Juventude escrita por AlineLPS


Capítulo 1
Algo de bom,finalmente


Notas iniciais do capítulo

Bem... como escrevi isso na escola,eu não tenho idéia NENHUMA pra títulos,criei tudo na hora,então,sorry por esse título idiota ;-;
A história daqui é praticamente a da escola,só adicionei alguns parágrafos pra explicar a história direito ;U;
As cores dos personagens vão estar nas notas finais,fiquei com preguiça de escrever isso na história... sorry again ;u;



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Era uma noite chuvosa,nosso pai tinha saído pra verificar o território e talvez trazer um jantar,a temporada de caça tinha passado,já estava mais difícil conseguir alimento. Principalmente prum único lobo e suas duas filhas que não sabiam caçar.
Nós eramos uma família unida,eu,Euca,meu pai,e minha mãe,Esmeralda. Nós tínhamos uma alcatéia,mas... fomos expulsos por que eu e Euca nascemos no inverno,e como os betas da alcatéia diziam: "Filhotes do inverno são o terror! Má sorte e desgraça pro bando!!". Pensando nisso,consigo até ouvir a voz dele. Ele era um lobo velho e gordo,mas, era sábio.
E como as regras do bando diziam,filhotes cegos e nascidos no inverno devem morrer,pois nenhum dos dois ajuda a alcatéia com alguma coisa ou só atrapalham. E foi o que aconteceu... dói só de lembrar.

*Flashback On*

Eu e Euca estávamos brincando,como qualquer outro filhote faria. Mas como sempre,EU era a mais forte,e sempre colocava ela no chão,os outros filhotes só nos observavam. Como tínhamos nascido no inverno,eramos sempre mal-olhadas pela alcatéia.
Até que decidi parar de prender Euca e ficar observando os alfas e meus pais. Minha mãe parecia irritada,de dentes e garras á mostra,pronta pra atacar. Meu pai também parecia irritado,mas só estava em alerta,pronto pra receber qualquer comando,de sua amada e única alfa: Esmeralda.

— Sabrina... - Minha irmã disse assustada

— O que foi? - Perguntei

O alfa da alcatéia estava se aproximando de nós duas,meu pai parecia desapontado,estava chorando,minha mãe estava chorando também,mas pronta pra correr,não sei o motivo.

— P-porque o alfa ta vindo em nossa direção?

— Não deve ser nada.

Ele estava começando a trotar,e logo se pôs a correr.

— SABRINA!

— EUCA!

Nós duas nos juntamos,como numa pequena bolinha,pra nós,aquela era a melhor proteção contra um alfa assassino.

— Grrrr!! Pare já com isso! - Minha mãe gritou.

Minha mãe pegou Euca,e pulou pra desviar o lobo furioso que agora a perseguia. Logo depois,meu pai,mais rápido que nunca,me pegou e saiu correndo,seguindo minha mãe,que estava indo em direção á floresta. Do jeito que os dois corriam,chegamos lá rapidinho. Eu e Euca estávamos felizes,nós achávamos que poderíamos ser felizes,achar outra alcatéia e,BAM,mudar de rumo dessa história trágica,mas foi quando minha mãe disse:

— Raymond,eles estão chegando,e se chegarem,vão matar as crianças,sem contar em nós dois - Uma lágrima escorreu pelo seu focinho,enquanto ela olhava pra trás e via,o alfa com dois betas ao seu lado,farejando o ar,procurando os lobos "invernais" - Eu vou ganhar tempo pra vocês fugirem. - Ela olhou séria pro meu pai.

— Esmeralda! Isso é impossível,você é rápida,mas não é forte o bastante pra matar três lobos! - Muitas lágrimas escorriam pelo seu focinho agora.
Ela lambeu as lágrimas dele. - Me prometa,me prometa,que se eu não voltar,você vai cuidar das nossas meninas,conseguir uma nova alcatéia,e ficar a salvo.

— Eu prometo...

— PAREM DE SE ESCONDER! EU SEI QUE ESTÃO AÍ! - O alfa gritava,e todos nós choramos.

— Eu te amo,Esmeralda. - Meu pai lambeu minha mãe mais do que pode. Tentando conter as mil e uma lágrimas que de seus olhos saíam.

— E-eu também - Ela retribuiu as lambidas - Crianças,sejam boas pro seu pai,ok? - Ela sorriu,mas,um sorriso,que misturava felicidade e tristeza,tudo ao mesmo tempo.

— Você vai voltar? - Euca perguntou,lambendo o focinho da minha mãe,que desabou em lágrimas assim que Euca a lambeu.

— Talvez não,minha pequena... Mas saiba que eu te amo... - Minha mãe deu uma última lambida em mim e Euca e saiu correndo,em encontro com o alfa.

Nesse instante,meu pai pegou Euca - Que era pequena e lenta - E eu o segui. Meu pai tentou nos esfregar nos arbustos,pra disfarçar nosso cheiro. Depois que escutamos três uivos,vitoriosos,meu pai nos levou á uma clareira. E foi lá que fomos criadas,sem nossa alcatéia.

*Flashback Off*

É incrível pensar que se não fosse por aquela regra idiota,nós estaríamos felizes,protegidas... e com nossa mãe. Fiquei observando as estrelas,estava muito quieto ali,sem nosso pai,pra nos alegrar e contar piadas ruins. Foi quando Euca disse:

— Sabrina,nosso pai vai voltar? - Ela perguntou,com os olhos brilhando,mas não era um brilho de alegria,era o reflexo da lua em seus olhos,com lágrimas,prontas pra cair

— Tenho certeza que sim,ele sabe o que faz - Tentei conforta-la

— Eu não quero perder outro membro da família! - Ela desabou em lágrimas,deitei do lado dela,com minha cabeça em cima da dela,tentando confortá-la.

