O filho de Ártemis - The Last Key escrita por Apolo_22


Capítulo 4
Inicio e novo mundo.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido aqui está mais um capítulo que notaram que se parecesse bastante com o da outra fic, mas tem muitas alterações. Muitas das alterações serão muito importantes, pois marcaram o novo rumo que a fic estará seguindo nos capítulos seguintes.



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Menma sentira como se seu corpo estivesse caindo, sendo submerso em um liquido extremamente frio. Ele abrira os olhos se vendo no que parecia ser uma ilusão do espaço enquanto bolhas de ar subiam a sua frente mostrando imagens de lugares que ele não conhecia, monstros que ele nunca vira e pessoas que ele nunca conhecera. Enquanto afundava ele vira uma grande estatua aparecer a sua frente. Era uma estatua de quatro metros de um homem usando roupas que pareciam ter saído de um jogo de rpg empunhando um arco e flecha feitos de jade apontados para Menma. A flecha começara a brilhar se tornando uma flecha de luz sendo disparada contra o rapaz o atingindo com força no peito. Não houvera dor, sangue ou ferimento causado pela flecha, mas Menma sentira uma dor excruciante nos dorsos de suas mãos enquanto a flecha afundava cada vez mais em seu peito.

Quando a flecha sumira acompanhada da dor, Menma se vira de pé em um circulo magico, de frente para uma estatua igual a que ele vira anteriormente, mas menor. Ao olhar para trás ele vira que ele estava no que parecia ser uma sala do trono de um palácio. Haviam outra estatua posicionada próximo a de Menma, onde o filho de Febo estava e outras duas do outro lado da salão onde os outros garotos estavam. A sala do trono estava repleta de pessoas impressionadas.

   – E-Eles realmente apareceram! – dissera alguém na multidão.

   – Foi um sucesso! – disse o que parecia ser um sacerdote dentro de um circulo magico desenhado no centro do salão acompanhado de outros sacerdotes.

   – Mas porque quatro? Deveriam ser apenas os três...

   – Aquele deve ser...

   – Heróis santos! Por favor salvem nosso mundo! – dizia um sacerdote – Temos certeza que vocês devem estar confusos por estarem nesse lugar, mas nosso tempo esta acabando. Nosso mundo voltara a ser vitima das Ondas de Devastação por isso nós invocamos vocês... sem o consentimento de vocês... pedimos per...

   – Os deuses ordenaram que viéssemos para essa missão, não precisa se desculpar – dissera o filho de Hefesto sorrindo de canto para o sacerdote.

   – Claro que também esperamos ser recompensados! – dissera o filho de Marte com os braços cruzados e uma expressão insolente.

   – De fato recompensas serão bem vindas, mas nos sentimos felizes em poder ajuda-los – dissera o filho de Febo novamente parecendo querer divulgar sua imagem.

   – Aja paciência. Por hora nos explique o que vem acontecendo e de que forma podemos ajuda-los – dissera Menma com uma expressão seria com as mãos nos bolsos de seu jeans. Ele de certa forma se sentia dividido, afinal ele adorava historias de aventuras como aquelas em que heróis são invocados para outro mundo, mas por outro lado ele não sentia que tudo seria perfeito. Felizmente ele se contentava em saber que a maldição de Ares fora tirada dele.

   – Vejo que diferentes heróis atenderam nosso chamado, ainda por cima foram mandados pelos deuses. Eu sou o rei dessa nação, Argon Ebrack Von Chilw Oitavo, trigésimo segundo rei do reino de Davias – dissera o rei se levantando de seu trono. Ele era um homem alto, pele clara, olhos verdes, longos cabelos e a barba grisalhos, vestindo veste vermelhas dignas de um rei – minha nação vem sendo vitima de diversos demônios, monstros e criaturas extremamente fortes que se arrastam de uma fenda que expõem todos a um grande risco. Nós chamamos esses ataques de Ondas de devastação. Nossos cavaleiros e aventureiros mal conseguiram lidar com a primeira invasão, a Ampulheta dos Dragões indica que em breve acontecera outra Onda de devastação.

