The Legacy of The Originals escrita por C Dunbar Stilinski


Capítulo 8
Kidnapping part.3 and Mission Accomplished!


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo!

LEITORES FANTASMAS APAREÇAM POR FAVOR! COMENTEM, EU NÃO MORDO :)

Enjoy :)



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Oklahoma, 18hr36min – Olivia

Eu não sabia se eu estava lúcida o suficiente naquele momento. Não sabia se era mais um dos joguinhos mentais de Harry. Eu não queria ter que mostrar a Amélia que só de ver minha mãe, dava vontade de chorar ou de correr até os braços dela e nunca mais sair. Aquilo fazia minha cabeça doer. Eu queria acreditar daquela vez que era real, que ela estava ali mesmo. Mais eu não podia alimentar esperanças falsas. Não era ela. Ela nunca mais veio saber como estou ou se eu ainda existia mesmo. Porque ela iria vir agora? Não iria fazer diferença em sua vida, talvez.

— Solte minha filha Amélia ou irá se arrepender novamente!

A figura de minha mãe se presenciou novamente. Ela correu velozmente em minha direção e de repente, foi jogada para trás brutamente. Amélia sorria, como se já planejasse aquilo acontecer naquele momento.

— Acha mesmo que eu seria burra o suficiente para deixa–las expostas? Tsc, tcs. – Amélia exclamou.

Minha mãe levantou do chão rapidamente e tirou algo do bolso. E em suas mãos, ela carregava um pequeno grimório. Estava um pouco rasgado, mais ainda estava intacto. Ela sorriu e estendeu o grimório.

— Se lembra disso? Não era isso que queria? – ela andou dois passos para frente. – Solte Olivia e lhe darei o que tanto quer.

Os olhos de Amélia brilharam ao ver o grimório. – Que maravilh...

E uma ventania passou por nós. Hope tinha pego Amélia pelo pescoço e estava a imprensando na parede. Ela apertava tão forte o pescoço de Amélia, que as veias da bruxa já se manifestavam pelo seu rosto e pescoço. Ela se debatia inutilmente nas mãos de Hope.

— Não Hope! Se você mata–la, sua maldição se ativará! – minha mãe gritou do outro lado do porão.

— Eu não posso mata–la, mais sei alguém que pode! – e Hope virou em minha direção sorrindo maldosamente. Ela estava assustadora. – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Maquis Dumisa Rotenem!

E em instantes, minhas correntes quebraram. Massageei meus pulsos que estavam roxos e levantei olhando para Amélia. Ela arregalou os olhos e começou a se debater novamente. Não iria adiantar nada. Eu iria mata–la! E ninguém iria me impedir!

Levantei minha mão direita aberta em direção ao coração de Amélia e fui fechando lentamente. Aos poucos, Amélia foi fechando os olhos, desfalecendo nos braços de Hope. Eu me sentia completa e ao mesmo tempo vazia por ter matado alguém. Hope soltou o corpo de Amélia, deixando a bruxa falecida cair no chão. Estranhamente, o corpo de Amélia começou a liberar uma névoa arroxeada.

Comecei a tossir por conta da névoa que movia rapidamente. E tudo ficou escuro. Tentei tatear alguma coisa. Comecei a andar naquele breu e topei com algo. Passei minha mão tentando identificar o que era e bati. O som era meio oco. Com certeza era algo de madeira. Comecei a tatear a madeira e achei uma coisa que parecia uma maçaneta. Movimentei a maçaneta para a direita, abrindo a porta e institivamente levantei minhas mãos em direção aos meus olhos devido à claridade. Dei um passo para frente e senti uma grama fofa sob meus pés. Olhei para baixo e estava descalça. Estava com um lindo vestido azul que ia até os joelhos. Franzi a testa estranhando aquilo tudo e comecei a andar lentamente. Era corredor feito de plantas e flores do grande jardim que tinha em minha frente.

