Redenção escrita por mjonir


Capítulo 31
Rato de laboratório




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/692000/chapter/31

Meus pulsos doíam incessantemente. O resto do meu corpo parecia estar em frangalhos. Forcei meus olhos a se abrirem. Estou amarrada a uma mesa. Uma sala vazia, escura e fria. Thomas estava sentado e me observando. Um arrepio se passou por minha espinha.

— Estou feliz que esteja acordada! - disse se levantando da cadeira de mogno - Precisamos ter uma boa conversa agora.

O ruivo se virou para a mesa atrás dele e começou a mexer em objetos que não consegui identificar, porém fazia muito barulho. Feliz por encontrar o que queria, ele voltou e puxou a cadeira para se sentar à minha frente. Algumas agulhas em suas mãos me fizeram tremer.

Onde estaria Jane?

— Você não está se sentindo tão falante agora? O que aconteceu com as ameaças? - Ele passou a mão pelos meus cabelos. Recuei com nojo de seu toque. Ele riu. - De algum jeito ou de outro eu vou te fazer falar. Que tal evitar muita coisa e me dizer onde esteve todo esse tempo?

Rapidamente me lembrei de Asgard e minha chegada intrigante no planeta. Lembrei-me de Loki, Thor, Sif, Frigga, Freyja e Odin... Se a HYDRA soubesse como cheguei lá, mesmo que sem querer o que eles fariam? Tentariam tomar posse de um planeta que não os pertence?

Tirei meus olhos de Thomas e os fixei na porta atrás dele. Eu não falaria nada mesmo que sofresse por isso.

— Tudo bem! Pelo que vejo vou ter que sujar minhas mãos. Não me culpe por escolher tentar da maneira mais difícil, Diana. - Ele disse me olhando raivoso.

Meus gritos de agonia estavam tão altos que eu não duvidava que até Heimdall estivesse me ouvindo. A dor e a sala claustrofóbica criavam uma cena de terror. Haviam agulhas embaixo de minhas unhas e sangue jorrando em cima da mesinha de mogno, porém nada disso me faz entregar o que Thomas tanto queria. Eu não vou em hipótese alguma contar sobre o que vi em Asgard. O ruivo estava andando de um lado para o outro, suas mãos cobertas com meu sangue. Minha cabeça latejava pelos socos que havia levado.

— Você parece estar um... Um tanto... Desesperado, Thomas. - tossi para tentar fazer com que minha voz parecesse mais audível e esconder o medo nela.

Ele parou e girou nos calcanhares para me observar. Seus olhos mostravam uma certa preocupação e acredito que seja por eu não estar entregando absolutamente nada. Ele apenas ficava gritando e falando: Onde esteve todo esse tempo? Sabemos que não estava na Terra. Me diga!

Suas narinas se inflaram de raiva. Um agente tão preparado como ele ficando nervoso por causa de uma simples garota que não queria lhe contar nada? Um tanto estranho. Thomas pegou alguns fios e os conectou nos dedos que não tinham agulhas. Arregalei meus olhos e comecei a me debater na cadeira.

— Agora chega, Diana! Me diga o que eu quero! - Ele gritou para mim e apertou um botão em cima da mesa perto da porta.

Uma corrente elétrica passou por meu corpo me fazendo gritar em desespero. As agulhas enfiadas na carne de minha unha pareciam rasgar a minha pele em pedacinhos. Meu corpo inteiro doía como se estivesse sendo queimado aos poucos.

Mais uma corrente elétrica passou por meu corpo. Meus gritos incessantes ultrapassavam as paredes e com certeza todos dentro daquele local estariam ouvindo a cena de horror que se encontra esse lugar. Thomas ainda gritava para que eu contasse para ele o que aconteceu.

Mais correntes elétricas se apossaram de meu corpo. Meus olhos rolaram nas órbitas e senti que a qualquer momento iria apagar. Será que é assim que meus dias vão se findar? Morrer pelo silêncio. Morrer para esconder de mãos perversas o lugar e pessoas que amo? Seria um bom jeito de morrer?

