O Homem do Fim do Universo escrita por Vlk Moura


Capítulo 18
Capítulo 18 - O maior problema




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/691291/chapter/18

Minha arma estava descarregada e eu tinha prometido nunca mais me colocar numa luta corpo-a-corpo com um alienigena que fosse claramente mais forte do que eu, só que tinhamos um problema. Tosh w Owen estavam nocauteados, o Capitão tinha sumido e Gwen precisava dar um jeito e rápido de tirar aqueles dois dali, do contrário já era.

— Eu tive uma ideia - falei pegando meu amado soco inglês, ela me encarou - Não faça essa cara.

— Eu não vou te deixar fazer isso - ela falou segurando meu braço.

— Gwen! - eu estralei o pescoço - Ou eu ou vocês... Você tem que tirá-los daqui. Eu seguro essa coisa.

— E o que vai fazer?

— O que sei fazer de melhor: - eu dei um riso - dar uma bela surra.

— Se cuida.

— Farei o possível - olhei os dois corpos - O Owen vai precisar paga rum bom motel para vocês depois disso. - ela me olhou incrédula. - Não é segredo para ninguém - mandei uma piscadela.

Me levantei e corri par ao enorme ser que tentou me acertar, dei uma cambalhota esquivando do soco, o acertei no que seriam suas costelas, ele rugiu. Olhei para Gwen, ela pegou o que me pareceu um carrinho de mão, colocou os corpos de forma desajeitada e saiu arrastando as mãos e pés dos dois pelo chão. Eu acertava o ser com vários socos e esquivava dos seus. Ele rugiu par amim me enchendo de baba, enquanto eu me limpava ele me acertou, voei pelo galpão e caí batendo contra a parede, eu senti falta de ar, olhei buscando pelo ser, ele corria na minha direção, eu me levantei e preparei para pegar sua cabeça, ele encaixou perfeitamente, mas um detalhe importante que ignorei, ele ser mais alto e forte. Me ergueu e começou a chacoalhar. Eu o acertei alguns socos no maxilar.

— Ca! - olhei para porta, o monstro também olhou.

— Gwen! Corre! - ela arregalou os olhos, pegou uma pá para acertar o ser.

Ele se sacudiu e me jogou para o alto, eu voei, a queda ia doer. Mas ele calculou errado, sua cauda me serviu de amortecedor, me segurei firme e para fazê-lo parar lhe mordi a carcaça. Ele urrou, balançou a cauda e me jogou par ao alto mais uma vez.

— Gwen! - eu gritei e ela correu - Ah!

A cauda do monstro me acertou e mais uma vez eu voei. Caí com o rosto no chão, senti meu nariz quebrar e o sangue tomar conta. Levantei meio fazendo flexão. Eu estava sufocando, comecei a respirar pela boca. Um rugido e ele ficou mais forte, o chão começou a tremer, olhei e vi aquela coisa gigante vindo na minha direção, rolei para o lado. O ser caiu depois do som de um disparo.

Olhei quem estava atrás do alienigena, o Capitão estava com uma arma apontada para ele, estava sem o casaco. Eu o observei, levei a mão até o meu nariz, aquilo doia, fazia tempo que eu não quebrava o nariz. 

— Como você está? - ele ia me tocar, eu me afastei.

— Estou bem, só preciso de uma médico. - olhei o ser - Você cuida disso, né?

Ele confirmou. 

Saí do galpão, Gwen veio correndo até mim, ainda tinha a pá na mão. 

— Ajuda o Capitão, eu nos levo ao hospital - falei tentando fazer parar de sangrar.

— Tem certeza? Eu posso dirigir.

— Por favor... - ela confirmou.

Entrei no carro, coloquei o cinto e acelerei. Eu segurava meu nariz como se ele fosse capaz de cair do meu rosto. Tudo estava dolorido, minhas mãos estavam machucados, mas pior, eu estava chateada, muito chateada. 

Estacionei de qualquer jeito, entrei correndo e informei dos amigos no carro, enfermeiros foram correndo, os observei tirarem a Tosh e o Owen de dentro do veículo. Me levaram para o atendimento, um médico alto e muito bonito começou ame fazer perguntas, inventei uma história qualquer que tinhamos estabelecido como história padrão para entradas em hospitais. Geralmente Owen cuidava de nós quando algo dava errado, mas agora até ele tinha sido nocauteado, então tinha de por em prática a invenção.

O médico começou a cuidar do meu nariz, ele disse que não era nada sério, que não seria necessária cirurgia, limpou o sangue, colocou um curativo e se retirou.

Sentei de fora da sala de exames, tinham me dito que os dois já tinham acordado, passariam a noite em observação por precaução, mas não tinham nada sério.

