Dança da Extinção escrita por yumesangai


Capítulo 6
A tênue linha da sobrevivência


Notas iniciais do capítulo

Trigger: #ChanBaek #Suchen



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— Atenção, casal de idiotas.  

Baekhyun e Chanyeol acordam assustados, olham para os lados, mas não havia ninguém.

— No outro prédio. – Uma outra voz, mesma distorção.

Os dois se levantam e correm até o parapeito, a mais ou menos quinze metros de distância estava o outro prédio, longe demais para pularem ou para usarem uma tábua como passagem.

No outro lado, quatro pessoas ou quatro garotos, não pareciam ser muito mais velhos.

Chanyeol acena. Um garoto acena de volta, na mão erguida estava um megafone.

O garoto mais baixo recuou e atirou um arpão que prendeu no prédio em que eles estavam, um cabo agora unia os dois prédios, era a ponte que eles precisavam.

Um dos garotos aponta para a antena do prédio.

— Quem são eles? – Chanyeol pergunta enquanto desamarrava o cabo do arpão.

— Eles estão oferecendo um jeito de sairmos daqui, não me importo.

Baekhyun usa Chanyeol de apoio para subir até a antena e amarra a corda. Eles deveriam usar um mosquete e uma corda de segurança na cintura, mas eles não têm tempo a perder, o som do megafone desorientou as criaturas que estavam vagando pelo pátio, mas acordou as que estavam se jogando contra a porta da cobertura.

Não era como uma tirolesa, eles não estavam posicionados em pontos desiguais

— Isso vai me aguentar? – Baekhyun pergunta já se posicionando no parapeito do prédio, fechando a mão sobre a corda.

Luvas também seriam bem-vindas, ele sentia as mãos começando a suar.

— Nós não temos escolha.

— Um de cada vez, idiotas. – Jongdae diz do outro lado.

Minseok faz sinal para que Baekhyun comece a se aproximar.

— Chanyeol, eu...

Ele ignora o grupo de estranhos e se vira para o mais alto.

— Não, ok? – Ele pousa as mãos sobre os ombros de Baekhyun. – Eu não quero ouvir, não agora, não desse jeito.

Baekhyun apenas assente. Ele respira fundo.

Era como nas aulas de educação física, a corda presa no teto e ter que subir alguns metros, a diferença é que dessa vez a corda estava na horizontal. Talvez ninguém nunca tenha falado sobre isso, mas é mais difícil.

As pernas ficam cruzadas, as mãos apertam a corda e tem que jogar o ombro para frente e empurrar as pernas, é como fazer flexão. Dói. Cansa e você não pode desistir.

Como um ex-aluno de hapikido, Baekhyun sabe o que faz, está fora de forma, mas ele ainda lembra, ele era bom nisso, não na parte de escalar a corda, mas em não desistir.

Ele só precisava chegar do outro lado.

― Ele é bom. – Jongdae olha para Suho com um sorriso.

O mais velho assente.

Minseok está vigiando as criaturas no pátio que perceberam a movimentação entre os prédios e agora parecem bem interessadas na possibilidade do garoto cair de lá de cima, mas fora isso, graças ao megafone os errantes começaram a entrar no prédio, a porta principal estava trancada, mas não era forte o bastante, pelo barulho de mais cedo eles conseguiram derrubá-la.

— D.O na escuta?

Jongdae e Suho se viram na direção de Minseok que falava no rádio.

Prossiga.

— Alguma movimentação?

— Nada, aqui está calmo, mas eles estão fazendo muito barulho, acham que vai dar pra sair pelas escadas de emergência?

— Talvez, se formos rápidos.

Vou ficar no aguardo, me avisem quando terminar.

— Positivo.

É claro que Baekhyun estava indo o mais rápido que podia, mas mais rápido também tinha que ser da maneira mais segura. Suas mãos estavam vermelhas, suando e ele já conseguia sentir onde calos iriam surgir.

— Você consegue. Sei que consegue.

