The Legacy of The Originals escrita por C Dunbar Stilinski


Capítulo 7
Kidnapping part.2 and... Mother ?


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Aqui está mais um capítulo :3
Espero que gostem (eu amei)
Enjoy :)



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Oklahoma, 15h35min – Olivia

Abri meus olhos lentamente para acostumar com a claridade em meu rosto. Gemi de dor ao perceber que meu pescoço doía. O que diabos tinha acontecido? Me mexi na cadeira onde estava sentada e percebi que minhas mãos estavam acorrentadas.

— Nem tente fazer isso. – escutei uma voz desconhecida na sala onde estava. – Dá última vez que tentaram fugir, bem... hum.. como posso dizer sem te assustar? Quase morreram.

E ele apontou para um espaço especifico da sala. Tinha uma outra pessoa na mesma situação que eu, só que muito machucada. Ele foi até ela, e levantou sua cabeça. Abri a boca surpresa e assustada.

— Hope! – gritei inutilmente já que a mesma estava completamente apagada. – O que você fez com ela?

— Sua primazinha tentou fugir daqui. Pena que não teve tanta sorte. – ele sorriu.

— Prima? – perguntei engolindo em seco.

— Oh meu Deus. Ainda não te contaram? Que família maravilhosa hein!

— Eu não tenho família. – cuspi as palavras.

— Mais é claro que tem! E é uma das mais antigas e famosas. – ele gesticulava sorrindo, o que me deixava mais irritada ainda.

— Cala a boca!

— Ué.. não aguenta ouvir a verdade, Olivia? – e veio até a mim, mexendo em meu cabelo.

Cada vez mais eu tentava me esquivar da mão de Harry, mais eu apenas me machucava. Minha mão com certeza estava roxa. Comecei a murmurar um feitiço para quebrar objetos feitos de ferro, mais não funcionava.

— Oh! Esqueci de complementar. Essas correntes são feitas especialmente para bruxos, linda. Agradeça ao seu tio Kol por mim. – ele apertava minhas bochechas. – Tão burro em deixar nas mãos daquela vaca.

— Quem diabos é Kol? Eu já te disse que não tenho família seu estupido! Aliás, é bem engraçado já que você particularmente sabe tudo sobre mim não? – vociferei.

— Não grita comigo! – e apontou um dedo em meu rosto. – Você é só mais um brinquedinho dos Mikaelson, Olivia. Sua mãe nunca mais apareceu não?

Me encostei instantaneamente no encosto da cadeira, devido ao choque. Ele mexeu em meu ponto fraco. Ele quer brigar?

— Nunca mais mencione minha mãe em nossas conversas. – falei lentamente. – E quando eu sair daqui, eu vou te partir ao meio!

— Que braveza! – exclamou Harry balançando os cachos. Ele chegou próximo de meu ouvido e começou a sussurrar. – Pena que não vai sair. Mais agora, vamos tratar de assuntos mais importantes! Quer conhecer sua verdadeira família Olivia?

E ele deu a volta sob mim, parando em minha frente e levantando as mãos. Ele começou a recitar um feitiço e comecei a gritar devido a enorme dor que ele causava em meus neurônios.

Beacon Hills, 15hr36min – Isaac Lahey.

Acordei rapidamente sentindo um choque em meu peito. Tossi com a garganta seca e me sentei na cama. Kira estava ao meu lado e Malia do outro segurando uma garrafa térmica. Arfei cansado e senti uma mão em minhas costas.

— Beba. – ordenou a coiote.

Revirei os olhos e peguei a garrafa das mãos dela. Enquanto bebia o liquido, observei atentamente o local onde estávamos.

— Estamos na casa da Olivia. – Kira falou como se lesse meus pensamentos. – Agora pode nos explicar de o porquê te achamos desmaiado e cheio de wolfsbane? E cadê a Olivia? Davina está...

— Procurando respostas. – Davina entrou no quarto rapidamente. – Cadê ela? Você foi o último que a viu Isaac. Me diga! – ela balançava meus ombros.

— Ei! Calma! – Malia interviu. Ela tirou as mãos de Davina de meus ombros e negou com a cabeça. – Vamos esclarecer algumas coisas. Isaac você ainda está fraco por ter ingerido wolfsbane, mais pode nos contar o que se lembra antes de ter desmaiado?