Quando percebeu que eu não iria falar nada, Thomas me deixou em paz por algum tempo. As horas se passaram e ele voltou novamente gritando as mesmas perguntas, enfiando agulhas em meus dedos e os malditos fios negros de energia que me faziam pensar na morte como uma coisa incrivelmente boa.

Não sei quanto tempo fiquei ali naquela sala claustrofóbica. Apenas um pouco de comida e água eram trazidas para mim por uma mulher rechonchuda. Ela me olhava com piedade, mas não sabia falar minha língua. Tentei fazer com que ela falasse, mas a todo o momento ela me olhava como se não entendesse nenhuma palavra minha.

Um dia, Thomas voltou, e a sessão de tortura começou novamente, mas eu já não tinha mais medo. Sei que não vou entregar o que ele quer em momento nenhum. Só iriam conseguir se abrissem minha cabeça e achassem um jeito de vasculhar meu cérebro, porém nada sairia de minha boca.

Thomas começou com altas correntes elétricas. Já não gritava mais. O ódio em meu coração levava toda a dor que eventualmente eu pudesse sentir e cada vez mais a vontade de destruir tudo e todos ali dentro só crescia. Eu esperaria o momento perfeito e acabaria com tudo aquilo e sairia dali com Jane em meu encalço.

Antes que eu apagasse, a porta atrás de Thomas se abriu e ele... O soldado da HYDRA apareceu novamente. Seus olhos nos meus. As correntes elétricas pararam de me torturar. Thomas girou nos calcanhares para observá-lo. O homem de máscara apontou para mim com seu braço mecânico e então... Eu apaguei.

Pov Autora...

Os dias e meses se passaram rapidamente em Asgard. O burburinho finalmente havia cessado. O terrorista e gigante de gelo, Loki, estava preso afinal e não escaparia mais. Odin mantinha seus olhos sobre ele na torre através de soldados asgardianos. Comida e hidromel eram as únicas coisas que recebia além das visitas incansáveis de Frigga.

A deusa queria trazer um pouco de felicidade para o filho, sabia que ele, aos poucos, iria enlouquecer ali dentro daquele quarto. Tantas lembranças. Ela sabia que Odin havia feito aquilo de propósito. Loki fora colocado no quarto que Diana usava quando estava em Asgard, e ela sabia o quanto o filho estava sofrendo por isso, apesar de nunca demonstrar.

O gigante de gelo andava de um lado para o outro dentro daquele quarto claustrofóbico. Há alguns dias não estava se sentindo bem, como se algo estivesse prestes a acontecer e desejava com toda intensidade que fosse sua morte, pois ficar preso ali dentro, dentro daquele quarto, era como se estivesse sendo morto aos poucos.

Loki havia ouvido sussurros e fofocas dos guardas sobre Diana. Diziam que Thor havia cuidado do assunto antes mesmo que Odin decidisse o que fazer com ela. E pelos comentários, Loki percebeu que o maldito Thor havia matado Diana para ser ovacionado pelos asgardianos e por Odin. O ódio que Loki sentia agora não era nada comparado ao que sentia antes quando soube da morte de sua mãe. Não era nada comparado ao ódio que sentia por não ser amado como Thor, pois dessa vez ele havia lhe tirado algo de maior valor.

A porta se abriu e Frigga adentrou no quarto. Os guardas assentiram para ela e fecharam a porta. Loki continuava a andar de um lado para o outro como um cão raivoso na frente de um portão. Seus olhos se elevaram para a janela enorme que dava para o céu de Asgard. A noite começava a cair sobre o planeta e as luas já davam o ar de sua graça no firmamento. O Jotun costumava apreciar aquela vista, porém nada ultimamente lhe dava mais apreço.

— Loki! - Frigga o chamou. - Sente-se aqui, meu querido. - Ela apontou para a cama grande com dossel.

