La Injusticia - O Começo de Tudo. escrita por Ana Ketery


Capítulo 10
Sim


Notas iniciais do capítulo

Acompanha o capitulo a música Similares - Laura Pausini...
Meninas não tenho certeza se esse final de semana vou poder postar... to pensando na hipótese deu viajar.. mais não é certeza.... Mais se eu for, posto um capítulo na segunda, e o outro na terça..
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690685/chapter/10

Será que depois de três beijos ela percebeu que estava perdidamente apaixonada por Estevão?

...

Eveline estava arrumando suas coisas no seu escritório do jornal, ela havia pedido demissão, não aguentaria ficar ali naquela zorra de trabalho não reconhecido, onde não sabiam valorizar o seu trabalho.

— Eveline, pensa bem... não vai! – Diz Júlio.

— Tenho que ir, na revista vou ter uma oportunidade melhor. Vamos continuar sendo amigos, não se preocupe Júlio. – Ela sorri segurando as mãos dele.

— Sim eu sei que vamos continuar sendo amigos. É que a ideia de ficar longe de você me vem à cabeça e fico sem chão. Não ver seu sorriso de satisfeita com o trabalho, ir almoçar com você, nossas conversas quando não queríamos trabalhar e ficávamos fazendo hora aqui no seu escritório. Vou sentir saudades de trabalhar com você. – Ele foi se aproximando dela...

...

Ricardo já se sentia muito melhor do que no dia anterior, no qual ele acordara. Ele estava sozinho, não sabia o que passava com ele, enquanto ele dormia sonhava com a tal mulher que viu somente uma vez na praça.

— Porque não paro de pensar naquela mulher. Nem a conheço! – Pensava Ricardo.

Alguém entra.

— Como está o paciente que queria ser o super man? – Diz o doutor brincando.

— Bem melhor.

— Olha já ta falando sem esforços, se continuar assim nessa melhora, em poucos dias sairá daqui e irá para casa.

— Isso é o que eu mais quero.

— Quando, tirarmos o gesso de seus braços, pernas e do seu pescoço vou fazer mais exames para saber se está tudo mesmo no lugar. Você sente seu corpo? Queria saber se você consegue sentir. – Ele com uma caneta passa no pé dele.

— Não doutor, não sinto.

— Ok. Quando tirarmos o gesso quero ter a certeza. Descanse, volto mais tarde. – O doutor sai.

Logo em seguida chega a enfermeira com uma bandeja da merenda da tarde, ele estando no hospital tinha que comer de 3 em 3hrs para que ficasse forte e se recuperasse mais rápido.

...

Estevão havia convencido Maria a ir jantar com ele mais tarde, ela aceitou, eles estavam praticamente quase juntos, Maria ia dar a resposta da pergunta de ontem que ele fez pra ela, no jantar. Ela já o queria perdidamente, a cada beijo roubado que acabava sendo um beijo avassalador, ela o achava metido, mais em nenhum momento reclamou dos beijos que ele dava nela.

Maria estava na sua mesa ela organizava alguns afazeres da agenda de Estevão, eram muitos, ele sim era uma pessoa ocupada, não tinha tempo para romances sérios, devia pegar umas e outras, pensava ela.

Margarita liga para o interfone e Maria atende.

— Mary.

— Sim Mag.

— Ta ocupada?

— Não muito, só estou organizando a agenda do senhor chefão. – Diz ela rindo pois Mag chamava Estevão assim.

— Eu to sem fazer nada. As meninas hoje agilizaram tudo. Eu queria conversar com você. Sei tão pouco de ti, mas nos tratamos como se já nos conhecêssemos há anos.

— É verdade, mais não é bom falarmos agora, o senhor chefão pode não gostar, você quer dormi na minha casa hoje?

— Ai ia ser ótimo. Mas eu tenho que ir em casa falar com meus pais e pegar roupa limpa.

