Pov's Emilly... 

Ouvi um pequeno barulho irritante, o que fez com que eu acorda-se, sabe, eu to sem dormir por umas 27 horas, tudo porque eu morro de medo de viajar de avião, quando eu consigo dormir esse barulho fica apitando toda hora, parece que o povo daqui tá querendo um terrorista!

Depois de tanto esse barulho me irritar, resolvi abri os olhos, dando de cara com um garoto mais pálido que não sei o que. Não sei se foi a palidez dele ou se foi por que eu acordei e dei de cara com um garoto, mas eu tomei um susto grande.

Dei um pequeno grito e um mini pulo, batendo nossas cabeças- minha cabeça está com um azar grande hoje- quando votei para cama, por causa do mini pulo, fiquei sentada, botei a mão na minha cabeça e fechei os olhos com força. 

— Pai nosso que estas no céu, me ajude a não matar um alguém, por que, eu juro, que quando eu estava vindo para a Coréia eu não queria isso! Eu queria um dia legal! _ Eu reclamo em português, espero que ninguém aqui saiba falar em português. 

— Em que língua ela está falando? _ Ouvi alguém pergunta. Abri os olhos e vi os setes garotos de mais cedo. 

— Vocês _ Eu falo em português revirando os olhos. 

— Você me entende? Fala em coreano? _ Um garoto de cabelos verdes pergunta. 

— Sim _ Eu respondo em coreano. 

— Que bom! _ Ele fala meio que aliviado _ E como está a sua cabeça? _ Ele pergunta ficando com uma cara preocupada. 

— Ela está doendo um pouco, mas nada que um remédio não de um jeito _ Eu falo botando um sorriso de canto. 

— Só uma pequena pergunta _ Um garoto de cabelos... Laranja, não vermelho, só que é um vermelho vivo, tipo: '' cheguei! '' mas combina com ele.

— Diga _ Eu falo percebendo que todos ficaram tensos. 

— Nós meio que quase quebramos a sua cabeça, você poderia ter perdido a memória, e isso é o bastante para você botar um processo na gente ou na empresa, você vai fazer isso? _ Ele pergunta mexendo as mãos sem parar, de longe dava para perceber que ele suava frio, assim como os outros. 

Não pude deixar de soltar um riso diante daquilo. Isso não é motivo para mim botar um processo neles. Esses coreanos, será que se fosse com uma coreana ela botaria um processo neles e na empresa? Se ela fizesse isso eu não iria considerar ela como humana. 

— Um processo? _ Eu falo me ajeitando no lugar macio em que eu estava deitada, olhei para o lugar e percebi que era um sofá. Eita sofá macio, estou mais acostumada com sofás que se parecem pedra _ Bom, vocês quebrando ou não minha cabeça eu iria e vou considerar um acidente, e se eu perdesse a memória, não iria me lembrar então eu não iria meter um processo em vocês, então a resposta é: Não, eu não irei meter um processo nem em vocês e nem na empresa _ Eu respondi ouvindo vários suspiros de alívio. 

— Posso lhe considerar um anjo? _ Um garoto de cabelos castanhos pergunta. 

— Hah... Se quiser _ Eu respondo estranhando a pergunta. 

— Você realmente não vai meter um processo na gente ou na empresa? Quer dizer, quase quebramos a sua cabeça e... 

— Não, eu não vou meter nenhum processo, isso foi apenas um acidente, acidentes acontecem, nada de mais, não morri, to viva, e vou poder fazer os testes _ Eu respondi olhando para todos eles _ Não se preocupem com isso, não sou esse tipo de pessoa, reconheço quando tudo é um acidente ou não é _ Eu falo dando de ombros _ E eu tenho certeza que isso foi um acidente. 

— Obrigado _ Todos falam ao mesmo tempo. 

— Tudo bem _ Respondo olhando para os lados _ Que lugar é esse? Quer dizer, quem são vocês? _ Eu pergunto sem querer ser mal educada. 

— Aqui é a nossa sala e nós somos o grupo k-pop bts. Meu nome é Kim Namjoon, mas me chame de Rap Monster, sou o líder e rapper do grupo. 

— Sou Kim Seokjin, mas me chame de Jin, sou vocalista e visual. 

— Sou Min Yoongi, mas me chame de Suga, sou o rapper _ O garoto pálido fala com uma cara de sono. 

— Sou Jung Hoseok, me chame de J-hope, sou rapper e dançarino. 

— Meu nome é Park Jimin, me chame de Jimin e eu sou vocalista e dançarino _ Eita! Espera um pouco, ele falou o nome dele de um jeito tão fofo, que Deus me segure, ele em si é fofo, quero apertar as bochechas dele. 

— Kim Taehyung, me chame de V, sou o vocalista _ O garoto de cabelos vermelhos fala com um sorriso. 

— Jeon Jeungkookie, me chame apenas de Jungkook, sou o maknae, vocalista, rapper e dançarino _ Um garoto de cabelos roxos, ou preto azulado, fala, também de um jeito fofo, na verdade, todos eles parece ser bem fofos. 