Ele girou nos calcanhares e observou a mãe nos olhos. Frigga observou a chama de ódio que incendiava sua alma por completo. Ela não havia lhe dito o que realmente havia acontecido com Diana e sabia que o filho tinha ouvido os rumores de sua morte por aí. Claro que ela não podia lhe contar em alto e bom som, pois as paredes em Asgard costumavam ter ouvidos. A loira se sentou na cama e suspirou. Loki respirava rapidamente fazendo com que as narinas se inflassem em desespero.

— Você me prometeu! - Rugiu ele para a deusa.

A mulher sentada à cama se compadeceu da dor do filho. Ele pensava que Diana estava morta. A mãe havia contado a ele que tinha a escondido nos aposentos de Heimdall e que iria salvá-la e depois disso não lhe contou mais sobre nada. Após esses dias, Loki ouviu as fofocas e acreditou nos burburinhos.

— Eu não pude fazer nada. - Frigga disse com medo de que os guardas ouvissem ela desmentindo a morte de Diana. - Sente-se aqui, por favor, eu preciso lhe falar.

— Basta! - Ele vociferou.

Frigga olhou nos olhos do filho e tentou se comunicar com ele. Passou as imagens e as conversas com Thor enquanto Diana estava desacordada. Loki rejeitou o que ela queria lhe enviar.

— Por favor, Loki. - A deusa suplicou.

Ele se virou de costas para ela como rejeitando qualquer tipo de contato visual.

— Use sua magia em outro, bruxa. - Cuspiu para ela.

Frigga se levantou da cama e decidiu que precisava tirá-lo de lá antes de dizer que Diana estava viva e salva em Midgard. Ela precisava salvar o filho. Tirá-lo de Asgard e escondê-lo das mãos perversas de Odin que queria fazer de tudo para condená-lo a morte.

— Eu preciso fazer algo para... – Ela se concentrou e gritou nos pensamentos do filho - Preciso te tirar daqui antes que Odin o condene a morte.

Loki se virou para a mãe. Os olhos queimando em ódio.

— Então diga a Odin que me condene à morte! – Ele gritou para a mãe.

Frigga segurou o choro. Olhou uma última vez para o filho que desviava sempre o olhar. Ela sabia que Loki não gostava que ficasse bisbilhotando seu futuro. A deusa decidiu então sair de lá para iniciar seu plano sozinha. Ela não poderia contar com Loki para salvá-lo. Ele nunca soube como se salvar.

Algum tempo depois...

A deusa andava de um lado para o outro perto do jardim do castelo. Ela precisava de alguém para ajuda-la em seu plano. Precisava tirar Loki de Asgard para salvá-lo e leva-lo de volta à Diana.

Ao longe, Naveen observava a deusa... Ele sabia que o caos em Asgard estava longe de terminar. Sabia que Diana fora morta por Thor, mas não acreditava nem um pouco que o futuro rei de Asgard mataria uma amiga tão próxima. Todos viam que Thor adorava a garota.

Respirou fundo e tomou um impulso de coragem. Allya sentia falta constantemente da amiga e chorava todos os dias depois que soube de sua suposta morte. Naveen sabia que Diana era uma boa pessoa. Uma pessoa que traria paz para a família real asgardiana e ele se sentiu responsável. Sentiu-se queimando por dentro com o desejo de auxiliá-los a trazer de volta a paz que Asgard estava antes da moça chegar.

— Minha Rainha! – Ele fez uma reverência.

Frigga se assustou com a chegada repentina do moreno. Seu porte alto intimidaria qualquer um. O homem lhe ofereceu um sorriso após a reverência e a olhou nos olhos. A deusa não conseguia reprimir seus poderes de observar o futuro através dos olhos das pessoas e algo que viu lhe intrigou.

— Creio que já sabe o porquê de estar aqui. – Naveen disse sorrindo.

— Oh! Sim. E eu lhe agradeço muito, Naveen. – Ela respondeu sorrindo.

Agarrou o braço do homem e o puxou para o centro de Asgard a procura de Thor e Heimdall.

