Sentimento Incompleto escrita por Gabi chan02


Capítulo 35
Nem todas as notícias são ruins


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAA MELHOR DIA DO ANO ♥♥

Na verdade, melhores diaS, já que eu começo a comemorar desde o dia 26 por causa do horário lá no Japão e só paro mesmo na manhã do dia 28 aqui ahweuhawe

Eu tô comendo bolo e vou deixar um pedaço de oferenda pras minhas figures, e vocês?....... Eu tô rindo muito disso agora que escrevi, pqp HAUWHEUAHE
Nem planejei fazer bolo, mas minha mãe comprou porque estava barato e eu aproveitei 'u'
Um dia, ainda junto a galera do Kagamination e/ou do Verde é o Inimigo (dois grupos que tenho no wpp pra amar o lado amarelo da força) pra fazermos uma festinha uhuhu
O pessoal do Verde é o Inimigo mora tudo mais ou menos perto, então é fácil :D
(lembram dos cosplayers que encontrei e contei numa nota em algum capítulo atrás? Então, os dois e mais um pessoal que também estuda com a minha amiga. Combinamos e encontramos o moço que estava de Len no evento esse ano de novo ~)

2018 foi um ano muito bom pra mim, apesar dos desastres exteriores no mundo/aqui no Brasil. Foi um ano bom pro fandom também, com Miku Expo na Europa, no México... Quem sabe um dia notam o BR ~
Tô chateada que 2019 não vai ser tudo isso, mas depois desse ano, vou tentar não desanimar fdrkjnfif

Enfim, eu não postei no meio do mês como prometido, mas foi porque eu estava tentando escrever uma one-shot... que não ficou pronta ;u;
Então vai ser só esse capítulo mesmo, já que eu tenho postado no dia 27/12 desde comecei essa fanfic e já é tradição ~
Mesmo assim, esse capítulo é bem importante e eu gosto bastante dele.

Por fim, nem tudo são flores: a Calamidade retornou na minha vida esse ano e MEU TUMBLR FOI DELETADO INJUSTAMENTE DJKFVJFDOIJK
Só estando em baixo de uma pedra pra não ter ficado sabendo do famigerado Tumblr's Purge (que eu tô chamando de apocalípse ahwuehawe), banindo as putaria do site que sempre foram parte da comunidade... e banindo junto gente com conteúdo livre, porque o bot/algorítimo deles é uma merda.
Ou seja, eu tô perdendo a minha tag (a #31KagamineSongsChallenge), a Kagamine Collab, o outro post que estava planejando e todo o resto das comemorações do fandom lá, que é bem ativo.
Já falei com o staff/suporte, mas tenho a sensação de que isso vai demorar...
Tumblr, de novo, vai se foder.
Eu tô bem chateada com isso...
(Dei detalhes dessa treta no Twitter... https://twitter.com/Gabi_chan02_ )

Mas o dia segue sendo legal, então vamos para os links de hoje!
WONDERFUL★OPPORTUNITY! lançou duas músicas esse mês, e são puro amor ♥
— Shisho na Futari (é do Kagaminext aaaaaa como eu queria ter comprado esse álbum ._.): https://www.youtube.com/watch?v=bpczQE6B1Mo

— E Narcissistic Unison, que está bem fresquinha e eu já adorei esse título: https://www.youtube.com/watch?v=vGlLUw_F_FA

Como sempre, feliz 11º aniversário para os nossos bebês, que quando fizerem 20, 25 aniversários, continuarão sendo os bebês do fandom ❤(´∀`人)

Leiam as notas finais, e é isso, boa leitura ♥



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Rin POV

Nossa única visão social era fictícia, só o que víamos nos desenhos bobos que nos deixavam assistir de vez em quando, fantasiosos e felizes. Para quem não tinha noção de como funcionava o mundo fora dos altos muros brancos do condomínio ou de um hospital, parecia que o constante desconforto dentro daquela casa nos faziam ser os únicos injustiçados que não possuíam, de fato, a felicidade inocente ensinada por personagens de desenhos animados infantis.

Com exceção das raras visitas de Luka, eu e Len não tínhamos tido contato com outras crianças até o maternal, onde fomos confinados cedo, pois os nossos "responsáveis" não tinham tempo para tomar conta de nós o tempo todo.

Tenho poucas e embaçadas lembranças de quando ainda éramos muito pequenos, mas algumas, de quando começamos a perceber que havia um mundo e que existíamos nele, lá pelos seis ou sete anos, são bem claras.