De olhos fechados ele podia ouvir Chanyeol.

— Mais um pouco. Mais um pouco. – Repetia o mantra, também usava para controlar a respiração. Nem muito acelerada, nem devagar.

Respira. Inspira. Expira.

Seus braços doíam. Seu estômago estava pesado. Ele estava indo bem. Estava tudo correndo muito bem, até a tranca improvisada da porta arrebentar.

— Essa não. – Minseok foi o primeiro a falar quando viu a porta se abrindo.

Jongdae aperta o parapeito, não havia nada que pudesse fazer, ele não estava armado e mesmo se estivesse seria desperdício de munição, a não ser que ele atirasse no garoto mais alto para facilitar as coisas.

— Merda. – Chanyeol fecha a mão na corda.

Baekhyun olha para os lados, mas ele não conseguia ver.

— Chanyeol? Chanyeol!? – Ele grita ainda tentando virar o corpo, sacudindo a corda.

— Garoto fica quieto! – Minseok grita de nervoso. Ele não tinha elaborado um plano para ver os dois garotos caindo por serem estúpidos.

A corda pesa.

— Chanyeol?! – Baekhyun insiste, seu tom desesperado, sua voz falhando.

Respira. Inspira. Expira.

Sem Chanyeol ele não iria seguir adiante. Ele iria soltar a corda, ele iria—

— Baek, continua! – A voz de Chanyeol soou alta.

Baekhyun abre um largo sorriso, as lágrimas já estavam nublando sua visão. Chanyeol era forte e ele iria protege-lo.

Eles iriam ficar bem.

Havia outras pessoas, eles se juntariam aquele grupo, eles iriam encontrar um novo abrigo.

Inspira. Expira.

Os errantes invadem a cobertura, eles esticam os braços, mas Chanyeol já estava posicionado na corda, ele não era tão bom e não era tão ágil, ele jogava apenas os ombros para frente, não sabia como usar as pernas. Era difícil e ele acabava sacudindo a corda mais do que o necessário.

Mas eles acham um equilíbrio. Baekhyun se mexia e logo depois Chanyeol. Um de cada vez, não era como se aquelas criaturas fossem segui-los.

— Eu não acredito, ta dando certo. – Jongdae mordia o dedo de nervoso.

Minseok olha preocupado para a corda pendendo cada vez mais para baixo. O ritmo não estava bom, Baekhyun era mais rápido, mas ele estava se atrasando por conta do outro.

Também não deveria ter tanto peso na corda e eles estavam no meio.

— Ei, você precisa ir mais rápido, falta pouco. – Ele diz chamando atenção do garoto que estava na frente.

Baekhyun acelera, ele já conseguia ver o rosto dos garotos.

Inspira, Respira. Ele já estava quase chegando, quando um estalo fez a corda sacudir, quase o desequilibrando.

— O que foi isso? – Ele grita.

— Essa não. – É tudo que Suho consegue dizer antes da corda se romper na altura da antena do outro prédio.

Baekhyun se choca contra o parapeito, Jongdae e Minseok que estavam ali na beirada o seguram, mas a corda com Chanyeol desce, ainda conectada na outra antena, ele voa violentamente contra o prédio.

Ele atravessa a janela do segundo andar.

— Merda! – Suho empurra a porta da cobertura e desce apressadamente as escadas.

— O que aconteceu? O que aconteceu!? – Baekhyun estava tremendo.

Minseok e Jongdae o puxam para dentro da cobertura, ele tenta ficar de pé, mas suas pernas tremiam tanto que ele cai sentado no chão. Seu corpo basicamente convulsionava. Ele precisava ir atrás de Chanyeol, ele precisava ajudar, ele precisava—

— Hey! – Minseok o sacudiu. – HEY. A corda rompeu do outro lado, mas ele aterrissou no segundo andar, ok?

Baekhyun assente positivamente e logo em seguida negativamente. Claro que não estava tudo bem.