Fiquei ali esperando que tudo acabasse. O sol começava a nascer quando o Capitão e a Gwen entraram perguntando por nós. O médico que me atendeu os levou até mim.

— Gwen, você pode nos deixar a sós? - o Capitão pediu, ela me olhou e entrou na sala dos dois.

Olhei o Capitão sentindo dor no nariz.

— Eu já falei para você não enfrentar esses seres corpo-a-corpo. - ele falou bravo.

— E sei...

— E por que você enfrentou ele corpo-a-corpo?

— Porque era a única saída - eu me levantei, eu era muito mais baixa do que ele.

Ele pegou minhas mãos, passou os dedos pelos curativos e respirou fundo.

— Sabe, Capitão, qual o problema de vocês homens independente da espécie? - eu tomei as mãos de volta para mim.

— Não, não sei... - ele me analisou.

— Vocês não confiam nas mulheres - eu ia entrar no quarto - Deveria nos dar uns votos de confiança, já provamos tantas vezes sermos capazes de nos defendermos, mas você continua nos subestimando - ele deu aquele belo sorriso, colocou as mãos nos bolsos.

— Eu confio em vocês, Carla.

— Mas não parece - falei e segurei algumas lágrimas - As vezes você me trata como meu pai.

Entrei e o deixei sozinho. 

Dentro do quarto os três estavam em silêncio, eles tinham ouvido nossa conversa e eu sabia, mas fingi que não o tinham feito. Gwen fica desconfortável quando escuta essas coisas e dessa vez não foi diferente.

— Acho que logo o médico vai vir dar alta para vocês. - falei - Eu vou na frente.

— Tem certeza que está tudo bem? - Owen perguntou, ele era como um irmão mais velho, sempre preocupado.

— Está sim - sorri falsamente.

Saí do quarto, o Capitão não estava em nenhum lugar. 

Fui até meu apartamento, eu estava cansada, fazia dias que não ia ali, tinha passado boa parte do tempo dormindo em Torchwood, mas aquela noite não era para lá que u queria voltar. Liguei o notebook, acessei o Skype, minha avó estava ali, fiz a chamada, me enrolei no cobertor, a caneca de café ao lado do computador.

— Querida, como está?

— Bem, vovó. - ela analisou meu rosto.

— O que aconteceu?

— Um acidente no trabalho, não se preocupe.

— Você não brigou, brigou? - eu ri, meus olhos marejavam.

— Não, claro que não - bebi um pouco do liquido quente - Se eu brigar perco meu emprego.

— Sei... - ela bebeu café, eu ri.

— Estou com saudade - falei quase chorando, já fazia dois anos que eu os tinha deixado.

— Também estamos querida - ela tocou a tela.

Um barulho na entrada do meu apartamento.

— Vó - falei alerta - Posso ligar mais tarde?

— Aconteceu algo? - ela tentava olhar além do alcance da câmera, essa era minha avó, sabia quando algo de errado estava para acontecer.

— Não, só preciso verificar algo - ela se despediu e desligou, abaixei a tela do notebook, peguei meu enorme guarda-chuva e esperei atrás da porta do apartamento. 

Alguém a balançava, eu me preparei para bater em quem quer que fosse. Balançou mais uma vez, respirei fundo, a pessoa pareceu enfiar a chave e destrancar, quem estaria entrando? A porta abriu, eu ia acertar parei a centímetros da cabeça da pessoa.

— Ca? 

— Caramba, Gwen! - abaixei o guarda-chuva - Eu ia te acertar em cheio.

Falei respirando aliviada por ser ela.

— Entra e tranca - falei e fui abrir minha janela, o sol tomou conta do apartamento - Como eles estão?

— Bem - ela se sentou no meu sofá, servi uma caneca de café a entreguei - E você?

— Bem - falei me sentando ao lado dela - Só cansada.

— Mesmo? - confirmei - E você e o Jack? - eu a observei, não entendia - Ouvimos a conversa.

— Eu sei - bebi um pouco de café - Mas preferiria que não falassemos sobre isso.

— Certo - ela riu - E que tal irmos fazer um programa apenas das meninas? - eu a olhei - Sabe, ir beber um pouco, eu, você e a Tosh.

— Com essa coisa na minha cara, acho melhor não.

— Para com isso, você está linda - eu a encarei, ela riu. Eu estava inchada. 

— Certo, eu topo, mas... - ela me encarou rindo - Preciso dormir um pouco, estou esgotada.

— Se importa se eu ficar por aqui? - ela perguntou enquanto eu ia pro quarto.

— Sinta-se em casa. - eu ia entrar e parei - E quanto a chave, depois devolva a Torchwood.

Ela confirmou.

