1 Semana Depois

Pov's Tomás

Esses últimos dias não têm sido fáceis! Tia Bernadete virou zumbi 1 dia depois de termos recolhido seu sangue, entre outros. Vimos a transformação de perto.

Ela teve os mesmos sintomas da mãe de Manuela e logo depois ficou inconsciente. Sua pele foi apodrecendo e seu sangue continuava correndo normalmente em suas veias como pudemos ver por uma máquina, mas ele estava frio. Cerca de 1 hora depois, ela acordou grunhindo e a primeira pessoa para quem ela olhou foi Manu. Eu e Rick conseguimos amarrá-la e a soltamos na rua.

Voltando ao dia de hoje, Rick e eu estamos desde de manhã examinando as amostras retiradas da tia Bernadete, e olha que já está de noite. Manuela estava esperando na minha sala, já que ela não teria com o que ajudar.

Meu amigo e eu já encontramos todas as outras substâncias, mas faltava uma. A essencial para que tudo não se transformasse em um desastre.

— Encontrei! _ falei animado. Rick se aproximou e olhou o pelo microscópio.

— Cara, a gente não deu muita sorte. É bem raro! As outras substâncias eu encontro tranquilamente por aqui e nem preciso ir ao laboratório central de São Paulo, mas esse daí... Nem aqui nem no centro.

— É, eu sei. Mas no laboratório do Rio de Janeiro provavelmente tem.

— Sim, mas é uma substância difícil de ser feita. Se tiver, vai ter só um frasco e olhe lá.

— Só precisamos de um frasco mesmo _ falei. _ Vamos falar com a Manuela. A garota tá esperando alguma informação desde às dez da manhã.

Nos levantamos, saímos da sala de experimentos e fomos para a minha.

— Achamos todas as substâncias para fazermos a cura. São cinco _ falei assim que entramos e ela se levantou animada.

— Ótimo! _ falou.

— Rick diz que consegue encontrar quatro aqui mesmo no laboratório.

— E a quinta? _ Manu perguntou.

— A quinta é uma substância rara, que não temos aqui em São Paulo. Se tiver no laboratório científico principal do Rio de Janeiro, só será 1 unidade. Exatamente o que precisamos, então teremos que tomar cuidado. _ falei. _ O nome da substância é Homoclorina.

— Nunca ouvi falar.

— Ninguém ouviu _ eu disse.

— Estamos em São Paulo. Como vocês pretendem ir até o Rio de Janeiro e voltar se não temos mais carros, a tecnologia está quase acabando e com um monte de zumbis? _ meu amigo perguntou.

— Temos pernas, as pessoas de antigamente não precisavam de tecnologia para sobreviver e temos armas, mesmo que eu não queira matar zumbis _ disse Manuela.

— Levaremos suprimento, os poucos remédios que eu tenho aqui, passaremos pelo vigésimo quinto batalhão e pegaremos mais armas e munição. Manu, pegue uma das minhas mochilas e a arrume. Será sua agora. A aventura começa amanhã!

Ela estava indo em direção ao quarto de hóspedes, mas a interrompi chamando-a.

— Linda, tem certeza que quer ir?

— Absoluta! _ falou e seguiu seu caminho para o quarto.