Diário de uma babá escrita por Audrey


Capítulo 4
Capítulo 4




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Uma consulta com aquele psicólogo era patético, ele fazia perguntas cruéis, do tipo qual jornal eu leio para o Konohamaru, ou qual frequência eu falava em francês com a criança, estava totalmente perdida naquela situação cada resposta que dava parecia que era errada, mas o que estava me preocupando era o horário, eu tinha combinado de encontrar o Sasuke as 21:00, já tinha passado do horário e nada daquele consultor me libera.

Quando finalmente sou liberada daquela consulta, foi direto para lugar aonde havia combinado de encontrar o Sasuke, porém o local já estava fechado, ele estava me esperando sentado na escadaria do local.

—Eu sei que estou atrasada desculpe, pegou o meu recado?

— Peguei os seis.

—Não dava para lagar o serviço, o consultor não quis me liberar, foi horrível.

—Acontece que eu já perdi a reserva e o restaurante já fechou.

—Tudo bem, desculpe pelo meu atraso, as vezes as coisas não acontecem tá, vou embora – Falo e viro para sair, mas antes que consiga sair ele me segura pelo braço.

— Espera aqui, está achando que vai conseguir se livrar de mim

—Não quero me livrar de você, só que não tem mais nada aberto essa hora.

—Conheço o lugar perfeito.

Ele segura minha mão, e caminhamos até uma pizzaria, ele pediu uma pizza e depois me leva para comer na escadaria da biblioteca.

— Bem legal né?! - Ele fala.- A melhor pizza da região.

—Hum nada mal, mas nem se compara a pizza da minha região.

— Já que entende tanto de pizza, tem uma pizzaria ótima no Harlem italiano, eu te levo lá um dia.

—Harlem? Não dá para imaginar você no Harlem.

— Por que? Eu curto conhece a minha cidade devia fazer o mesmo.

— Hum boa ideia, se sobra tempo depois de limpar o vomito do Konohamaru ou ir na lavanderia pega a roupa da senhora Senju.

— Se seu trabalho é tão ruim, por que não pede demissão? Eu não intendo você não tem nenhum futuro nisso.

—Não é claro que você não intende, você deve ter tipo uma vida encantadora sempre, foi criado na quinta avenida estudou em Harvard.

—Uma vida encantadora? Está bom já entendi, para sua informação, minha mãe morreu quando tinha quatro anos, meu pai sempre estava viajava a trabalho, eu fui criado por 9 babás até ter idade para poder entrar em um colégio interno, essa foi minha vida encantadora

Fico sem palavras, ao olhar para Sasuke percebo que ele teve uma vida complicada.

—Me desculpe.

—Porém acho que eu sou um homem descente apesar de tudo.

—Agora estou me sentindo uma idiota.

—Bom idiota é uma palavra muito forte, eu diria boba ou cabeça dura, mas quem sou eu para te julgar.

Depois de terminamos de comer a pizza, decidimos ir caminhando para nossa casa, conversamos sobre nossas vidas eu conto para ele a minha paixão pela antropologia e como o serviço de babá entrou na minha vida e ele fala da vida dele como advogado ambiental, o que mais me chamou atenção nele a maneira que ele me trata ele conseguiu ouvir todos os meus problemas sem reclamar.

— Olha eu adoraria pedi demissão, só que eu não posso deixar o Konohamaru sozinho, não dá, você deve me achar uma louca, mas eu sinto muita pena da senhora Senju.

Ele ri da minha cara.

—Você acha que eu sou louca?

—Bom você pode estar sofrendo da síndrome Estocolmo.

—Você só pode estar brincando?

—Estou, mas eu acho que você devia me beijar agora.

—O que?

— Olha estamos pertinho do prédio, se chegamos mais perto o beijo não vai rolar, aliás eu penso nesse beijo desde do dia que te vi fantasiada de patriota.

Eu apenas ri.

— Você é um pervertido.

— Você não sabe da missa um terso.

Ficamos um olhando para cara do outro, eu estava precisando daquele beijo, então pulo e o beijo, não sei aonde estava a minha cabeça, mas eu precisava disso.

—Foi bom? Pergunto.

— Sim, bom você não gostaria de conhecer meu apartamento?

— Não posso, babás não podem namorar.

— Podemos dar um jeito nisso.

Chegamos em nosso prédio, não falamos nenhuma palavra para ninguém percebe que estávamos juntos, pegamos o elevador e uma senhora entrou junto, continuamos em silencio, então desço no meu andar, me despeço apenas com um Tchau, mas eu queria conhecer mais do Sasuke não podia ir para casa naquele momento, então para ninguém ver que eu estava indo para casa dele eu subo de escada de emergência correndo. Ao chegar no andar dele, deu tempo de o elevador chegar junto, antes que ele perceba pulo em cima dele e começo beija-lo, ele abriu a porta do apartamento e continuamos o nosso encontro...

Ao pesquisar em outros países o antropólogo acaba se identificando com sociedade de estudo, um fenômeno chamado tornasse nativo, quando isso acontece atitude adequada e se retirar imediatamente.

Depois da minha noite com o Sasuke, consegui percebe que a minha obsessão pela família Senju estava demais. Talvez naquele momento eu deveria enfrentar a Senhora Tsunade e pedi demissão.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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