Eu desmaiei, acordei com meu celular apitando alguma mensagem. 

Tomei um longo banho, vesti um jeans e uma regata, amarrei meu cabelo de forma bagunçada. 

— Vamos? - perguntei, Gwen estava lavando louça, eu ri.

— Vamos.

Ela estava de carro, nos levou até um pub, Tosh já tinha um copo de cerveja em mãos, olhei em volta, nada do Owen, me sentei com ela, um pequeno corte na testa que era tapado com um curativo. 

— Que bom que aceitou vir.

— Não que eu tivesse muitos planos para essa noite. - ela riu, me sentei com ela, Gwen e eu pedimos cerveja.

Ficamos um tempo conversando sobre algumas missões, Tosh comentou sobre estar rastreando um objeto que o Capitão pedira, era o motor de uma nave que caíra aqui há três anos e ninguém a encontrava, ela tinha mapeado a região e agora mapeava o solo. 

Gwen contava sobre os últimos aliens que tinha tentado convencer a não fazerem nada de errado pelo nosso planeta.

— Alguns são muito cabeça-dura - ela reclamou bebendo bastante da cerveja. - E você o que tem feito?

— Mapeado os céus e as linhas de tempo - bebi um pouco - Mas nada tão interessante quanto o trabalho de vocês.

— O Capitão está bem preocupado com você - Tosh falou, eu a observei - Ele se sente culpado toda vez que você se machuca.

— Isso me irrita - falei bebendo mais- Querem sair daqui? - falei olhando em volta - Estou a fim de dançar. - ela riram e concordaram.

Pagamos a conta e fomos para uma boate não muito longe.

A música alta quase nos impedia de ouvirmos umas as outras.

Enquanto dançávamos um homem chamou a Tosh de lado, ela não queria ir, eu e Gwen a ficamos incentivando, me disseram que desde que ela tinha sido enganada por uma alienigena nunca mais tinha saído com alguém, talvez fosse a hora de se arriscar um pouco mais.

— Você não vai acreditar em quem está aqui - falei rindo e olhando pelo ombro da Gwen. Ela ia olhar para trás, eu puxei seu rosto par amim.

— Quem?

— Owen - ela me olhou duvidando, eu o analisei e ri - ele está de matar - assobiei - Se você não for , eu vou - ela riu.

Ri junto.

Ela olhou para ele que assim que nos viu veio até nós duas.

— Desculpa te deixar sozinha - Gwen falou.

— Sossega e se divirta, não faça nada que eu não faria - mandei uma piscadela para ela que riu e se afastou dançando com ele.

Eu dancei um pouco mais e resolvi beber mais um pouco.

Pedi uma cerveja, minha avó ficaria louca me vendo beber esse tanto, mas aquela bebida ajudava a esquecer a dor do nariz. Sentei em um banquinho alto e observei a pista, alguns alienigenas se disfarçavam em meio aos humanos como sempre. Alguém se aproximou.

— Aceita mais uma? - olhei, era um homem bonito, eu o conhecia de algum lugar. O médico, eu ri.

— Não, obrigada. - falei dando um último enorme gole - Já passei da conta.

— Uma pena - ele riu.

— Você acha?

— Acho. - ele me analisou de cima a baixo. - Quer dançar?

— Aceito.

Fomos até a pista, dançamos um pouco, eu não sou a melhor dançarina, mas com um pouco de álcool já me solto bastante. Observei, Tosh e o carinha se davam bem, conversavam e pareciam se entender. Gwen e Owen dançavam e riam, não faria mal me distrair um pouco. Afinal, não sou de ferro.

O médico conversava comigo eme fazia rir, fazia tempo que eu não conhecia alguém que me fazia rir daquela forma, acabei aceitando mais uma bebida. 

— Vamos para um lugar mais quieto? - ele perguntou ao pé do meu ouvido.

— Pode ser - falei terminando de beber - Onde sugere?

— Conhece algum lugar aqui perto? - eu o analisei, pelo tamanho e o álcool em meu corpo, eu ainda conseguiria derrubá-lo, confirmei e o saí puxando pela mão.

Caminhamos um pouco na noite fria, ele colocou o casaco nos meus ombros, destravei o portão do prédio, e subi pelas escadas. Ele me dava pequenos beijos na nuca, eu ria de forma desajeitada. Eu nunca tinha levado um cara para o meu apartamento, fora o Capitão quando ele foi nocauteado num bar ali perto enquanto tentavamos pegar alguns documentos roubados, e o Owen quando ficou tão bêbado no pub que sequer conseguia pedir um táxi para ir para casa. 

