Highschool of another world - Interativa escrita por blackicefox


Capítulo 19
Finalmente a Viagem


Notas iniciais do capítulo

antes de tudo, foi mal. era pra postar isso ontem a noite, mas eu acabei apagando...



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Visão: Saito

Depois de uns 4 dias, finalmente fecharam a da data da viagem, seria daqui a mais dois dias.

Eu estava andando pelo corredor quando encontrei a Neko, eu me apressei, me juntei a ela e perguntei:

—Neko, já comprou as coisas pra levar na viagem?

Ela respondeu:

—não. Pra falar a verdade, nem sei o que levar além das minhas roupas.

Eu pensei um pouco e respondi:

—eu também não pensei no que levar, vim perguntar pra ver se tinha alguma ideia, mas como nenhum de nós comprou nada, é melhor irmos hoje. Tem tempo livre?

Ela respondeu:

—sim, mas... tem alguma ideia do que comprar?

A Fidget respondeu:

—vamos comprar o que vier pela frente e fim de papo.

A Fidget sempre consegue dar boas ideias, ou pelo menos dar a opção mais rápida.

Assim que chegamos na cidade, passamos em lojas pra ver se tinha algo legal, depois de umas 2 horas olhando lojas, finalmente terminamos de comprar.

No caminho de volta, eu vi que tinham aberto um zoológico, e hoje era o dia de estreia dele.

Assim que a Fidget viu, ela perguntou:

—Saito, vamos naquele zoo que abriu hoje? Se pá tem pinguins lá.

Eu não contei, mas a Fidget gosta de pinguins.

Eu virei pra Neko e perguntei:

—se importa em vir comigo pro zoológico?

Ela respondeu:

—ainda tenho tempo livre... não me importo não, também quero ver os pinguins.

Fomos até o zoológico, pagamos a entrada e tudo, e olha, aquilo estava cheio de gente.

Nós vimos elefantes, macacos, tigres, raposas ó. Nos tigres, eu brinquei com a Neko dizendo:

—e pensar que você podia ter dentes do tamanho de uma banana, dá agonia só de pensar na hora de escovar os dentes.

Eu claramente estava me referindo a tigres dente de sabre, ela sacou e respondeu:

—não quero nem pensar.

De repente escutamos um monte de gente gritando, logo em seguida aquela multidão começou a correr pra saída desesperados.

Por sorte, eu escutei alguém falando:

—corram! Os animais foram solto das jaulas!

Nós já tínhamos passado da jaula dos tigres, mas para a minha alegria, eu vejo um tigre correndo na nossa direção encarnado, mas o que me pegou de surpresa foi o tigre que avançou no meu pescoço pela esquerda.

Graças aos meus reflexos, eu coloquei o braço na frente, o tigre mordeu ele e eu o levantei, assim fazendo ele bater de costas no chão.

Mas eu não esqueci do outro, ele pulou na minha direção, mas eu consegui acertar o rosto dele com meu pé direito e mandei ele lá longe.

A Neko, preocupada com meu braço, abriu a boca do primeiro tigre e eu puxei meu braço fora, depois disso, ela viu a prótese de titânio que estava lá no lugar do braço.

Enquanto eu tirava o meu braço, tinha um elefante vindo na nossa direção com sangue nos olhos, ele estava encarnado no capeta aquele bicho.

A Fidget estalou os dedos e disse:

—deixa com a mestre.

Ela deixou as mão rígidas, olhou confiante, abriu um sorriso malando e ficou pronta pra segurar o elefante.

Coisa que não aconteceu.

Ela só pegou eu e a Neko pela argola da camisa e batemos em retirada dali com um elefante enfurecido logo atrás, coisa que eu já esperava.

Agora pensa no desespero que deu no momento em que eu vi uma mãe atravessando a rua com sua filha, quando eu vi elas, eu gritei o mais alto possível:

—sai dai!

Acredita que a mãe apenas abaixou, agarrou sua filha e ficou parada no mesmo lugar? Nem eu, mas ela realmente fez isso.

