Escrito com Sangue escrita por mimimi


Capítulo 1
Péssimo erro


Notas iniciais do capítulo

Nao é muito longo. Nao é pra ser exatamente, assustador.
Espero que gostem" é a minha primeira deathfic entao eu fiz o que pude .__.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/69022/chapter/1

Era feriado, e era meu aniversário. Não importava muito, mas mesmo assim, decidimos ir para um hotel fazenda. Estávamos namorando há quase quatro meses. Jack tinha os cabelos castanhos, diferente de seus olhos verdes e profundos. Ele havia dirigido pro 4 horas seguidas, apenas para chegarmos a tempo da nossa reserva.

Era um lugar bem simples, mas bonito. O canavial presente na borda da estrada de terra raspava no teto do carro. Muitas vacas e cabras alem dos cavalos, cruzavam periodicamente, a estrada, fazendo com que parássemos toda hora.

Ao chegarmos, fomos bem recebidos. Uma mulher já de idade, que descobri ser chamada Donna, nos mostrou onde ficaríamos. Ela nos conduziu, até uma casinha de campo simples, onde as paredes tinham cores vivas e alegres. Mostrou-nos todos os cômodos, que consistiam em apenas uma suíte com uma cama de casal e outros moveis, outro quarto com uma cama de solteiro e uma escrivaninha e o banheiro.

Jack se jogou na cama, literalmente. Estava exausto já que dirigira todo o caminho direto, apenas parando uma ou duas vezes para reabastecer o carro. Argumentei a ele, se não queria andar um pouco, para conhecer o arredor, mesmo estando cansado. Recusou, mas prometeu uma caminhada pela fazenda na manha seguinte, apenas nos dois. Claro que aceitei, deitando na cama junto a ele, roubando-lhe um beijo doce e carinhoso.

Acordamos bem cedo com os primeiros sinais do sol e com os galos cantando. Havíamos adormecido sem ao menos desfazermos das malas. Não nos importamos de imediato. Fui ate o banheiro lavar meu rosto e escovar os dentes, me trocando enquanto colocava uma roupa mais fresca. Jack já estava pronto, enquanto eu ainda estava pondo meu tênis.

-Vamos Grace, senão não vamos conseguir caminhar nada - disse rindo. Ri em retorno, enquanto acabava de escovar meus cabelos.

-Por que não vai na frente,eu já te alcanço- opinei, ainda sorrindo. Ele concordou com a cabeça e saiu. Eu ainda tinha que por meus sapatos e fazer mais uma coisinha ou outra.

Por fim, calculei que so demorara alguns minutos, me arrumei e sai da pequena casinha. Andei alguns metros até encontrar-me com Donna. Perguntei a ela a direção que meu namorado fora. Apontou para oeste, onde o sol se poe, eu demorara um bocado, o sol já estava quase pino. Segui sua indicação, me levara ate uma pequena trilha entre o canavial.

Claro que segui em frente, mesmo que me desse medo. O canavial imitava grandes mãos horrendas, que ameaçavam capturar-me. Andei mais adentro, ate chegar num lugar que era impossível ouvir qualquer coisa, ou ver a saída.

Ainda caminhando, acabei deparando-me com um rio.  Vi algo boiando. Era Jack, mas para minha surpresa, ele estava todo ensangüentado. Morto. Paralisei completamente. Naquela hora, naquele momento, naquele exato segundo, senti meu mundo abalar. Não sentia nada, minha visão tornou-se obscura por um momento. Eu apenas dava atenção ao seu corpo, com a vida esvaída. Seu pescoço, quebrado, estava com marcas de mãos, e seu corpo, cheio de cortes, apavorava-me. Como seu corpo ainda boiava, declarava claramente que havia sido morto recentemente.

Percebendo minha ultima observação, corri de volta. Corri desesperadamente de volta, onde havíamos nos hospedado. Olhei umas cinco ou seis vezes para trás enquanto corria com medo. Cheguei viva ate o hotel fazenda: “Graças a Deus” pensei.