Eu tinha medo de falar, quase não sorria feito as crianças normais, nunca podia brincar ou correr sem quase desmaiar e às vezes esquecia de esconder algumas marcas que ganhava em casa. Em resumo, eu era aquela criança julgada como "estranha demais para fazer amizade" pelas outras.

Me lembro de um dia na 1º série em que a professora teve a brilhante ideia de perguntar para as crianças com quem elas moravam e como eram suas vidas em casa e com a família. Coisa de gente religiosa, pelo jeito. As respostas não variavam muito:

"Moro com meu pai e minha mãe, como todo mundo."

"Com os meus pais. A mamãe e eu não gostamos do meu pai e ele é mau às vezes, mas a nossa igreja não deixa minha mãe se divorciar... mas eu não sei o que é isso."

Eu sabia, por ser uma conversa comum entre meus próprios pais em casa, e por algum motivo não consegui sentir pena. Sabia que seria melhor para a mãe e a criança se pudessem viver longe de uma pessoa ruim.

"Com mamãe e papai, e meus avôs e minha tias e tios são legais e vão na nossa casa ou vamos na deles sempre!"

Essa me fez pensar que a vida dela era como a do desenho animado, o jeito como falava me irritou. Eu não quis responder quando chegou minha vez, e como a professora não ia muito com a minha cara, me deixou passar e pulou a vez de Len.

Nos primeiros anos, Miriam, Maryann e Willian cuidavam de nós dois a maior parte do tempo, já que Leon não parava de trabalhar e obrigou meus pais e Ágata a continuar estudando e trabalhando até o fim.

Um certo tempo foi passando e as outras crianças foram descobrindo como era a nossa vida através das fofocas dos próprios pais e aos poucos as coisas pioravam. Nessa idade algumas descobrem que podem ser más... e violentas. Len arrumou briga algumas vezes, mas deixou de ser idiota e provocar depois da segunda vez. Não adiantou. A implicância continuou e foi mais ou menos nessa época que ele resolveu notar que eu existia no mundo. Eu o enxotei por não querer me meter nas brigas.

Houve uma única exceção, uma menina que falou comigo e que foi gentil. Ela tinha um irmão mais velho que era da mesma sala dos meninos que pegavam no pé de Len. No mês seguinte do nosso encontro, nunca mais os vi. Alice e Harry. Tenho certeza de que os dois seguem Len e eu em todas as nossas redes sociais e até chegamos a conversar no começo do Vocaloid, além das gravações improvisadas com a Hikari e companhia... mas nunca continuamos o contato.

As meninas, por outro lado, agrediam com palavras, algumas de propósito, outras na ingenuidade. No fundo, todas só seguiam e reproduziam as regras e padrões que lhe eram pregados em casa sem nem mesmo saber.

"Por que seus pais nunca aparecem pra te buscar? Aposto que não gostam de você."

"Tá calor, por que não tira esse casaco? O que está escondendo é tão ruim assim?"

"É por isso que você não tem amigos, você e o outro igual são sempre uns chatos. Por que não tenta ser legal?"

"Minhas amigas me disseram pra não falar com você. Você é estranha."

"Vai cuidar da sua vida sozinha, esquisita!"

Levei o "conselho" dessa última bem a sério. Assim como Len, dali em diante, me isolei delas. Éramos dois solitários, tanto que chegou ao ponto de começarmos a ter conversas "pacíficas" ao frequentar o mesmo esconderijo.

— O que você tá fazendo aqui?! – Len me deu as boas vindas ao cantinho solitário dele, atrás de uma árvore num canto murado da escola. Ignorei. – Deveria parar de tentar, ninguém gosta de quem questiona demais.

Era exatamente o que meu avô dizia, Len apenas repetia.

— Vou parar.

Eu me encolhi, comecei a chorar baixinho. Fui ignorada, sem que isso fosse novidade.

Ele tentou me entregar uma bala como um fraco pedido de desculpas e com uma cara emburrada incomodada. Recusei e depois voltei a ser ignorada.

Aos poucos, percebemos que a escolinha ficava bem longe de casa e que se não contássemos, ninguém saberia o que fazíamos, e melhor ainda: estávamos livres do meu avô por lá. Começamos a conversar quando eu briguei com Len e deixei bem claro que odiava o que fazia comigo e ele disse o mesmo para mim. Então resolvemos parar de brigar e fazer algo juntos, pois não tínhamos mais ninguém, pelo menos enquanto longe de quem fosse reprovar. Em casa ainda nos "odiávamos".