Menma ouvia atentamente o que o rei dizia enquanto o analisava. Para o rapaz aquela podia ser uma nova oportunidade de ter uma vida melhor, sem ser vitima de preconceito e nem um tipo de hostilidade. Além disso ele tivera sua maldição removida, o que ajudaria a aumentar as chances de êxito da missão e mesmo que voltasse para seu mundo as coisas já poderiam ser diferentes. Sendo que além de não ser mais amaldiçoado ele teria cumprido uma missão secreta para os deuses o que aumentaria seu status e poderia limpar sua reputação com os meio-sangues.

   – Por favor salvem essa nação e vocês serão devidamente recompensados. Levando isso em conta eu tenho um fundo de apoio preparado para vocês. Eu vós peço deem seu máximo... – dizia o Rei com uma expressão digna de alguém da realeza – Então agora, heróis, ouvirei seus nomes.

   – Sigmund, 17 anos, filho de Hefesto – dissera Sigmund. Ele era um rapaz alto, pele bronzeada, olhos verdes, cabelos pretos usando camisa do acampamento grego, calças jeans e tênis.

   – Odo, 18 anos, filho de Marte – dissera Odo (Odoacro na verdade). Ele era um rapaz alto e musculoso, pele bronzeada, olhos castanhos, cabelos pretos em um moicano usando camisa do acampamento romano, calça jeans estilizada e coturno preto.

   – John, 16 anos, filho de Febo– dissera John com uma expressão amigável. Ele possuía pele clara, cabelos loiros na altura do ombro, olhos verdes, usando paletó preto, camisa do acampamento grego, calça social preta e sapatos preto.

   – Entendo Sigmund-san, Odo-san e John-san... – dizia o rei até ser interrompido.

   – Eu ainda não me introduzi... sou Menma, 16 anos, filho de Ártemis – disse Menma um pouco nervoso. Ele era moreno, pele clara, olhos normalmente azuis.

   – Ah sim... Menma-san... filho de Ártemis... – dissera o Rei dando um olhar desconfiado para Menma. Menma já estava acostumado com aquela desconfiança, então ele apena-se perguntara sobre o sufixo ”san”. Talvez alguns costumes de outros mundos ou regiões fossem misturado ao de Davias. Algo que ele notara fora que os outros três foram melhor recepcionados do que ele.

   – Filho de Ártemis? Que mentira mais suja...

   – Como ele pode tentar desonrar a imagem da deusa?

   – Huumm como uma deusa virgem pode ter um filho?

Menma se incomodara um pouco com os comentários que ele estava ouvindo, mas resolvera não se importar muito. Ele tivera a ideia de apenas erguer a manga curta de sua camisa mostrando a marca dos dois arcos de Ártemis o que fizera o símbolo de Ártemis brilhar sobre sua cabeça em uma luz prateada. Como se ativados pelo símbolo de Ártemis os símbolos dos deuses dos outros garotos brilharam sobre eles. Muitas pessoas se impressionaram com aquilo, pois uma coisa era desenhar, esculpir, gravar ou até mesmo costurar os símbolos dos deuses, mas era impossível reproduzir de forma magica os símbolos dos deuses sem a permissão deles.

   – A-Agora se puderem confirmar seus status... – dissera o sacerdote suando.

   – Hã? – dissera Odo.

   – Status? – perguntara Menma e John.

   – Vocês não notaram um ícone no campo de visão de vocês? Basta se concentrar nele e uma tela de luz ira surgir a frente de vocês contendo seus status – dissera Sigmund com simplicidade.

Menma seguira o conselho do outro rapaz ao ver um pequeno símbolo como a marca de Ártemis. Após se concentrar no ícone de Ártemis uma tela de luz surgira a sua frente contendo sua foto e seus dados.

