Be mine escrita por Babe


Capítulo 17
Capítulo 17




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690768/chapter/17

06 de Fevereiro
06:30 pm

As aulas daquela sexta-feira foram incrivelmente mais demoradas que o normal. Eu entendo que ainda estou na primeira semana de aula, mas ir para a escola estava se tornando um castigo e ainda era apenas o terceiro dia. Não é legal ter sua presença ignorada.
Desde que saímos da escola, Jade não parava de falar o quanto estava gostando de estudar na Starplace e morar nos Estados Unidos. Eu terei que aguentar por eles. Meus irmãos estão muito felizes aqui e eu não vou estragar isso.

— Jade, eu não faço a menor ideia do que vestir. - falei olhando todas aquelas roupas em cima da cama.
— Calma, a festa é só nove horas. Temos tempo pra encontrar uma roupa legal. - ela disse mexendo em umas blusas - Ei, que tal essa blusa com aquela saia que a mamãe te deu no Natal?
Peguei a blusa cinza com uma frase em português e coloquei em cima do meu corpo, numa tentativa de experimentar sem vestir.
— Pode ser. - joguei a blusa nela - Vou tomar banho logo, preciso arrumar meu cabelo.

Demorei mais do que devia naquele banho. Ao sair, Jade não estava mais no quarto e as roupas também não estavam em cima da cama. Havia somente a blusa e a saia colocadas perfeitamente uma ao lado da outra e um par de sapatos pretos também. Minha irmã é ótima.
Sequei o cabelo e o arrumei em cachos ainda vestindo minhas roupas íntimas. Assim que terminei o cabelo, vesti minha roupa e coloquei os acessórios. Eu ainda estava indecisa a respeito da maquiagem, quando meu celular tocou.
— Alô? - atendi sem olhar o número antes.
— Filha? - era meu pai - Tudo bem?
— Oi, pai! Tudo ótimo!
— Estou ligando porque finalmente consegui um tempinho livre aqui. Queria conversar com vocês. Como estão as coisas na escola? - meu pai perguntou naquele seu tom de voz inconfundível de quem sorria abertamente. Eu estava morrendo de saudade e queria muito conversar com ele, mas já eram quase oito e meia e eu ainda tinha que fazer a maquiagem.
— Tá tudo bem lá, pai. Você não quer conversar com a Jade? - soei mais apressada do que pretendia.
— Nossa, já tá me dispensando?
— Não, pai. Não é isso. É que... - será que teria algum problema em falar da festa? - eu preciso me arrumar.
— Se arrumar? Você vai sair?
— Vou sim. Uma amiga me chamou pra uma pequena reunião social pra fazer amigos. - sério, Ana? Reunião social? É o melhor que você consegue inventar?
Meu pai suspirou.
— Você vai a uma festa, não é? Não precisa mentir, Ana.
— É, vou sim. - suspirei também - Desculpa, pai.
— Não tem problema, filha. Aproveite bastante, ok? E tome cuidado. Vou ligar pra Jade. Tchau. - ele disse carinhoso e estranhei a reação dele também.
— Ok, pai. Tchau. - respondi e desliguei o celular. Nem Josh e nem meu pai ficaram relutantes em me deixar sair, por quê?
Voltei minha atenção para o estojo de maquiagem. Uma maquiagem leve ou mais escura? Não quero chamar atenção negativamente, então optei pela leve.