Nessa parte eu percebi que mal tínhamos aprendido a somar, mas haviam umas meninas que já calculavam com quantos anos iam se casar e quantos filhos iriam ter. Sinceramente, não fez sentido para mim já que em casa eu constantemente escutava que minha mãe era nova demais para ter filhos. Se minha própria mãe era nova, eu e aquelas crianças, então...

Foi quando eu decidi que faria tudo ao contrário do que a família de Leon queria, não iria me casar e muito menos ter filhos ou cuidar da casa. Assumi o posto de esquisita e solitária com muito orgulho. Não tinha nenhum motivo para tentar seguir algo que apenas me machucava.

Felizmente, antes que as coisas ruins de casa se alarmassem, foi o ano em que finalmente voltamos para o Japão. Um dos detalhes foi que minha tia e minha mãe eram amigas da mãe da Luka, que tinha fugido do marido e foi parar em São Francisco com uma colega. Foi ela quem voltou primeiro e ajudou a achar um lugar para ficarmos, durante as férias de verão.

Lembro que não dormi bem no avião, então estava quase dormindo no banco de trás do carro da "tia Megurine", Len já tinha pegado no sono fazia um tempo, mas eu continuei apreciando a paisagem até chegarmos na casa nova. Não era como as tradicionais que tinha visto pela televisão, por relatos do meu pai ou no caminho e me pareceu até comum, apenas por dentro era um pouco diferente do que estava acostumada.

Len e eu subimos a escada para checar nosso quarto antes de explorar. Era nosso, iríamos dividir, mesmo que houvesse outro quarto. Queriam que interagíssemos mais. Isso foi uma grande novidade. Hoje suspeito que isso foi pedido da tia Ágata.

Pela nossa janela, vimos a janela do quarto da vizinha e uma pessoa de costas com uma cabeleira familiar que se virou para nós.

— Ah, vocês chegaram! – Era Luka, apoiada no parapeito, do outro lado. Já tinham nos avisado que ela estava na casa de uma amiga.

Uma garotinha agitada fez o mesmo, com o cabelo preso em duas trancinhas, mas falou em japonês e não entendemos nada.

— Podem ir com a gente lá fora? – Luka quis saber. Tinha que falar meio alto por causa da distância.

Meu pai deixou, minha mãe negou, tia Megurine incentivou.

—  Miku–chan é uma boa menina – disse, para convencer minha mãe. – Elas tem quase a mesma idade.

Por fim, estávamos em frente à uma eufórica Miku de vestido verde-claro, florido, rodado e cheio de laços.

— Essa é a Miku – Luka apresentou. Miku disse um "harou" alegre. – Miku, essa é a Lillian, ele é o Allen.

— Riri...? – tentou –  Rin? Rin–chan?

Ela tinha acertado, de algum jeito, na sorte.

— Como sabe? – Luka perguntou.

— Não falei errado?

— Meu pai me chama assim. – Eu entrei no meio sem querer, sem entender muita coisa. – Ele também falava os "R's"

— O que ela disse, Luka?

— Sempre chamam ela assim – respondeu, rindo. – E ele de Len.

No começo, Miku fazia questão de fazer mímica e desenhar quando tentávamos nos comunicar, eu e Len ríamos tanto que parecíamos novas crianças. Começamos a frequentar a mesma escola que as duas, já na Yamaha Project, e aprendemos japonês relativamente rápido. Era tão diferente, novo e atraente que nos esquecemos logo dos momentos traumáticos. Meus pais não paravam em casa e já não importava mais, tínhamos outras prioridades. A tia Ágata era bem mais legal do que imaginávamos e ficamos tristes quando notamos que ela não morava mais conosco. Ela vinha quando meus pais iam, e voltava quando eles vinham. Eles se evitaram por anos.

Miku foi ficando cada vez mais próxima, descobrimos que morava com os tios e o irmão mais velho há pouco mais de 1 ano e que não nos achava estranhos pela nossa criação no começo, na verdade estava feliz por não termos pensando que ela era a estranha, por ser órfã.

Também tocava piano, assim como Luka, e as duas nos ensinaram.

— "Hatsune", "Megurine" e "Kagamine" – Miku, um dia, observou. Deu ênfase ao "ne". – Todos terminam em "som", não pode ser mera coincidência.

Quando meu pai e Ágata viram nosso interesse, mesmo com as objeções da minha mãe, começamos as aulas de música e canto na YP até que eu evoluísse e me apegasse muito rápido pela guitarra. Len não ficou atrás, apesar de ser mais calmo e continuou com a preferência no teclado e no violão.

Com dez para onze anos, começamos o fundamental e o objetivo da Yamaha Project teve mais sentido do que nunca. Foi quando Asami e Saki me acharam parecida com uma amiga do passado e... "Kagamine...? Sim! Saki–chan, são os filhos da Smith e do Kagamine!".

