Bad Boy. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
O Aluno novo.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/689464/chapter/1

P.O.V. Chloe.

Primeiro dia de aula de novo. Último ano do Ensino Médio.

Em breve vou cursar Medicina e serei a melhor pediatra do mundo.

Estava conversando com a Amy, Ness e Jane quando ele chega montado numa motocicleta. Uma Harley.

Ele estava usando uma jaqueta de couro, quando tirou o capacete eu fiquei tipo... uau!

Mas, que merda! Esses meninos malvados sempre no meu caminho. Mas, este ano vai ser diferente vou resistir á tentação. Sim eu juro!

—Chloe? Você tá bem?

—Estou. Esse ano não.

Entrei antes que fizesse alguma bobice.

P.O.V. Alek.

Assim que eu cheguei virei o centro das atenções. Que novidade.

Dei uma olhada rápida e só uma mina me chamou a atenção. E pelo jeito, eu to na mira dela e ela tá na minha mira também.

Assim que eu desci da moto ela saiu correndo pra dentro. 

Eu a vi colocar os livros no armário e os fones no ouvido. Pensei que ela iria ouvir a Britney Spears, mas estava redondamente enganado. Ela começou a cantar Yellow do Coldplay.

Mas, o jeito dela dançar com certeza era balé clássico.

—Chloe. Terra para a Chloe!

Chloe. Gostei do nome.

Logo fiquei sabendo qual era a dela. Ela se sentou na frente, desligou o celular, pegou o caderno e abriu.

Enquanto a sala estava aquela zona no mundo dela estava tudo bem. Tudo calmo.

—Bom dia pessoal! Pra quem não me conhece sou a Professora Ilena e a minha disciplina é português.

—Bom dia professora.

—Como vai a minha aluna modelo?

Ela ficou rosa.

—Bem.

—Espero que continue sendo a aluna modelo.

—Sim senhora.

Depois de feitas as apresentações a professora mandou bala. Metralhou a gente com conteúdo.

—Chloe? Chloe você está bem querida?

Ela não respondeu.

—Porque não vem fazer o exercício na lousa?

—Tá. Quer dizer, sim senhora.

Ela se levantou e foi. Conforme ela ia escrevendo ia espirrando e quando terminou de resolver o exercício começou a apertar a barriga e o peito.

—O que foi querida?

—Não respiro.

Daí, ela desmaiou e caiu pela janela.

—Chloe!

Felizmente são só dois andares. A ambulância levou-a e depois ela voltou com a perna engessada e usando muletas.

—O que você tá fazendo aqui Chloe?

—Tem aula hoje. O que eu perdi?

—Vai ter que passar o almoço na biblioteca.

—Sem problemas.

Parece que ela era mesmo a aluna modelo. Chloe era o tipo de garota que pode estar morrendo, mas vem a escola mesmo assim.

Quando bateu o sinal do almoço ela almoçou rapidinho, foi ao banheiro e seguiu para a biblioteca.

—Oi, sou Alek.

—Prazer. Chloe.

Eu notei que a minha presença a deixava desconfortável. Eu a deixo nervosa.

—O que está fazendo?

—Silêncio. Estou estudando.

—Como é o seu sobrenome?

—King.

—Petrov.

—Ótimo. Silêncio.

Quando ela percebeu que não a deixaria em paz, enfiou os fones de ouvido e começou a trabalhar.

—Deixe a menina estudar rapaz. Ela é uma boa moça, uma menina decente e algum dia ela vai salvar vidas.

—Tá falando comigo?

—Sim. Eu vejo essa menina passar o intervalo e o almoço estudando enquanto as colegas dela vão vadiar por ai e fazer coisas que não se deve fazer. Se não está disposto a ajudá-la e a respeitar seu espaço então você não a merece.

A bibliotecária já idosa foi para o balcão atender um aluno.

—Acabei. O que estava dizendo?

—Eu vim da Russia.