Nome: Menma.                    Idade: 16 anos.

Mãe: Ártemis/Kushina.          Pai: ???.

Titulo: Herói Lunar.               Classe(s): Caçador.

Nível: 1.                               Exp: 0. Next: 20.

Estagio: Iniciante espiritual.

Status:

Mana/Ki: 70Mp/70Kp.         Aura: Verde.

Força: 7,0.                    Constituição: 5,0.

Defesa: 5,0.                  Inteligência: 5,0.

Destreza: 5,0.               Fama: —15,0.

Sorte: 5,0.                     Magia: 5,0.

Elemento: Nenhum.

Pericia: Arquearia (Max), marcenaria Lv 9, rastrear Lv 9, domar Lv 1.

Habilidade passiva: Nenhuma.

Habilidade ativa: Analisar Lv 1.

Habilidade única: Nenhuma.

Pontos de Status: 0.       Pontos de Habilidade: 0.

 

Menma notara que ele poderia mudar de tela clicando em algumas telas, mas a maioria delas estava vazia, exceto a do inventario e ajuda. Na tela do inventario ele vira o desenho de um boneco seu usando suas roupas e os slots de itens estavam vazios.

   – Como assim minha força é apenas cinco? É evidente que minha força é muito maior que isso – dissera Odo com uma expressão feroz.

   – Os deuses disseram que estaríamos sendo enviados como iguais sendo removidos nossos poderes. Aparentemente isso também afetara esses status afinal minha inteligência dificilmente seria apenas 5 – dissera Sigmund de braços cruzados.

   – Então porque minha fama é menos 15? A deixa pra lá, já sei a resposta – dissera Menma cruzando os braços, passando a achar as paredes da sala do trono mais interessante que as pessoas.

   – Isso tudo está me parecendo um jogo de RPG ou mmorpg. Talvez isso seja uma espécie de jogo que os deuses estão usando para nos preparar ou algo assim – dissera John parecendo se divertir analisando suas telas. O interessante era que ninguém conseguia ver as telas um dos outros.

   – Me parece Era dos Dragões – dissera Odo.

   – Pra mim é Altari – dissera Sigmund.

   – Idria é mais parecido na minha opinião – dissera John – E você Menma?

   – Não joguei muitos jogos... mas isso mais me parece um mundo de livros de fantasias ou mangas.

   – Otaku – murmuraram os outros rapazes passando a ignorar Menma, conversando entre si sobre jogos.

   – Ham... vocês poderiam nos dizer seus títulos para registro? – perguntara o sacerdote segurando um livro.

   – Herói da Guerra – dissera Odo com uma expressão arrogante mantendo os braços cruzados.

   – Herói Solar – dissera John com orgulho.

   – Herói Forjado – dissera Sigmund com uma neutralidade.

   – Herói Lunar – dissera Menma com seriedade.

   – Como eu imaginava – dissera o sacerdote anotando os títulos de cada um deles lançando por um milésimo de segundo um olhar frio para Menma.

   – Heróis eu peço para que invoquem suas armas lendárias, as fortaleçam e se preparem para a próxima Onda – dissera o Rei.

   – Huum no menu de ajuda diz que para invocar a arma é só dizer “Lança inicial apareça” enquanto se concentra e essas joias fundidas ao dorso de nossa mão iram obedecer. Lança inicial apareça! – dissera Sigmund erguendo sua mão a fechando como se segura-se algo fazendo a roxo amarela no dorso de sua mão brilhar e uma lança aparecer em sua mão. Era uma lança simples com haste de madeira uma joia roxa próxima a lamina.

   – Espadas iniciai apareça! – dissera John fazendo aparecer uma espada em sua mão direita possuindo uma joia azul.

   – Machado inicial apareça! – dissera Odo fazendo um machado aparecer em sua mão com uma joia vermelha.