Andei o corredor do jardim e comecei a notar pequenos flocos de neve pela grama fofa. Sorri lentamente e continuei a andar. Logo um vento frio passou por mim, me arrepiando da cabeça aos pés. Até que pisei em algo grudento e molhado. Olhei para os meus pés e levei minhas mãos até a boca. Tinha pisado em uma poça de sangue. Engoli em seco e continuei a andar mais rápido, já estava no final do corredor.

Virei para a esquerda e dei de cara com várias pessoas conversando alegremente. Era tipo uma festa. Tinha várias mesas e cadeiras brancas estilo medieval espalhadas pelo longo jardim. Algumas pessoas estavam em pé e outras estavam sentadas. Andei novamente e prestei atenção nas pessoas. Olhei para a primeira pessoa, a que estava mais próxima de mim, e tomei um susto. Ela estava toda ferida. Tinha um grande buraco em sua testa.

O que deixava tudo mais estranho era que todos estavam mortos. Todos. E mesmo assim, ainda sorriam. Eu tinha morrido? Era isso? Olhei em volta procurando alguma pessoa que conhecesse e me espantei ao ver quem estava ali. Fui em direção a mesa, dando longos passos rápidos, chegando finalmente ao meu destino. Meus olhos se encheram de lágrimas. Toda a minha família estava morta. Porém, faltava alguém ali.

— Você nos matou! É tudo sua culpa! – Hope gritou.

— Você é uma fraca! Deixou todos nós morrermos! – Davina também gritou.

As teimosas lágrimas desciam desesperadamente sob meu rosto. Eu tentava falar, mais eu não conseguia. Todos daquela mesa tinham morrido da mesma forma. Com o coração arrancado sem dó e sem piedade. Apertei meu vestido com força e senti algo molhado no tecido azulado. Meu vestido estava todo ensanguentado. Gritei, mais não saiu nenhuma voz. O que estava acontecendo?

— Você é a única culpada aqui. – a voz de minha mãe soou atrás de mim. – O que você fez não tem perdão. Você é uma decepção para a família Mikaelson.

Sua voz tinha um tom de desprezo, ódio e rancor. Suas palavras soavam como facadas em todas as partes de meu corpo. O que eu tinha feito? Engoli em seco e tentei inutilmente falar novamente, mais não consegui.

— Você nunca foi minha filha! Olivia Mikaelson é corajosa, brava e guerreira. Não uma fracote, chorona e abusiva. Dá até pena de te olhar, seriamente. – minha mãe continuava a me olhar com desprezo.

O ar começava a ficar rarefeito naquele momento. Eu estava chorando desesperadamente com o objetivo de falar para pedir minhas sinceras desculpas, para sei lá com que eu tinha feito, mais eu realmente não conseguia. Fui fechando meus olhos lentamente, por conta da tontura e por causa da falta de ar.

Escutei uma voz distante chamar. Era uma voz desconhecida. Não era de Harry, afinal tinha gravado a voz daquele estupido. Forcei a abrir meus olhos e estava de volta a aquele maldito porão. Eu estava jogada no chão. Passei a mão sob meu rosto limpando as lágrimas derramadas. Olhei pelo porão e minha mãe e Hope também estavam acordando. Ambas estavam assustadas e atordoadas.

— Precisamos sair daqui! Rápido! – a mesma voz falou.

Olhei para a porta do porão e observei um lindo garoto. Sua feição estava acabada, ele estava extremamente magro e com olheiras profundas, mais mesmo assim ainda era bonito. Sua mão estava levantada em nossa direção.

— Quem é você? – perguntei me levantando do chão.

— Sou Kyle Peterson, um sobrevivente como vocês.

Beacon Hills, 18hr47min – Davina

— Não acredito que Rebekah foi sem a gente! Merda!

Massageei minhas têmporas e respirei fundo procurando me acalmar. Eu devia ter ficado de olho na loira. Era previsível ter esse comportamento vindo dela. Eu deduzi que ela poderia sair do plano em um estalar de dedos e sair sem nem nós vermos.

