Meu Pequeno Amor 2 - Segunda Geração escrita por FireboltVioleta


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo


Olá, pessoas!
Sim, depois de quase um ano (quase o caramba, Bia, praticamente um ano) desde a primeira temporada, Meu Pequeno Amor, uma das minhas fics de maior sucesso em todas as plataformas de publicação de fanfics, aqui está nossa nova história, a continuação definitiva: Meu Pequeno Amor 2.
Eu espero que gostem tanto desta temporada quanto gostaram da anterior ♥
Sem mais delonga,s boa leitura *-*



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— Anda, Rosie! Deixe de ser molenga.

— Eu não sou molenga. Você que corre demais, garoto.

Gargalhei, ouvindo a risada de Rose atrás de mim.

Corríamos ao longo do corredor, de mãos dadas, mais uma vez fugindo do famigerado e desagradável Sr. Filch.

— Temos que nos esconder – apesar de brincalhão, senti uma nota de urgência em sua voz.

Não pude deixar de sorrir, enquanto passávamos pelo emaranhado de caminhos do castelo.

Rose Weasley era a criatura mais certinha do mundo... até me conhecer.

O destino parecia ter reservado a maior de suas ironias para nós dois.

Nossos pais, inimigos mortais na época de escola, haviam recebido a noticia de nosso namoro com reações completamente inesperadas.

Hermione e Ronald Weasley, pais de Rose, pareceram muito preocupados – bem, ao menos a mãe pareceu, enquanto o pai parecia procurar um modo de me enforcar sem sujar o chão de sangue.

Já meus pais, Astoria e Draco Malfoy, reagiram diferente. Podia jurar que haviam ficado completamente felizes com a notícia. Meu pai, para minha surpresa, aparentou uma completa satisfação, quando lhe contei tudo.

De qualquer forma, os Weasleys em geral – a enorme família de Rose – havia me recebido de braços abertos. E era mais do que eu jamais teria esperado.

No entanto, lá estava eu, colocando nós dois em confusão outra vez, depois de darmos uma fugida da aula de Runas Antigas, quase no fim da tarde. E, enquanto avançávamos escadaria acima, já estava começando a me sentir culpado de colocar minha namorada naquela situação.

Lembrava-me do primeiro momento que a havia visto, na primeira vez em que pisara na plataforma do Expresso de Hogwarts. Desde aquele momento, eu havia me encantado pelo pequeno anjo ruivo, que, por acaso ou sina, viera mais tarde sentar-me no mesmo vagão em que eu estava.

Ali, nascera uma amizade improvável e maravilhosa, duradoura por anos, e, recentemente, transformada em algo mais.

Não havia como não amar Rose Weasley. E eu, como tantos outros, havia sido fadado a me apaixonar.

— Ah, já sei!

Imerso em meus pensamentos, não percebi quando Rose tomou a dianteira, me arrastando em direção á uma parede do sétimo andar.

— Rose... mas que d...?

A compreensão me fez desmanchar o vinco em minha testa, quando a parede se transformou, tomando a forma de duas enormes portas de carvalho.

— Ah – arfei, entendendo – a Sala Precisa.

Conhecia-a dos livros de História da Magia.  Havia sido aquele lugar, anos atrás, que abrigara os combatentes da Batalha de Hogwarts, onde nossos pais haviam combatido. Ela se transformava naquilo que a pessoa mais precisava.

Mas o que diabos Rose precisava agora?

— È, Scorpius – ela riu, me puxando porta adentro, e fechando-a atrás de mim – depois você fica parado aí. Entra logo.

Revirei os olhos, enquanto adentrávamos na Sala.

Porém, minhas sobrancelhas se ergueram em surpresa, quando percebi onde estávamos.

Havia corredores e mais corredores de longas estantes, cheias de objetos estranhos, que também coalhavam o chão e os cantos das paredes. Estranhamente, muitos deles pareciam carbonizados, como se tivessem sido incendiados há muito tempo.

— Onde estamos? – indaguei, enquanto nos aproximávamos de uma grande prateleira de mogno – no que você pensou?

Vi-a olhar de soslaio para mim, corando levemente, deixando seu rosto claro ainda mais adorável.