O soldado da HYDRA me trouxe até uma sala extremamente clara. Meus olhos arderam pela forte luz. Homens e mulheres de branco me observavam com seus olhos perversos. Ele me sentou em uma cadeira estranha e me amarrou na mesma. Logo os ‘’médicos’’ envolverem partes de meu corpo com fios e botões. Uma mulher enfiou uma agulha em meu braço me fazendo suspirar de dor, visto que não tinha forças nem para gritar mais por culpa da tortura. O líquido passou queimando por minhas veias.

Apertei os dentes em desespero. Minha cabeça começou a queimar. Meus pensamentos desorganizados. Todas as minhas lembranças passando diante de meus olhos. Loki... A primeira vez que nos vimos. Nossa primeira conversa. Nossas brigas. Nossos encontros na biblioteca. A dança no baile de Frigga. O beijo. A corrida nos outros reinos. Cada abraço. Olhar. Toque e beijo passando diante de meus olhos.

— Não! – Gritei. Eles queriam aquelas informações. Queriam saber onde eu estava e com quem e como cheguei lá. - Não! – Gritei novamente.

As lutas. A forma como lutamos juntos. Ele me carregando no colo em Helheim. Nosso beijo no lago de Jotunheim. O meu ‘’Eu te amo’’ para ele. Os homens e mulheres na sala assistiam minhas lembranças em uma espécie de tela plana. Thomas estava estático no lugar observando tudo aquilo. O soldado mantinha os olhos sobre mim como se de alguma forma entendesse aquilo, mas não se lembrasse de absolutamente nada.

— Não! – Gritei novamente.

Após todas as minhas lembranças em Asgard serem publicamente reveladas os doutores decidiram que era hora de trabalhar em mim. Mais choques elétricos me arrancavam gritos. Cada vez que meus olhos viram Loki de Asgard, cada lembrança minha com ele, cada toque e beijo estavam aos poucos sendo apagadas.

A dor reprimia tudo como se guardasse em uma caixa no fundo de meu cérebro a sete chaves. Onde eu estava no dia do meu aniversário? Perguntei-me.

Thomas havia me levado para jantar.

Onde arranjei essa cicatriz em meu pulso? Ou cicatrizes em meus joelhos?

Um pequeno acidente na moto de Thomas. Minha mente respondeu.

Eu tenho somente quem? Quem eu amo? Thomas.

Minha mente respondeu novamente.

Onde estive todo esse tempo?

Com Thomas trabalhando para a HYDRA, sua casa, sua família e amigos. A HYDRA é tudo que você tem, ela te salvou e te adotou. Você é uma agente agora, é uma deles e deve tudo a eles e vai lutar por eles.

Um tempo depois...

Abri meus olhos em desespero. Sempre acordava assustada. Todas as manhãs, porém nunca soube o porquê disso. Tantos pesadelos que não sabia distinguir o que eram. Apenas ouvia gritos, sentia a dor, fogo, um dragão e logo me traziam para a cama na manhã seguinte.

Pulei dela e olhei para quem estava ao lado. Thomas estava lá deitado como sempre esteve desde que nos mudamos para New York. Sempre esteve lá por mim e eu não... Não... Eu o amo? Sim! Minha mente disse... Acho que sim. Ela completou. Eu deveria amá-lo, pois estamos juntos há tanto tempo e então... Eu acho que o amo.

***

— Bom dia! – Thomas sorriu para mim já em cima da moto.

— Bom dia! – O beijei antes de descer e adentrar pelo saguão de minha segunda casa. A HYDRA.

Passei pelos corredores já colocando meu jaleco branco e digitando a senha para minha sala junto com minha melhor amiga.

— Bom dia, Jane! – Sorri para ela.

A morena deu um pulo de susto e se virou rapidamente. Franzi o cenho. Ela logo se recuperou e passou a mão pelo rosto e fingiu um sorriso que me deixou muito mais intrigada. Jane andava agindo assim ultimamente.

— Bom dia, Diana. – Ela sorriu amarelo.