   – Arco e aljava iniciais apareçam! – dissera Menma (sendo o único que não tinha notado na joia que saia da pele do dorso de sua mão) fazendo um arco aparecer em sua mão esquerda e uma aljava em suas costas presa por uma bandoleira ambos possuindo uma joia verde. Menma abrira a janela do seu inventario para tirar uma duvida e vira que o arco e aljava com trinta flechas estava equipados. Ao clicar duas vezes sobre o arco ele vira uma nova janela abrir com o nome de “arvore de arcos” tendo um diagrama repleto de quadrados vazios tendo apenas um preenchido com o desenho do seu arco. Aparentemente ele poderia desbloquear novos arcos do diagrama.

   – Então devemos partir juntos para ficar mais fortes ou algo do gênero? – perguntara John coçando a bochecha.

   – É dito que as armas lendárias repelem umas as outras, então partiram separadamente. De agora em diante, vocês bravos Heróis irão ter que se aventurar para que vocês possam aprimorar e fortalecer tanto vocês mesmos como seus armamentos lendários. Para ajuda-los eu convoquei que aventureiros se voluntariassem para ajudar vocês em suas jornadas. Aventureiros entrem! –dissera o rei de pé apontando para as portas da sala do trono que foram abertas dando passagem a um grande grupo de pessoas . Menma notara que as pessoas se vestiam como personagens de jogos como magos e cavaleiros sendo um total de dezesseis pessoas – Então agora, heroicos aventureiros. Por favor vão e se juntem ao Herói que vocês irão jurar sua fidelidade.

   – E lá vão eles... – dizia Menma virando os olhos vendo que cinco pessoas se juntaram com John, cinco com Odo e seis com Sigmund não indo nenhuma pessoa para o lado de Menma.

   – Huum devo dizer que isso não é inesperado. Os últimos heróis Lunares que foram invocados para esse reino não causaram uma boa impressão. Além do fato de aparentemente serem mais fracos e cobiçarem os poderes mágicos dos outros heróis – dissera o rei sorrindo de canto enquanto alisava sua barba.

   – Bom os arqueiros sempre atacam de longe nos jogos e são bem fraquinhos em combate corpo a corpo no jogo que eu jogo – dissera John.

   – Eu nunca formo party com eles! Eles são facilmente derrotados o que só trás dor de cabeça! – dissera Odo.

   – Bom o Menma é um pouco mais complicado do que o normal, mas é fato que arqueiros são apelões de longe, mas fracos de perto – dissera Sigmund.

   – Entendo... então seu eu mostrar minhas habilidades provavelmente alguém ira querer fazer parte de um grupo comigo? – perguntara Menma tentando disfarçar a esperança em sua voz. Viajar por um mundo desconhecido, enfrentando diversos perigos e ainda por cima sozinho não parecia nada promissor na opinião de Menma. Era melhor ele demonstrar suas habilidades do que perder tempo explicando que ele era um caçador, não um arqueiro normal.

   – Interessante. Vamos todos para a área de treinamento do castelo para que esse arqueiro... Herói Lunar possa demonstrar suas habilidades – dissera o Rei fazendo sinal para sua corte lhe acompanhar, seguido dos heróis e aventureiros.

A área de treinamento usado pelos cavaleiros na pratica de arco e flecha lembrava precisamente a área de treino de arco e flecha do acampamento tendo vários alvos e marcações onde os atiradores deferiam ficar. Menma empunhara seu arco e testara a tenção da linha e a qualidade das flechas.

   – Ele parece bem inferior ao arco que eu fiz em meu mundo e as flechas também não são de grande qualidade. Na aparência ele chama muito atenção, mas é apenas isso – dissera Menma desapontado.

   – O que esta dizendo!? Mesmo sendo o arco inicial essa ainda é uma arma lendária não tem como ele ser inferior a um arco que um adolescente possa ter feito – dissera o Rei indignado.

   – Sigmund o que você achava do arco que eu havia feito? – perguntara Menma dando um sorriso de canto.

