A situação do França estava cada vez mais crítica. Ele havia gastado o pouco que tinha em vinhos e não tinha mais dinheiro nem para comprar um croissant. A população estava cada vez mais com fome, havia dívidas e crise na agricultura. Por algum motivo, talvez Francis estava bêbado..., acabou assinando um tratado que só o ferrou mais ainda: os franceses poderiam enviar seus produtos para o senhor Inglaterra e eles permitiriam a entrada de tecidos no território francês. A indústria francesa acabou sofrendo muito com isso, pois não conseguia disputar contra a indústria inglesa.

[Em algum momento numa sala de reunião na França...]

— Todos quietos! Com todos falando e discutindo não vamos conseguir ajeitar esses problemas sociais! – gritava o rei.

— Como vamos fazer com todas essas pessoas esfomeadas?! – a voz de outra pessoa se exaltou em meio à multidão.

— Eu já sei! Então se calem!

Todos se calaram, em poucos segundos. Esperando a resposta do rei, ansiosos, ele apenas olhou para os lados e disse:

— Eu deixo tudo nas mãos do ministro Turgot! – dito isso, saiu correndo da sala de reunião. 

Todos olharam para o ministro.

— O que você fará?! – uma voz em meio à população gritava.

— Eu... – ele pensou um pouco. – Eu serei o responsável pela reforma! Eu irei colocar cobranças de impostos para aqueles que não contribuírem! Assim todos contribuirão e nossa economia voltará ao auge!

Havia cochichos dominando aquele ambiente. Será que essa ideia daria certo? Não. Quando um homem chamado Necker – um terceiro ministro – acabou tomando conta.

— Eu tive uma brilhante ideia! – disse Necker. – Criarei a Assembleia dos Estados Gerais!

— E o que isso pretende fazer?! - alguém perguntou.

— Reis e nobres terão que ajudar nessa crise! Assim como o clero! Ambos possuem dinheiro o suficiente para ajeitar as coisas! O que acha disso, França?

Todos procuravam pelo país, mas ele não estava presente na sala de reuniões. Talvez estava afogando sua depressão em mais vinho...

— Eu discordo! O clero não vai dar o dinheiro que é dado para os bens da igreja e para Deus para ajeitar esse povo profano!

— Os nobres também não irão ajudar! Sabemos muito bem que a burguesia sempre quis ver a nobreza em seus pés!

Em resultado... O Clero e a nobreza não acabavam pagando e quem tinha que ajudar era o Terceiro Estado – a classe mais heterogênea de todos, pois se encontrava com as classes da burguesia. Em meio a muita confusão, os representantes do Terceiro Estado acabaram declarando a Assembleia Nacional Constituinte, na qual o rei deveria ser submetido.