— Não, eu preciso... eu preciso... – Ele tenta se levantar, mas suas pernas não obedecem, Jongdae o segura.

— Você precisa se acalmar. – O outro diz.

Baekhyun nega novamente com a cabeça.

— Não, eu...

— Respira. Expira. – Ele obedece. – Inspira, devagar, ok? Um, dois, um dois.

O garoto segura as mãos trêmulas de Baekhyun.

Reportem. — A voz irritada de Kyungsoo ecoa pelo rádio.

— Houve um pequeno imprevisto. — Minseok responde se afastando dos dois e indo até a porta da cobertura. — Suho, reporte.

3 Mike. — Foi a resposta. — 5 Mike. — Corrige.

Não era como se a situação fosse favorável, as escadas foram bloqueadas com cadeiras e mesas para não deixar eles subirem e agora ele precisava passar e descer um andar.

— Faça em 4. — Minseok retruca. — Nós vamos descer.

—/-

Chanyeol acorda no chão de uma sala de aula, por sorte não havia cadeiras ou mesas, o vidro estava espalhado por todos os cantos. Ele se levanta com passos bambos, sua cabeça estava latejando.

— Baek...

Nenhum sinal do amigo. Ele vai até a janela, ainda podia ver a corda pendurada, pelo menos não havia rompido dos dois lados, ele puxa a corda, seus dedos doem.

Péssima ideia.

Ele não era bom em escalar, acabaria caindo no pátio que estava ainda mais cheio, os errantes que estavam no prédio da frente ouviram os gritos e agora se moviam pelos corredores, tentando chegar até o prédio atual.

Sua perna direita está dolorida e acaba mancando até chegar na porta de correr.

Os corredores estavam vazios, mas era possível ouvir os grunhidos e gemidos das criaturas no andar de baixo e barulho de coisas caindo e quebrando, metal se chocando com o chão.

Pelo menos ele tinha algum tempo. A passagem para o terceiro andar estava coberta de mesas e cadeiras, não tinha como passar por cima, não com a perna machucada, era arriscado tudo desabar em cima dele.

— Droga, por onde...

— Hey! – Uma voz do outro lado.

— Ei! Você estava naquela cobertura? Baekhyun, está bem? Meu amigo está bem?

— Sim! Ele está a salvo.

— Ótimo... – Chanyeol respira aliviado.

— No final do corredor tem uma escada de emergência, nós nos encontramos, lá ok?

Ele não espera por uma resposta, Chanyeol consegue ouvir seus passos se afastando pelo corredor. E o barulho dos errantes ficando maior.

—/-

Jongdae coloca um manto sobre os ombros de Baekhyun quando ele se senta no banco de trás do carro. Kyungsoo se vira pela primeira vez.

— O que diabos ele tem?

— Ele está em choque.

Kyungsoo gira os olhos.

Time Alfa, o outro garoto está bem. – A voz de Suho sai pelo comunicador.

Baekhyun imediatamente agarra o banco da frente.

— Eu posso falar com ele?

— Qual sua posição? – Kyungsoo o ignora.

Terceiro andar, estou indo ao encontro do garoto pela escada de emergência.

Minseok toma o rádio.

— Negativo Suho, a escada ficou cheio deles quando nós passamos, você vai precisar de uma outra rota.

Não tem outra rota! — A voz de Suho soa falhada.

— Nós estamos criando uma agora, mas vocês vão precisar se rápidos e segurar o máximo de tempo possível na escada de emergência.

Você não falou que estava cheio deles?

— Aguente firme.  – Minseok e Kyungsoo pulam para fora do carro carregando uma mala, a mesma que estava na cobertura.

Baekhyun os vê subindo no capô do carro para o teto do carro para subirem na árvore da calçada.

— O que está acontecendo? Eles vão conseguir sair de lá?

— Vão sim.

Jongdae aperta com força a mão de Baekhyun.

— Eu quero ajudar. – Ele olha na direção em que os dois estavam indo, pela janela do carro ele consegue vê-los subindo na árvore.

