Guardiões da Eternidade - INTERATIVA escrita por Otsutsuki


Capítulo 3
Capitulo - 3


Notas iniciais do capítulo

Olha eu de novo. Espero esta agradando.



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Sem mais delongas Coulson e Steve seguiram a passos largos em direção a sala de interrogatório onde Barton estava com o prisioneiro da HIDRA, antes passaram em um laboratório e pegando um pequeno frasco contendo um liquido azul claro e uma seringa.

—Vai droga-lo para arrancar informações? – questionou Steve.

—Não, Isso é apenas soro da verdade capitão. Não mais usamos métodos do Fury mesmo com nossos inimigos.

Logo eles chegaram a sala de interrogatório da SHIELD. A porta metálica se abriu automaticamente ao se aproximarem fechando logo que eles entraram. A sala não era muito grande e não tinha muitas coisas nelas, apenas uma mesa de metal pregada ao chão e duas cadeiras, em uma delas estava o prisioneiro, algemado pelas mãos a mesa e pelos pés ao chão, Barton estava sentado de frente a ele sem conseguir qualquer informação.

—Se certificou de que ele não vai conseguir se suicidar? – perguntou Coulson ao seu lado.

—Sim, ele esta limpo. – Clint respondeu dando o lugar ao diretor, o mesmo injetou a seringa no frasco e puxou todo o liquido para injetar no prisioneiro, que apenas observava.

O prisioneiro tinha por volta de 1,90 de altura, porte físico avantajado e pele branca. Cabelos negros e lisos chegando próximo aos ombros.

—Acha que vai me fazer falar me drogando? – questionou de modo irônico – Já passei por coisa pior.

—Esta enganado, isso não é droga. – Coulson o respondeu injetando o soro em seu corpo – Agora me diga, como é seu nome?

O agente da HIDRA se negou em responder, mas assim que o soro fez efeito ele respondeu.

—Wilson, Davis Wilson.

—O que a HIDRA esta pretendendo fazer?

—Recentemente descobrimos um antigo livro sobre ocultismo. Inicialmente achamos que aquilo não passava de historia barata para assustar crianças, mas estávamos errados. Aquele era o poder que a HIDRA buscava para conquistar esse mundo.

Coulson e Steve se entreolharam intrigados.

—O que aconteceu para verem que estavam errados? – perguntou Steve.

—Um verdadeiro massacre. O galpão onde estávamos foi pintado de vermelho, parecendo cenário de filme de terror. Estávamos errados, achávamos que poderíamos controlar aquelas coisas, não foi bem o que aconteceu.

—Coisas? Que coisas? – perguntou Coulson.

—Demônios.

—Demônios? – questionou Coulson – quer que acreditemos nisso?

—Por que não? O planeta já foi invadido por aliens, um robô tentou destruir a humanidade, “deuses” caminham entre nos. Você fala como se já não tivesse coisas estranhas acontecendo, alem do que o seu agente pode confirmar isso.

—Barton?

—O que ele diz é verdade.

—A mais coisas entre o céu e a terra que nos não sabemos. Agora demônios caminham livremente pela terra, acho que de certo modo a HIDRA venceu.

...

 

Hong Kong, 2010.

 

Uma garota aparentando seus treze anos corria desesperada por um beco escudo pelas ruas da capital do pais mais populacional do mundo. Seu vestido branco estava só o farrapo e estava descalça. Tinha alguns ferimentos superficiais pelos braços e um no pescoço.

A garota havia conseguido deixar os perseguidores um pouco para trás, mas ainda eles a tinha em seu alcance de visão. Ela corria por sua vida há alguns minutos, estava cansada e as pernas já não aguentava, por sorte achou uma velha fabrica abandonada onde resolveu se esconder e aproveitar para se recuperar.

O local estava todo bagunçado, alem de muitas teias de aranha espalhadas por todo canto. Havia caixotes e alguns contêineres também, se escondendo dentro de um deles. O cheiro em todo local era horrível, porem era melhor do que enfrentar todos aqueles abusos novamente. Ela assim como varias outras crianças, adultos e ate idosos trabalhava em uma fabrica clandestina de fogos de artifícios em condições desumanas, com horários de trabalho passando das doze horas e menos de uma hora para almoço.

Ouviu os passos deles se aproximarem e entrarem no local, tremeu só ao ouvir suas vozes. A pobre garota estava encolhida no canto do contêiner, fechou seus olhos e tapou a própria boca, temendo o pior.

Ouviu barulhos de tiros e quase gritou se não estivesse tampando a própria boca. Os tiros continuaram e ouviu algo se chocando contra o contêiner contra ela e em seguida os tiros cessaram. Passos podia ser escutados se aproximando dela.