— Sim, mais eu vou ter um jantar hoje, e não sei que horas eu volto. Mais vou com você na sua casa, conversamos com seus pais, você pega roupa limpa e eu te deixo la em casa e você assiste enquanto eu chego.

— Ai vai ser legal. Só não chega muito tarde ta?! – Diz Mag toda animada.

— Sim senhorita. Prometo.

Elas desligam.

Margarita só tinha 18 anos, começou a trabalhar na empresa aos 17, ela morava com os pais, fazia faculdade de manhã e à tarde ela trabalhava até a noite. Ela fazia faculdade de estilismo de moda. Ela era uma jovem bem animada, tinha uma vida normal como as outras jovens. Tinha suas amigas e tal, mais ela queria muito ser amiga de Maria, era jovem como ela, Mag tinha um dom incrível de conhecer as pessoas antes mesmo de falar com elas. Era incrível. Era uma menina muito doce e amável.

...

Alba estava no cemitério sempre nesta data ela iria para o cemitério, visitava o túmulo de Jorge, o seu único amor.

— Ai Jorge, desde que se foi, me sinto na depressão que fiquei à alguns anos atrás. – Ela suspira. – Seria tão maravilhoso se você estivesse aqui, Ricardo nosso filho é um ótimo rapaz. Vocês se parecem tanto. Ele já terminou a faculdade de administração. Ele me lembra muito de você, vaidoso, sempre se preocupando com o corpo. Ele sofreu um acidente, mais já está se recuperando, tomara que ele consiga andar novamente. O proteja de onde estiver, meu querido. Às vezes fico lembrando de como éramos felizes juntos, mais foi um erro eu ter me apaixonado por você, um homem casado. Eu tenho que ir.

Ela deixa algumas flores e sai, tinha vestígios de lágrimas nos olhos. Ela não gostava de chorar, já chorou muito na vida.

...

Já à noite, Maria havia acabado de chegar na casa de Mag.

— Oi mãe, oi pai. – Diz Mag falando com os pais que estavam na sala e entrando com Maria atrás. – Essa é Maria e eu vou dormir na casa dela.

— Quê? Nem pede mais permissão dona Margarita Velard. – Diz o pai dela se levantando do sofá.

— Oi meu amor. Quem é essa Maria? – Diz a mãe dela.

— Sou eu, senhora Velard. Essa garota quer passar a noite em minha casa, vocês poderiam permitir? Não se preocupem sou responsável, não uso drogas, não bebo, não fumo. Não tenho namorado, e não moro com nenhum homem, moro sozinha. – Diz Maria fazendo um relatório sobre ela.

Maria sabia como funcionava o sistema dos pais. Ela vivenciava isso com os pais de Ana, e com os seus pais também.

— Deixa mamãe. Por favor! – Diz Mag fazendo uma carinha de choro.

— Peça ao seu pai. Se ele deixar tudo bem. E pode parar com essa cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança porque não funciona mais. – Diz a mãe dela.

— Ah Maria, meu nome é Socorro, desculpe não ter me apresentado. Prazer. – Diz ela estendendo a mão a Maria.

— O prazer é todo meu, dona Socorro. – Maria aperta a mão dela.

— Ah, e esse é meu marido Otávio.

— Muito prazer senhor Velard. – Ela estende a mão e Otávio a aperta.

— Muito prazer senhorita...

— Maria, Maria Fernandez.

— Muito prazer senhorita Fernandez.

—Então depois dessa apresentação toda, voltemos ao assunto da minha permissão. O senhor deixa pai? Por favor! – Diz Mag fazendo a carinha de choro, sabendo que com ele funcionaria.

Otávio olha pra ela e não tem como negar.

— Ta bom. Pode ir. – Diz ele cedendo a carinha de Mag.

— Aiii... Obrigada, obrigada, obrigada. – Ela beija seu pais pelo rosto todo, o fazendo ri, e beija a mãe dela no rosto.- Os amo muito. Maria me espera aqui eu já volto com minha mochila. – Ela sobe rapidamente.