— Eles não têm tempo de explicar o plano, nós temos que esperar. É o seu amigo e o meu que estão lá, ok?

Baekhyun assente, mas ele odiava se sentir inútil. Dessa vez é ele quem aperta a mão do garoto, Jongdae, ele havia se apresentado.

Ele fecha os olhos. Baby Don’t Cry continuava tocando em sua cabeça.

Respira. Inspira. Expira.

—/-

Minseok amarrava a corda bem mais resistente no tronco da árvore.

— Como vai ficar presa do outro lado? – Kyungsoo olha para o outro prédio, o primeiro andar estava tomado, os containers que eles haviam colocado para formar uma proteção entre o prédio e o muro havia sido empurrado, ele era baixo demais para ser usado como apoio para pular, sem falar que a mão podre deles poderia derrubá-los dali, ou a tampa do container ceder.

— Está vendo a coluna entre o portal e a janela? Bem ali, não vai ficar muito alinhado, mas essa corda é a mais segura que tem.

— Você realmente tinha uma corda de slack line guardada? – Por alguma razão ele não estava surpreso.

— Sim, mas essa é mais curta.

— Eles não têm que ser bons em equilíbrio para isso? – Kyungsoo arqueia a sobrancelha.

— Você consegue pensar em algo melhor?

A discussão deles é interrompida, Suho alcança a escada de emergência, os errantes estavam começando a subir, na altura do segundo andar, como os degraus eram de ferro e espaçados, a maioria escorregava ou prendia o pé. Não mudava o fato de que eles já estavam no segundo andar e era a única passagem de Chanyeol.

— Droga, Droga... — Suho tira a arma do coldre. Não estava em seus planos torrar a munição.

Chanyeol avista o acesso da escada de emergência, mas estava cheio de errantes, não tinha como passar por ali, ele também não estava armado.

Ao redor havia apenas cadeiras, mesas e mochilas... ele ergue uma cadeira e respira fundo.

— As pessoas só fazem isso nos filmes, tem que dar certo, tem que dar certo.

Ele segura o apoio de costas da cadeira, os quatro pés de ferro estão na horizontal, ele corre. Com a cadeira como arma ou no caso, escudo, ele derruba pelo menos quatro errantes que ocupavam o espaço.

Suho estava pendurado no corrimão da escada entre o terceiro e segundo andar, atirando nos que ainda tentavam subir do primeiro para o segundo, dando ao garoto uma chance.

— Sobe! – Suho grita sacudindo a mão.

Chanyeol sobe os degraus de dois em dois, do outro lado, sobre a árvore ele vê dois garotos. Um faz sinal para que ele pegue algo, sem nem ter tempo para pensar o garoto lança o que parece uma corda.

Não era a ponta de uma corda, era uma espécie de equipamento, a corda era grossa e parecia ser elástica, também era laranja, o que não é exatamente normal para uma corda comum.

— Amarra ela! – O garoto grita sinalizando algo atrás de si. – Na altura da grade, não acima!

Eles ainda escutam os tiros da arma de Suho, quantos já haviam sido? Quinze? Quanto tempo eles tinham? Quanta munição eles tinham?

Como eles iriam se apoiar numa acorda elástica?

Suho apera o gatilho, mas é apenas um clique vazio.

— Merda. - Ele tenta de novo.

Nada.

Três criaturas se aproximam.

Kyungsoo termina de carregar a carabina. Ele puxa o cilindro três vezes para aumentar a pressão.  Munição de 5.5 pontiaguda, seria o bastante para derrubar um errante com um disparo. Ele sequer precisava da luneta embutida.

Por sorte ele havia achado uma carabina de pressão com três latas de chumbinho e todas as latas estavam cheias, o que significava mais ou menos 1500 peças de munição.

Com o trabalho feito, Minseok termina de ajustar a flecha. Sua arma era uma balestra composta com um quiver para 4 flechas.