   – Ele era uma arma difícil de se combater, algumas flechas atravessaram escudos feitos de bronze celestial – dissera Sigmund fazendo uma careta se recordando de algo ruim.

   – Deixando isso de lado é melhor eu começar – dissera Menma disparando em seguida uma fecha no alvo que estava em linha reta a marcação dele atingindo o centro. Em seguida sem sair do lugar ele atingira os alvos das marcações seguintes acertando alvos que estavam cada vez mais distante. Ele olhara para um membro da corte do rei que estava segurando uma maça e fora até ele pegando a maçã e fora até um aventureiro alto e musculoso usando uma armadura prateada – jogue essa fruta o mais longe e alto que conseguir.

   – Ham... certo! – dissera o aventureiro jogando a fruta. Menma esperara ela estar bem longe e disparara a primeira flecha antes dela começar a cair, seguida de mais duas antes dela toca o chão.

   – I-Incrivel... – deixara escapar um nobre de olhos arregalado ao mesmo tempo em que outros nobres demonstravam estarem impressionados com o que viram.

   – Re-Realmente você demonstra ter alguma habilidade... – admitirá o rei a contra gosto – alguns dos aventureiros gostaria de servir esse herói?

   – Eu acompanharei o Herói Lunar – dissera uma linda mulher de aproximadamente 17 anos, pele clara, cabelos ruivos, olhos verdes, usando uma roupa de aventureira com florete embainhado em sua cintura. Ela fora até Menma e oferecera sua mão em um cumprimento sorrindo – essa demonstração fora muito impressionante, Menma-san. Eu me chamo Mein espero poder salvar esse mundo a seu lado.

   –H-Ham... prazer em conhece-la Mein – dissera Menma um pouco corado devido a beleza e sensualidade que emanavam da mulher.

   – Mais alguém gostaria de se aventurar com o Heroi Arqueiro? – perguntara o Rei recebendo silencio como resposta – Parece que vocês terá que conquistar mais companheiros por conta própria, mas não tema, pois devido a essa dificuldade lhe darei um pequeno bônus em seu fundo de guerra mensal.

   – Entendo – dissera Menma assentindo dando um leve e sincero sorriso “Talvez as coisas realmente sejam muito melhores nesse mundo”.

   – Então agora, aqui estão seus fundos de guerra mensal. Bravos Heróis, por favor usem isso com um objetivo claro em mente – dissera o Rei fazendo sinal para os guardas que foram até os heróis e lhes entregaram pequenas sacos marrons que retiniram – Menma-san irá receber 800 moedas de bronze, enquanto os outros irão receber 600 cada. Por favor usem esse dinheiro para comprarem equipamentos para vocês. Estão prontos Heróis?

   – Sim! – disseram os quatro em uníssono.

   – Então partam e fiquem poderosos para salvar esse mundo! – dissera o Rei erguendo sua mão em direção ao horizonte.

 

Menma.

Minha primeira impressão de Mein melhorara muito conforme ela começava a me mostrar a Cidade Demasia. Ela sabia muito sobre essa cidade e os costumes desse mundo. Ela também era uma pessoa culta, gentil e dedicada... talvez eu esteja me apaixonando por ele... espero que seja melhor do que a ultima vez. Mein sugerirá que fossemos primeiro até a loja de acessórios e de armas. Eu sou muito bom com o arco e flecha ao ponto de dizer que sou melhor que os filhos do deus Apollo do acampamento, mas mesmo assim eu preciso de mais armas. Agora que eu não sofro mais da Maldição de Ares de nunca obter o sucesso nas batalhas, não poder empunhar nem uma arma além do arco e flecha eu poderia me armar corretamente.

