Os Mistérios da Mansão escrita por Hana


Capítulo 13
Vérités


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demoooora
mas enfim, tentativas FAILs de hentai nesse capítulo, não me matem
se tiverem alguma ideia que ajude a melhorar ._. agradeceria, e muito x_x
Mesmo assim, espero que gostem!

" Chapter XII - Vérités "
" Verdades "



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Flashback on:

 

 

- você quer mesmo aceitar a proposta?

- é melhor do que ver a minha irmã morta... Não é?

- sim... É. – seu tom de voz era cínico, e ele estava mentindo.

Na verdade não, porque ele teria de matá-la de qualquer jeito. E beber aquele seu sangue delicioso, para ele, era viciante. Como uma droga. É.

Marck, então, foi mordido. Mas a transformação não aconteceu.

Ele apenas perdeu sangue... Muito sangue...

E não ajudou a garota em nada.

- Você perdeu... – ele disse, quando o garoto desfaleceu por causa da mordida.

 

Flashback off:

 

 

 Lembranças passaram como um filme na mente da garota. Brevemente. Hydan havia feito isso. Ele projetara as lembranças na mente dela. Ele era vingativo, faria tudo para torturá-la e depois matá-la. E não era a primeira vez.

 A garota ajoelhou-se, colocando as mãos à cabeça e gritando.

 

 - Pare com isso! Já chega! Já descobri o que você queria, não precisa mais de nada. Você já matou minha família, e não vai me destruir... Não vai! – ela tentou rir cinicamente, mas era mais fácil chorar naquela hora do que rir.

 

 Rurik e Joanne observavam tudo, mas nada faziam. Um passo em falso e acabaria sobrando para eles. Marcio e Erik também estavam observando tudo o que ocorria entre Melisse e Hydan. Tudo muito assustador, no qual, eles sabiam que não seria prudente interferir. Quem muda o destino sempre sofre mais no final.

 

 - Você me odeia, não é?

 

 - Ah, não me diz que descobriu somente agora?! – ele disse, irônico.

 

   Melisse abaixou a cabeça.

 

 - Não. Mas... eu tinha esperanças... eu realmente tinha.

 

 - Eu vou matar você. – ele disse, parecia estar calmo. – Eu vou destroçar você. Vou beber todo o seu sangue. HAHAHAHAHA! – ele gargalhava, enquanto chegava mais perto de Melisse, a ponto de sentir sua respiração ofegante e assustada.

 

 Prevaleceu em silêncio.

 

 - Vamos atraí-lo para cá... – Erik sussurrou para Marcio. – ele vindo, será mais fácil para Melisse fugir... eu acho.

 

 O vampiro assentiu. Os dois saíram correndo, gritando coisas que sabiam que provocaria Hydan, enquanto Melisse preparava-se também para fugir. Mas Hydan não foi atrás deles, como era o esperado, afinal, ele já imaginava o que eles poderiam fazer.

 

 Vendo que Hydan não estava atrás deles, os dois voltaram, e encontraram a garota caída no chão, ao lado do vampiro maligno.

 

 - Ah não... – Erik murmurou. – Não, não... – o musculoso vampiro sedutor olhava de Melisse à Hydan, e este, sorria malignamente. Como se sentisse prazer vendo a filha machucada a seu lado.

 

 - Seu desgraçado!

 

 Erik pensou em avançar, mas seria pior. Achou que o melhor seria esperar, embora fosse torturante ver Melisse desfalecida naquele chão infernal.

 

 Esperaram durante pouco mais de uma hora, enquanto ficavam na tensão. Rurik e Joanne apenas observavam de braços cruzados, porque sabia que acabaria sobrando para eles.

 

 A garota acordou. E, levantando-se vagarosamente, disse, enquanto fitava o pai.

 

 - Eu não vou perder para você... papai! – empurrou Lino para trás, e começou a correr. Erik e Marcio rapidamente alcançaram-no e ajudaram-na a correr mais rápido. Enquanto isso, Joanne e Rurik ajudavam Hydan a se levantar. Este, estava enfurecido.

 

 - Vagabunda! – ele gritou, mas naquele momento não queria ir atrás dela, precisava reunir forças para matá-la de uma vez por todas. Mas nada que Rurik e Joanne não pudessem resolver.  Eles faziam parte do clã maligno.

 

 Melisse, ao chegar à mansão novamente, caiu ao chão, e, segurando o amuleto que estava em seu pescoço, murmurou:

 

 - O poder que está em meu coração... – disse para si mesma. – Certo.

 

 Quando tudo acabaria? Já estava cansada de se perguntar, queria que tudo acabasse de uma vez, e acabaria. Acabaria sim.

 

 - Já sei o que fazer! – ela gritou.

 

 - Sabe mesmo, senhorita?  - Rurik apareceu de repente, deixando a garota assustada. Marcio tentou falar.

 

 - Filho, eu... – começou ele, mas o vampiro logo interrompeu.

 

 - Não me chame de filho. Não tenho mais pai. Não tenho a partir do dia em que você resolveu ajudar essa garota mimada e ingrata.

 

 Ele não respondeu, apenas abaixou a cabeça, como se estivesse arrependido, mas logo, levantou-a.

 

 - É falta de surra... não é? – ele olhava pela primeira vez com um olhar maligno.

 

 - Mas o que você... – Marcio interrompeu a fala de Rurik ao começar a lhe bater com uma sandália como se fosse um bebê.