— Eu... – Rose murmurou, sem graça – foi impulso... pensei num lugar para esconder algo, em vez de nos esconder – ela riu nervosamente, repentinamente insegura, olhando ao redor – não parece aquela ilustração do livro? A da Sala Precisa, quando meus pais e meu tio entraram nela para procurar uma das horcruxes de Voldemort?

Sabia do que ela estava falando. Havia, em nossos livros de História da Magia, cinco capítulos inteiros, dedicados exclusivamente á história dos Três, como foram chamados Harry Potter e os pais de Rose, enquanto lutavam para tirar um terrível bruxo das Trevas do poder, tantos anos antes.

Em um deles, havia a gravura da Sala Precisa, em uma de suas transformações, que era absurdamente semelhante com o local em que estávamos agora.

— E se for a mesma sala? – arquejei, espantado – caramba... é incrível! Já imaginou, Rosie? Seus pais estiveram aqui... lutaram aqui!

Rose ergueu o olhar para cima, maravilhada. A possibilidade de Hermione e Ronald Weasley terem estado naquele lugar a arrebatou completamente.

— Eu sempre... li  e ouvi as histórias sobre nossos pais e avôs – ela segurou minha mão, deslumbrada – mas ver pessoalmente... é realmente incrível, Scorpius.

Senti Rose deitar a cabeça em meu peito, sorrindo e me abraçando.

Afaguei seus cabelos, sentindo a ternura me invadir, enquanto abarcava seu pequeno corpo em meus braços.

— Ei – falei depois de alguns segundos, rindo e erguendo sua cabeça em minha direção – não fique tão emocionada – acrescentei, humorado – não é como se estivéssemos fazendo grande coisa aqui também.

Ela me encarou, abrindo um sorriso maroto.

— Você quer fazer alguma coisa grande, Sr. Malfoy?

Engoli em seco. Ela estava me encarando daquele jeito.

Tipo, do jeito que minha mãe olhava meu pai, um pouco antes deles sumirem quarto adentro.

— Quer parar de me olhar assim, Rosie? – falei, arrepiado.

Ela deu uma risada tão gostosa, que senti a tensão se esvair do meu corpo.

— Ora, ora – Rose puxou a gravata para fora de meu moletom, abrindo um sorrisinho cínico – está com medo, Scorpius?

Puxei-a para mais perto, enquanto Rose gritava, risonha.

— Nem um pouco, ruivinha. Nem um pouco.

Acolhi sua boca na minha, sentindo-a relaxar em meu abraço.

Seus lábios eram macios, e se moldavam aos meus com tamanha perfeição, que ás vezes fantasiava que aquela criatura incrível havia nascido e sido feita sob medida para mim. Podia imaginar, sem dificuldade, numa força maior pincelando sua obra-prima, e colocando-a, por algum motivo irracional, sobre meus desajeitados cuidados.

E ali, com meus parcos dezesseis anos, eu tinha a certeza absoluta. Podia ser jovem, mas não tinha mais dúvida alguma.

Era aquela garota que eu queria ao meu lado, pelo resto de minha vida.

Porém, interrompendo meus pensamentos, ouvimos um som rouco e alto ecoar ao nosso lado, fazendo-nos nos separar.

Rose soltou-se de mim, assustada, levantando a cabeça em sincronia com a minha.

— O que foi isso?

Deveríamos ter imaginado que, depois de tanto tempo desgastadas, após o incêndio que ocorrera na Sala, as bases fracas da prateleira fraquejariam ao menor esbarrão.

— SCORPIUS!

Mal tivemos tempo de erguer as varinhas dos bolsos quando ela cedeu, derrubando uma chuva de objetos e madeira sobre nós.

Uma fumaça cinzenta dominou minha visão, estalando ameaçadoramente. Uma dor coalhou minha cabeça, me fazendo encolher contra o chão. Ainda ouvia a voz de Rose, alarmada, encher minha audição.

— Impossível... – ouvi-a soluçar – céus... impossível...

Após o brado horrorizado de Rose, a inconsciência me engoliu.

 

 


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?
Beijinhos e até o próximo capítulo!



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