A imperatriz de Saiunkoku escrita por benihime
Notas iniciais do capítulo
Fala turma!
De boas?
Vamos ler mais um capitulo o/
— Realmente tem razão senhor. – um homem das delegações concordou com Shouka.
— Vocês três não se aguentam quando estão juntas. – outro homem concordou.
— Se fosse sempre para se segurar não teria graça. – Tsarina respondeu.
— Devo assumir que esta é a razão pela qual dois dos meus homens estão feridos e você está com um leve vermelho nas mãos? – Ryuuki dirigiu a situação para o rumo que culminaria nas explicações necessárias.
— Peço que perdoe minha filha majestade. – o primeiro home que concordou com Shouka se dirigiu a Ryuuki – Ela faz este tipo de coisa até com os guardas do palácio em casa. – ele terminou.
— Peço o mesmo por minha filha. – o segundo a concordar com Shouka se colocou na conversa – Ela tem um temperamento mais difícil de se controlar.
— Papai! – Rariama se dirigiu ao homem.
— Vamos acertar isso de uma maneira mais adequada. – Shuurei tomou a frente – Permitir-me-iam? – ela foi o mais educada possível recebendo confirmações dos dois homens e de Ryuuki.
Ela avançou com ambas as delegações e as apresentou a todos no salão. Foi esplêndida a forma como ela os introduziu, apresentou e cumprimentou (em outro idioma e com outros gestos).
Com tudo acertado – após uma longa explicação sobre o temperamento real das três princesas – a festa voltou ao seu ritmo alegre e descontraído. Todos conversavam e riam enquanto Tsarina, Rariama e Shuurei pareciam estar para aprontar outra coisa sobre a vigia dos olhos atentos de Shouka.
— É hoje! – Shouka soltou o comentário próximo aos irmãos.
— Ela vai fazer alguma coisa? – Lihara não se deteve em perguntar.
— Ela não. As três vão. De novo! – Shouka fez Lihara se assustar.
— O que mais essas três vão fazer? Essa última não bastou? – Kouyuu não se conformava que viria mais uma ‘bomba’ depois de tudo aquilo.
— Seja lá o que forem fazer podem ir parando agora! – Shouka foi até elas na esperança de para-las chamando a atenção de suas famílias que logo vieram ajudá-lo.
— Calma. Não faremos nada demais. – Rariama se pronunciou.
— Rari-chan tem razão. Vai ser algo bom. – Tsarina apoiou a amiga.
— Não se preocupe papai. Rari-chan, Tsari-chan e eu apenas queremos começar a festa da maneira certa. – Shuurei deixou seu pai sem entender.
Em instantes as três se acomodaram em cadeiras com seus instrumentos em mãos. Rariama segurava algo que se assemelhava a uma flauta, Tsarina ajustava um tipo de violão em seu colo e Shuurei afinava seu nikou. Quando terminaram todas as atenções já estavam nelas e as três começaram a tocar e cantar. Era uma música muito diferente em um idioma que era a base das três línguas ali presentes para que todos entendessem seu significado. Era uma canção que desejava um bom relacionamento entre todos ali e uma progressão segura e agradável para a reunião. Foi divino escuta-las e as mulheres no salão que conheciam a música se encaixaram para cantar com as três – dentre estas estavam Lihara (para a surpresa de Kouyuu), Shusui (Shuuei sentia sua voz ir até o fundo de seu coração), Kourin (o deleite de Eigetsu foi claro), Eiki (mesmo um pouco rouca pela idade surpreendeu a todos).
Aquele dia transcorreu sem mais nenhum problema e na mais perfeita paz.
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Com o decorrer do tempo aqueles que haviam colocado seus trabalhos de lado os retomaram e todos tiveram que se acostumar ao fato de Shuurei, Shouka e Kouyuu terem se transformado novamente e voltado a seus trabalhos no império dando duro todos os dias.
Enquanto Shuurei subia e descia o palácio com os documentos e mensagens para entregar, arquivar e enviar a algum local, Tsarina e Rariama vinham junto com ela conversando sobre todo tipo de coisa – as três não tinham nada de normal para se comparar as outras princesas mas tinham tudo para estarem em um patamar diferente de qualquer mulher que existia.
Seiran, Shuuei, Haku e Koku estavam ocupados com a organização das forças que protegiam e mantinham o lugar em ordem. Quando os líderes das ruas de Kiyou vieram ao palácio para que os outros dois imperadores os conhecessem – eles haviam pedido tal coisa a Ryuuki (não era novidade que haviam facções nas ruas que mantinham a ordem nestas ocasiões) – foi o maior susto quando a amizade de Kouchou e Shuurei veio à tona no meio da conversa – ela tinha vindo entregar alguns documentos e Kouchou não hesitou em correr para abraça-la quando surgiu de trás da pilha de papeis.
Tendo tanto para resolver, ficou decidido que Kouyuu cuidaria de assuntos referentes ao clã quando necessário – e foi muito necessário! Sempre que havia algo que devesse ser perguntado a alguém da família que estivesse muito ocupado ou havia alguma dúvida que ele podia responder Kouyuu resolvia com inteligência e educação. Ele tinha habilidade nata para estas coisas – com uma pequena ajuda de Lihara (ela falava muito bem em público e deu uma mãozinha).
Kouyuu, Shuuei, Ryuuren, Hakumei e Kokujun se pegaram resolvendo muitas coisas juntos durante aquele período. Os cinco demonstraram ter muita competência para lidar com qualquer situação que vinha aparecendo e trocaram suas experiências.
Shuurei, Tsarina e Rariama ficavam o tempo todo juntas. As duas princesas estavam dormindo na casa de Shuurei, as três saiam juntas para conversar sempre que podiam, as três tinham seus aniversários em datas próximas e acabaram por comemora-los juntas (foi uma festa apenas entre elas o dia inteiro) e Shuurei e Rariama montaram uma festa para comemorar o noivado de Tsarina. Quando juntava Shunki, Shuurei, Kourin, Tsarina, Shusui, Rariama, Jyuusan e Gyokuka era indescritível a festa que elas faziam juntas! Conversavam de tudo, riam, saiam todas juntas pela capital, chamavam a atenção por onde passavam e não havia quem se metesse com elas (três princesas temperamentais e influentes, uma mulher gravida, a namorada de um governador e três princesas da família Lan – sendo uma assassina e outra treinada em batalha – não havia quem tivesse coragem de se meter com sequer uma delas).
O palácio parou no dia em que Shunki começou a entrar em trabalho de parto na sala da corte e Kokujun e Eiki quase tiveram um ataque! Mais do que na hora o doutor Tou mobilizou sua equipe e a família Sa ganhou um novo integrante: com os olhos de Kokujun e os cabelos lilases bem claros ao estilo de Shunki nasceu um menino que era os pais escrito. Eiki estava louca de felicidade pelo seu primeiro neto e Shunki e Kokujun extremamente felizes de verem seu filho finalmente.
A reunião seguia sem mais nenhum problema enquanto alianças eram feitas, projetos discutidos, surpresas apresentadas e segredos descobertos.
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Curtindo ai pessoal?