A loja de acessórios era repleta de joias de todos os tipos que pareciam emitir uma fraca luz. Quando questionei Mein sobre aquela luz fraca que emanava das joias ela não soubera do que eu estava falando. Eu observei ela admirando os diferentes acessórios parecendo estar feliz. Ela fora a única que resolvera me seguir e confiar em mim, o que era algo que eu não estava muito acostumado. Atualmente as únicas pessoas que demonstravam confiar em mim e me quererem por perto eram as Caçadoras de Ártemis. Por esse motivo resolvi retribuir a confiança de Mein com confiança e proteção. Um anel prateado com uma pedra verde por algum motivo chamara e muito minha atenção. Quando fui até ele havia uma plaquinha com algo escrito com letras estranhas e um valor numérico.

   – Mein como eu não sou desse mundo eu ainda não consigo ler o que esta escrito aqui. Você poderia ler ele pra mim? – perguntei me sentindo um pouco desconfortável... me senti um pouco ignorante.

   – Claro. Vejamos... anel defensivo, aumenta defesa e... não parece ser muito bom – dissera Mein dando um sorriso para mim. Eu senti algo estranho... mas não parece ser muito bom mesmo.

   – Ah sim como funciona o sistema de moedas de vocês? – perguntei tendo visto que algumas pessoas pagaram com moedas laranjadas a pessoa que ficava no caixa.

   – As moedas usadas nas nações oficiais se chamam dris, inicialmente temos as moedas de cobre, cem moedas de cobre tem o mesmo valor que uma de bronze, cem moedas de bronze valem o uma de prata, cem moedas de prata valem o uma de ouro e cem de ouro uma de ouro branco – dissera Mein mostrando uma moeda de bronze e uma de prata... cem de prata é o mesmo que uma de ouro então é de se esperar que ela não tenha uma de ouro com ela. Se as de cobre representam centavos e uma de bronze representa um dólar, uma de prata vale cem dólares. Sendo assim uma de ouro vale dez mil dris.

   – Entendo as de cobre e bronze são as mais normais podendo ser usadas para gastos do dia a dia. As de prata são para gastos intermediários e as de ouro para investimentos maiores – disse analisando os preços.

   – Menma-san eu vou querer esses aqui – dissera Mein apontando para um par de brinco... cem moedas de bronze parece ser um pouco caro para um par de brincos, mas não deve fazer mal já que é para ajudar a Mein.

   – Tudo bem, mas em seguida vamos investir um pouco em um traje pra mim e algumas armas. Como você já tem um traje bacana e esta arma eu acho que não ira precisar de muita coisa certo? – pergunte enquanto pagava o caixa.

   – Meu traje de combate e minha espada são muito bons. Eu acho que poderíamos gastar o mínimo possível – dissera Mein colocando os brincos.

   – Ham... isso pode soar um pouco estranho, mas quanto custaria um violão? – perguntei um tanto esperançoso.

   – Eu não sei o que é isso – dissera Mein parecendo confusa.

   – É um instrumento musical que usa cordas para produzir som – disse tentando explicar da melhor forma possível.

   – Como um alaúde?

   – Seria algo parecido com isso.

   – Além de arqueiro Menma-san também é um bardo?

   – Não exatamente minhas irmãs de criação me ensinaram um monte de coisa útil e inútil.

   – Irmãs?

   – Sim elas são filhas de deuses. Elas passaram a seguir a deusa Ártemis se tornando Caçadoras de Ártemis. Elas me ajudaram muito depois que eu descobri sobre minha origem.

   – Ham... então como você pode ser filho de Ártemis mesmo?

   – Simples, ela precisava de uma forma humana nova. A que suportaria melhor os poderes dela e até os aumentaria era a de uma mulher que estava morrendo. Essa mulher estava gravida e aceitou se fundir com a deusa desde que o filho dela vivesse e aqui estou eu filho das duas.

   – Ham!? Isso é confuso...

   – Deixa pra lá. É essa a loja de armas? – perguntei parando em frente a uma vitrine repleta de armas e armaduras. Mein acenara positivamente me fazendo abrir a porta e entrar.

   – Bem vindos o que desejam? – perguntara um careca, anabolizado, pele bronzeada, usando calça marro, camisa cinza e um avental cinza.