— Ela é um doce. – Diz Maria.

— Ela não vai incomodar neh Maria? – Diz Socorro.

— Não, que nada. Fico tanto tempo sozinha que vai ser legal ter alguém em casa. Pra me fazer compania. – Mary sorri.

— E seus pais, você não mora com eles por quê?

— Eles morreram senhor, morreram em um acidente. Prefiro não comentar, ainda me dói um pouco falar sobre eles, fez um ano um dia desses. Mas eu vou seguir, firme e forte por eles. – Diz Maria com os olhos marejados.

— Nos perdoe. E siga mesmo, siga em frente por eles, porque o que vai deixar eles felizes eu tenho certeza que é a sua felicidade. Vem cá deixa eu te dar um abraço. – Diz Socorro.

Elas se abraçam, parecia que Maria estava precisando muito deste abraço, ela chorou, ela chorou ao recordar de seus pais e com o abraço de Socorro se lembrou de sua mãe, de como os abraços dela a acalmava e as palavras que ela sempre escolhia as certas para cada momento na vida de Maria.

— Ei, vocês não podem ficar quietos neh. Fizeram Mary chorar.

Maria vai se soltando devagar do abraço e limpa as lágrimas.

— Não, não me fizeram chorar só lembrei dos meus pais e acabei chorando que nem uma tonta. Mais já está pronta? Podemos ir?

— Sim. Sua benção mãe – Socorro abençoa a filha. – Beijos papais.

— Beijos minha filha.

— Vão com cuidados meninas. – Diz Socorro.

— Foi um prazer senhor e senhora Velard. Até breve.

— Até Maria. – Diz os dois.

...

Estevão havia acabado de ligar para um restaurante pra reservar uma mesa, ele entra em casa e vai direto pro escritório. La ele trabalha, estava preocupado com a expansão da empresa, tinha que rever os detalhes, e o fato de seu irmão está no hospital o estava preocupando, pois ele era uma peça chave no projeto da filial. Ele havia marcado de pegar Maria às 20hrs para jantarem, e ainda eram 19hrs. Alguém bate na porta e entra.

— Filho, como está? – Diz Carmem entrando.

— Ah tia Carmem, eu to bem. Mas to preocupado com meu irmão. A senhora foi vê-lo hoje?

— Sim fui de tarde, ele já está falando normalmente, está bem melhor do que ontem disso tenho certeza.

— Isso me deixa muito feliz. Onde está tia Alba? Mal a vejo em casa.

— Ela saiu e eu não sei pra onde. Ela não quis me dizer. Mas meu filho você vai jantar?

— Sim tia, mais não em casa. Vou jantar fora com uma mulher. – Diz ele já ficando com cara de bobo só em pensar em Maria.

— Uma mulher é?! Hum... quem é essa sortuda? – Diz Carmem curiosa.

— Ninguém pode saber agora. Mais se der certo, vou gritar aos 4 ventos. Essa sim é a mulher da minha vida tia.

— Que bom, meu querido. Mas tome cuidado, porque não quero que sofra como sofreu com aquela última namorada. Como era o nome dela mesmo... Fátima, Flávia, Fabia... Fabíola... isso Fabíola. Cuidado para não encontrar outra Fabíola, preste atenção em quem você se apaixona. Só quero que você seja feliz, te amo. – Ela sai do escritório e sobe para seu quarto.

Estevão fecha a cara ao recordar-se de Fabíola.

Fabíola foi a mulher que ele jurou estar apaixonado, ele ia casar com ela, já tinham até a data do casamento marcado, mais ela parecia brincar com ele. Ele percebeu que ela não queria nada sério quando recebeu um bilhete o mandando ir ao apartamento de Fabíola, ele não ia dar atenção, mais ficou curioso e foi ao apartamento de Fabíola, ele bateu mais ninguém atendeu e ele sabia onde ela guardava a chave reserva, abriu e ali mesmo na sala ele viu ela com outro homem que nem conhecia. Estavam aos beijos. Depois disso Estevão discutiu feio com ela, terminou tudo e foi embora do país.