Esperei a boa vontade do Josh para me levar. Acabamos saindo de casa às nove e vinte. Espero que não seja um horário muito ruim.
Demoramos pra encontrar o endereço, mas uma vez que encontramos, era inegável o local da festa. Aquela casa enorme estava cheia de luzes piscantes e uma música alta. Acho que o som lá dentro deve estar ensurdecedor.
— Ana, já sabe. Qualquer coisa, liga que eu chego em cinco segundos com a Magnum que eu comprei hoje de manhã. Ah, e a Kath mandou dizer pra você não subir pro andar de cima de jeito nenhum. - Josh disse ao parar o carro do outro lado da rua.
— Por que?
— Não sei. Só não vai lá, por favor. - ele disse sério e eu entendi.
— Ok, maninho. Obrigada. - dei um beijo na bochecha dele e saí do carro.
O caminho até a porta de entrada foi torturador. Parecia ter um quilômetro de distância, me obrigando a pensar se eu deveria mesmo estar ali. Eu estava com medo do Throbs, não vou negar.
Cheguei na porta e quando ia tocar a campainha, lembrei que seria inútil. A música estava alta demais.
Empurrei a porta de leve e ela abriu, aumentando ainda mais aquele som eletrônico incrivelmente alto. Ao entrar, foi exatamente como todos os outros dias na escola. Ninguém me notou ali. Entrei e fiquei olhando ao redor. Vários rostos conhecidos estavam espremidos na pista de dança improvisada na sala de estar. Havia alguns alunos nas escadas. Todos seguravam copos nas mãos. Procurei Maya com o olhar e percebi que seria inútil novamente. Além de escuro, havia gente demais ali. Comecei a andar por entre eles até chegar na área externa da casa, que era bem maior que o dobro daquela sala de estar. Havia uma mesa lá com vários copos cheios de bebidas desconhecidas e comida, além de muito mais gente do que o interior da casa. Olhei ao redor, procurando Maya já desesperada. Eu tinha a esperança que ela me apresentasse a alguma amiga. Estúpido, eu sei. Não a encontrei de jeito nenhum e desisti. Fui até a mesa, onde um garoto pegou um dos copos, virou todo o conteúdo de uma vez e jogou o copo vazio no chão. Ele olhou pra mim e piscou, antes de voltar para seu grupo de amigos.
Eram dez horas da noite quando eu cheguei na festa e somente perto das dez e meia encontrei Maya.
— Ana! Você veio! Pensei que não vinha mais. - ela disse me dando um abraço. Retribuí aliviada. Aquele abraço foi muito mais reconfortante do que ela imaginava.
— Oi, Maya. Cheguei não tem muito tempo. - menti - A sua casa é linda.
— Ah, deixa minha mãe ouvir isso e ela te arrasta pra mostrar os quadros chatos que ela tem lá em cima. - Maya riu e eu também, embora não achasse tanta graça - Olha, fica a vontade, viu? Todo mundo aqui se conhece e só tem gente do bem, então relaxa e goza que a vida é rosa.
— Obrigada. - sorri divertida.
— Eu adoraria ficar aqui contigo e te apresentar pro pessoal, mas tenho que recepcionar o povo que ainda tá chegando. - ela apontou pra porta, onde mais um pequeno grupo entrava.
— Ah, tudo bem. - Não. Tudo bem nada. Eu não quero ficar sozinha.
— Qualquer coisa, eu fico por ali pela escada. Agora deixa eu ir. - ela me beijou no rosto e saiu. Sozinha de novo.

Eu já estava cansada daquela festa. Ainda eram onze horas da noite, mas parecia que eu já estava ali por uma eternidade. Não gosto de festas, não sei por que vim. Fiquei na esperança de fazer amigos, porém, todos ali já se conhecem e já têm seus próprios grupinhos. Maya foi bem simpática comigo e me recebeu bem, mas logo ela se juntou aos amigos dela. Até entrei na casa de novo, mas não gostei muito do barulho.
Resolvi voltar para a área externa daquela enorme mansão. Havia muitos alunos bebendo ali, alguns usavam drogas exatamente como Kath havia dito. Peguei um copo com uma bebida aleatória que havia em cima da mesa de comidas ali perto e quando já estava pronta pra ingerir o conteúdo, alguém se aproximou.
— Se eu fosse você, não beberia isso. - o garoto disse enquanto beliscava um dos petiscos ali servidos.
— Por que? - perguntei curiosa.
— Você sabe o que é isso? - ele apontou para o copo, levantando uma das sobrancelhas.
Olhei para o copo também e percebi que estava sendo imprudente.
— Não.
— Você não tem cara de quem gosta da mistura de vodka e tequila. - ele falou rindo um pouco enquanto tirava o copo da minha mão.
Eu realmente não gostava de bebidas fortes.
— E não gosto. - falei sem graça.
— Toma. - ele estendeu outro copo pra mim e eu o encarei.
— O que o faz pensar que eu aceitaria bebidas de estranhos? - levantei uma sobrancelha, como ele havia feito antes.
— O fato de que você quase bebeu algo que nem sabia o que era.
Touché.
— O que é isso? - perguntei pegando o copo e olhando o conteúdo - Sério? Coca-cola?
Ele revirou os olhos.
— Não é só coca-cola. É Cuba libre.
Fiquei sem graça mais uma vez. Para quebrar o meu constrangimento, virei todo o conteúdo do copo de uma vez. O garoto sorriu vitorioso.
— Sou o Ben. - ele disse estendendo a mão.
— Me chamo Ana. - sorri e apertei a mão dele.
— Ah, você é a garota estrangeira.
— É, acho que sim.
— Tá gostando da Starplace?
— Na verdade, não muito. Todos parecem ignorar a minha existência. Você e a Maya foram as únicas pessoas que falaram comigo a semana inteira.
— Bem, isso é normal em qualquer escola por aqui. Quando você é aluno novo, você passa por isso. - ele disse indiferente - Ah não.
— O que foi? - perguntei confusa.
Ele apontou um menino ajoelhado colocando um funil na boca. Outros garotos ao redor dele se preparavam para começar a virar a bebida.
— Ryan. Ele vai estar um saco amanhã de manhã.
— Mas amanhã é sábado.
— Ele mora na casa ao lado da minha e vive lá. Acho que vou ter que aguentar. Melhor do que ir lá com ele e os amigos babacas dele do quarto ano. - Ben disse - Odeio eles.
Fiquei observando o grupo de meninos e percebi que um deles colocava tequila no funil em vez de cerveja. Isso não vai dar certo.
Vi uma menina fazendo sinal para Ben e depois entrando de volta na casa.
— Ah, preciso ir ali com uma amiga. Foi um prazer te conhecer, Ana. - ele disse sorrindo.
— Igualmente. - sorri de volta.

