Zootopia – Ladrão de órgãos escrita por Tropeço


Capítulo 8
Capítulo 8 – Flash


Notas iniciais do capítulo

Se tiver algum erro me desculpem...



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Naquela manhã Judy havia acordado cedo como sempre, ela ainda estava na casa de Nick, a mesma fazia o café da manhã, o que fez foi omeletes, quando ela estava distraída com as panelas no fogo, Nick foi de mansinho até a cozinha e a abraçou por trás.

—Será que a gente podia repetir aquele beijo?_ Perguntou ele.

Judy sorriu e desligou o fogão ela se virou ficando de frente para o Nick, a coelha colocou uma das patas no ombro dele e a outra atrás do seu pescoço, com carinho os dois se beijaram, um momento depois o beijo acabou para eles conseguirem respirar novamente.

—Come logo pra gente não se atrasar_ Disse Judy.

Depois do café da manhã os dois se trocaram e foram ao DPZ, quando chegaram na delegacia tiveram que tentar dialogar com a ovelha novamente, Nick, Judy e chefe Bogo estavam em frente a sua sela.

—Já que você não quer nos ajudar no caso dizendo quem é o assassino, você pelo menos pode nos dizer aonde podemos acha-lo?_ Perguntou Nick.

—Você é surdo? Se eu falar qualquer coisa que o incrimine, ele vai vir atrás de mim aonde eu estiver pra me matar e eu não estou nenhum pouco afim de morrer_ Disse Matt.

Chefe Bogo lançou um olhar mortal para a ovelha.

—Será que vocês poderiam nos deixar a sós por um momento?_ Pediu chefe Bogo.

Nick e Judy voltaram pro seus cubículos para preencher papeladas como de costume, logo depois chefe Bogo veio até os dois.

—Infelizmente a ovelhinha não vai cooperar com a gente, vou mandar Lobato e Mc Chifre para encontrar outro animal que saiba quem é o assassino_ Disse o búfalo.

      Judy e Nick confirmaram com as cabeças para chefe Bogo, o mesmo voltou pra sua sala, o dia seguiu normalmente, Judy estava tranquila, pois não viu mais o animal encapuzado.

Quando a noite caiu, Judy já havia voltado pro seu apartamento, a mesma estava preparando seu jantar, ela preparava uma salada mista com vários legumes e frutas, enquanto cortava cenouras ela ouvia as notícias na televisão, os assassinatos haviam sessado com a prisão de Matt, depois que sua salada ficou pronta, Judy se sentou no sofá e jantou assistindo televisão

Mais tarde naquela noite...

 

A coelha estava dormindo deitada de lado na sua cama, já passavam das três da manhã, de repente uma luz iluminou o quarto, ela não se mexeu, o quarto brilhou mais uma vez e Judy acabou acordando, quando ela acendeu o abajur a mesma quase caiu da cama com o susto que tomou.

—O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO NA MINHA CASA?_ Gritou Judy.

Na frente de sua cama o encapuzado estava sentado com uma câmera nas patas.

—Eu vim te ver Judy_ Disse ele.

A coelha pulou da sua cama e pegou sua Zeus x27 e a apontou para ele.

—Sai da minha casa_ Ordenou Judy.

O animal estranho não se intimidou com a arma, ele se aproximou de Judy, segurou na sua pata e a fez mirar para seu peito.

—Atira_ Disse o encapuzado.

Judy estava prestes a apertar o gatilho quando o animal estranho tomou a arma de suas patas e agarrou pelo pescoço.

—Não quero ser obrigado a usar força Judy_ Disse ele.

—Eu só vim te ver_ Disse ele encarando a coelha.

Judy mal conseguia respirar, com uma das garras o encapuzado acariciava o rosto dela.

—Você fica tão linda quando tá dormindo_ Disse ele.

O encapuzado soltou Judy e apagou a luz do abajur, a coelha estava se recompondo no chão, quando voltou a respirar normalmente, ela pegou sua arma e a apontou para direção em que o encapuzado estava mais ele havia sumido, naquela noite Judy não dormiu direito, ela estava com medo dele voltar.

Quando o dia amanheceu ela ficou mais calma, após se arrumar a mesma foi trabalhar. Chegando ao DPZ ela informou ao chefe Bogo o que havia acontecido, imediatamente ele avisou sobre esse animal aos outros oficiais, Nick ficou preocupado com a parceira, o mesmo não saiu de perto da coelha nem por um instante, no decorrer do dia o encapuzado não foi mais visto.

