Não é mágico! É o Alquimista de Oz! escrita por Luminária


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Mais um capítulo dessa loucura (não dá pra chamar de outra coisa)



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O relógio corria depressa, em breve começariam a ver um coelho branco correndo por aí e gritando que já é tarde. Será que eles voltariam a tempo? Tudo o que lhes restava era torcer.

A cortina se abriu e a cena começou. Dorothy, Espantalho, Homem de lata e Leão caminhavam tranquilamente pelo palco, até que eles encontraram West, o alquimista mau do oeste, que, por algum motivo desconhecido, tinha como passa-tempo predileto matar garotas indefesas.

— Ora, ora, pequena Dorothy. Sabia que meus últimos dias têm sido muito tediosos?  – e que tipo de vilão ameaçador e assassino em série não faz poses dramáticas? Os normais, mas, enfim... – Eu estava mesmo precisando me divertir, você veio na hora exata.

— Como você sabe o meu nome? – somos obrigados a admitir que Winry cresceu como atriz ao longo do espetáculo, ela passou de péssima para ruim em menos de uma hora, isso que é uma comovente história de superação, é disso que o povo gosta!

— As notícias correm em Oz: garota do Kansas é trazida por um tornado e esmaga alquimista mau do leste com sua casa, esta é a manchete do Terra.com.

— Eu também queria ser manchete do Terra.com, mas não leria a matéria porque eu não tenho cérebro. – Ling Yao, como sempre, lembrou-se apenas da fala mais inútil da cena.

— Quem é esse homem? Ele é tão assustador que eu tenho até medo de saber. – Lan Fan se espelhava em Kristen Stewart e utilizava sua técnica mais famosa: uma expressão facial para várias emoções.

— Quem eu sou? Eu sou West, o alquimista mau do oeste. – é preciso mesmo interromper a fala da personagem para narrar que ele fez uma porcaria de posse dramática pela milésima vez? Narrador também é gente, caçamba! – Estou aqui para escolher minha próxima vítima.

— Ah, não! – o uníssono dos quatro viajantes foi tão sincrônico quanto uma coreografia do Super Junior

— Ah, sim. Vamos ver quem eu vou matar hoje... Ah-há! Será você, Dorothy! – disse o vilão, começando a fazer o círculo com a estrela no chão usando giz de cera branco (desenho esse que ninguém vai limpar depois) e liberando seu poder.

— Não vá, Dorothy! – exclamou o Homem de lata, ficando em sua frente e morrendo em seu lugar.

— Homem de lata!

Todos se aproximam da armadura de metal, fazendo a cara mais triste que conseguiam.

— Estou sem energia! Maldição! – esbravejou o vilão, retirando-se do palco lentamente. – Mas em nome das gerações passadas de minha família, eu voltarei!

Os viajantes restantes prepararam o enterro do bravo Homem de lata, pegaram TNT marrom e o colocaram por cima do garoto deitado no chão.

— Quem fará o discurso? – a loira agora estava quase razoável! É um verdadeiro milagre do teatro!

— Eu não tenho coragem de falar em público.

— E eu não sei fazer discurso, já que eu nem tenho um cérebro.

— Fazer o quê? Então eu vou falar. – Winry se preparou para sua grande cena dramática – Homem de lata dizia que seu coração tinha virado pó, acontece que seu pó o manteve vivo até o momento de sua morte, momento no qual mostrou que seu pó continuava era grande e caloroso.

E mais uma cena chegou ao fim, agora faltava apenas uma cena para a entrada do Alquimista de Oz. Ainda dava tempo de fazer uma macumba? Toda forma de ajuda é sempre bem-vinda, afinal.

XX XX

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— Chegamos! – Lumi anunciou para os quatro cantos do universo, abrindo a porta dos fundos. – E trouxemos o Ed.

— Agora temos que fazer uma operação na porta. – Sá brincou, entrando.

Aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, sentiram-se como um gol da seleção brasileira em meio a sete da alemã.

— Vocês conseguiram! – Alphonse, que já estava nos bastidores, comemorou. - Mano, ainda bem que você chegou. A penúltima cena já está... – o mais novo interrompeu sua frase ao perceber “uma coisa nova” no corpo do mais velho - Ed, o que é isso no seu pescoço?

— Isso? – o loiro colocou a mão em cima da marca de dentes que estampava sua pele - Foi só uma mordida da Lumi.

— A gente tá sem tempo. – a roteirista interrompeu a conversa entre os irmãos Elric, puxando Edward pelo braço.

— Cuidado com meu gesso! – o menor protestou

— Vai lá se trocar, Alquimista de Oz. – Lumi apressou

— Eu já vou, doida! – voltou-se para o irmão mais uma vez - Bem, eu vou indo lá colocar meu figurino, depois a gente conversa, Al.

— M- Mor- Mordi- Mordida? – Alphonse repetiu bastante perplexo com o que havia acabado de ouvir – Por que a Lumi mordeu meu irmão?

— Seu irmão deve ter feito alguma coisa para ela, geralmente ela não morde as pessoas sem motivo.

— Como assim?

— Essa é uma longa história. – Sá adiantou – Quando a peça acabar eu vou contar.

— Ah, está bem. – ele aceitou a proposta

Os dois são surpreendidos por um abraço esmagador.

— E aí? Como é que a peça está indo? – Lumi quis saber – Eles seguiram meu roteiro?

— Não, na verdade. – Alphonse respondeu

— Eu falei que era pouco provável. – a diretora lembrou

— E eu ainda tinha esperança.

XX XX

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Edward estava posicionado em cima do banquinho de madeira (a torre infelizmente teve de ser removida, ela passava por problemas técnicos) e preparado para a fazer sua cena; o final epicamente cômico de “O Alquimista de Oz”.


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Notas finais do capítulo

Esse finalzinho ficou tão "cenas do próximo episódio" kkkkkkk
Beijinhos de luz :*



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