Depois de um tempo sozinha observando aquelas pessoas que incrivelmente não me notavam, decidi ligar para Josh. Nem era meia noite ainda, mas eu não queria mais ficar ali. Quando já discava os números, Ben voltou para a mesa de comida. Pegou outro copo e olhou pra mim.
— Vai socializar, garota. - ele brincou - Só fica nesse celular.
— Você também ficaria, se ninguém te desse bola. - suspirei.
Ele me encarou por um tempo e então colocou o copo em cima da mesa.
— Vem cá. - ele pegou meu braço e me puxou para dentro da casa. Atravessamos o mar de gente e paramos em uma porta, ainda no andar de baixo, perto da cozinha. Olhei para a pista de dança novamente e vi que Maya conversava com a menina que havia chamado Ben antes. Reparei que León estava ali também e ele conversava com um outro garoto, um alto como Mike, mas não tão bonito quanto. Ele tinha uma expressão enojada, uma expressão típica de gente prepotente. Só podia ser o Scott Throbs.
Quando Ben ia abrir a porta, puxei meu braço.
— Por que você acha que eu entraria aí com você? - indaguei surpresa.
— Porque A) você ia beber algo que não sabia o que era, sim vou usar isso como argumento de novo, e B) você aceitou a bebida que eu te ofereci e você está aí em pé, saudável.
Encarei-o por uns segundos e não encontrei nenhum mal em seus olhos azuis, diferente de León e Eduardo, por exemplo. Decidi que iria aproveitar aquela festa e assenti, logo ele abriu a porta e nós entramos. Tratava-se de uma sala de jogos, como na casa de praia dos Pascarelli, mas só havia dois garotos lá, além de Ben e eu. Um deles era o garoto que estava ajoelhado no gramado mais cedo, o Ryan, e o outro era o Thomas, da minha sala.
— E aí, gente? - Ben disse entrando. Segui-o logo atrás, mas ainda meio incerta do que estava fazendo. - Essa aqui é a Ana, ela é aluna nova.
— Ah, eu sei quem ela é. - Kaspersky levantou da poltrona onde estava sentado e veio até mim - Ela é da minha sala.
Ele estendeu a mão pra mim e eu apertei.
— Sério? Que ótimo. - Ben sorriu e sentou no sofá ao lado da poltrona de Kaspersky.
— Eu sou o Thomas. - ele disse cordial.
— É um prazer, Thomas. - sorri.
— E eu sou o Ryan! - o outro levantou o braço - Eu até iria aí te cumprimentar, mas minha cabeça tá girando demais.
— Tudo bem. - ri um pouco.
— Então, Ana, a Maya dá muitas festas e elas são sempre muito legais, mas nós gostamos de vir pra cá porque ninguém vem aqui e nós temos sossego. - Ben explicou e fez sinal para que eu sentasse ao lado dele. Sentei-me com eles e me senti bem ali. Eles pareciam ser legais. - A Daisy também fica aqui, mas não sei onde ela tá.
— Acho que ela foi embora. - Ryan disse de olhos fechados e todo largado no outro sofá - Ela tava falando a respeito de uma aula que terá amanhã.
— Ah, deve ser do curso que ela faz. Bem, que pena. Acho que a Ana ia gostar dela. - ele disse - Sabe jogar pôquer?
— Não. - respondi sem rodeios.
— Não?! - Thomas disse surpreso - O que você faz pra se divertir no Brasil?
— Muitas coisas. É que é proibido lá.
— Proibido o quê? Pôquer?
— Apostar. E, bem, acho que pôquer não tem muita graça se não puder apostar. - falei um pouco mais a vontade.
— Isso é verdade.
— O Kasper adora apostar. Não é à toa que tá sem dinheiro. - Ben riu.
— Ei, eu sei apostar, ok? Não sou que nem você. - Thomas, ou melhor, Kasper revirou os olhos.
— Não importa. A questão aqui é: quer aprender, Ana?
— Pode ser, mas não tenho dinheiro. - respondi.
— Não tem problema. Não vamos apostar nada dessa vez. - ele se levantou e foi até uma estante pegar o baralho - Vamos sentar aqui, gente.
Ele apontou para a mesa de jogar cartas e nós fomos até lá. Quer dizer, eu e Kasper, porque Ryan permaneceu imóvel.
— Ryan, você vem? - Ben perguntou e não obteve resposta - É, dessa vez foi mais cedo do que eu esperava.