— Temos um longo dia pela frente. – Suspirei para ela.

Ela pegou seus óculos na bancada e se virou mexendo no pequeno notebook ainda tentando disfarçar o susto que havia levado ao me ver chegar.

— E como. – Disse por cima do ombro.

Um alto falante na sala me fez tirar a atenção dos papéis em cima de minha mesa. Eu e Jane devemos finalizar essas pesquisas hoje para a HYDRA. O que me deixa mais ansiosa e animada é sobre vida fora da Terra. Sempre acreditei nisso, mas nada me prova que exista algo e por isso devemos continuar pesquisando. Minha organização deseja de toda forma trazer coisas novas para a Terra. Proteger os seres humanos deles mesmos e trazer proteção para uma suposta guerra ou invasão alienígena como eles sempre dizem.

O alto falante apitou e me chamou: ‘’Doutora Diana O’connor. O diretor exige sua presença na sala dele.’’

— O dever me chama! – Sorri para Jane e a abracei saindo rapidamente da sala.

A mulher retribuiu o abraço e me olhou com um misto de medo e preocupação, porém logo se virou como se temesse que alguém a visse me olhando daquela forma. Dei de ombros. Me resolveria com ela mais tarde.

Ao chegar à sala do diretor todos estavam sentados lá até mesmo Thomas que nem vi adentrando no prédio. O diretor fez um sinal para que eu me sentasse na cadeira a sua frente. A porta se abriu e o soldado apareceu. Geralmente sua presença me causava arrepios de medo, afinal ele sempre estava com aquela máscara no rosto e o braço robótico. Todos ali diziam que ele estava ali para ajudar e nos proteger e claro, eu sabia que era preciso afinal, éramos o tempo todo perseguidos por uma agência tirana e rebelde chamada SHIELD. O Soldado Invernal nos protegia e fazia missões para derrubar a SHIELD que havia matado milhões de seres humanos na época do holocausto. Se eu pudesse o ajudaria.

— Você irá obedecer! – O diretor disse isso para mim e apertou um pequeno botão em cima da mesa.

Um apito em meus ouvidos me fez perder o sentido. Uma tontura desumana se apossou de meu corpo. Lembranças embaralhadas... Pensamentos... Um dragão. Uma cota verde. Uma espada... Tudo ficou negro e eu só ouvia a voz do diretor.

— Você se lembra que participou de um programa para ajudar a HYDRA assim como O Soldado Invernal. Você criou um soro que trouxesse poderes especiais e injetou em si mesma com permissão do conselho da HYDRA. Você é uma agente de patente e trabalha com o Soldado Invernal em missões.

— Eu... Eu sou uma agente de alta patente e trabalho com o Soldado Invernal... – Repeti. – Ficarei... Ficarei feliz em obedecer.

 Abri meus olhos e estava adentrando a sala de reuniões. O soldado invernal já se encontrava lá. Acredito eu para mais uma missão que deveríamos fazer.

— Agente O’connor! – O diretor me cumprimentou.

— Diretor Whitmore! – Cumprimentei de volta.

— Estamos aqui para lhe passar a missão. O Soldado Invernal já tem o conhecimento dela e creio que ficará feliz.

— Me permite perguntar o porquê? – Disse colocando as mãos para trás.

— Porque chegou o momento que todos nós ansiávamos desde 1930. – O diretor se levantou e sorriu. – Nós vamos derrubar a SHIELD!

Todos os outros agentes se levantaram de seus assentos e fizeram o costumeiro gesto da HYDRA.

— Viva HYDRA! – Todos disseram em uníssono assim como eu.

Era chegada a hora de derrubar a tirania da SHIELD e eu lutaria ao lado do Soldado Invernal e ao lado de meus irmãos agentes. Eu e o Soldado Invernal levaríamos nossa organização à vitória e esmagaríamos qualquer um que estivesse a nossa frente e principalmente o ícone da SHIELD: O ‘’heróizinho’’ deles, Capitão América.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!