— E você? _ Suga pergunta, não vai demorar eu decorar cada um deles, minha memória é boa e eu estou curiosa com todos eles, principalmente esse Suga _ Qual o seu nome? 

— Hah, eu sou Emilly Sembasque, me chamem do que quiserem, Emi, Emilly, mas não me chamem pelo segundo nome, por favor, não sou coreana, sou brasileira, e, através do YouTube, a empresa Big Hit me conheceu e se interessou por mim. Eu e a empresa fizemos um trato, ela irá me testar eu irei testar ela por três meses, se eu gostar dela e ela gostar de mim eu fico na empresa, mas se não acontecer isso, eles me mandam para o Brasil de volta _ Eu explico tudo resumido. 

— Você faz o que no Brasil? _ Namjoon pergunta. 

— Sou cantora e dançarina, mas eu não canto funk e nem danço funk brasileiro, eu odeio _ Eu falo revirando os olhos. 

— Nós nunca tivemos contanto assim com uma brasileira, principalmente cantora _ Jimin fala olhando para mim _ Isso explica seu cabelo, sua cor, seus olhos, bom o seu corpo em si. 

Dei uma pequena risada com o comentário dele. 

— Se eu não me engano, vocês já foram para o Brasil, certo? _ Eu pergunto. 

— Sim, mas você não é uma Army, certo? _ Jin pergunta. 

— Sim, mas a minha irmã gêmea é, ela gosta muito de vocês _ Eu respondo com um sorriso. 

— E você vai fazer o seu teste quando? _ J-hope pergunta. 

— Não sei, não me falaram ainda, eu estava apenas visitando a empresa, em falar nisso, onde está a Mi-cha e a minha bolsa? 

— A Mi-cha está esperando um carro para te levar para o seu apartamento _ Jungkook fala dando de ombros. 

— E aqui está a sua bolsa _ Namjoon fala com a minha bolsa em suas mãos. 

— Obrigada _ Eu falo pegando a minha bolsa e logo em seguida abrindo ela, me deparando com o meu celular tocando, era a minha mãe, tenho certeza que essa não é a primeira vez que ela está me ligando. Pego o meu celular e atendo rapidamente _ Alô _ Falo em português. 

— Menina, você quer me deixar maluca? Seu voo já posou a quase quatro horas e você nem me mandou uma mensagem, sei que eu já estou velha, mas nem tanto para ter cabelos brancos, tá maluca? Eu, seu pai, seus irmão e irmãs estamos preocupados com você... _ Minha mãe começou a gritar comigo igual a uma maluca, afastei um pouco o telefone do meu ouvido. 

Esperei ela terminar de desabafar tudo, endireitei o celular no meu ouvido e falei calmamente. 

— Mãe, eu estou bem, estou viva, e estou na Coréia, não precisa se preocupar, eu apenas tive uma visita longa, e tão boa que nem me lembrei de ligar para a senhora, peço desculpas, ligarei de novo o mais rápido o possível, mas agora tenho que desligar e... _ Nem terminei de falar e a mulher desligou o celular. 

— Quem era? _ Suga pergunta. 

— Minha mãe, meu voo pousou a quase quatro horas e eu não liguei para ela, claro que ela estava ficando maluca, não a culpo _ Falo desligando o meu celular e metendo ele na bolsa de novo. Boto a mão no meu rosto e depois pego o meu celular de novo, assim que ligo ela vejo as ligações de todos que eu conheço _ Meu cristo amado _ Eu falo em português vendo que era muita ligação perdida, desliguei o celular e joguei ele na minha bolsa de novo. 

— Chegou! _ Mi-cha aparece da chama dos infernos na sala quase que gritando dando um susto em todos da sala _ Hah, ela acordou _ Mi-cha vai na minha direção e me olha dos pés a cabeça _ Você está bem? Tontura? Visão embaçada? Algo do gênero. 

— Só quero me jogar em alguma cama e dormir _ Eu respondo fechando a minha bolsa _ Pode me levar para o meu apartamento e amanhã continuamos a visita? _ Eu pergunto. 

— Claro, tem um carro pronto para te levar _ Mi-cha fala com um alívio na voz, pego a minha bolsa e me levanto do sofá. Olho para os meninos e sorrio _ Vejo vocês por aí _ Eu falo arrumando o meu vestido _ Foi um prazer conhecer vocês. 

— Não diria que foi um prazer, nós fomos loucos de quase quebrar a sua cabeça _ Jin fala.

— Os loucos sempre são os melhores, e outra eu nasci no Brasil, eu sei o que é ser louco ou ver algo louco _ Eu responde tirando uma risada de todos eles _ Bom eu vou indo, até qualquer dia _ Eu falo balançando a mão e seguindo a Mi-cha que já estava saindo da sala. 

Só que nenhum de nós sabia que aquela sala ia ser vítima de muita mais coisas que apenas esse acontecimento... 

Será que foi uma boa escolha aceitar o convite da Big Hit? 

Será?