 

 Joanne ficava rindo, e enquanto isso, Erik e Melisse subiram ao quarto. Os dois sentaram-se na cama e começaram a conversar sobre os últimos acontecimentos, como de costume. Até que um clima mais provocante adentrou. Carinhosamente, Erik foi chegando mais perto da garota, sentindo sua respiração nervosa. No momento em que Erik ia beijá-la, disse:

 

 - Erik eu... acho que seria precipitado se nós... – ela corou, envergonhada. – se nós... agora...

 

 Ele sorriu, divertindo-se com a enrolação.

 

 - Eu entendo, mas...

 

 - Você... vai ficar chateado comigo?

 

 - Não... meu amor. – ele abraçou-a, e naquele abraço ela sentiu-se segura, sentiu-se bem, novamente. Beijou-lhe delicadamente nos lábios. – descanse. – despediu-se e saiu do quarto.

 

 Aos prantos, Melisse deitou-se na cama, estava completamente desolada. Por que recusara? Quando teria outra chance? Não sabia fazer outra coisa naquele momento que não fosse chorar.

 

 - Ela não quis... – disse Erik para si mesmo. – Ela não me quis... – ficou olhando-a pela pequena frecha da porta.

 

 Melisse dormia, ou fingia que estava dormindo, pois a dor que sentia não era nem um pouco suportável. A dor de ter deixado o amor de sua vida para sempre. Erik não conteve-se e adentrou novamente.

 

 - Mel, eu queria... – começou, tropeçando nas palavras.

 

 - Não... – ela pediu-lhe silêncio chegando ainda mais perto dele. – Eu te amo. – sussurrou. Ele, então, começou a beijá-la nos lábios, como nunca beijara antes. Vagarosamente, foram deitando-se na cama, enquanto se beijavam.

 

 Separou-se dele ofegante mais seus lábios não deixaram sua pele, ora estavam em sua testa e descendo para suas bochechas, traçando um caminho até seu queixo e pescoço. Gemeu baixinho agarrando-se mais a ele.

 

 Ele murmurava palavras de carinho em sua pele e se agarrava cada vez mais a ele, arranhando suas costas, suas mãos moviam-se pelos braços de Erik, que eram largos e fortes, seus músculos se ondulavam em suas mãos.

 

 Ele sorriu e voltou a beijar seus lábios e Melisse sentiu seus dedos na barrada de sua camisa e a consciência passou por ela. Estava prestes a perder a virgindade com um vampiro.

 

 Sentiu suas mãos sobre seu corpo, e seu vestido sendo retirado, sorriu corada e começou a desabotoar a camisa de Erik. Ele se levantou ficando sobre ela, e terminou de tirar a camisa, puxando seu vestido para baixo.

 

 Suas mãos desceram para seu corpo, e logo estava se contorcendo embaixo dele, enquanto sentia seu vestido ser retirado, assim como sua calça. Melisse Arqueou seu corpo de encontro ao dele e ele riu baixo, beijando sua pele já suada.

 

 - Erik... não... desculpe... não...

 

 Ele se levanta, aturdido.

 

 - Entendo, eu... não sei o que aconteceu comigo.

 

 Aos poucos, Melisse foi perdendo os sentidos. E desfaleceu.

 

 - Mel! Mel! - murmurava ele. Deitou-a embaixo das cobertas, e disse.

 

 - Me desculpe...

 Erik adormeceu ao lado dela, enquanto envolvia Melisse com suas mãos fortes e macias.

 

  Porém, ao acordarem no dia seguinte, algo estava errado. A garota não estava no quarto. Havia sumido. Não tinha marcas de sangue em nenhum cômodo.

 

  Não tinha nenhuma carta de despedida. Não havia absolutamente nada.

 

  Desceu as escadas correndo, apavorado. Sentindo pressentimentos ruins invadir-lhe. Assustou-se ao adentrar à cozinha e encontrá-la desmaiada.

 

 - Mel? – indagou-lhe, aproximando-se.

 

Eles estão descendo as colinas por trás... eles estão chegando...

 

Prepare-se garota!

 

 Ela acordou.

 

 - Estou bem. – respondeu, levantando-se. Ignorando o vampiro, dirigiu-se à porta da sala, e a abriu, enquanto ele a seguia.

 

 - O que está acontecendo?

 

 - Erik. – começou, friamente. – Eu tenho 17 anos.

 

 - E o que tem? – indagou, começando a ficar preocupado.

 

 - Estou... Estou... Grávida. – pronunciou tais palavras com certo nojo. – Não posso ter esse filho.

 

“Você pode... e você terá...”

 

 Engoliu em seco.

 

 Fazia tempo que não ia à escola, mas mesmo assim, perderia tudo se tivesse o bebê, não podia jogar sua vida fora. Seus sonhos...

 

 - Erik... Entenda-me! – seu tom de voz começou a engrossar.

 

 - Não consigo entender, Melisse. Eu realmente não entendo! – Erik virou-se, em direção à praia que havia ali perto. Precisava de um pouco de ar. A garota desatou a chorar, enquanto colocava a mão na barriga tentando sentir o bebê que, agora, carregava em seu ventre.

 

“Eu vou voltar, minha irmã.”

 

 Pareceu ouvir a voz de Marck.

 Haveria uma possibilidade de seu filho ser reencarnação de seu irmão?


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Notas finais do capítulo

REVIIIIIIIIIIIIIIIIEWS? *surta* -q



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