No primeiro dia de aula teve a última apresentação dos alunos do 3º ano no clube de música e nossos amigos disseram que nunca viram eu e Len tão encantados antes. A música era a mesma que anos mais tarde cantamos nas audições do Vocaloid: First. Temos um carinho em apresentar essa música ao vivo até hoje... Na época não sabíamos, mas era uma das músicas que Reiko deixou para o clube.

Nos juntamos ao clube junto com Miki, Piko e Mamoru, o mais velho. Miku já fazia parte há 1 ano. Era o último dia de Luka, Meiko e Kaito e outros três veteranos.

Pouco tempo depois, conhecemos alguns dos membros dos clubes vizinhos: de canto, Gumi; de clássica, Yukari; e de teatro, Hikari e Jun, do nosso grupo de aula e futuramente vizinhos. E os dois amigos desses dois, do mesmo clube, Ayumi e Ichiro, no grupo de Miku.

No ano seguinte, nossos objetivos se voltaram completamente ao Vocaloid, quando recebemos a proposta da Crypton. A Yamaha nos indicou, com ajuda de Asami e Saki.

Passamos por três audições diferentes à distância contra outros candidatos que não conhecíamos, e sobrevivemos às finais com um outro grupo.

Foi a nossa primeira apresentação sem ser um evento da escola, já que até então evitávamos as maiores aparições, por mais que só os poucos responsáveis pela nossa avaliação estivessem assistindo. Aconteceu em um teatro simples da cidade, e me pareceu muito mais grandioso do que realmente era.

Nunca vou esquecer a sensação de fazer o que eu tinha de fazer. Pela primeira vez eu estava fazendo exatamente o que mais queria, a minha vontade, a minha liberdade.

Queria me sentir assim todos os dias.

Nesse dia, assim como Len, afirmei que era o que eu queria fazer pelo resto da minha vida.

...

Mais um dia. Quase hora de almoço, considerando que nos domingos é sempre mais tarde. Eu ainda não tinha nem sequer pensado em sair da cama.

Encarava a parede ao meu lado ou o teto. Nem ousava virar para o outro lado e encontrar a cama de Len vazia, por mais que isso seja um fato óbvio demais para ignorar apenas por não estar vendo as provas.

Eu geralmente processo informações e emoções de uma forma rápida, lido com tudo o que puder e sempre tento me livrar o quanto antes de qualquer problema maior. Evito ao máximo ser afetada por qualquer coisa sem importância. Uma Rin meio impulsiva às vezes, mas que consegue resolver algumas coisas na vida.

Ou pelo menos é o que eu tento fazer. Ou deveria estar fazendo, sem muito sucesso. É difícil se lembrar de quem você realmente é ou não depois de se perder. Quase como aprender a falar de novo depois de muito tempo sem entender nada, ou sendo censurada. Um caminho longo.

Mas nem todas as coisas são do tipo "sem importância". Nem todas são simples e rápidas de resolver. Especialmente depois de meses recebendo mais e mais problemas até ficar sobrecarregada.

Quando consegui finalmente falar com Len assim que acordei de manhã, o assunto foi melancólico e trágico. Me lembrou de coisas que eu não queria ter lembrado. Me alertou sobre o quanto Len corre riscos naquela casa e do quanto isso me preocupa.

Me lembrou de tudo o que Mayu depositou em mim.

"O Len se culpa todos os dias por tudo o que você passa..."

"... no fundo pensa que sua vida seria melhor sem ele... "

"... porque você sabe que seu irmão ficou doente por causa da sua doença."

"Vocês são a maior desgraça um do outro..."

Foi inconsciente, mas já estava chorando de novo. Quase me afogando até ser obrigada a me sentar. Eu odiava chorar mais pela falta de ar de doer os pulmões e dor de cabeça que me acertava depois do que por qualquer outra coisa. E também pela piedade desnecessária que recebia, como se eu fosse quebrar apenas por isso. Mal tinha me livrado das dores da choradeira de ontem.

Podia repetir quantas vezes eu quisesse que Mayu só tentou tirar de nós a sanidade que nunca teve, que ela escolheu cada palavra com cuidado para destruir tudo. Até podia tentar acreditar que era tudo mentira... mas leva tempo para se livrar das marcas que alguém faz você acreditar que tem.

"... de que adianta conseguir isso, por mais que você queira, se no final não importa?"

"... você precisa de tudo isso por consolo. Se escondeu com o Neru. Se escondeu com o Len."