Visão: Neko

Aquela mãe ia ser pega pelo elefante, mas o que me deixou assustada de verdade foi olhar pra cara do Saito depois que ela abaixou e segurou a filha. Tinha um negocio roxo na testa dele, os olhos dele estavam completamente vermelhos e a boca com os dentes afiados.

E do nada ele berrou pegando fogo:

—EU MANDEI VOCÊS SAIREM DA FRENTE PORRA!!!

Dessa vez a mãe entendeu e correu pra calçada com a filha.

Visão: Saito.

Só escapamos depois que entramos em um beco e o elefante apagou quando bateu na parede de lá, depois disso, a Fidget falou:

—finalmente paramos esse cacete

Eu estava ofegante, a Fidget sentou no meu ombro e disse:

—minhas asas estão doendo de tanto voar.

Eu olhei pra ela e falei:

—nem me fale, os músculos da minha perna estão acabados.

A Neko não ficou de fora:

—nunca corri tanto na minha vida!

Ficamos os 3 acabados lá, quando finalmente retomamos coragem, pegamos o caminho de volta.

Enquanto voltávamos, eu lembrei que aquele tigre tinha me mordido e olhei pro meu braço esquerdo, estava com o pano rasgado. Assim que eu olhei, falei:

—porcaria.

A Neko decidiu perguntar:

—Saito, como que você conseguiu perder o –

A Fidget puxou a orelha dela, levou ela pra longe e deu a maior bronca da historia dos universos nela, depois voltamos pra escola em silencio.

Na data marcada para a viagem, antes de sair, eu perguntei:

—Fidget, pegou tudo?

Ela respondeu enquanto carregava um saquinho de couro fechado:

—sim, também peguei isso aqui no caso de emergências.

Eu tirei do bolso um cartão preto e disse:

—eu também estou sentindo que vai dar ruim nisso... melhor pegar aquele livro.

Ela me entregou o saquinho e foi pegar um livro, depois de 2 minutos, ela voltou com um livro de capa preta com detalhes de ouro e uma joia verde esmeralda no centro dizendo:

—pronto.

Eu guardei o livro na mochila, coloquei ela nas costas, peguei a bolsa (aquelas que parecem um tubo e que tem uma alça), passei em volta da cintura e deixei ela amarrada exatamente embaixo da minha mochila, também coloquei a Blacko lá no meio e disse:

—pois é, o autor sumiu.

A Fidget me olhou com uma cara que dizia: e você acha que eu não percebi?

Eu coloquei os fones, sai do quarto e tranquei, a Fidget sentou no meu ombro, pegou um dos fones, encostou na minha cabeça e começou a escutar também.

Eu tinha trocado meu casaco por um moletom com capuz branco com listras grandes cinzas, então não dava pra me reconhecer sem olhar no rosto, eu coloquei o capuz e segui até o ônibus.

(dentro do ônibus)

Estava uma barulheira do capeta lá dentro, eu acho que nem cheguei a olhar quem tinha sentado do meu lado, então fiz um “psssss” pra Fidget, ela chegou perto e perguntou sussurrando:

—o que foi?

Eu respondi:

—quem sentou do meu lado?

Ela olhou e respondeu sussurrando:

—a Tomoki.

Eu fiz outra pergunta:

—e o que ela está fazendo?

A Fidget respondeu:

—olhando pra você.

Eu quase que falei um palavrão depois daquela resposta, eu encostei na lataria do ônibus e sussurrei pra Fidget:

—o que eu faço?

A Fidget pesou e respondeu sussurrando:

—você já perdeu as chances, agora vai ter que esperar ela puxar o assunto.

Droga.

Depois de 10 minutos sendo encarado pela Tomoki, ela perguntou:

—você e a Fidget realmente confiam um no outro, não é?

Eu olhei pra ela e perguntei:

—que pergunta foi essa assim do nada?

Ela respondeu:

—não sei, acho que fiquei curiosa com vocês dois cochichando e fazendo caretas.

Eu desviei o olhar e disse:

—assunto interessante.