—Levante-se garota, esta tudo bem agora. – Dizia uma voz feminina. Sua voz era suave e transmitia paz ao seu coração que já havia sofrido bastante. Ela ergueu o seu rosto, devido a falta de luz no local ela não via seu rosto – Você é aquela a qual escolhi, não temas que na hora certa você entendera.

Escola para jovens super dotados, seis anos depois.

 

A jovem Kazume observava através da janela de seu quarto os mutantes brincando pelo jardim da imensa mansão Xavier, eles havia tido um tempo livre naquela tarde. Ela por outro lado optou por ficar em seu quarto, desde aquela manhã ela estava um pouco estranha.

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Leves batidas na porta de seu quarto a tiraram de seus pensamentos.

—Entre. – respondeu ela se virando para a porta, era Jean.

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—Kaz, esta com algum problema? Notei que estava tão distante hoje. – perguntou a mutante. Fechou a porta do quarto e sentou em sua cama fitando a garota.

Jean era uma pessoa que todos os alunos da mansão admirava e confiava, portanto não havia motivos para não falar com ela sobre o que a incomodava.

—Foi um sonho, mas parecia tão real. Foi no mesmo lugar onde ganhei um dos meus poderes.

SONHO

 

E lá estava ela, novamente voltava aquela fabrica onde começou o fim daquela vida miserável dela terminou, agora com 19 anos. Estar novamente ali a deixava tensa pelo fato daquilo a lembrar do anos de sofrimento que passou.

 

—Olá Kazume, creio que ainda se lembra de mim. – falou uma voz conhecida aparecendo logo atrás dela, ao se virar Kaz a reconheceu, ela era sua salvadora.

 

—Você...o que fez comigo naquele dia afinal? Depois disso eu passei a poder fazer coisas diferentes, coisas que ouras pessoas não podia. E quem é você afinal?

 

—Permita-me explicar primeiramente quem sou. Sou uma guardiã da eternidade, juntamente de outros guardiões nos protegemos o planeta há quase um milênio contra tudo aquilo que ameaça a vida. Naquele dia eu a escolhi para assumir meu lugar como nova guardiã e lhe passando meus poderes.

 

—Por que isso? Você não acabou de dizer que vive a quase mil anos? O que a impede de continuar por mais mil anos?

 

—Por que nossos corpos já não aguenta nossos próprios poderes.

 

—Há outros como eu?

 

—Sim. Assim como nos, vocês perceberão que tem uma conexão um com o outro e certamente se conhecerão.

FIM

 

Jean ouvia atentamente cada palavra dita pela garota, ao fim a mutante estava impressionada.

—Incrível o que me contou. Quanto a esses guardiões na qual mencionou eu nunca ouvir algo a respeito mas talvez o professor possa ajuda-la.

 

As duas deixaram o quarto seguindo ate o escritório do professor Xavier. Ao descerem as escadas deram de cara com Logan, o mutante e Jean trocaram olhares por um breve tempo.

—Olá guria. – Logan a cumprimentou.

...

 

Moscou, Rússia 20:35 da noite

 

O jovem agente da SHIELD Ethan se encontrava a cem metros de um luxuoso restaurante de Moscou. O jovem de dentro de seu carro um Aston Martin Vanquish azul observava discretamente a movimentação no local, de olho em seu alvo.

O jovem vestia um elegante terno Ermenegildo Zegna, uma importante grife italiana. 

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Recentemente um terrorista a serviço da HIDRA conseguiu se infiltrar em uma base militar secreta do governo dos EUA e roubar um microchip. Apesar de seu pequeno tamanho, ele em mãos erradas podia fazer um imenso estrago, tal como deixar o país vulnerável a ataques terroristas.

Normalmente Ethan saia em missões ao lado da viúva negra, mas por ela esta indisponível no momento em que Coulson o enviou, optou por fazer sozinho.

Ethan olhou novamente em seu relógio e já havia passado dez minutos que estava ali parado ate por fim seu alvo deu as caras. Um homem de 1,80 de altura porte físico médio saiu de seu veiculo. Ele possuía cabelos negros longos em coque estilo samurai e barba grossa. Trazia em mãos uma maleta na qual imaginou que estava o chip roubado.

Ethan ainda permaneceu dentro de seu veiculo esperando que a entrega ocorresse para agir.

Dentro do restaurante o terrorista se identificou para uma funcionaria, o restaurante só atendia por reservas feitas previamente. A mulher o levou ate a sua mesa. Assim que se sentou o garçom veio ate ele e o entregou o cardápio.

Após algum tempo duas pessoas se sentaram junto a ele, um homem e uma mulher. Dois membros do alto escalão dentro da HIDRA.

...

 

Após mais de uma hora de espera, os alvos enfim saíram. A maleta antes em posse do homem que viu entrar agora estava em posse de outro homem acompanhado por uma bela mulher de cabelos loiros e curto. O terrorista na qual entrou com a maleta seguiu em um carro enquanto os outros dois foram em outro veiculo, em direções diferentes. Ethan disparou um rastreador no carro do terrorista e seguiu de longe as duas pessoas pelas ruas bem movimentadas e iluminadas da grande Moscou.