   – Olá Oyaji. Eu vim com o Herói Lunar comprar um traje e armas para ele – dissera Mein apontando para mim.

   – Oh então a invocação dos Quatro Heróis Lendários fora um sucesso!? Como está o orçamento de vocês? – perguntara o Oyaji aparentemente avaliando as minhas roupas atuais.

   – Vejamos... – dissera Mein também passando a me avaliar... isso é um pouco incomodo mesmo eu já estando acostumado – duzentas e cinquenta moedas de bronze – a julgar pelo valor ela talvez tivesse pensado que poderíamos usar o dinheiro restante contratando aventureiros e suportando os demais gastos, mas meus instintos ainda me diziam que havia algo errado.

   – Que acha então de começarmos vendo armas. Vou pegar alguma para que você possa ver qual a que melhor lhe agrada – dissera o Oyaji pegando algumas espadas na vitrine – essas são minhas recomendações. Eu encanto todas elas com revestimento de Sangue-limpo.

   – Sangue-limpo? – perguntei curioso.

   – É um revestimento que previne a perda da lamina devido ao contado com sangue e ossos – dissera o Oyaji me lembrando que com laminas que não fossem de bronze celestial aquilo realmente acontecia normalmente.

   – Entendo.

   – Como provavelmente você ira se registrar em uma guild de aventureiros eu recomendo essas armas. Da esquerda nós temos: Ferro, Ferro Mágico, Aço Mágico e finalmente Prata. Cada uma tem sua performance garantida como de primeira linha. – disse o Oyaji me mostrando espadas da mais básica a mais chamativa. Notei ao olhar o reflexo em uma delas que Mein parecia estar irritada olhando para o Oyaji.

   – Algum problema, Mein? – pergunte arqueando uma sobrancelha.

   – Nem um problema, nem um problema – dissera Mein balançando a cabeça freneticamente. Estranho...

Pequei uma espada de ferro para dar uma olhada analisando seu peso e balando até “Bachin!”.

   – Ai – disse após uma forte descarga elétrica repeliu a Espada de ferro a mandando longe... aquilo fora ridículo! A maldição de Ares fora removida!

Aparecera uma tela de luz retangular dizendo:

 

[Quebra do regulamento entre usuário e arma lendária! Arma indisponível para classe de caçador].

 

   – Ham? – perguntara o Oyaji assustado.

   – Parece que meu arco é meio possesivo e não permite que eu use armas que não forem de um caçador – disse irritado abrindo o menu de ajuda e procurando o tal regulamento. Aparentemente eu não poderia usar nem uma arma que os outros heróis usavam no caso sendo essas espada, escudo de mão, lança e machado. Felizmente haviam armas que eu poderia usar classificadas como de uso de arqueiros – você teria faca de caça e faca de arremesso?

   – Huum... eu normalmente não vendo facas de caça, nem arremesso, mas tenho alguns modelos básicos – dissera o Oyaji fazendo sinal para que um de seus assistentes fosse até o estoque. O assistente voltara trazendo alguns modelos os quais testei peso e balanço.

   – Quantos custam essas? – perguntei separando uma faca de caça e uma de arremesso, ambas com a empunhadura preta e laminas de ferro simples.

   – Se eu colocar o encanto de sangue-limpo nelas... dez dris de bronze na de caça e cinco na de arremesso – disse o Oyaji coçando o queixo – Se você comprar um traje bom eu posso adiantar elas para amanhã. O que acha?

   – Por mim esta ótimo... então que traje você me recomenda sendo que tenho 235 bronze? – perguntei arqueando uma sobrancelha. Não adiantava eu pechinchar porque ele já sabia quanto eu podia gastar descontando as facas.

   – Essa armadura completa de placas não é muito popular com arqueiros já que é meio pesada, uma cota de malha deve dar uma movimentação muito melhor – disse o Oyaji indicando uma armadura na vitrine e depois tirando do balcão mostrando um traje parecendo ser costurado com correntes de ferro – ela fica normalmente por baixo da roupa para ajudar na proteção.