Logo em seguida, estendi os braços pra cima, estralei os dedos lá mesmo, depois estralei as costas, o pescoço, os ombros, os cotovelos e ainda ia estralar mais coisas se a Tomoki não tivesse dito:

—ok, para. Dá agonia escutar seus ossos estralando mais que plástico bolha.

Eu olhei de um jeito risonho pra ela e disse:

—não esquenta.

Eu coloquei o braço atrás das costas estralando mais alguns ossos, depois disse:

—ainda tem mais.

A Fidget ia dizer alguma coisa, mas do nada, o ônibus deu um breque que me mandou de cara cheia no banco da frente.

Visão: Aluc

Eu estava conversando com a Neko até que o ônibus deu uma freiada, eu me segurei pra não bater no banco da frente, a Neko também, mas o Saito praticamente se casou com o dele, foi um beijo tão apaixonado que ele deu no banco...

Depois disso, a professora perguntou:

—estão todos bem?

O Austin respondeu:

—é... mais ou menos, mais ou menos. O Saito acabou de cair de boca no banco da frente e o Frisk deu um “barrel roll” no corredor do busão, máis fora isu tá di boa.

Depois de umas 3 horas, nos encontramos em uma situação feia: o ônibus estava preso em um engarrafamento monstro. E sinceramente, estava chato.

Algumas pessoas levantaram, foram conversar com outros e tudo mais, as amigas da Neko foram conversar com ela, enquanto isso, eu estava pensando em algumas coisas como: por que o Saito chama ela de Neko sendo que ela é metade raposa?

Depois eu me toquei de uma outra coisa e pensei: e por que EU chamo ela de Neko? Será que o apelido pegou?

Visão: Neko

Eu estava conversando com minhas amigas até o momento que eu fui perguntar algo pro Aluc, mas só de olhar a cara dele de afogado em pensamentos, eu deixei quieto.

Visão: Austin (ou Sand pros mais íntimos -_-)

Nunca vi um transito tão grande, eu já estava ficando bravo com tanta lerdeza! Eu sou aqueles que faz tudo rápido e não fica parando nem que a vaca tussa, aquele transito me dava agonia!

Mas algo me surpreendeu, pessoas vestidas de branco acompanhadas do exercito bateram na porta do ônibus, o motorista, com cara feia perguntou:

—quem são vocês?

Eles mostraram um distintivo, o motorista foi obrigado a abrir a porta e um cara, com cabelos arrumadinhos, uma cara meio arrogante e um jaleco branco disse:

—somos da CENI, a “companhia de espécies não identificadas”, estamos aqui para levar algumas pessoas em custodia.

Antes de tudo, a professora levantou e disse:

—desculpe cavalheiros, mas esse são meus alunos, ou seja, estão sob meu cuidado. Mas antes de tudo, pode me dizer o motivo?

Ele respondeu em um tom superior, que ao mesmo tempo, menosprezava a professora:

—motivos do governo, e não tenho a obrigação de dizer.

Pensamento da professora: eu vou bater tanto nesse cara...

O cara começou a andar pelo ônibus com as mãos atrás das costas e com um sorriso meio convencido, mas do nada, eu escutei a Fidget dizendo pro Saito:

—esse maluco de cabelos lambidos é meio convencido não acha?

E pra piorar, o Saito respondeu:

—concordo, provavelmente ele foi mimado pela família como se estivessem engordando um porco pro abate.

O cara fez uma careta que pareceu estar irritado, mas logo depois que viu a Fidget, ele arregalou os olhos, avançou como uma flecha na direção dela, parou na frente da Fidget e disse com um tom surpreso:

—incrível... é a primeira vez que eu vejo uma espécie inteligente que consegue se comunicar com os humanos.

Ele foi pegar uma asa da Fidget, mas o Saito segurou ele pelo pulso, apertou um pouco e falou pra ele com uma voz seria:

—é melhor não tocar nas asas dela, seu mongol.

Visão: Saito

Esse folgado achando que pode simplesmente pegar nas asas da Fidget comigo do lado? NEM FOD----O!

Um dos soldados encostou a mão no ombro do cara e disse:

—senhor, o objetivo.