—E eu vim da Ucrânia.

—Eu sei. Você é a filha de Victor Udinov. É a herdeira do império Zetrov.

—Ninguém sabe disso. Meu pai lida com pessoas perigosas por isso me colocaram o sobrenome da minha mãe para que eu pudesse vir pra cá.

—Porque veio pra cá?

—Porque os inimigos do meu pai me querem morta. Os sócios dele me querem morta.

—Chloe King Udinov.

—Shh! As paredes tem ouvidos.

—Como vai sua perna?

—Já estive pior.

—Posso te ajudar a melhorar.

—Não. Você não é médico.

Uma semana e meia depois...

Ela já tinha tirado o gesso e estava bem. Muito bem.

Depois que ela terminava de estudar o que não demorava menos de duas horas eu a encurralava no último corredor de estantes. Era a sessão de ocultismo e ela gostava muito daquela sessão.

—Vejo que sentiu minha falta neném.

—Você de novo? Por favor, me deixa em paz.

—Sei. 

—Achei. Até que enfim.

Ela voltou sua atenção para o livro sobre Wicca.

—Esse livro é realmente mais interessante que eu?

—É sim.

Acho que vou ter que provar que não é verdade.

Sem aviso prévio coloquei-a contra a parede e enfiei o meu nariz no seu pescoço.

—Você tem um cheiro maravilhoso.

Daí comecei a beijar.

—Você tem que parar com isso. Estamos num local público.

Era engraçado que apesar dela estar falando pra eu parar me puxava mais pra perto.

—O seu corpo discorda das suas palavras neném.

Eu parei de beijar seu pescoço e ela fez um muxoxo de desaprovação.

—Pensei que fosse pra parar.

—E era. É sim.

—Não me convenceu.

Eu tasquei aquele beijo nela, um beijo quente que eu queria dar faz tempo. Logo, ela estava contra a parede, suas pernas se enrolavam em mim como duas cobras, suas mãos puxavam levemente os meus cabelos e as nossas línguas travavam a maior guerra que o mundo já viu.

—Delícia. 

Quando o intervalo acabou voltamos para as nossas aulas chatas. E logo meus amigos vieram me receber ou me zoar.

—E ai cara, como é a escola dos ricos?

—Nem é tão ruim.

—Nem é tão ruim? Qual é?

—To dizendo, não é tão ruim.

Ela passou e os meus amigos assoviaram.

—E ai gracinha, quer dar um rolê na minha Harley?

—Cala a boca Lance!

—Viche! Meus parabéns cara. Parece que na sua mão qualquer patricinha vira cachorra. Diz ai, ela é boa de cama?

—Eu não sei.

—Tu ainda não traçou a mina?

—Não fala assim dela. A Chloe é diferente.

—Fodeu! O pegador foi finalmente fisgado.

—Chloe é diferente.

—Qual é, aposto que tu dá um trato nela rapidinho.

—Quer parar de falar assim dela!

—Ui! Ficou nervosinho. Na real Speed, o Alek foi fisgado.

—Eu não o culpo. A mina é mó gostosa.

Ela veio até nós.

—Oi. 

—Oi.

—Não vai me apresentar pros teus amigos?

—Chloe esses são o Lance e o Speed.

—Oi.

—E ai gatinha. Então você é a nova peguete do Alek.

—Peguete? O que diabos quer dizer isso?

—Quer dizer que ele vai te traçar e vai te dar um pé.

—Que coisa horrível de se dizer. E mais ainda de se fazer.

Os olhos dela se encheram de lágrimas.

—Ai Speed, ela vai chorar.

—Chloe...

—Então esse era o plano o tempo todo né? Mas, eu não vou pra cama com você. Cretino.

Ela saiu correndo.

—Chloe! Qual é cara? Eu falei que ela era diferente!

—Nós te fizemos um favor. Essas ai só trazem problema.

—Então você não a conhece.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bad Boy." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.