Quando os dois estavam voltando pra casa, Judy tinha um mal pressentimento apesar de não ter visto o encapuzado o dia inteiro, como estava com medo de receber a visita dele a noite, a mesma pegou emprestado um par de algemas da delegacia, ela iria usa-las caso o encapuzado aprece-se.

Judy já havia chegado em seu apartamento, a mesma estava esquentando uma lasanha vegetariana, de vez em quando ela espiava pela janela pra ver se encontrava o encapuzado, mais naquela noite não havia sinal dele nas ruas. Quando terminou de jantar, ela foi ao seu quarto, escondeu as algemas debaixo do travesseiro e colocou sua Zeus x27 na gaveta do criado mudo. Por precaução ela deixou uma cadeira na maçaneta da porta do apartamento, a coelha fechou e passou o trinco nas janelas.

A noite estava calma e silenciosa, Judy não conseguia dormir, a mesma não parava de olhar pra porta e janelas do quarto, a coelha virava de um lado pro outro na sua cama, vira e mexe ela dava uma olhada nas horas do seu celular, já passavam das duas da manhã, Judy decidiu tomar um calmante pra conseguir dormir, após tomar o remédio ela pegou no sono em poucos minutos.

Na manhã seguinte Judy quase se atrasou, mais conseguiu chegar a tempo no DPZ, ela estava em seu cubículo quando Nick chegou.

—Bom dia_ Disse Nick beijando seu pescoço.

Judy o beijo como retribuição, os dois ficaram cuidando de uma pilha de papeladas, um tempo depois Lobato e Mc Chifre chegaram na delegacia carregando um esquilo, o roedor não parava de gritar, ele se contorcia e berrava coisas sem sentido, chefe Bogo chamou Judy e Nick para o interrogatório do roedor, quem foi designado para fazer as perguntas foi a coelha. Ela foi em direção a sala com um envelope laranja que quantia as fotos das vítimas e os pelos que encontraram nas cenas do crime, Judy estava com um certo medo do esquilo, ele tinha falhas enormes nos pelos e cicatrizes no rosto, enfim ela tomou coragem e entrou na sala, a coelha andou devagar até a mesa e se sentou na frente do esquilo:

—Eu preciso saber seu nome senhor_ Disse Judy se sentindo intimidada pelo olhar do esquilo.

—Nome? Eu nunca tive um... Gosto que me chamem de avelã_ Disse o esquilo.

—Tudo bem senhor... Avelã... O que você tem pra me contar?_ Perguntou a coelha.

—Depende do que você quer saber coelhinha_ Disse o esquilo encarando a Judy.

—Precisamos achar quem está fazendo isso com os animais_ Disse ela colocando as fotos das vítimas em cima da mesa.

—Hummm, que coisa horrível, o animal que matou esses outros fez isso comigo_ Disse o esquilo retirando sua camisa e revelando seu torso e costas totalmente sem pelos e cobertos de cicatrizes.

—Por que ele fez isso com você?_ Perguntou Judy.

—Eu não sei querida, o animal que vocês estão procurando é uma máquina de matar sem piedade, eu vi de perto o que ele mais gosta de fazer_ Disse o esquilo.

—Isso seria?_ Perguntou Judy.

—Torturar e matar por diversão... Infelizmente não me lembro do seu rosto, mais sei que ele grande, peludo, tem olhos amarelos, garras e dentes enormes_ Disse o esquilo.

—Acabamos por hoje senhor avelã, obrigada por sua cooperação_ Disse ela.

—Eu que agradeço_ Disse o esquilo.

Judy saiu da sala depois do senhor avelã, quando esquilo foi embora a coelha contou o que ele havia dito ao chefe Bogo e aos outros oficiais, com as informações que eles tinham os mesmos deduziram que o assassino poderia ser um felino, mais infelizmente eles não tinham provas o suficiente para confirmarem essa teoria.

O dia seguiu normalmente até o cair da noite, Judy estava em seu cubículo se arrumando para ir embora, quando ela e o Nick estavam saindo o telefone da mesa de Judy tocou, ela achou estranho alguém ligar naquela hora, a mesma atendeu o telefone.

—Oficial Hopps_ Disse Judy.

—Oficial venha a casa de Hannibal Lecter as duas da tarde de manhã, por favor venham nesse horário, nem um minuto antes e nem depois_ Disse o animal do outro lado do telefone, parecia ser uma fêmea.

—Senhora se acalme e me conte o que está acontecendo devagar_ Disse Judy.

—Amanhã as duas horas a residência do Lecter vai estar vazia e as provas dos assassinatos estão na casa..._ Disse o animal antes do telefone sair da linha...  


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Notas finais do capítulo

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