Abri a porta, ele me abraçava e dava vários beijos que faziam minha pele se arrepiar. Trancou a porta atrás de nós. Eu o levava até o quarto conforme começava a tirar suas roupas e as minhas. Joguei os tênis de forma desajeitada. Ele me dava beijos no pescoço quando um som de disparo o fez cair com todo o peso sobre meu corpo, revirei os olhos já sabendo quem estaria ali atrás.

— Ótimo trabalho - o Capitão falou, joguei o corpo par ao lado.

— Por que não estou surpresa? - falei pegando um roupão pendurado de fora do guarda-roupa.

— Você parece atrair alienigenas. - ele falou fazendo a leitura de um aparelho, me observou vestindo o roupão.

— Vai ficar me encarando mesmo? - ele voltou para  a máquina - Ele foi tão legal comigo no hospital - falei cruzando os braços - Eu nunca desconfiaria.

— Acontece. - ele foi até o corpo, o médico acordou.

— O que esse queria? Torchwood?

— Não... - ele franziu o cenho - Ele queria outras informações - eu fui até o corpo do alienigena humanoide - Não se aproxima...

O médico pulou sobre mim e me deu um longo beijo, ainda não tinhamos feito isso. Eu o afastei e o apaguei com um soco que fez minha mão doer, olhei o Capitão.

— Cuida dele, vou preparar um café.

Ele continuou examinando o médico, depois de preparar o café o chamei para a sala. Ele tinha amarrado o alienigena que mesmo se acordasse não teria para onde fugir. 

O Capitão se sentou no sofá, parecia cansado, entreguei sua caneca, me enrolei no cobertor e bebi um pouco do café.

— Eu já te falei o quanto odeio o álcool? - comentei, ele riu e me olhou. - Acho que não posso mais confiar nesses machos, não é?

— Por que diz isso? - ele bebeu um pouco do liquido.

— Todos os últimos caras com quem quase tive algo eram extraterrestres ou então estavam perdidos no tempo. Isso me faz questionar os outros caras com quem já me relacionei, será que... algum deles é alien? - olhei o Capitão, ele ria.

— Acho que não. - ele pegou uma parte do cobertor, nunca o tinha visto com sono - Carla... - eu o olhei - Sobre o que conversamos no hospital - eu não queria voltar a falar daquilo, mas ele não ia parar - Eu confio em você, confio mesmo, mas eu não gosto de ver você assim - ele ia tocar meu nariz, virei o rosto e bebi mais café - Eu só não quero que se machuque.

— Capitão... - eu o olhei - Você não precisa se preocupar comigo, eu sei me cuidar - o médico acordou e fez barulho tentando se soltar - Ta, numa briga eu sei me cuidar - ele riu - Vamos levá-lo?

— Não... - ele suspirou - Precisamos mandá-lo de volta - eu não sabia o que ele queria-  Ele veio para o tempo errado. 

— Tempo errado?

— É, as vezes acontece, e algumas vezes ficamos presos nesse tempo errado - ele falava dele mesmo, mas logo desviou do assunto - Você disse que eu parecia seu pai, por quê? - eu desviei o olhar.

— Acho melhor cuidarmos dele logo.

Falei pegando sua caneca vazia  e a colocando na pia.

Com uma pesquisa que eu tinha feito descobrimos de onde o médico era, o colocamos em um ponto exato da cidade onde teria um defeito temporal, aguardamos o horário certo e descarregamos uma enorme quantidade de energia no lugar, o Capitão explicou que só dava certo porque o estavamos mandando para o passado, se mandassemos par ao futuro não funcionaria, e isso parecia chateá-lo. Voltei para Torchwood antes de mandarem o médico par ao passado, liguei meu celular que tinha uma mensagem da minha avó, ela comentou sobre meu pai ter ido para o hospital por ter bebido demais, deixei o celular de lado, busquei por mais informações sobre essa rachadura do tempo, mas eu não tinha muita certeza do que fazer. 

Eu me sentia mal por o Capitão ter me 'salvado' daquela forma, talvez até tenha sido bom, mas pelo que ele comentou, seja lá o que o médico queria ele não encontraria agora. E outras vezes outros alienigenas me usaram de isca para chegar até Torchwood e algumas vezes para chegarem até o Capitão como na vez que ele desmaiou no pub.

— O que aconteceu com seu pai? - Owen olhava meu celular o tomei e apaguei a mensagem.

— Nada que te interessa - falei o guardando -O médico voltou?

— Deu tudo certo - ele riu - Mas não foi dessa vez que você saiu da seca - ele riu.

— Vou para casa. - falei.

— Tente não levar um homem para lá - ele brincou.

— Ha ha ha, você é hilário, Owen.

— As vezes, sou mesmo.

— Cala a boca.

Falei saindo.

Em casa liguei para minha avó para saber do meu pai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Homem do Fim do Universo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.