Respirei fundo. – Um tal de Harry pegou a Olivia. Eu estava com ela o tempo todo, mais eu tive de ir para a aula e ela desviou dizendo que ia até o banheiro. E bom, eu fiquei esperando ela um bom tempo na aula de Química. Eu juro que ia procurar ela, mais a maldita da senhora Dotts, não me deixou sair. E foi quando eu ouvi o grito dela.

— Engraçado. – Malia comentou. – Eu não escutei aquele grito estrondoso. E também, se ela tivesse gritado, tudo na escola teria quebrado. O que não aconteceu.

— Precisamos achar ela. – Davina começou a andar de um lado para o outro. – Mais antes, eu preciso ligar para a mãe dela. Já chega! – e saiu do quarto.

Oklahoma, 16hr10min – Olivia.

Eu tentava acordar mais meu cérebro e meu corpo não obedeciam. Eu estava consciente mais ao mesmo tempo não estava. Era como estar dormindo, mais não conseguir acordar nunca. Meu corpo parecia mais pesado que nunca.

— Olivia. Acorde! Olivia, por favor! – escutava os chamados fracos de Hope.

Eu tentava reagir aos seus chamados, mais era inútil. Eu não sabia o que Harry tinha feito para eu não conseguir me mover ou acordar. Mais pelo menos, ele me contou dessa vez a verdade. Era isso que escondiam de mim? Minha verdadeira identidade?

— Não sei o que Harry te falou, mais não acredite nele! – Hope ainda me chamava fracamente.

— Interessante. A própria família esconde isso dela.

Alguém tinha entrado na sala. Eu conhecia aquela voz, mas não me recordava de quem era. Minha cabeça doía cada vez mais, e junto com a dor, meu corpo parecia pesar mais ainda. Eu me sentia impotente e eu odeio isso.

— Querida?

— Ela está fraca, não está vendo? – Hope berrou. – O que seu capangazinho fez com ela, sua... sua...

— Nem continue, se quer viver. – a mulher com a voz aguda berrou de volta. – Olivia, querida, está tudo bem? Harry deve ter usado o feitiço de incapacitação de pessoas.

Eu queria ter controle de meu corpo e berrar “O que acha?”. Mais nada sai como queremos não? Escutei um estalar de dedos, e senti meu corpo todo formigar. Mexi alguns de meus dedos e consegui. Estava conseguindo recuperar meus movimentos. Comecei a levantar minha cabeça lentamente e abri os olhos. Arfei cansada e dolorida. Me espantei ao ver quem era que me mantia presa naquela maldita sala.

“Trombei sem querer com uma senhora, derrubando suas coisas. Droga! Além de estar parcialmente louca, ainda estou no mundo da lua?

— Desculpa, desculpa! Juro que não vi a senhora! – me abaixei e ajuntei sua bolsa e outra sacola que continha alguns alimentos. – Desculpa mesmo!

Esquivei–me da mesma para continuar minha caminhada pensativa, mais ela segurou meu braço fortemente. Virei–me confusa para a mesma.

— Algum problema?

— Não, não, querida! – e sorriu. Estremeci da cabeça aos pés. – Só achei que este cordão combina com você. Veja. A pedra combina com seus olhos!

E ela me mostrou um lindo cordão com uma pedra verde.”

— Você! – exclamei ainda assustada. – O que quer de mim? O que quer com Hope?

— Eu! – e sorriu maldosamente. – Calma querida, vamos por partes. Meu nome é Amélia, primeiramente. E eu preciso de uma coisa muito importante que sua mãe me deve.

Revirei os olhos. – Eu não me importo com o que você procura e nem com minha mãe. Seus problemas são com ela e não comigo.

— Que revolta, não? – e ela se virou para Hope. – E aí? Não vai defender a mentira que você e o resto da família de vocês escondem?

— Hope? – a chamei fracamente com os olhos marejados. – Também faz parte dessa mentira?

— Eu... eu..

E eu tinha entendido perfeitamente. Ela também mentia para mim. Funguei tentando parar de chorar, afinal chorar demonstra fraqueza, o que eu não poderia mostrar a nenhuma delas duas agora.