"Você é mesmo muito ingênua..."

Não é verdade, não tem como ser. Não pode ser.

Eu não posso acreditar em uma coisas dessas.

Essa não sou eu!

Não posso me ver pela visão de outra pessoa!

Mayu e Akihiro conseguiram tirar a nossa sanidade. Nos renderam às vontades deles com toda a chantagem psicológica e emocional que puderam. Isso é tão típico e fácil de reconhecer... é o tipo de coisa que só fica claro depois que passa e o estrago já está feito.

"Mas seja lá o que for, precisamos, pelo menos dessa vez, não deixar que volte a ser como era antes. Eu sei que podemos conseguir..."

Len... Por que não seguimos esse conselho?

Por que nós não conseguimos?

E de repente, me distraindo, ouvi meu celular apitando. Pelo menos dessa vez não era uma ligação.

Torci por um momento para que não fosse Len, não naquele momento... não era. E na verdade isso só me deixou pior. Era apenas a notificação de mensagem no Twitter mesmo. Eu só deveria receber de quem eu sigo ou sigo de volta, então deve ser conhecido ou importante.

E era.

"Ei, o Len não tá sozinho aqui :D "

"Ele não me respondeu no Twitter dele, e

como você nunca sai do seu, eu vim aqui.

Consegue falar com ele por mim?

Eu queria falar com vocês dois, é bem

importante..."

"Aliás, você lembra de mim, né?

A Alice mandou oi também."

"Não tem como te esquecer, Harry...

Diz que eu mandei oi também"        

Enfim, nem todas as lembranças e notícias eram ruins.


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Notas finais do capítulo

"[...] leva tempo para se livrar das marcas que alguém faz você acreditar que tem."
"Essa não sou eu! Não posso me ver pela visão de outra pessoa!"
"Nos renderam às vontades deles com toda a chantagem psicológica e emocional que puderam. Isso é tão típico e fácil de reconhecer... é o tipo de coisa que só fica claro depois que passa e o estrago já está feito."

Relendo esse capítulo durante a revisão hoje que eu me lembrei porque gosto tanto dele. É meio pessoal pra mim e a história real é meio diferente da que eu passei para o papel (como sempre, rs), e acho que talvez as inteções sejam óbvias pra algumas pessoas que se identificarem. Mas mesmo se ficar, não deixa de ser importante, por mais que sejam mais reflexões da Rin do que acontecimentos para o enredo mesmo.

~ *Editando isso aqui pra explicar melhor uma coisa* ~
" — "Hatsune", "Megurine" e "Kagamine" – Miku, um dia, observou. Deu ênfase ao "ne". – Todos terminam em "som", não pode ser mera coincidência. "
Em japonês, o sobrenome dos três terminam com o mesmo kanji, que significa "som" = " 音 " (de um jeito bem leigo, é por isso que os três tem a mesma "sílaba" final, quando escrito no nosso alfabeto romano)
- Então:
— Kagamine = Kagami (espelho) 鏡 + ne (som) 音 = 鏡音 (som do espelho)
— Hatsune = Hatsu (primeiro/a) 初 + ne 音 = 初音 (primeiro som)
— Megurine = Meguri ('que circula/se espalha') 巡 + ne 音 = 巡音 (som que circula/espalha)
Crypton fez isso de proposíto, claro 'u'
(espero que minha explicação não tenha ficado confusa sdxknmjfchjdsk)

ENFIM, essa parte do "Essa não sou eu!" também é de Tokyo Teddy Bear: https://www.youtube.com/watch?v=w5Ui39HcioM&index=10&t=0s&list=PLsV-VNscYfUb117QhQaGgUpZCBkNEAo7s

Já First, a versão que eu amo, é um cover da Rin e do Len que só tem no Nico Nico e também a música que deu origem a capa dessa fanfic: https://www.nicovideo.jp/watch/sm25812328
Não precisa mais de cadastro no NND pra ouvir as músicas :D
E essa é a original: https://www.youtube.com/watch?v=0vErbKsnsw8


Como sempre, se eu terminar o post no meu blog hoje, volto aqui e edito essa nota pra deixar o link aqui dcxnjlmvfcijkd
Rezem pela minha alma pra eu ter tempo e inspiração pra escrever as ones que planejo, essa fanfic e pelo meu Tumblr ;u;
Edit, já no dia 28: eu terminei o post de madrugadaaa: http://miku-chanerin-chan.blogspot.com/2018/12/retornando-um-pouco-atrasada-das-cinzas.html

Obrigada pela leitura ♥
/tô indo postar no SS também uuhuhu/
Byenii~



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