Nos meses seguintes, Gajeel praticamente dobrou a quantidade de missões, acumulando uma boa economia. Todos estavam curiosos para saber o motivo da mudança repentina do moreno, inclusive Levy que até sentia-se orgulhosa ao ver o namorado tornar-se um pouco mais responsável.

Era aniversário de namoro dos dois e, em comemoração, Levy finalmente tinha se mudado para a casa do Redfox. Eles já estavam juntos há um bom tempo e era complicado para o garoto ir até a Fairy Hill ver a jovem. Porém, as comemorações apenas estavam começando.

Com a ajuda de seu gato, o dragon slayer correu até o orfanato, enquanto Lily distraía Levy em casa. Após agradecer a diretora por tudo e se despedir dos pequenos que não queriam deixá-lo ir embora, voltou para a casa, tomando o máximo cuidado possível e impossível com o pequeno embrulho que segurava em seus braços.

Todos que passavam pelo mago, estranhavam o fato dele estar segurando um bebê, afinal era Gajeel Redfox, o dragon slayer de ferro turrão.

No entanto, Gajeel estava tão feliz em poder dar aquele presente para Levy que mal notava os olhares incrédulos direcionados a si.

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Quando os olhos da azulada encontraram os olhos da bebê que seu namorado carregava com pouca destreza, várias lágrimas acumularam-se em seus orbes e Gajeel ficou sem entender o porquê de ela estar chorando, já que ele achava que a garota ficaria feliz.

Mas, depois, ele percebeu que as lágrimas eram de felicidade.

Gajeel explicou como ficou sabendo da história – e brigou com ela também, por não ter lhe contado antes -, como preparou tudo para aquele dia e perguntou se ela estava feliz.

— Você tem certeza disso? – Levy aproximou-se do mago e pousou suas mãos sobre as dele.

— Não é como se eu pudesse despachar a pirralha de volta. – sorriu de canto, recebendo uma gargalhada da garota em resposta. – Você sabe que não sou muito bom com palavras, então...

— Nosso amor dispensa palavras, Gajeel. – sorriu, pegando a bebê no colo. – Obrigada por me dar esse pequeno milagre.

— Nosso pequeno milagre. – o mago corrigiu-a com um sorriso. Lily, que estava mais afastado dos três, limpou as lágrimas que tinham escorrido de seus olhos.

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— VOCÊS TIVERAM UMA FILHA? – Lucy gritou com as mãos em sua boca, incrédula.

— É o que parece, Bunny Girl. – Gajeel respondeu e complementou com seu famoso gi-hi.

— Na verdade, nós a adotamos. – Levy corrigiu a amiga.- Eu tinha salvo-a em uma missão, mas não podia criá-la sozinha.

— E qual nome vocês deram a ela? – Mirajane indagou, completamente fascinada com a criança, fazendo Laxus sorrir de canto com a cena.

— Seki. – a maga de runas sorriu, acolhendo a menina melhor em seus braços. – Já que ela é nosso pequeno milagre.

— Levy e Gajeel já tiveram filhos. – Erza virou-se para Jellal que assustou-se um pouco. – Jellal! Precisamos de um filho também! Temos que dar o exemplo!

— A-Agora? – o mago celeste arregalou os olhos e quando viu, já estava sendo arrastado pela ruiva.

— Sim, agora!

— OE, LUCE, NÃO PODEMOS FICAR PARA TRÁS! – Natsu gritou, levantando-se e puxando a namorada pela mão – Precisamos de uma filha também!

— Espera-

— Juvia também quer ter filhos! Juvia quer ter trinta filhos, Gray-sama!

— Ah, mas isso não é problema, Juvia. Podemos resolver ele, facilmente. – o Fullbuster deu um sorriso malicioso e puxou a maga da água para fora da guilda.

— Bando de safado. – Macao criticou, enquanto via as fotos de modelos em sua revista.

— O que mais me assusta é ela crescer no meio dessa bagunça. – Gajeel zombou e Levy riu levemente.

— Ela vai crescer no melhor lugar que poderia imaginar. – sorriu, colando seus lábios aos do namorado em um rápido beijo e continuaram aproveitando Seki, ignorando completamente tudo o que acontecia ao redor deles.