— Não se preocupe,se nosso pai não voltar,de manhã vou procurar por ele. Tudo bem por você?

— Tudo bem... - Ela deu um sorriso tímido e pequeno,de quem não tinha esperança,mas pra mim isso era o bastante,não via ela sorrindo a muito tempo.

***

Já era de manhã,nosso pai não voltou. E surpreendentemente,Euca também não estava lá. Me levantei rapidamente e comecei a farejar o ar. Ela tinha saído a pouco tempo,fui seguindo os rastros dela,por meio de arbustos,até chegar no lugar em que ela estava. Nosso pai estava MORTO!

Eu não reagi,apenas... Andei pra frente,sentei ao lado do corpo do meu pai e de Euca,quando ela perguntou:

— E agora,Sabrina? não sabemos caçar,não temos alcatéia,somos jovens demais,nosso pai morreu antes de começarmos o treinamento e-

— Shh... Ta tudo bem... eu vou te proteger,vamos viver JUNTAS a partir de agora.

Eu comecei a uivar. Eu não sabia uivar muito bem,mas daquela vez,parecia que eu tinha uivado certo,de que eu finalmente era uma LOBA. Logo depois,minha irmã começou a uivar comigo. Estávamos de luto.

Depois daquilo tudo,voltamos a nossa "toca improvisada" barra "clareira". Chamem do que vocês quiserem,ok? Eu e Euca caçamos algumas lebres pro jantar,não era um banquete,mas matava a fome. Eu e Euca estávamos prontas pra entrar em uma alcatéia nova. Agora que nossa família inteira estava morta,tínhamos que nos proteger,sozinhas.

Algumas semanas depois desse acontecimento,eu fui caçar,pela primeira vez,peguei um cervo. Acho que foi sorte,pois ele estava doente e isolado. Eu estava morrendo de fome,faziam muitos anos desde a última vez que eu comi um cervo. Comecei a morder o animal vorazmente. Foi nesse momento em que eu escutei a voz de um lobo,macho,parecia amigável,mas eu não tinha feito contato com um lobo diferente desde que nossa mãe morreu,então eu estava nervosa.

— Hey!

— Oi...

— Quem é você?

— Quem é você digo eu! Olha,se você quer a carcaça pode pegar,mas não me machuque!

— Hey,calma aí,lobita,não vou te machucar. - Ele começou a me cheirar,corei na hora,não sabia se ele tinha segundas intenções comigo.

— EEIEIEIEIEI!

— Heh,só estou checando de que alca... - Ele me cheirou pela última vez - É isolada? - Ele sentou e arqueou a sobrancelha.

— Bem... digamos que... minha família foi expulsa de nossa antiga alcatéia por que nascemos no inverno... meu pai morreu há algumas semanas... e agora só tenho minha irmã...

— Eu sinto muito.

— Não tem problema,a única coisa que eu quero agora é uma alcatéia e aprender a caçar. Isso sim importa.

— Bem,eu faço parte de uma alcatéia,se você quiser... sei lá,dar uma boa impressão e...

— Desculpa,esqueci de me apresentar,meu nome é Sabrina,e o seu?

— Hehe,também me esqueci dessa parte,me chamo Drake.

— E sobre sua oferta... posso pensar sobre isso?

— Claro! Amanhã a tarde,me encontre aqui,vou trazer a alfa da alcatéia e vocês podem conversar.

— Mas e sobre o inverno?

— Não acreditamos nessas coisas de inverno e azar,e ninguém deveria acreditar.

— Obrigada,Drake! Te vejo amanhã! - Eu sai correndo,tentando conter a vontade de sair pulando e gritando "Eu consegui!"

— Mas,e a carcaça!? - Ele gritou la do fundo

— Pode pegar,nem ligo mais pra isso! Hahaha!

Eu parecia uma idiota,mas agora,depois de anos,poderia finalmente ter uma alcatéia,e viver segura com minha irmã. Depois de alguns minutos correndo,lati o mais alto que pûde,Euca estava dormindo.

— AAAAAAAAAAAAAAAA - Ela pulou,foi engraçado,mas decidi segurar a risada - OQUE RAIOS VOCÊ TA FAZENDO??

— Eu encontrei com um lobo hoje,ele se chamava Drake.

— Ele te atacou? - Ela parecia assustada,mas curiosa.

— Não,ele me convidou pra entrar na alcatéia dele!

— Yay! Que bom!

— Sim,eu sei,ele vai levar a fêmea alfa até o lugar onde nos conhecemos. Depois disso não sei bem o que vai acontecer...

— Isso é bom e legal,mas... Como você pôde confiar em um estranho? Isso pode ser apenas um golpe!

 Eu sentei,pensando nas palavras da minha irmã. Ela estava certa. Mas,de repente disse:

— Eu sei que ele estava falando a verdade. Eu consegui sentir isso.

— Se você diz... - Ela lambeu minha bochecha - Agora vamos descansar,amanhã vamos ver a alfa da alcatéia,e achar um bom lugar pra chamar de "lar".

Dei uma risadinha,meio boba,mas sentei do lado dela. Sabia que Drake estava dizendo a verdade. Era perigoso aceitar propostas de estranhos? Sim,mas,eu não tive escolha. O jeito era esperar pelo dia seguinte,e ver se ele estava falando a verdade.


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Notas finais do capítulo

Olha só ai pra vocês:
todos da antiga alcatéia delas eram pretos/acizentados
o pai delas era preto,a mãe era meio marro/laranja.
euca é marrom e sabrina é cinza,mas um cinza mais pro branco.
drake é tipo o radius e esmeralda,laranja amarronzado,só que... mais pro laranja
sla,sorry ai,siilver,mas a outra história vai ficar parada ;u;



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