— Tudo o que eu fiz por ela, e ela me traiu. Mais não vale a pena relembrar algo que já faz 2 anos. Tudo mudou, conheci Maria e sinto que ela sim é a pessoa certa.

...

Maria estava quase pronta, faltava só vestir o vestido que Mag escolheu pra Maria já sabendo para onde ela iria e com quem. Maria contou que estava apaixonada por Estevão e ele também estava por ela. Mag ficou de boca aberta e Maria continuou falando.

— Você acha que eu devo aceitar ele? Dizer sim a pergunta que ele me fez?

— Então é por isso que o chefão ta mais educado ta menos ranzinza, ta mais sorridente. Foram seus beijos hen... – Ela ri deixando Maria envergonhada.

— Para garota. – Diz Maria sorrindo. – Você ta me deixando com vergonha.

— Ta parei. Eu se fosse você aceitaria na boa. Deixa ele cuidar de você Mary, essa sua vida de morar sozinha deve ser um saco.

— Ta vamos deixar de falar da minha vida senhorita critica em pessoa. Eu vou terminar de me arruma e quando eu chegar a gente conversa. Já te disse qual é seu quarto e você pode ficar a vontade.

— Obrigada Mary. – Deu um beijo no rosto dela e saiu.

...

Já eram as 20:30

Estevão estava sentado à mesa com Maria. Eles bebiam um vinho e tinham uma conversa agradável.

— Eu já te disse que você está muito bonita hoje?

— Já, umas milhões de vezes. – Ela sorri.

— Quer dançar? Ta tocando uma música legal.

— Ta.

Eles vão a pista de dança e a música que estava tocando era, Similares – Laura Pausini.

A música é meio agitada, mas eles dançavam lentamente.

Quise cambiar de vida

Cuando en un laberinto

Miré hacia el cielo

Sin poder decidir

En casa, en compañía

De sílabas de amor

Vagando por el suelo

Con polvo, las confundí

 

Y llegas tú, pasos serenos

Y te disculpas si nos parecemos

Y llegas tú, ¿de qué planeta?

Ojos sinceros de alma complicada

Un alma complicada...

 

No me hace falta ya

Que tras mi salto haya

Una red que se abra

Tus brazos me salvarán

Me lo recuerdas tú

Sólo quien vuela defiende

Y ama sus caídas

De ellas se burlará

 

Y, ¿qué haces tú?

Que bien disimulas

En una mano coraje y ternura

Y llegas tú

Y se van las dudas...

 

Tan similares los dos

Que damos vida a lo que estaba inerte

Tan similares los dos

Besas mis labios y después mi frente

Tan similares que nos maravillará

Tan similares que nos enternecerá

 

Oh oh oh oh oh

 

Y llegas tú

Y se disipa

El temor de quien se precipita

 

Tan similares los dos

Libres y prisioneros como los rebeldes

Tan similares los dos

Besas mis labios y después mi frente

Tan similares que nos enternecerá

Tan similares que nos maravillará

Tan similares que eso nos protegerá

Aaah...aaah...

 

O refrão dessa música era tão o agora deles. Eram tão parecidos. Perderam os pais em um acidente, certo que isso não é uma coisa legal para se comparar, mais era a realidade. Além disso, todos que os olhassem diria que eles formavam um belo casal e que eram lindos juntos.

Eles ao fim da canção se beijam, e ao final do beijo.

— Sim. – Diz Maria.

>—< Fim de Capítulo >—


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

... Comentem...
No proximo capítulo vou fazer algo diferente. Lembram que no primeiro capítulo eu disse que queria fazer uma saga com 100 capítulo cada, poiser.. eu desisti, mas vou fazer algo diferente vai ser legal... então até...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Injusticia - O Começo de Tudo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.