— Relaxa Darling. – Kol exclamou deitando no sofá. – Vindo da Rebekah, nós dois sabíamos que isso era provável. E você conhece os Mikaelson. Somos impulsivos, principalmente a Rebekah e sendo Olivia o assunto, aí mesmo que ela fica assim.

— Mesmo assim. Rebekah está indo em uma missão suicida! Digo, ela está indo em direção a um território de magia. Ela pode ser facilmente contida. Droga, não iremos chegar a tempo. Mesmo alguém emprestando um carro.

— É isso! Isso!

Kol pulou rapidamente do sofá me assustando. Ele começou a rodar pelo sofá batendo em sua própria testa.

— Dá para compartilhar o que sabe?

— Em Londres de 1775, eu conheci uma bruxa. – revirei os olhos. – Calma. Ela era melhor amiga de Rebekah e nem fazia ideia de seus poderes. Então, bem... eu a usei. Mais foi por um bom caso! Eu criei um feitiço que canalizava um poder de um vampiro e bruxo temporariamente. Era uma troca de poderes, habilidades. Eu lhe emprestava minha força temporariamente e quando acabasse em troca você me dava algum poder seu.

— Acho que entendi o que esse feitiço resulta. Mais aonde você quer chegar com isso?

— Canalize minha velocidade para podermos chegar mais rápido em Oklahoma. Em troca, você me dá alguma coisa para repor no lugar.

— Isso era só para ter magia perto de você novamente naquela época?

Ele assentiu. – Nunca perdoei Esther por nos ter transformado nisso. – e olhou para si mesmo, fazendo uma careta. – Todos nós nascemos bruxos, porém apenas eu desenvolvi mais os poderes. Enfim, vamos fazer isso ou não? É a única alternativa.

Respirei fundo e estendi minha mão em sua direção para que ele a pegasse. – Vamos logo, antes que cheguemos tarde de mais.

Apertei sua mão mais forte e respirei fundo. Eu sentia sua força vital correr por minhas veias. Eu não poderia também exagerar, se não com certeza causaria danos. Abri meus olhos para ver Kol, e ele estava ofegante. Separei nossas mãos. Olhei para ele, esperando uma resposta.

— Deu certo. – ele sorriu. – Eu estou ofegante. É um sinal de que deu certo, Darling.

— Vamos logo.

Peguei minha jaqueta rapidamente. Sorri, havia dado certo mesmo. Kol olhou para mim com um grande sorriso. Usei minha velocidade novamente e abri a porta indo em direção a nossa missão.

Oklahoma, 19hr00 – Olivia

Tropecei mais uma vez na pedra do corredor da casa. Arfei cansada. Estávamos andando a um bom tempo. O porão onde estávamos era praticamente no subterrâneo daquela casa. Só pode. Kyle não estava com tantas condições de andar. Ele estava apoiado em minha mãe. Mais na frente estava eu e Hope dando cobertura para protegê-los.

— Esperem. – minha exclamou. – Estou escutando passos. Alguém está vindo para cá.

— Já sei. Se colem na parede. – Hope exclamou. – Sin Confundus.

Harry que já estava no último degrau da escada que levava ao corredor, parou abruptamente. Ele franziu a testa, coçou os cachos castanhos e voltou à escada subindo novamente. minha mãe estava com os ouvidos direcionados a escada para verificar se ele já tinha subido toda a escada. Ela assentiu e eu me desgrudei da parede.

— Que feitiço era aquele? – Kyle perguntou fracamente.

— Ele faz com que o seu adversário se confunda, pense em outra coisa, alterando seu pensamento para o que ia fazer. – ela explicou calmamente.

— Bom, não vamos demorar muito aqui. – minha mãe se levantou e ajudou Kyle a se apoiar nela. – Kyle está cada vez mais fraco. Eles não te davam comida aqui não?

Kyle assentiu. – A comida era boa, até eu descobrir que ela jogava magia na comida para controlar nossas mentes. Harry é assim por causa da comida que davam para ele quando Amélia o sequestrou. Então, quando eu descobri eu jogava toda a comida fora.