   – Isso parece ser bom disse enquanto pegava ela – Mas eu imagino se só aumenta a defesa das partes protegidas?
Huh? Um Ícone abriu.

 

Nome: Cota de Malha Ferro

Descrição: Cota de malha de ferro usada para proteger seu portador de danos.

Efeito: Aumento de Defesa (+15), Tolerância contra ataques de corte inimigos (pequena).

Slot: Nenhum.

Preço: 140 dris.

A descrição da espada não apareceu antes já que eu não podia equipar ela. Peguei a faca de caça novamente e fixei meu olhar nela e em seguida na de arremesso.

Nome: Faca de caça de ferro.

Descrição: faca de ferro usada normalmente para desmantelar seres abatidos.

Efeito: Nenhum.              Slot: Nenhum.

Preço: 10 dris.

 

Nome: Faca de arremesso de ferro.

Descrição: faca usada para ser arremessada em alvos.

Efeito: Nenhum.              Slot: Nenhum.

Preço: 5 dris.

 

   – Oyaji a malha de ferro custa quanto, exatamente? – perguntara Mein.

   – Com um desconto, serão só 120 moedas de bronze – dissera o Oyaji.

   – Devo comprar ela? – Perguntei olhando para Mein.

   – Hm? Eu acho… se for ainda relativamente nova, eu acho que posso revender por 100 dris? – dissera Mein pensativa.

   – Que tem de errado? – perguntei estranhando o comentário.

   – Já que é indispensável para o crescimento do Herói Lunar-sama, eu só queria reconfirmar o preso pra quando chegar a hora de trocar poder vender a usada – dissera Mein demonstrando inteligência afinal como nos posteriormente enquanto eu ficasse mais forte e precisasse derrotar oponentes mais fortes eu precisaria aprimorar meu equipamento.

Fui para o provador após separar botas, calça, camisa e jaqueta separando também um conjunto casual barato. O que no final deu somando tudo exatamente a quantia que tínhamos estabelecido no começo. Quando voltei estava usando calça azul, camisa laranja, jaqueta azul e botas marrons. A calça e camisa pareciam ser feitas da lã de algum animal e as botas e jaqueta do couro deum monstro. As duas facas estavam embainhada em meu cinto e meu arco e aljava nas costas. Peguei o saco que estava com minhas roupas casuais e as do meu mundo e sai do provador

   – Você ficara ótimo Herói Lunar-sama – dissera Mein me olhando dos pés a cabeça.

   – Agora sim você está parecendo um aventureiro de verdade – dissera o Oyaji me olhando dos pés a cabeça também... esse povo.

   – Ham... obrigado. Ainda não parece ser nem meio dia... devemos começar por onde agora? – pergunte afinal eu não conhecia o lugar.

   – Evidentemente você deve começar indo se inscrever em uma guild para não ser considerado um caçador ilegal e poder pegar missões – dissera o Oyaji antes que Mein pudesse falar qualquer coisa.

   – É-É isso mesmo. Depois vamos upar um pouco nas planícies – dissera Mein assentindo para o que o Oyaji havia dito.

   –Certo então vamos procurar uma guilda – disse determinado.

   – Boa sorte. Na próxima vez que fizer uma compra em minha loja lhe darei um bônus – dissera o Oyaji acenando para nós enquanto saiamos

Talvez as coisas ocorram perfeitamente nesse mundo... ou assim eu espero.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Sei que ainda é um pouco repetitivo, mas isso ira mudar. No próximo capítulo a fic estará seguindo um romo diferente então darei o meu melhor para responder as expectativas de vocês. Por hora espero que tenham gostado desse capítulo. O próximo ocorrera no domingo a tarde e dará inicio as postagens que ocorrerão uma vez por semana. Sempre aos domingos (é a intenção).



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