— Não seja tão dura consigo mesma, querida. – Amélia enxugou as teimosas lágrimas que desciam sob meu rosto. – Que tal negociarmos?

Beacon Hills, 16hr30min – Davina Claire.

— Kol, pegue para mim tudo o que eu preciso para o feitiço de localização. Malia, chame Isaac para mim. Kira, você pode me ajudar a arrastar essa mesa para cá?

A sala estava uma bagunça. Todos estávamos desesperados atrás de Olivia, e o que dificultava mais era que a mãe dela já estava chegando. Eu me sentia culpada, afinal devolvi todas as suas memórias e isso a fez com que se metesse em problemas. Senti uma mão segurar a minha e sorri imediatamente. Só aquele gesto me fazia trazer novamente confiança e força.

— Calma, ok? – Kol falou. – Vamos trazer a little witch de volta pra casa.

Sorri. – Senti sua falta.

— Também.

— Eca. – viramos em direção à escada. Isaac descia lentamente. – Podem, por favor, continuar depois? Temos que salvar a princesa. – e deu um sorriso debochado.

— Vamos começar logo. Me dê as coisas, Kol.

Coloquei o mapa dos Estados Unidos sob a mesa e respirei fundo.

— Preciso de seu sangue Kol.

— Por quê? Não pode ser o sangue de qualquer um aqui?

— Não Isaac. O sangue tende ser biologicamente, então temos apenas o sangue de Kol aqui. Ele é parente dela, então só pode ser o dele.

Kol mordeu seu antebraço e deixou um pingo de sangue cair sob o mapa.

Phasmatos Tribum Nas Ex Veras Sequita Saguines Ementas Asten Mihan Ega Petous.— comecei a recitar o feitiço de localização. O sangue se movia mais para o leste indo em direção ao Colorado. E de repente, o sangue se dividiu em dois, parando em Oklahoma. – É lá que ela está. Mais não sozinha.

— Ótimo, pois eu já cheguei. Precisamos salvar minha filha. – a loira disse assustando a todos os presentes na sala.

Oklahoma, 16hr50min – Olivia.

— Vamos lá Hope. Conte a verdade para sua querida prima. Mais, acredito eu que ela já esteja ciente do nosso mundo. – Amélia exclamou.

A cada segundo que ficava aqui nesta maldita sala com Amélia e Hope, mais era minha vontade de matar Amélia. Eu tentava me controlar, mais ela não facilitava as coisas. Não mesmo.

— Ela já sabe. Ela mesma descobriu isso. Ela é inteligente, Amélia. Diferente de muitas pessoas, não?

— Oh! Está falando de si mesma querida? Não desista tão rápido Hope. Cadê a filha de Klaus Mikaelson, o grande rei? Não desonre seu pai querida!

— Pare! – Hope disse entredentes.

— O que? Não aguenta ouvir a verdade? Saber que não é a herdeira mais forte da família Mikaelson?

— Pare! – ela continuou a dizer entredentes.

— Está vendo Olivia? Como as pessoas de sua família são orgulhosas? Espero que não seja assim como ela.

— PARA! EU MANDEI PARAR!

E escutamos algo quebrar. Hope tinha quebrado as correntes. A expressão em seu rosto era de pura raiva. Seus olhos azuis estavam pretos. Eu sabia que ela mataria Amélia, mais eu não podia deixar. Tínhamos de fazer melhor que isso.

— Que diabos....? – Amélia exclamou assustada.

E a porta se abriu, sendo jogada para o outro lado da sala. E uma bela jovem loira entrou no recinto, fazendo meu coração bater rapidamente por ter a reconhecido.

— Solte minha filha Amélia. Ou eu juro por Deus que te mato, como eu matei o seu marido. Se lembra?

Vi Amélia engolir em seco novamente e abrir um sorriso debochado. – Ora, ora. Rebekah Mikaelson.

— Mãe? – perguntei com os olhos marejados.

E ela direcionou os olhos azuis para mim. E pela primeira vez, eu realmente a quis abraçar novamente.


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Notas finais do capítulo

-O que acharam sobre a mãe da Liv?
Até o próximo!



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