O cara voltou ao normal, eu soltei ele, ele pegou uma lista e disse:

—bem, os nomes que eu chamar agora deverão vir comigo sem resistência: Austin Sandbox e Saito D. Kirosene, fora essa criatura desconhecida que deve ser levada para experimentos.

Os Soldados apontaram os fuzis deles pra cabeça de todo mundo, o cientista aproveitou, olhou pra mim com uma cara nojenta e disse:

—é melhor aceitar seu destino, garoto raposa.

Se ele estava achando que eu simplesmente iria aceitar, ele se enganou. Ninguém iria poder me ajudar com os fuzis nas cabeças, mas mesmo assim, eu disse:

—destino?

Então completei com um grito:

—NEM FODENDO!!!

Eu e o Sand pulamos pela janela, a Fidget veio junto, então corremos por cima dos carros pra fugir daqueles soldados. No mesmo momento, eu falei:

—corre Berg.

Logo depois disso, o Sand perguntou:

—por que estão atrás de nós tão cedo assim?

Eu respondi:

—provavelmente por causa que eu sou um vampiro e você é uma cobaia de experimentos, já que disse que ganhou essas orelhas em um experimento. Falando nisso, cade teu gato?

O Felino apareceu na cabeça do Sand, depois disso, o Sand falou:

—ele consegue teleportar, é o gato mais mito que eu já vi.

Eu fiquei impressionado, dei um joinha e disse:

—not bad.

Aqueles soldados começaram a atirar em nós, mas a professora fingiu tentar segurar as armas deles, quando um deu uma coronhada nela, ela ficou nervosa e usou aquela força monstro que só ela tem. O circo pegou fogo lá dentro.

Comentário do narrador: depois que aquela confusão, a galera do ônibus chegou no seu destino mais no final da tarde, já o Saito e o Sand sabe se lá aonde os dois foram.

Visão: Aluc

Eu ainda não acredito que nos separamos do Saito e do Austin depois de tanta merda! Só nos safamos de sermos presos porque aquele cara de jaleco não queria perder a chance de capturar a Fidget e fazer experimentos com ela. Mas o que me deixa mais puto ainda foi a cada daquele miserável! Ele estava sorrindo, como se estivesse com muita vontade de “caçar” o Saito e o Austin, aquele cara me dá uns nervos.

Pensando bem, estava todo mundo nervoso com aquilo, até a professora estava com o olhar furioso.

A Neko, muito nervosa, disse:

—quem eles pensam que são!? Entrando assim no meio da nossa viagem e fazendo toda essa merda!?

O Frisk tentou acalmar ela falando:

—calma Neko, ficar brava não vai ajudar em nada.

A Neko estava completamente alterada, ela até chegou a gritar:

—como assim se acalmar!? O Saito, o Sand ou a Fidget podem ser capturados ou até pior e você está pedindo pra eu me acalmar!?

Ela estava muito brava, mas admito, eu também estava quase gritando uns palavrões e indo atrás deles também.

Estava todo mundo prestes a explodir quando, ao longe, apareceu uma figura com orelhas e causa de gato e alguma coisa voando do lado dele, não podia ser o Saito, já que ele é metade raposa, então só poderia ser o Austin.

Eu fui até lá ver como ele estava, mas ele estava todo acabado, com alguns cortes e sangue descendo pela cabeça, a Fidget parecia exausta e estava segurando o cotovelo esquerdo. E aquele gato que o Austin tem estava de boa, só parecia estar enjoado.

Eu fui ajudar o Austin a se sentar e se acalmar, eu coloquei ele em um banco enquanto perguntava:

—ei cara, o que aconteceu? Por que você está ensanguentado?


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Notas finais do capítulo

eu tentei fazer algumas zoeiras no começo, e no final, deixei um clima mais serio e curioso, acho que ficou bom, sla.

ficou muito grande! eu não acredito que fiquei tão inspirado e escrevi tanto assim! e olha que eu nem coloquei como tudo aquilo tinha acontecido. se pá pega mais mil palavras e meia.



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