Olhei para Ryan e ele roncou.
— O cara sabe que é fraco com bebida, mas mesmo assim insiste em beber. - Kasper bufou.
— Deixa ele aproveitar a vida. - Ben riu - Então, Ana. Vou te explicar as regras.
Ben me explicou como se jogava Texas Hold'em. Com um pouco de dificuldade, entendi o jogo e ganhei a rodada de treino.
— Muito bem, mocinha. O segredo tá em blefar. O blefe é a sua melhor arma, lembre-se disso. - Kasper disse.
— Ouça o titio Kasper porque ele entende do assunto. - Ben fez voz afetada e o outro mostrou o dedo. Ri divertida daquilo.
Jogamos apenas uma partida. Aquele jogo era muito longo. Eu fui a primeira a perder todas as fichas, obviamente. Ben foi o segundo e Kasper ganhou o jogo. Ele disse que iria pegar bebidas para todos nós, para brindarmos a vitória dele.
— Pois é, Ana. O que te trouxe pra América? - Ben perguntou quando ficamos sozinhos.
— Eu nasci na América. - levantei uma sobrancelha e ele revirou os olhos.
— Ok. O que te trouxe pros Estados Unidos? - ele perguntou contrariado e eu sorri.
— Meu irmão veio fazer faculdade aqui e eu resolvi vir com ele.
— Então você tá sozinha com o seu irmão num país estrangeiro? Ou você tem parentes aqui?
— Não, não tenho. Estou só com os meus irmãos.
— Quantos irmãos você tem e qual a idade deles? - ele perguntou interessado.
— Por que o interrogatório?
— Ah, eu só quero conversar. - ele disse sem graça e eu sorri de novo.
— Dois. Um mais velho de dezoito e uma mais nova de quatorze.
— Ela estuda na Starplace?
— Estuda. Ela é do primeiro ano.
— Ela gostou da escola? Ou ela é anti-social como você?
— Ela amou a escola, mas isso é porque ela logo fez umas amiguinhas. E eu não sou anti-social, ok? Tentei interagir com umas pessoas da minha sala, mas não tive muito sucesso.
— Se você é da sala do Kasper, isso significa que você é da sala da Daisy. Ela com certeza te trataria muito bem, mas ela é assim como você. Acho que por isso vocês não se conhecem.
— Assim como eu?
— É, tímida. - ele deu de ombros. Nunca me considerei uma pessoa tímida, mas desde que me mudei, tenho repensado vários conceitos.
— Você estuda na Starplace há quanto tempo? - perguntei.
— Desde o primeiro ano. Gosto muito de lá, na verdade. Mas não fala pra ninguém. Quero manter meu status de menino revoltado com a vida. - ele disse e eu ri.
— Sim, senhor. - bati continência e então me dei conta de que estava conversando com uma pessoa que sabia de tudo daquela escola - Quem é Scott Throbs?
Ao ouvir minha pergunta, Ben me olhou primeiro surpreso, depois intrigado. Logo sua expressão mudou para chateação.
— É um imbecil do terceiro ano, por quê? Ele mexeu contigo? - ele perguntou preocupado, mas ainda chateado.
— Não, não. Eu nunca falei com ele. É que uma amiga da minha irmã me contou umas coisas a respeito dele e eu fiquei...
— Mantenha distância dele, ok? - ele me interrompeu, olhando nos meus olhos - Aquele cara não presta. Ele NÃO presta, Ana.
—T-tá bom. - concordei nervosa.
— Cheguei. - Kasper disse após abrir a porta com dificuldade, já que tinha três copos nas mãos.
Ele se aproximou de nós e, ainda equilibrando os copos, sentou conosco.
— Um para o perdedor master, senhor Daniels. - ele entregou um copo para Ben.
— Um para a senhorita novata-simpática-legal-top, Ana. - ele me deu outro.
— E, finalmente, um para o senhor das cartas, eu mesmo. - ele tomou um gole da bebida e então levantou o copo - Agora sim, um brinde a minha vitória espetacular.
Brindamos entre risadas e Ryan acordou.
— Vocês... vocês estão bebendo? - ele perguntou com dificuldade para abrir os olhos.
— Vai dormir, Winter. - Ben riu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Be mine" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.