sobre eu não gostar de me sentir incapaz de algo. Mas antes que eu pensasse em perguntar algo sobre isso, Louis parou o carro em frente a minha casa.

Soltei o cinto de segurança e abri a porta, mas fui parada por ele alguns segundos antes de sair.

— Tome muito cuidado, Alex. Muito cuidado. Não confie em ninguém que pareça suspeito. — ele avisou como se fosse algo muito sério. E realmente parecia.

— Por que está me falando isso? — perguntei, ficando levemente amedrontada.

— Vai entender com o tempo.

— E em você? Eu devo confiar?

O rapaz olhou no mais profundo de meus olhos e suspirou.

— Você quem vai decidir isso.

 

 

— Perdeu a noção? — o rapaz gritou, evidentemente irritado.

— Foi sem querer, droga! — o outro respondeu, no mesmo tom.

— Você vai acabar chamando atenção para nós e para ela. É isso o que você quer? — o garoto de antes perguntou, sem baixar a voz.

— Dá para vocês dois se acalmarem? — outro rapaz pediu, já impaciente com a discussão dos amigos.

— Como vou me acalmar quando esse imbecil fica fazendo burradas?

O menino rolou os olhos, ignorando a ofensa do companheiro.

— Ele tem razão, tem que começar a se controlar. Se queremos protegê-la, procure não manipular sua mente ou tentar apagá-la. Vai acabar chamando a atenção de demônios. — o mais sensato do grupo aconselhou, tentando reestabelecer a calma entre os amigos.

Lembrando-se do sonho que tivera que apagar da memória da garota outro dia, o garoto acusado de estar fora de controle suspirou.

— Tarde demais. — anunciou, atraindo os olhares confusos e preocupados dos amigos. — Eles já a encontraram.


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Notas finais do capítulo

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