— Como você sabe de tudo isso? – perguntei andando mais rápido para chegarmos na escadaria.

— Porque Harry é meu melhor amigo. – eu arregalei os olhos. – Fomos sequestrados juntos, porém fizeram experimentos apenas com ele. Ele não se lembra de mim. E eu quero ajuda–lo. Ele é tão inocente quando nós.

Suspirei. – Vamos. Agora precisamos fazer o mínimo de silêncio. Não podemos chamar muita atenção.

Fui a primeira a subir, atrás de mim estava Hope e logo em seguida vinha minha mãe e Kyle. Eu estava com pena dele. Afinal, ele estava aqui há mais tempo que nós, não estava se alimentando e nos ajudou com o resto de força que ele tinha. Eu iria ajuda–lo.

Engoli em seco quando vi o grande salão da casa. Finalmente, estávamos a um passo de saímos daquela prisão. Porém, estávamos em um campo minado. Cada passo era uma probabilidade de vida a menos.

— Esperem! – exclamei antes que andassem mais um passo. – Não tem porta! Não tem saída!

— Como assim? Tem de ter!

Hope veio até meu lado e observou o grande salão. Tinha com certeza uma porta. Porém, deveria estar camuflada aos nossos olhos.

Aparecium! — Hope recitou mais um feitiço. E a porta de ferro apareceu para nós. Sorri cumplice para Hope, vendo a mesma devolver o mesmo sorriso. – Vamos!

Começamos a andar rapidamente até a porta quando senti meu corpo parar de andar lentamente. Era como se eu não comandasse mais meus movimentos. Droga! De novo não!

— Sério? Pensaram que seria tão fácil sair daqui?

— Hã... sim! – Hope sorria zombeteira.

— Sabe, vocês não estão na condição de brincadeirinhas. Eu estou até surpreso por terem conseguido sair daquele porão, sério. Agora, eu realmente sinto muito. Foi um desperdício de tempo e esforço terem saído daquele porão. – Harry levantou sua mão preparado para nos matar magicamente. – Digam suas últimas palavras!

— Desculpa, amigo! – Kyle exclamou conseguindo levantar sua mão. – Fes Matos Tribum, Exum Sue, Redem Supas Quo! Rebekah, agora!

E minha mãe usou sua velocidade e nocauteou Harry, o fazendo cair inconsciente no chão. Respirei aliviada quando senti meus membros formigando novamente. Corri até Kyle antes que ele caísse no chão.

— Bom trabalho! – sorri amigavelmente para o garoto antes dele apagar completamente.

— E agora? Como iremos voltar para casa? – Hope perguntou.

— Conosco! – escutei a voz de Davina soar no grande salão. – Kol! Ajuda Olivia ali! Vamos gente, precisamos ir antes que chegue mais bruxos.

Kol veio até a mim e pegou Kyle de meus braços. Ele sorriu amigavelmente e fez um sinal para eu o acompanhar. Davina estava abraçando Hope e lhe dando vários sermões, passei rapidamente a fim de evitar também de ganhar sermões. Ela olhou para mim e sorriu me abraçando fortemente. Começou a ditar várias coisas, como ficar de castigo dois meses, nunca mais ver o sol do dia. Saímos da casa, e a ventania da noite passou por mim me fazendo arrepiar da cabeça aos pés. Lembrei-me do pesadelo em que Amélia tinha nos colocado e chacoalhei minha cabeça a fim de esquecer.

— Olivia! – escutei minha mãe me chamar. – Eu juro que lhe explicarei tudo ok? – assenti. – Agora apenas me abrace.

Sorri e abracei a loira fortemente. A soltei e fomos abraçadas até o carro. Entrei no carro e sentei do lado de minha mãe, e finalmente pude descansar em seus braços. 


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Notas finais do capítulo

Evan mozão Peters é Kyle Peterson ♥
Vejo vocês nos comentários, até o próximo!



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