Escancarei a porta, literalmente, batendo-a com tanta força fazendo-a soltar-se de uma das antigas dobradiças. Mais uma vez, paralisei-me. Donna, a senhora proprietária do local estava... Morta. Uma corrente estava envolto de seu pescoço, e estava pendurada no teto. Enforcada, escorria sangue por seu corpo, e a corrente estava enferrujada. Tremendo, olhei para o lado. O cheiro de sangue, como o de ferrugem, chegou as minhas narinas. Na parede, mais sangue. Fresco e vermelho vivo. Escorria pela parede, formando uma frase assustadora, causando-me arrepios: “Você é a próxima” Estremeci da cabeça aos pés. Minhas pernas começavam a ficar bambas, e desmaiei.

-------------------------------------------------------------

Acordei com as mãos e os pés doídos, alem de todo meu corpo. Estava amarrada e amordaçada. Alguém me sequestrara. Tentei gritar, mas por estar apavorada, nada saia de minha boca. Olhei ao meu redor. Estava em um celeiro abandonado, velho, com boa parte da madeira das paredes, deterioradas. Nas sombras, vi um olhar sombrio, que não expressava emoção nenhuma. Era um olhar vazio, sem piedade.

No meio de tantas confusões, nem notara que estava em um barril com água, transbordando. Confusa e apavorada, entrei em pânico, comecei a me debater, mas simplesmente não conseguia fazer nada, apenas parei por um prego que me machucara. “Um prego, posso me soltar!” pensei quase gritando. Comecei a passar a corda no prego, e soltei minha mão, mas senti meu corpo ser eletrocutado, com minha visão, agora aturdida, vi alguma coisa metálica na água, era... Uma torradeira? Não sentia mais meu corpo. Sentia cheiro de torrada, sinceramente. Eu até riria, mas eu estava apavorada. Minha morte estava sendo dolorosamente lenta.

Eu não enxergava mais nada. Meu corpo... Não o sentia mais. A visão tornou-se um breu, e num No meio de tantas confusões, nem notara que estava em um barril com água, transbordando. Confusa e apavorada, entrei em pânico, comecei a me debater, mas simplesmente não conseguia fazer nada, apenas parei por um prego que me machucara. “Um prego, posso me soltar!” pensei quase gritando. Comecei a passar a corda no prego, e soltei minha mão, mas senti meu corpo ser eletrocutado, com minha visão, agora aturdida, vi alguma coisa metálica na água, era... Uma torradeira? Não sentia mais meu corpo. Sentia cheiro de torrada, sinceramente. Eu ate riria, mas eu estava apavorada. Minha morte estava sendo dolorosamente lenta, e em um ultimo ato de salvar minha vida, pulei para fora do barril, com minhas ultimas forças. Nem acreditei que estava viva. Mas aquele psicopata voltou com uma arma nas mãos frias e manchadas de sangue.

Com apenas minha visão, mesmo estragada. Eu não sentia nada, simplesmente nada, como se eu estivesse em um mundo onde não havia teto ou chão. Ele mirou a arma a mim, e depois ouvi um som estridente, e impactante. Meu mundo acabou. Tudo se tornou um breu. Morrer não era como me falavam. Que um raio de luz branca, de paz e calma, vinha em nossa direção, obrigando-nos a cerrar os olhos, e que nos sentíamos leves, e flutuávamos. Simplesmente, tudo se tornava frio. Uma mulher, encapuzada com trevas, e uma foice, composta de pura tristeza, veio e ceifou-me, levando minha alma. Novamente, meu mundo acabou, mas desta vez, para sempre.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entaao, oque acharam?
DEIXEM REVIEEWS!!! OU EU CHAMO O PSICOPATA MUAHAHHAHA
*modo maniaca off*
Reviews please?
obs: ignorem a segunda e a terceira linha u-u"