Os dois disparam ao mesmo tempo. Dois errantes caem bem próximos do pé de Suho, ele olha aliviado para os amigos e sobe os degraus indo ao encontro de Chanyeol que termina de ajustar a corda.

— Ok, nós precisamos ser rápidos. – Suho já está se equilibrando na barra de ferro na grade e apoiando o primeiro pé na corda. Literalmente em cima da corda.

Chanyeol fica de boca aberta, ele deveria segui-lo? Ele não tinha equilíbrio para isso.

— E-eu não consigo fazer isso.

Slack line, já ouviu falar? – Ele dá mais três passos, como se fosse simples. – Costas retas, braços abertos, você olha pra frente, ok? – Apesar de tudo, ele dizia isso olhando para trás.

Chanyeol acreditava que ele poderia andar de costas na corda e tudo estaria bem para ele.

Minseok continuava atirando e Kyungsoo tinha que puxar o cilindro a cada disparo e recarregar.

Ele atravessa a corda como se não estivesse equilibrado numa altura relativa com um mar de errantes podres bem abaixo, seus passos são rápidos e precisos. A distância entre o prédio e o muro que separa o colégio da rua era muito menor do que a dos dois prédios com o pátio.

Chanyeol sabe que não vai conseguir ir em pé, seu tornozelo estava dolorido depois de atravessar a maldita janela.

Ele sobe na grade que balança com seu peso. As criaturas caindo escada abaixo também não ajudavam.

— Garoto, nós temos que ir! - O que estava com a carabina grita.

— Chanyeol!

A voz vinha um pouco mais de longe, do outro lado do muro. Baekhyun estava bem, ele estava salvo.

— Baek!

— Anda!

Ele senta na corda, é o melhor que ele consegue fazer, as mãos apertam a corda, e empurra o quadril para frente, as pernas estão flexionadas juntas, sola do pé com sola do pé para dar equilíbrio. Ele se arrasta sentado pela corda.

É seguro, ele não perde o equilíbrio, é apenas um pouco mais demorado, mas é o bastante.

Os três param de atirar, os errantes não podem mais alcança-lo. Ele sobe na árvore pegando na mão de Suho, que o ajudou esse tempo todo.

Do alto do galho ele vê Baekhyun e um outro garoto na calçada. O grupo também tinha uma 4x4.

— Hey, você deveria estar com as mãos no volante caso acontecesse algo pior. – Suho diz na direção de Jongdae.

— Cala essa boca. – O mais novo o puxa pela blusa e o beija.

Chanyeol arregala os olhos quando vê os dois, mas se sente internamente melhor. Baekhyun o abraça com tanta força que chega a machucar, mas ele não reclama, seus braços o envolvem e ele havia esquecido como ele era pequeno.

Por um instante ele achou que nunca mais iria vê-lo. E era a pior sensação do mundo.

— Eu fiquei com tanto medo. – Sua fala é uma mistura de lágrimas e soluços. Ele está uma bagunça.

Chanyeol apenas suspira aliviado em poder abraça-lo mais uma vez.

Kyungsoo volta para o assento do motorista e Minseok ocupa o do carona com a mala entre os pés.

— Nós já demoramos muito aqui, vamos nessa. – Kyungsoo gira a chave na ignição.

Suho e Jongdae entram primeiro e Baekhyun e Chanyeol logo depois, era um pouco apertado para quatro pessoas atrás, mesmo sendo um carro grande.

Logo o carro começa a se afastar do colégio e Baekhyun olha para trás uma última vez, essa seria sua última experiência num colégio, havia sido realmente uma péssima ideia e eles haviam perdido a mochila com as poucas coisas que conseguiram.

No final, era realmente você contra o mundo.

Ele aperta a mão de Chanyeol, ele só queria sentir um pouco de calor humano, todo o resto do mundo estava morto. E esse havia sido apenas mais um dia para lembra-los disso.

Era o fim do mundo e poucos conseguiam sobreviver.


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