A distancia mantida era considerada por ele segura mas para garantir que não os perderia de vista atirou outro rastreador no veiculo sem que os mesmo percebesse. O que o jovem agente não sabia era que eles já havia notado que o veiculo estavam sendo rastreado e o levava para uma emboscada.

Após dez minutos, os dois membros da HIDRA chegaram em um estaleiro. Como estava a noite as atividades ali havia sido encerradas, vez ou outra se via alguém por ali. Logo depois Ethan chegou, se mantendo um pouco mais atrás, vendo-os saindo do carro próximo a dois contêineres.

O homem foi ate a traseira do carro e tirou o rastreador colocado pelo agente próximo ao escapamento do carro.

—Sei que estava nos rastreando então por que não se revela!! – gritou o homem para Ethan. O jovem agente deixou o carro com cuidado e seguindo ate onde os dois estavam – SHIELD eu presumo, foi um erro seu me seguir. Percebi logo no inicio o rastreador e criei uma armadilha.

Vários capangas armados com armamento pesado o encurralou, Ethan contou dez.

—Tem algo que você não contava...eu não sou um agente comum. – Dito isso ele criou uma armadura com funcionalidades semelhante ao do homem de ferro, se diferenciando na aparência que era a de Ultron.

O sorriso triunfal que os dois membros da HIDRA exibia na face logo sumiu, os dois não contava com aquilo.

—Atirem seus imbecis!! – ordenou a mulher se pronunciando.

Ethan permaneceu parado enquanto os tiros o acertava e não causava dano nenhum a ele ou a armadura. Decidiu acabar logo com aquilo e derrotou os capangas facilmente e em seguida o homem e a mulher e recuperando a maleta. Ethan tratou de certificar se o microchip estava ali dentro mesmo e abriu a maleta, e de fato estava.

Após capturar aqueles dois ele ainda foi atrás do terrorista responsável pelo roubo do microchip e também o capturando.

Nova Iorque duas da tarde.

 

Sem muitos afazeres naquela tarde e sozinho em casa, Hall decidiu ir para a sala. Deitou no sofá enquanto trocava de canais a procura de uma boa programação. Os canais de jornalismo noticiava sobre o ocorrido no banco naquela manhã. Após mais de duzentos canais enfim encontrou algo que lhe agradava.

Começava a pegar no sono quando ouviu a campainha tocar, xingou mentalmente seja quem for e seguiu ate a porta. Por esta em casa o jovem estava apenas de bermuda e descalço. Ao abrir a porta teve uma grata surpresa ao ver duas belas mulheres a sua porta.

—Hall Johnson? – Natasha perguntou, ele assentiu – Somos da SHIELD, vimos o que você pode fazer.

—O que eu posso fazer? – ele questionou se fazendo de desentendido.

—Conhecemos o capitão América, e não precisa fingir não saber do que se trata, senão fosse por nos sua cara iria estar estampada em todos noticiários da cidade.

—Esta bem, vocês me pegaram. O que querem comigo?

—Gostaríamos que viesse conosco, a alguém que quer conhece-lo pessoalmente.

...

 

Após saírem da escola, Crystal e as duas amigas decidiram seguir ate o Shopping da cidade. Ao irem embora do local, as três se envolveram em um acidente que graças a Crystal nenhuma das três se feriram, nem sequer sofrendo um arranhão.

Elas passavam perto de um prédio em construção quando algumas vigas de ferro se soltou do guindaste e caiu, no exato momento que elas passavam pelo local. Crystal não viu outra opção a não ser usar os poderes para se salvarem, as teletransportando para outro local.

—O que aconteceu? – indagou Mia olhando ao seu redor – Crystal você...

—Sinto muito por não ter contando a vocês sobre isso, não sou uma bruxa como alguns no colégio falam.

Duas semanas atrás...

 

Já era noite em Nova Iorque, por volta das sete da noite. Crystal seguia de volta para sua casa seguindo pelo central park. Não havia tantas pessoas naquela noite como de costume, aumentou os passos. Em determinado ponto começou a sentir um forte cheio de enxofre tornando difícil respirar no local. Uma figura medonha e aterrorizante apareceu diante dela.

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—Você é minha...criança. – sua voz era medonha e sua respiração congelante causava arrepios na garota. Estava paralisada de medo, as pernas não obedecia seus comandos e a voz não saía.  Antes que aquele ser sombrio pudesse se aproximar mais dela uma pessoa surgiu e conseguiu destruir tal criatura. Uma mulher de cabelos negros ate a altura dos ombros e pele branca, quase pálida.

—Não se preocupe, eu não lhe machucarei. – A mulher tratou de acalma-la.


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