Psicopata de Seattle escrita por Duda Allen
Notas iniciais do capítulo
Hey, babys! Mais um capitulo para vocês :3
Espero que gostem e boa leitura!
Finalmente, havia chegado a hora do intervalo.
Como sempre, as mesas estavam divididas entre os nerds, os góticos, os populares, os grupinhos excluídos e Abby estava sentada em uma das mesas sozinha.
Ela pegou os fones de ouvido, conectou ao celular e começou a ouvir músicas variadas.
Abby percebeu que algumas pessoas dirigiam os olhares a ela, graças aos logos anos de sua vida sendo observada e xingada, ela aprendeu a saber quando alguém está olhando pra ela e Susan Jordan era uma das pessoas que olhava para ela.
Susan estava parada no meio do refeitório com a bandeja com a comida na mão, observando para a mesa mais vazia, ou seja, a mesa onde Abby estava sentada.
Foi em direção a platinada e perguntou educadamente:
— Posso me sentar aqui? As outras mesas estão cheias.
Abby apenas assentiu com a cabeça em afirmação, fazendo com que a loira se sentasse de frente a ela.
— Qual é o seu nome? - Susan perguntou enquanto abria o pote com o pudim.
Abby tirou um dos fones e respondeu:
— Me chamo Abby Waters, prazer. Eu sei quem você é. É a aluna novata chamada Susan Jordan, não é?
A Jordan ficou corada com o último comentário de Abby.
— Sim, sou eu mesma. - Ela confirmou timidamente - Não me lembro de ter visto você na sala de aula.
— Deve ser porque eu me sento no final da sala na cadeira do canto. Não se sinta culpada, ninguém nunca percebe que eu estou ali. - A platinada fala.
— Oh, meu Deus, seu cabelo é lindo. - Susan admirou o cabelo da Waters - Eu sou louca para pintar meu cabelo nesse tom.
— E por que você não pinta?
— É porque a minha mãe não me deixa fazer loucuras no cabelo e muito menos usar roupas como a sua. - A loira respondeu cabisbaixa, deixando Abby surpresa.
Ninguém nunca havia gostado do estilo das roupas dela ou dos tons diferentes que ela pintava o cabelo.
— O que você fez para sua mãe deixar?
— Minha mãe está morta faz 9 anos. - Abby suspirou.
— Meus pêsames por ela, Abby. Ela deve ter sido uma mulher incrível, eu acredito. - Susan tentou animar a platinada.
— Sim, ela era uma mulher incrível sim... Às vezes... - Falou as últimas palavras bem baixo e sarcasticamente para que Susan não pudesse ouvir.
Marlee Waters era uma mulher realmente maravilhosa, sendo o sonho de todo homem, mãe e filho(a). Mas, como todos os seres humanos, ela também tinha defeitos e um deles foi o vício em álcool.
Algumas noites (ou quase sempre), quando ela estava sozinha, ela pegava um frasco com álcool e esquecia tudo o que havia na sua vida. Até mesmo se esquecia de Abby, sua própia filha.
Graças a esse vício em álcool, Marlene morreu em um grave acidente de carro, por dirigir alcoolizada.
— Não sei como é perder a mãe, mas sei como é perder um pai. Mas não exatamente perder no sentido de morte. - A Jordan esclareceu - Meu pai abandonou a minha mãe assim que eu completei 2 anos de idade.
— Sinto muito por isso, Susan.
— Sem problemas, você passou por coisa pior. - Ela falou sorridente como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo.
"Ahh!". O grito ecoou na cabeça de Abby novamente, fazendo com que ela colocasse a mão na testa e pregasse os olhos.
— Você está bem? - Susan perguntou a Abby, que nada respondeu. - Quer que eu vá com você a enfermaria? - Tentou perguntar de novo.
— Não precisa, mas obrigada mesmo assim. - Agradeceu Abby - Eu tenho que ir ao banheiro.
Saiu o mais rápido possível do refeitório e entrou no banheiro.
Parou de frente ao grande espelho que ali havia e ficou se encarando.
— Qual é o problema comigo? - Perguntou a si mesma - Esse grito na minha cabeça está me matando.
"Eles estão te olhando, Abby, e você sabe disso." , uma voz estranha falou na cabeça da Waters.
Abby abaixou a cabeça, passando a olhar em direção a torneira prateada da pia.
"Eu posso ver coisas que ninguém pode ver, garota, então não me subestime.", a voz falou em tom ameaçador.
— Pare com isso. Está me matando, sabia? - Abby gemeu.
"É o que eu desejo fazer, querida", a voz disse num tom psicopata e o grito ecoou na cabeça de Abby de novo.
Sem querer, a Waters deixou uma lágrima fugir de seu olho e cair no chão do banheiro.
Ela ergueu a cabeça, se encarou novamente no espelho e falou com voz firme:
— Esse pode até ser o seu desejo, mas eu não acredito que ele vá se realizar.
Se arrumou rapidamente, apenas passando a mão na saia amassada e saiu do banheiro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bye bye, babys :3